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MANUAL DE INSTRUÇÕES

EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS

Modelos:

EAG-S (Simples)

EAG-D/T/Q (múltiplo)

VERSÃO 02

Dois Vizinhos – PR

1 de julho de 2021
IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO:

Proprietário:
CNPJ:
Endereço:
Cidade / UF:
CEP:

IDENTIFICAÇÃO DO FABRICANTE:

Fabricante: INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI – ME

CNPJ: 23.325.278/0001-34

Endereço: Rua Domingos Perin, n° 374, Bairro Nsa Sra Aparecida

Cidade / UF: Dois Vizinhos – PR

CEP: 85.660-000

Telefone: +55 46 3536 9728

e-Mail engenharia@inovatec.ind.br

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO:

Equipamento: EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS

Função: Realizar o empilhamento automático de gaiolas

Nº de série: 000003

Ano de fabricação: 2020

Código de projeto: 1024.0000

Modelo: EAG-D

Capacidade nominal: 1.800 Gaiolas/HORA

Tensão de operação: 3~ 380 V @ 60 Hz

Peso: 1.450 kgf


ADVERTÊNCIAS

Durante a leitura deste manual você encontrará símbolos com diferentes cores
e formatos de acordo com o padrão da ISO 7010 – Safety Signs and Symbols, em
caixas de texto destacadas. Estas caixas contêm informações bastante relevantes
para a correta operação do equipamento além de avisos importantes de segurança.

As caixas de texto e símbolos encontrados são os seguintes:

Ação obrigatória ou informação


Circulo azul com símbolo branco.
Especifica ações requeridas para saúde e segurança na operação/intervenção do
equipamento para evitar riscos de acidentes ou informações relevantes sobre o uso
do equipamento ou para entendimento deste manual.
Comportamento proibido
Circulo vermelho com barra diagonal e símbolo preto.
Especifica um comportamento proibido que pode resultar em imediato ou potencial
risco de acidentes ou dano pessoal na operação/intervenção do equipamento.
Condição segura
Quadrado verde com símbolo branco.
Identifica uma ação segura, local de guarda de equipamentos de emergência e
primeiros socorros e rotas de fuga.
Aviso
Triangulo amarelo com borda preta e símbolo preto.
Informa riscos que podem resultar em danos pessoais ou riscos de saúde imediatos
ou cumulativos.

BOTÕES DE ACESSO E COMANDOS

Durante a leitura do texto contido neste manual você encontrará palavras em


negrito com letra maiúscula dentro de colchetes, que indicam um botão presente na
interface homem-máquina, como no fragmento de texto a seguir:

“(..) o operador deverá pressionar o botão [LIBERA PORTA MÓDULO] para destravar…”

Caso encontre um texto contendo um botão de função, por exemplo: [F1], ou


um botão com apenas a primeira letra maiúscula, por exemplo: [Reset], isto indica o
acionamento de um botão físico presente em uma IHM ou painel de comando.
AÇÃO PROIBIDA

A operação e/ou intervenção neste equipamento é proibida para qualquer


pessoa sem treinamento básico de sua operação.
É proibido aos operadores do equipamento (operadores de produção) o
ingresso em seu interior sem seguir os procedimentos adequados.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar, utilizar ou intervir no equipamento,


leia com atenção e siga rigorosamente todas as
instruções contidas neste manual de instruções.
Mantenha todas as placas e adesivos de identificação
do equipamento em boas condições de uso e
substitua-os sempre que necessário.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Este manual deve ser mantido ao alcance dos operadores e dos


funcionários que realizem intervenções no equipamento. Para tanto uma
cópia deste manual deve ser mantida guardada próxima ao equipamento.
O descumprimento deste requisito fere o item 12.127, alínea d da NR 12 –
Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos (Portaria MTb n.º
1.083, de 18 de dezembro de 2018), podendo o proprietário sofrer sansões
legais em caso de descumprimento deste item.
Em caso de extravio deste manual solicite uma cópia 1 ao fabricante
através do e-mail: inovatec.inovacaoindustrial@gmail.com,
informando o nº de série do equipamento.

AVISO

Este equipamento opera de forma automática.


A operação deste equipamento fora das condições
seguras especificadas neste manual de instruções ou
por pessoal não treinado para operação e intervenção
pode resultar em sérios dados pessoais, tais como:
cisalhamento de membros e partes corporais,
esmagamento, colisão e risco de morte.
Todas as intervenções realizadas no interior do
equipamento devem ser executadas por pessoal
treinado e qualificado para tal seguindo os
procedimentos especificados no item: 6.1 -
PROCEDIMENTO DE ENTRADA NO INTERIOR DO
EQUIPAMENTO PARA MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO,
disponível na página 78, no capítulo 6 -
MANUTENÇÃO, deste manual de instruções.

