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Atividade: Questões: Copiar e responder no caderno

Para refletir:
A história do povo Tupinambá de Olivença que não está nos livros
Há quinhentos anos [...] os portugueses invadiram nossas terras, deram o nome de Brasil a nosso
território […] e apelidaram os nativos como índios, achando que tinham chegado à Índia. […]
Hoje estamos exigindo nossos direitos, que sabemos que temos desde muito tempo, bem antes da
invasão. […]
Agora os fazendeiros […] falam que vivem nessa terra há 80 anos, mas eles esquecem que bem
antes de Pedro Álvares Cabral invadir o Brasil, nós nativos […] tupinambá, já habitávamos essas terras.
Governo, fazendeiros e coronéis não falam dessa dívida que têm com o povo Tupinambá de
Olivença. Lembremos que, em 1560, Mem de Sá ordenou que matassem todos os Tupinambá de
Olivença, o que ficou conhecido na história como a Batalha dos Nadadores no rio Cururupe, que significa
rio dos sapos. Mas também ficou conhecido como rio de sangue, porque a água do rio ficou vermelha
como sangue. Centenas de corpos dos guerreiros tupinambás foram colocados enfileirados no meio da
praia. […]
Mesmo com todo mal que […] fazem contra nós, índios Tupinambá de Olivença, eles têm que
saber que, das árvores que eles derrubaram, ficaram muitas sementes, e essas sementes brotaram e vêm
brotando a cada dia que passa.

TUPINAMBÁ, Kaluanã. A história do povo Tupinambá de Olivença que não está nos livros.
Índios On-line. [S. l.], 22 ago. 2012.

Copie no caderno e responda:

a) Quem é o autor do texto?


b) Como ele vê a chegada de Cabral?
c) Que interesses o autor do texto defende?
d) Que argumentos ele usa em defesa do seu ponto de vista?
e) O que o autor quis dizer no último parágrafo?

Leia o texto a seguir com atenção e depois responda às questões em seu caderno.
O valor das especiarias
[...] Cada especiaria é nativa apenas de uma ou de algumas poucas regiões tropicais do globo, e
durante muito tempo não puderam ser transplantadas com facilidade para outras áreas. Por isso, as
especiarias sempre estiveram relacionadas ao comércio. [...] E por serem muito desejadas, alcançaram
preços altos, desde os tempos mais antigos.
No Egito, algumas especiarias eram tão caras, que somente a corte do faraó e os nobres podiam
adquiri-las. [...] Já os romanos achavam que pimenta era sinônimo de riqueza, dizendo um ditado: “Caro
como a pimenta”.
Hoje em dia, quase todas as especiarias tornaram-se produtos mais comuns e por isso são mais
baratas. Mas os seus cheiros, suas cores e seus sabores, bem como a sua história, continuam a fascinar
as pessoas de todo o mundo.
AMADO, Janaína; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. A magia das especiarias: a busca de especiarias e a
expansão marítima. São Paulo: Atual, 1999. (Nas ondas da história, p. 5-6).

Copie no caderno e responda:

a) Por que os europeus dos séculos XIV e XV tinham de obter especiarias por meio do comércio?
b) Por que as especiarias no Antigo Egito era tão cara? Justifique.
c) Os antigos romanos usavam o ditado “caro como a pimenta”. No Brasil, já se usou o ditado “a
preço de banana”. Compare os dois ditados explicando se a relação entre os dois é de semelhança
ou diferença.
d) De acordo com o texto, como as especiarias são vistas na atualidade?
Para saber mais
A caravela Sabe-se hoje que foram os portugueses os primeiros a projetar e construir uma caravela, fato
ocorrido por volta de 1440. Além de serem ligeiras e fáceis de manobrar, as caravelas podiam entrar em
rios, contornar bancos de areia e zarpar com certa velocidade no caso de um ataque. Além disso, podiam
também efetuar manobras rápidas que dispensavam o uso de remos, eram capazes de navegar contra o
vento e em zigue-zagues.
Intrépido: corajoso Castelhano: espanhol. Foz: lugar onde deságua um rio. Pioneiro: primeiro, líder.
Portulano: espécie de roteiro que incluía descrição detalhada das costas marítimas, distância entre um
lugar e outro e desenhos dos melhores portos para se atracar.
Bússola: agulha magnética permanentemente apontada para o norte que permitia aos navegantes
manobrar o navio na direção desejada. A bússola foi inventada pelos chineses e levada para a Europa
pelos árabes
Feitoria: entreposto comercial fortificado. Era usado também para controlar a circulação naval e defender
o território. As feitorias portuguesas na África tiveram importante papel no comércio com as chefias
africanas envolvendo armas, ouro, marfim e pessoas escravizadas.
Capitania hereditária: unidade administrativa cujas terras continuavam pertencendo a Portugal.
Sesmaria: lote de terras pertencente a Portugal e destinada ao cultivo agrícola
Tupinambá: significa “o mais antigo” ou o “primeiro” e se refere a uma grande nação indígena.
Coronel: indivíduo com poder e influência para controlar as áreas política, social e econômica de uma
região, geralmente no interior do país.
Batalha dos Nadadores: batalha travada também dentro d’água, na região do Cururupe, em Ilhéus (BA),
entre homens de Mem de Sá e os tupinambás que reagiam à destruição de suas aldeias.
Monopólio: exclusividade

Copie no caderno e responda:

Dê o significado de:
a) Feitoria
b) Capitania hereditária
c) Sesmaria
d) Coronel
e) Batalha dos Nadadores
f) Tupinambá

Observação: Ao término da aula entregar ao professor em sala.

Faça um cabeçalho com nome da Escola. Disciplina. Aluno

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