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Como está o

seu diálogo
interior?
A experiência no
dia-a-dia como Coach
trouxe-me com nitidez:
a percepção de que muito dos meus clientes se sentem (de certa forma) desconfortáveis
em alimentar seu diálogo interior. Talvez devido ao fato que as pessoas fazem isso o
tempo todo, no entanto: não é nada comum compartilharem; podendo levar à
percepção de isolamento por parte de quem o faz e até mesmo produzir sentimento de
condenação. Eu próprio fui descobrindo os saldos positivos do diálogo interior
equilibrado de forma intuitiva, empírica, por meio da observação e muito estudo.

Nosso diálogo interior pode ser manifestado tendo de um lado: nossas intuições
e estado de potencialidade; e do outro: o medo e o ego. A primeira manifestação tende
a nos potencializar. Já a segunda, nos paralisa e atrasa nosso desenvolvimento.

Do ponto de vista físico, a frequência da culpa é de 30 Hz, medo 100 Hz, raiva
150 Hz; em detrimento das vibrações de: disposição 310 Hz, aceitação 350 Hz, amor 500
Hz (sendo o amor um estado de consciência e não necessariamente uma emoção), paz
600 Hz e a transcendência 700 Hz (só de pensarmos no assunto ou em pessoas nobres,
já se aumenta nossa frequência). O conceito das frequências tem por base os estudos
do dr. David Hawkins. Na essência da matéria, dentro da composição básica:
semelhantes se atraem e opostos se rebelem. Ou seja, a energia que transmito é
diametralmente a mesma que eu atraio - ainda que consciente ou inconscientemente.
Daí a importância da tomada de consciência em contraposição ao piloto automático.

Um diálogo interno equilibrado pode ser a chave de cura para nossas mazelas.

O genial psicoterapeuta suíço, Carl Gustav Jung, nos deixou a frase: “Quem olha
para fora sonha; quem olha para dentro desperta”. Em outras palavras, olhar para
dentro é tomar consciência de quem somos, nossos propósitos e nossas ações. E quanto
mais nos autoconhecemos, também mais nos curamos, potencializamos e nos tornamos
empoderados.

A filosofia chinesa milenar de Confúcio nos convida à autorreflexão pelo menos


três vezes ao dia. Timothy Gallwey, célebre treinador de tênis e pai do Coaching
moderno, apresenta que a excelência humana está na prática do nosso jogo interior, ou
seja, o equilíbrio entre nossas emoções e a racionalidade. Ralph Waldo Emerson
influenciou os Estados Unidos propondo que os americanos entrassem em contato com
suas potencialidades interiores. Assim como Milton Erickson e as gerações da PNL.

Como Coach, tenho desenvolvido e aplicado uma técnica em meus queridos


Coachees (clientes): com base nas Posições Perceptuais da Programação
Neurolinguística. A técnica consiste no fato do cliente relatar suas angustias, qualidades
e percepções atuais sobre suas potencialidades. Depois por meio de uma troca de
cadeiras literalmente, o cliente internaliza a si próprio alguns anos depois; então
começamos a tratar de qual o legado construído durante o intervalo. Além de quais os
conselhos que o “Eu Futuro” do próprio cliente tem a dizer a ele. É algo realmente
emocionante. Os clientes se conectam num nível extremamente profundo da alma
humana. Mas não paramos por aí. Por fim, o cliente escolhe um local da sala (peço ao
mesmo que deixe que sua alma/intuição o guie) para que possa internalizar a Força
Maior e sua transcendência (Deus). Agora, por meio de uma metáfora: Quem fala
diretamente com o cliente é o próprio Deus. O cliente por uma mágica é capaz de ter os
olhos, ouvidos e sentimentos de Deus.
Leitor(a), imagine a
elevação das frequências
vibratórias deste cliente? Ou
mesmo talvez se imagine em seu
lugar. Se a mente humana não
distingue real de imaginário, ou
levando em consideração o que
disse Walt Disney: “Se a mente humana pode imaginar, ela pode realizar.” fica fácil
compreender a explosão de sentimentos de amor, perdão, gratidão e transcendência;
portanto sentimentos de transformação, soluções e cura. A mente humana também
opera por repetição, reforçando nossas sinapses neurais de amor, perdão e gratidão.
Além do fato da nossa mente ser cibernética, ou seja, onde focamos ela se expande e
age inconsciente gerando comportamentos que validam nossas crenças. Seja no positivo
ou no negativo.

O fato é que seja por meio da ciência ou da espiritualidade: uma conexão


profunda com o nosso eu interior pode também representar uma conexão com a Força
Maior, fonte criadora e solucionadora. Sendo somente isso possível por meio de nosso
diálogo interno sincero e autêntico, que podemos chamar de prece, oração, meditação,
flow, transe, estado de
atenção focada, estado de
presença e mindfulness.

Recentemente um
cliente pontuou durante a
sessão que era ótimo em dar
conselhos ao próximo, porém
quanto a si mesmo ele
acreditava não ter a mesma
facilidade. A resposta com um
embasamento apropriado
encontrei num dos livros de
Robert Dilts da 3ª Geração da PNL, ou PNL Sistêmica. Segue:

“Existe um fenômeno que chamo, brincando, de síndrome do terapeuta. A pessoa


possui uma série de habilidades que foram desenvolvidas a partir da observação de
outras pessoas, mas, quando se trata dela mesma, não consegue se ouvir, nem se ver e
então sente-se perdida. Não sabe mais o que fazer. Não é que esteja fazendo algo
errado. Isso acontece simplesmente porque ela não consegue ver ou ouvir a si mesma e
dar a si mesma informações sobre o que está acontecendo. Nada tem a ver com
incompetência da sua parte.” Trecho do livro Crenças: Caminhos para a Saúde e o Bem-
estar (pág. 54).

O trecho acima só nos reforça a saúde presente no nosso diálogo interno.

Namastê!

Gratidão!

Coach Sênior Bruno Santana.

24 de setembro de 2019.

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