1 Taxas de impressão e envio podem ser aplicadas.


AVISO
Este equipamento produz nível de ruído superior a 85 dB quando em
operação, podendo chegar a mais de 90 dB dependendo do ambiente de
instalação.
Os painéis elétricos quando abertos também apresentam níveis de ruído
acima de 80 dB em virtude do sistema de ventilação empregado nos
inversores de frequência e drives.
Devem ser empregados medidas a fim de garantir a integridade das
condições auditivas dos operadores alocados na área que o equipamento
está instalado.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Para a operação segura do equipamento EAG-01 é


necessário a utilização de capacete Classe B Tipo I ou
Tipo II, além de protetor auditivo, devido ao nível de
ruído gerado pelo equipamento.
O descumprimento da utilização de capacete pode
causar ferimentos caso uma caixa seja derrubada sobre
o operador.
A não utilização de protetor auditivo pode causar
cumulativamente perda de capacidade auditiva por
exposição ao ruído.

AÇÃO PROIBIDA
Este equipamento possui patentes registradas em diversos mecanismos
presentes necessários para seu funcionamento e em subsistemas
instalados, tais como cancelas, separadores, empurradores e do próprio
sistema de empilhamento automático.
É vedado ao proprietário reproduzir imagens que permitam a reprodução na
totalidade ou parcial dos sistemas instalados.
É permitida a geração de imagens para uso interno em treinamentos,
palestras, workshops, etc…

AÇÃO PROIBIDA
É proibida a operação deste equipamento por pessoas que possuam
marcapassos ou desfibriladores automáticos instalados.
Motores e instalações elétricas podem gerar cargas elétricas e
eletromagnéticas. O funcionamento de motores elétricos pode provocar
inibição da estimulação em marcapassos.
Os painéis de comando e controle do equipamento podem gerar
frequências bastante elevadas, da ordem de 20 a 100 kHz, estas
frequências e a própria rede industrial podem causar IEM (interferência
eletromagnética), não sendo conhecidos distâncias mínimas seguras para
portadores de marcapassos.
O desrespeito deste item pode ocasionar morte do portador do dispositivo..
AÇÃO PROIBIDA

É vedado a permanência dos operadores no interior do equipamento


durante o funcionamento normal do equipamento e/ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves para o
pessoal no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (botões de emergência e chave seccionadora).

AVISO

A abertura ou intervenções em quadros elétricos de força, comando ou


controle, somente podem ser efetuadas por pessoal técnico qualificado,
com curso de segurança em instalações elétricas – NR-10 e com anuência
formal da empresa para desempenho das atividades.
O descumprimento deste item pode ocasionar sérios danos pessoais.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar o equipamento deve ser verificado se


todas as proteções fixas estão devidamente presas ao
equipamento e se todos os componentes de segurança
estão funcionando corretamente. Caso alguma
proteção esteja faltando, ou mal fixada, ou algum
componente de segurança como botão de emergência
ou cortina de luz esteja inoperante, a operação deve
ser interrompida imediatamente.
A operação do equipamento sem as proteções fixas ou
com componentes de segurança inoperantes pode
resultar em sérios danos pessoais.

