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Prática Clínica no Processo de

Cuidar da Saúde do Adulto

Enfª. Ingrid Ribeiro


Esp. Terapia Intensiva Adulto e Neonatal
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS PORTADORES DE
AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• As doenças cardiovasculares são a segunda


causa de morte no Brasil e correspondem a
cerca de 30% dos óbitos no País (BRASIL, 2015).
Dessa forma, a atenção adequada aos
portadores dessas situações clínicas, desde
antes de sua instalação, é vital na mudança do
panorama das doenças e na assistência de
qualidade ao adulto.
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AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

• As alterações no sistema cardiovascular


podem estar ligadas às diferentes estruturas que
compõem esse sistema: coração e vasos
sanguíneos. Dentro do coração, as afecções
relacionam-se às alterações da circulação
cardíaca, às alterações do músculo cardíaco, às
alterações do sistema de condução e às
alterações da pré-carga e da pós-carga.
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Insuficiência Coronariana (ICO)


• A ICO é definida pela incapacidade das artérias
coronárias em suprir a demanda de oxigênio do
músculo cardíaco. Essa impossibilidade de manter o
fluxo sanguíneo para o coração se dá por meio da
obstrução de uma ou mais artérias coronárias
(MIOTO; FERREIRA; CEZAR, 2011).

• A principal causa dessa interrupção de fluxo é a


aterosclerose.
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Arterosclerose

Fonte: https://biosom.com.br/blog/saude/aterosclerose/
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Fatores de risco
Não modificáveis:
• Histórico familiar;
• Sexo;
• Idade;
• Raça
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Modificáveis:
• Obesidade;
• Colesterol elevado;
• Tabagismo;
• Diabetes (controle);
• Hipertensão (controle).
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Tratamento
• O tratamento para a ICO baseia-se em dois
pilares: evitar a progressão do trombo e posterior
infarto agudo do miocárdio e diminuir os sintomas
e o trabalho cardíaco a fim de prevenir a angina.
Para atingir esses objetivos, estão à disposição do
profissional o tratamento medicamentoso e o
invasivo. Todo o tratamento descrito a seguir é
baseado na Diretriz de Doença Coronária Estável
proposta pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
(SBC) (2014).
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• O tratamento medicamentoso é realizado por


meio do uso de antiagregantes plaquetários,
hipolipemiantes, bloqueadores do sistema
renina-angiotensina-aldosterona (SRAA),
bloqueadores dos canais de cálcio,
bloqueadores beta-adrenérgicos e nitratos.
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Assistência de enfermagem
• Para o planejamento da assistência de
enfermagem a portadores de ICO, a avaliação
dos sinais e sintomas, a identificação dos
problemas de enfermagem e o julgamento
clínico na elaboração dos DEs são necessários.
Os principais DEs que podem ser identificados
diante de um paciente com ICO são, segundo a
classificação da Nanda-I (2015):
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• Intolerância à atividade: definida por energia


fisiológica ou psicológica insuficiente para
suportar ou completar as atividades diárias
requeridas ou desejadas.
• Dor aguda: definida por experiência sensorial
e emocional desagradável que surge de lesão
tissular real ou potencial ou descrita em termos
de tal lesão. Início súbito ou lento, de
intensidade leve a acentuada, com duração
menor de seis meses.
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• Risco de perfusão tissular cardíaca diminuída:


definido por risco de redução na circulação
cardíaca.

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