CONDIÇÃO SEGURA

Caso necessite realizar uma intervenção, tanto na parte superior quanto


inferior do equipamento, utilize o botão de emergência ou os interruptores
de emergência (cabos de segurança) para realizar o bloqueio temporário do
funcionamento do equipamento. Cumulativamente, o bloqueio de energias
perigosas pode ser feito através da chave seccionadora de potência do
painel elétrico.
LISTA DE ABREVIATURAS
°C Graus célsius
µm Micrometro
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
art Artigo
ASME American Society of Mechanical Engineers
bar Pressão em bar
Cap Capacidade
CLP Controlador lógico programável
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Juridica
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
d Diâmetro
EAG Empilhador automático de gaiolas
EPC Equipamento de proteção coletiva
EPI Equipamento de
I.E. Inscrição Estadual
IHM Interface homem-máquina
ISO International Standartization Organization
kgf Quilograma-força
kV Quilo-volt
m metro
m³ Metro cúbico
Max Máximo
mg Miligrama
Min Mínimo
mm Milimetro
MPa Mega pascal
nº Número
NBR Norma Brasileira
NCM Nomenclatura Comum Mercosul
NR Norma Regulamentadora
RIR Regulamento do Imposto de Renda
SRF Secretaria da Receita Federal
Vca Tensão corrente alternada (volts)
Vcc Tensão corrente contínua (volts)
X Vezes
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...................................................................................................12
LISTA DE TABELAS...................................................................................................14
1 NORMAS APLICÁVEIS..........................................................................................15
2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO.........................................................................16
2.1 CONFIGURAÇÕES E OPCIONAIS.....................................................................17
2.2 DIMENSÕES E LIMITES DO EQUIPAMENTO...................................................18
2.2.1 EAG-S – Modelo de 01 posição........................................................................18
2.2.2 EAG-D/T/Q – Modelo múltiplo...........................................................................19
2.3 CAPACIDADES NOMINAIS E LIMITES OPERACIONAIS..................................20
2.3.1 Capacidade nominal do equipamento...............................................................20
2.4 MÓDULOS PRINCIPAIS (CONHECENDO SEU EQUIPAMENTO)....................21
2.4.1 Empilhador automático de gaiolas....................................................................23
3 AVISOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA............................................................24
3.1 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO............................................................................26
3.1.1 Entrada na Zona 1 – Operacional.....................................................................27
3.1.2 Sinalização de segurança (Luminosa e sonora)...............................................27
3.2 RISCOS DURANTE A MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO.............................28
4 TRANSPORTE, MONTAGEM E DESMONTAGEM...............................................30
4.1 TRANSPORTE E DESCARGA............................................................................30
4.2 MONTAGEM.........................................................................................................30
4.3 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA E CABLAGEM DE COMPONENTES....................32
4.3.1 Cablagem e interligação de componentes........................................................33
4.3.2 Interligação a rede de aterramento...................................................................34
4.3.3 Instalação de utilidades.....................................................................................34
4.3.3.1 Consumo de ar do equipamento....................................................................36
4.4 DESMONTAGEM E DESCOMISSIONAMENTO.................................................36
5 OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO..........................................................................39
5.1 CHECKLIST PRÉ-OPERACIONAL.....................................................................41
5.2 INTERFACE DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO (IHM) EAG-S.....................43
5.2.1 Tela inicial (EAG-S)...........................................................................................44
5.2.2 Usuários, senhas de acesso e níveis de acesso (EAG-S)...............................44
5.2.3 Telas de operação do Empilhador EAG-S (simples).........................................46
5.2.3.1 Cabeçalho e rodapé da IHM EAG-S..............................................................46
5.2.3.2 Comandos disponíveis na tela OPERAÇÃO (EAG-S)...................................48
5.2.4 Operação manual – Telas de operação manual (EAG-S)................................50
5.2.4.1 Operação – Tela Alarmes...............................................................................52
5.3 INTERFACE DE OPERAÇÃO (IHM) EAG-D/T/Q................................................53
5.3.1 Tela inicial (EAG-D/T/Q)....................................................................................54
5.3.2 Usuários e níveis de acesso para operação (EAG-D/T/Q)...............................55
5.3.3 Telas de operação do Empilhador EAG-D/T/Q (múltiplo).................................56
5.3.3.1 Cabeçalho e rodapé da IHM EAG-S..............................................................57
5.3.3.2 Operação dos empilhadores individualmente (EAG-D/TQ)...........................58
5.3.3.3 Operação do desviador (EAG-D/TQ).............................................................60
5.3.4 Operação Manual EAG-D/T/Q..........................................................................62
5.3.5 Operação Manual Empilhadores EAG-D/T/Q...................................................63
5.3.6 Operação Manual Desviador (EAG-D/T/Q)......................................................64
5.3.7 Telas e interfaces de manutenção – Apenas EAG-D/T/Q.................................65
5.3.7.1 Parâmetros da máquina (EAG-D/T/Q)...........................................................66
5.3.7.2 Usuários (Apenas EAG-D/Q/T)......................................................................68
5.3.7.3 Tela de IO’s.....................................................................................................69
5.4 INÍCIO DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO.....................................................70
5.5 REINICIO DE OPERAÇÃO – RESET..................................................................71
5.6 ALARMES.............................................................................................................72
5.7 PARADA DE EMERGÊNCIA................................................................................74
5.8 PARALISAÇÃO E DESLIGAMENTO SEGURO DO SISTEMA...........................76
6 MANUTENÇÃO.......................................................................................................77
6.1 PROCEDIMENTO DE ENTRADA NO INTERIOR DO EQUIPAMENTO PARA
MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO...........................................................................78
6.2 MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DO EQUIPAMENTO............................83
6.2.1 Movimentação vertical do equipamento............................................................83
6.3 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO DE AR.................................85
6.4 CANCELA DE ENTRADA E PESTANAS.............................................................87
6.4.1 Cancela de entrada...........................................................................................88
6.4.2 Pestanas............................................................................................................88
6.5 MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA DO EQUIPAMENTO.....................................89
6.5.1 Esteira de gaiolas..............................................................................................89
6.6 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS E COMPONENTES
ELETRÔNICOS..................................................................................................90
6.7 LUBRIFICANTES RECOMENDADOS.................................................................91
6.8 TESTES E AJUSTES PÓS MANUTENÇÃO........................................................92
6.9 ESTOQUE MÍNIMO DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO.........................................92
7 HIGIENIZAÇÃO DO EQUIPAMENTOS E CERTIFICADOS SANITÁRIOS...........93
7.1 ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA PARA O EQUIPAMENTO E
PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS......................................................................94
7.2 CERTIFICADOS SANITÁRIOS DAS PARTES EM CONTATO EVENTUAL COM
EMBALAGENS DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS.............................................95
8 GARANTIA..............................................................................................................96
8.1 PRAZO DE GARANTIA........................................................................................96
8.2 DAS OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE...............................................................96
8.3 DAS OBRIGAÇÕES DO PROPRIETÁRIO..........................................................97
8.4 APLICAÇÃO DA GARANTIA................................................................................97
8.5 PERDA DA GARANTIA........................................................................................97
8.6 ITENS EXCLUÍDOS DA GARANTIA....................................................................99
8.7 GENERALIDADES...............................................................................................99
8.8 DO FORO.............................................................................................................99
ANEXO A – MONTAGENS, VISTAS EXPLODIDAS E LISTA DE PEÇAS DO
EQUIPAMENTO................................................................................................100
ANEXO B – DIAGRAMAS ELÉTRICOS DA INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO. 104
ANEXO C – DIAGRAMAS ELETROPNEUMÁTICOS.............................................125
ANEXO D – CHECKLISTS.......................................................................................127
ANEXO E – KIT DE PEÇAS SOBRESSALENTES (MÍNIMO) PARA MANUTENÇÃO
CORRIQUEIRA (GUIA RÁPIDO).....................................................................131
ANEXO F – CERTIFICADOS DE MATERIAIS UTILIZADOS E CERTIFICADOS
SANITÁRIOS PARA PEÇAS COM CONTATO EVENTUAL COM
EMBALAGEM DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS............................................132
ANEXO G – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA............................137
REFERÊNCIAS NORMATIVAS................................................................................138
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1: EAG-S.......................................................................................................18
Figura 2.2: Empilhador modelo múltiplo EAG-D - Exemplo de configuração.............19
Figura 2.3: Partes do equipamento.............................................................................23
Figura 4.1: Montagem da derivação de ar comprimido para o equipamento.............35
Figura 5.1: Manômetro de entrada de ar....................................................................42
Figura 5.2: Tela principal do equipamento..................................................................43
Figura 5.3: Campo de inserção de usuário e senha...................................................44
Figura 5.4: Tela principal do equipamento..................................................................46
Figura 5.5: Em verde: Cabeçalho da IHM, em Azul (Ciano): Rodapé da IHM...........47
Figura 5.6: Botões e informações disponíveis na tela OPERAÇÃO...........................48
Figura 5.7: Comandos manuais disponíveis no equipamento....................................51
Figura 5.8: Tela de operação do empilhador 01..........................................................53
Figura 5.9: Tela inicial das máquinas de configuração Dupla, tripla ou quadrupla.....54
Figura 5.10: Campo de inserção de usuário e senha da IHM dos empilhadores EAG-
D/T/Q...........................................................................................................................55
Figura 5.11: Tela de operação principal do empilhador múltiplo.................................56
Figura 5.12: Em verde: Cabeçalho da IHM, em Azul (Ciano): Rodapé da IHM.........57
Figura 5.13: Comandos e informações da tela de operação do empilhador (EAG-D/
T/Q)..............................................................................................................................59
Figura 5.14: Comandos e informações da tela de operação do desviador (EAG-D/
T/Q)..............................................................................................................................60
Figura 5.15: Comandos manuais disponíveis em cada posição do empilhador EAG-
D/T/Q...........................................................................................................................63
Figura 5.16: Comandos manuais disponíveis para o desviador EAG-D/T/Q.............64
Figura 5.17: Tela de manutenção – opções disponíveis.............................................65
Figura 5.18: Parâmetros do empilhador......................................................................66
Figura 5.19: Parâmetros do desviador (página 1)......................................................67
Figura 5.20: Parâmetros do desviador (página 2)......................................................67
Figura 5.21: Parâmetros de esteiras (alterado de acordo com a instalação).............68
Figura 5.22: Parâmetros de esteiras (alterado de acordo com a instalação).............68
Figura 5.23: Tela de estado das entradas e saídas do CLP.......................................69
Figura 5.24: Tela de Operação – Empilhador ligado...................................................70
Figura 5.25: Tela de alarmes.......................................................................................72
Figura 5.26: Exemplo de botão de emergência tipo cogumelo..................................74
Figura 6.1: Exemplo de placa de identificação de bloqueio de operação para manu-
tenção..........................................................................................................................79
Figura 6.2: Chave seccionadora do painel elétrico.....................................................81
Figura 6.3: Chave seccionadora com cadeado de bloqueio.......................................81
Figura 6.4: Sistema de bloqueio múltiplo da seccionadora........................................81
Figura 6.5: Sistema de bloqueio múltiplo por caixa de bloqueio................................81
Figura 6.6: Manômetro de entrada de ar (em destaque)............................................85
Figura 6.7: Monitor de pressão (contato seco)...........................................................85
Figura 6.8: Lubrifil - Verificar nível de óleo e trocar conforme recomendação do forne-
cedor............................................................................................................................85
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1: Tempo de ciclo dos equipamentos...........................................................20
Tabela 3.1: Cores e sinalizadores empregados no equipamento...............................27
Tabela 5.1: Usuários e níveis de acesso.....................................................................45
Tabela 5.2: Alarmes possíveis no equipamento..........................................................73
Tabela 6.1: Plano de manutenção do sistema de movimentação vertical do
equipamento (empilhamento)......................................................................................84
Tabela 6.2: Plano de manutenção sistema de entrada de ar.....................................86
Tabela 6.3: Plano da cancela de entrada....................................................................88
Tabela 6.4: Plano das pestanas..................................................................................88
Tabela 6.5: Plano de manutenção da estrutura..........................................................89
Tabela 6.6: Plano de manutenção preditiva dos quadros elétricos e de comando....90
Tabela 6.7: Plano de manutenção preditiva dos quadros elétricos e de comando....90
Tabela 6.8: Graxas recomendadas para lubrificação das correntes...........................91
Tabela 6.9: Graxas recomendadas para lubrificação das buchas de deslizamento do
equipamento................................................................................................................91
Tabela 6.10: Graxas recomendadas para uso nos mancais.......................................91
Tabela 7.1: Produtos químicos recomendáveis para higienização do equipamento..94
15

1 NORMAS APLICÁVEIS
Este equipamento é projetado de acordo com as seguintes normas nacionais e
internacionais:

• NORMA REGULAMENTADORA N° 10 – NR10 – SEGURANÇA EM INSTALA-


ÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE

• NORMA REGULAMENTADORA N° 12 – NR12 – SEGURANÇA NO TRABA-


LHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

• NBR NM 272 – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções (fi-


xas e móveis) (prEN 953)

• NBR NM 273 – Dispositivos de intertravamento associados a proteções –


Princípios para projeto e seleção (EN 1088)

• ABNT NBR ISO 12.100:2014 – Segurança de máquinas – Princípios gerais de


projeto – Apreciação e Redução de riscos

• NBR 13759 – Equipamentos de parada de emergência, aspectos funcionais,


princípios para projetos (EN 418)

• NBR 13853 – Distâncias seguras para impedir acesso às zonas de perigo pe-
los membros inferiores (prEN 811)

• NBR 14153 – Segurança de máquinas: Parte de sistemas de comando relaci-


onadas à segurança, princípios gerais de projeto. (EN 954-1)

• NBR 14154 – Segurança em máquinas: Prevenção de partida inesperada (EN


1037)

• ASME B30.2:2011 – Overhead and Gantry Cranes (Top Running Bridge, Sin-
gle or Multiple Girder, Top Running Trolley Hoist)

• ISO 4346 – Lubrification

• ISO 8573-1 – Compressed air — Part 1: Contaminants and purity classes

• ISO 7010:2011 – Safety Signs and Symbols.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


16

2 DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO
AVISO

Este equipamento opera de forma automática.


A operação deste equipamento fora das condições
seguras especificadas neste manual de instruções ou
por pessoal não treinado para operação e intervenção
pode resultar em sérios dados pessoais, tais como:
cisalhamento de membros e partes corporais,
esmagamento, colisão e risco de morte.
Todas as intervenções realizadas no interior do
equipamento devem ser executadas por pessoal
treinado e qualificado para tal seguindo os
procedimentos especificados no item: 6.1 -
PROCEDIMENTO DE ENTRADA NO INTERIOR DO
EQUIPAMENTO PARA MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO,
disponível na página 78, no capítulo 6 -
MANUTENÇÃO, deste manual de instruções.

AÇÃO PROIBIDA

A operação e/ou intervenção neste equipamento é proibida para qualquer


pessoa sem treinamento básico de sua operação.

É proibido aos operadores do equipamento (operadores de produção) o


ingresso em seu interior sem seguir os procedimentos adequados.

O equipamento empilhador automático de gaiolas tem por objetivo realizar o


empilhamento automático de gaiolas utilizadas em transporte de produtos ou ani-
mais vivos, tendo como pré-requisito que as gaiolas possuam encaixe no fundo/tam-
pa para que sejam acomodadas automaticamente quando se realiza o empilhamen-
to.

O equipamento opera utilizando o conceito de máquina de estado finita2, sen-


do que cada módulo do equipamento opera de maneira independente. O princípio de
funcionamento é bastante simples e consiste na movimentação de gaiolas por estei-
ras transportadoras, parada por pestana pneumática e empilhamento por sistema de
carro acionado por correntes, de forma cíclica, até a finalização da pilha configurada.

2. Mais informações sobre Máquinas de estado finitas estão disponíveis em:


<https://pt.wikipedia.org/wiki/Máquina_de_estados_finita>. Acesso em 10 de maio de 2019.
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
17

2.1 CONFIGURAÇÕES E OPCIONAIS


O equipamento Empilhador automático de gaiolas, é comercializado em 02
(dois) modelos, sendo o modelo simples com 01 posição de carga para demandas
menores de produção e menor espaço físico ocupado e equipamentos múltiplos,
com até 4 posições para capacidades maiores de produção em detrimento do espa-
ço físico.

Os equipamentos, tanto de posição única, quanto modulares, possuem largu-


ras padronizadas para diversos tamanhos de gaiolas, permitindo uma regulagem
das guias para utilização com caixas diferentes. Antes de adquirir um equipamento
informa a Inovatec o modelo e dimensões padrão das caixas que serão empilhadas.

NOTA: Os desenhos técnicos específicos do equipamento adquirido, estão dis-


poníveis no ANEXO A – MONTAGENS, VISTAS EXPLODIDAS E LISTA DE PE-
ÇAS DO EQUIPAMENTO, na página 100 ao final deste manual de instruções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


18

2.2 DIMENSÕES E LIMITES DO EQUIPAMENTO


O Empilhador automático de gaiolas EAG é apresentado em duas configura-
ções, sendo uma simples de uma posição única e um equipamento modular, poden-
do ter posições extras de empilhamento de gaiolas simultâneas.

2.2.1 EAG-S – Modelo de 01 posição


O empilhador automático de gaiolas EAG-S, é fabricado de acordo com a lar-
gura da caixa que deseja abastecer. Todo o equipamento é enclausurado de acordo
com a NR 12 e pode possuir portas de acesso para acesso à parte interna, cortinas
de segurança ou interruptores de segurança de salvaguarda.

Figura 2.1: EAG-S

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


19

2.2.2 EAG-D/T/Q – Modelo múltiplo


O Empilhador automático de gaiolas com múltiplas posições têm por diferencial
permitir o empilhamento simultâneo de até 04 pilhas de gaiolas, permitindo uma ca-
pacidade de empilhamento maior, em detrimento do espaço ocupado. A seguir, na
Figura 2.2, é mostrado um exemplo de configuração para 02 posições. Todo o equi-
pamento é enclausurado de acordo com os Quadros I e II do anexo I da NR 12.

Figura 2.2: Empilhador modelo múltiplo EAG-D - Exemplo de configuração

NOTA: Todas as informações técnicas e desenhos do equipamento adquirido estão


disponíveis no ANEXO A – MONTAGENS, VISTAS EXPLODIDAS E LISTA DE PE-
ÇAS DO EQUIPAMENTO, na página 100, ao final deste manual de instruções.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado a permanência dos operadores no interior do equipamento ou na


área de movimentação de gaiolas durante o funcionamento normal do
equipamento e/ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves com o pessoal
no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (botões de emergência e chave seccionadora).

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


20

2.3 CAPACIDADES NOMINAIS E LIMITES OPERACIONAIS


Os equipamentos Inovatec EAG são projetados para empilhamento de gaiolas
plásticas, possuindo modelos específicos para cada largura de gaiola utilizada.

Por padrão o equipamento é ajustado com seus guias de acordo com a amos-
tra de gaiolas fornecida ou de acordo com as especificações técnicas do fabricante
das gaiolas plásticas.

É permitido utilizar o equipamento apenas para as gaiolas de dimensões padro-


nizadas.

2.3.1 Capacidade nominal do equipamento


O empilhador automático de gaiolas Inovatec EAG opera em ciclos de empilha-
mento de gaiolas.

Como há diversas variáveis envolvidas na operação do equipamento, tais como


variações de velocidades de alimentação de gaiolas (inconstância), o processo de
determinação da capacidade real do equipamento torna-se bastante complexo, de-
vendo ser realizado pelo fabricante. Contudo os equipamentos são projetados para
operarem em ciclos com as seguintes capacidades nominais:

CICLOS/HORA MÁX. TEMPO ACÍCLICO


MODELO TEMPO POR CICLO
(empilhamentos) Movimentação de caixa
SIMPLES 1.000 Aprox 3 s 0s
MODULAR3 2posições: 1.800 gai/h Aprox. 3s 2-3s para troca de esteira.

Tabela 2.1: Tempo de ciclo dos equipamentos

NOTA: As capacidades fornecidas são nominais, e somente são atendidas


caso o equipamento seja constantemente alimentado com caixas. Verifique sempre
o dimensionamento das esteiras de entrada para o equipamento e dimensionamento
da linha.

3. Considerando um equipamento modular de 2 posições


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21

2.4 MÓDULOS PRINCIPAIS (CONHECENDO SEU EQUIPAMENTO)


INFORMAÇÃO

Para melhor visualização dos componentes e detalhes de cada parte do


equipamento adquirido, verifique o anexo de desenhos técnicos (ANEXO A
– MONTAGENS, VISTAS EXPLODIDAS E LISTA DE PEÇAS DO
EQUIPAMENTO) ao final deste manual.

O empilhador automático de gaiolas é um conjunto de máquinas individuais tra -


balhando simultaneamente para desempenhar todas as funções necessárias para
realizar o empilhamento de gaiolas.

Neste capítulo você aprenderá quais são os módulos principais e equipamen-


tos auxiliares que podem ser instalados para desempenhar funções extras.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Sempre que este manual se referir aos lados esquerdo, direito, frontal e
traseiro (posterior) do equipamento será considerada a orientação a partir
de uma pessoa posicionada a frente da entrada de gaiolas no equipamento,
olhando em direção ao sentido da entrada de gaiolas.

Como as peças esquerda e direita do equipamento podem diferir


ligeiramente, na dúvida contacte o fabricante antes de solicitar uma peça
para reposição.

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22
INFORMAÇÃO

Alguns módulos podem receber upgrades e alterações de projeto a


qualquer momento por parte da INOVATEC sem aviso prévio com o intuito
de melhoraria continua nos equipamentos. Embora as imagens
apresentadas neste capítulo podem diferir dos módulos presentes, as
funções são as mesmas e os módulos atuais e futuros são compatíveis
entre si.
Refira-se sempre aos desenhos técnicos disponíveis neste manual e
códigos de peças antes de solicitar um item para o fabricante.

INFORMAÇÃO

O equipamento multiplo EAG-D/T/Q, possui um sistema de desvio de


gaiolas para direcionamento da sistema de empilhamento, este desviador
faz parte do sistema e é controlado diretamente pela mesma IHM.

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23

2.4.1 Empilhador automático de gaiolas


O empilhador automático de gaiolas é um equipamento de construção simples,
possuindo o corpo em vigas de aço-carbono estrutural ASTM A-36 (para utilização
no empilhamento de caixas plásticas) ou em aço inoxidável ABNT 304, para aplica-
ções sanitárias (como no caso do empilhamento de gaiolas de transporte de aves),
composto por uma esteira para transporte de gaiolas até o seu interior e retirada das
pilhas prontas e um carro que realiza o empilhamento através do movimento vertical.

LEGENDA

1. Estrutura (corpo)

2. Esteira de gaiolas

3. Guias de entrada

4. Carro empilhador

Figura 2.3: Partes do equipamento

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24

3 AVISOS SOBRE SAÚDE E SEGURANÇA


AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar o equipamento deve ser verificado se


todas as proteções fixas estão devidamente presas ao
equipamento e se todos os componentes de segurança
estão funcionando corretamente. Caso alguma
proteção esteja faltando, ou mal fixada, ou algum
componente de segurança como botão de emergência
ou cortina de luz esteja inoperante, a operação deve
ser interrompida imediatamente.
A operação do equipamento sem as proteções fixas ou
com componentes de segurança inoperantes pode
resultar em sérios danos pessoais.

AVISO

Este equipamento opera de forma automática.


A operação deste equipamento fora das condições
seguras especificadas neste manual de instruções ou
por pessoal não treinado para operação e intervenção
pode resultar em sérios dados pessoais, tais como:
cisalhamento de membros e partes corporais,
esmagamento, colisão e risco de morte.
Todas as intervenções realizadas no interior do
equipamento devem ser executadas por pessoal
treinado e qualificado para tal seguindo os
procedimentos especificados no item: Manutenção do
equipamento, deste manual de instruções.

AVISO

A abertura ou intervenções em quadros elétricos de força, comando ou


controle, somente podem ser efetuadas por pessoal técnico qualificado,
com curso de segurança em instalações elétricas – NR-10 e com anuência
formal da empresa para desempenho das atividades.
O descumprimento deste item pode ocasionar sérios danos pessoais.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado a entrada dos operadores no interior do equipamentodurante o


funcionamento em automático ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves e morte do
pessoal no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (botões de emergência e chave seccionadora).

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25
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Para a operação segura do equipamento Inovatec EAG


é necessário a utilização de capacete Classe B Tipo I
ou Tipo II, além de protetor auditivo, devido ao nível de
ruído gerado pelo equipamento.
O descumprimento da utilização de capacete pode
causar ferimentos nas operações de destravar caixas
presas na entrada da gaiola.
A não utilização de protetor auditivo pode causar
cumulativamente perda de capacidade auditiva por
exposição ao ruído.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

É obrigatório para os operadores e manutentores que adentrarem no


equipamento a utilização de calçado de segurança com biqueira plástica.
A parte interior do equipamento possuí guias, estruturas metálicas que
podem machucar os pés do colaborador caso seja utilizado calçados
inadequados.

CONDIÇÃO SEGURA

Caso necessite intervir em componentes do sistema, adentrar no interior do


equipamento ou movimentar caixas, providencie a paralisação segura do
sistema afetado através do comando de emergência respectivo. Caso a
intervenção seja no interior do equipamento e você seja o único operador, a
IHM deve ser desconectada para garantir que não ocorra o rearme
acidental com pessoas no interior do equipamento, ou opcionalmente, deve
ser cortada a alimentação de energia através da chave seccionadora.
A paralisação de um sistema não afeta o funcionamento dos demais, por
exemplo, a parada da máquina pode não afetar a movimentação de gaiolas
até o equipamento.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Caso necessite realizar uma manutenção no equipamento ou uma


intervenção não operacional (ajustagem de sensores, cabos elétricos,
consertos), deve ser realizado bloqueio de energias perigosas desativando
o componente afetado no painel elétrico através da desconexão do motor
ou bloqueio dos disjuntores ou desativando a seccionadora geral do
equipamento.
Este bloqueio deve ser efetuado por eletricistas qualificados para realização
de bloqueio de energias.

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26

3.1 SEGURANÇA NA OPERAÇÃO


Os equipamentos Inovatec EAG somente podem ser operados por funcionários
com o treinamento básico de operação do equipamento. É terminantemente proibida
a permanência de quaisquer pessoas no interior do equipamento durante a opera-
ção normal do equipamento. Em caso de necessidade de entrada durante interven-
ções deve ser adotados os procedimentos disponíveis nos itens 3.1.1 - Entrada na
Zona 1 – Operacional e 6.1 - PROCEDIMENTO DE ENTRADA NO INTERIOR DO
EQUIPAMENTO PARA MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO nas páginas 27 e 78 deste
manual de instruções.

AÇÃO PROIBIDA

A operação e/ou intervenção neste equipamento é proibida para qualquer


pessoa sem treinamento básico de sua operação.

A senha de acesso a IHM do equipamento somente deve ser fornecida para


operadores treinados na operação deste equipamento.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado a permanência dos operadores no interior do equipamento


durante o funcionamento normal do equipamento e/ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves e morte do
pessoal no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (cortinas de segurança / botões de emergência).

CONDIÇÃO SEGURA

Caso necessite movimentar alguma caixa no interior do equipamento, ou


travada na entrada, ACIONE O COMANDO DE EMERGÊNCIA para
despressurizar o equipamento, evitando riscos de acidentes por
acionamento inadvertido de um atuador pneumático.

AÇÃO PROIBIDA

Nunca rearme os comandos de segurança e reinicie a operação do


equipamento com pessoas em seu interior.
Isto poderá ocasionar acidentes graves incluindo morte do pessoal no
interior do equipamento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


27

3.1.1 Entrada na Zona 1 – Operacional


Caso seja necessário, em virtude de problema operacional (caixa atravessada,
por exemplo), o ingresso no interior do equipamento, o operador deverá paralisar a
operação do equipamento desabilitando o seu uso (vide item 5.8 - PARALISAÇÃO E
DESLIGAMENTO SEGURO DO SISTEMA na página 76), isto pode ser feito median-
te o acionamento de um interruptor de segurança para despressurização do sistema
e parada imediata.

A empresa proprietária do equipamento deverá garantir que os operadores pos-


suam treinamento e deverá criar um procedimento operacional de ingresso no interi-
or do equipamento. Opcionalmente o ingresso poderá ser registrado em livro próprio
contendo: horário, motivo e nome do funcionário que realizará o ingresso.

Após o procedimento efetuado e saída do equipamento, o operador deverá re-


armar os elementos de segurança, e resetar o o controlador de segurança respecti-
vo no painel elétrico, para proceder ao reinicio de operação (conforme mostrado no
item 5.5 - REINICIO DE OPERAÇÃO – RESET na página 71).

3.1.2 Sinalização de segurança (Luminosa e sonora)


Em atendimento a NR-12 este equipamento é munido de sistema de identifica-
ção visual luminoso e sonoro para suas ações, conforme mostrado a seguir:

COR/ Identificação Significado


SINAL
Sirene Sinalizador sonoro para início de operação e para alerta de
mal funcionamento do equipamento
Vermelho Sinalizador luminoso, na cor vermelha, informa que o
equipamento está em operação e em movimento.
Vermelho Sinalizador luminoso, na cor amarela, informa que ocorreu
uma falha no equipamento e deve ser verificado.
Verde Sinalizador luminoso, na cor verde, informa que o
equipamento está energizado.

Tabela 3.1: Cores e sinalizadores empregados no equipamento.

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28

3.2 RISCOS DURANTE A MANUTENÇÃO DO EQUIPAMENTO


Os riscos envolvidos na manutenção são diferentes dos presentes na operação
do equipamento devido à necessidade de ingresso em seu interior, a necessidade
de movimentação manual, e operação de partes que podem prender, cisalhar e
agarrar membros.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE / AÇÃO PROIBIDA

As manutenções que necessitem realizar


movimentação do equipamento em modo manual
cdevem ser feitas sem pessoal em seu interior.

Todos os procedimentos realizados na parte superior do equipamento devem


ser efetuados utilizando um cinto de segurança com talabarte duplo, devidamente
preso a uma linha de vida ou a um ponto de fixação superior ao nível do equipamen-
to. Não é recomendável utilizar a própria estrutura superior como ponto de fixação
devido ao fator de queda ser maior que 1. Todos os executantes de atividades na
parte superior do equipamento devem possuir treinamento em trabalho em altura
(NR-35) e autorização da empresa para execução das atividades.

Os comandos de acionamento dos quadros elétricos e sistemas de controle


operam com tensões de 24 Vcc, todas as motorizações operam em 220-440 Vca
(sendo usual operar em trifásico 380 Vca). Devido a este fato os quadros elétricos e
de comando, apresentam risco de choque elétrico e arco elétrico, que podem ocasi-
onar queimaduras, desmaios até a morte caso as normas de segurança aplicáveis
não sejam seguidas. Por esse motivo, os quadros elétricos, de controle e de coman-
do do equipamento só podem ser abertos por pessoal do quadro técnico especializa-
do (eletricistas industriais, engenheiros eletricistas) com curso de segurança em ins-
talações elétricas NR-10 e com anuência formal da empresa para execução destas
atividades.

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29
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Ao realizar intervenções no equipamento, você deve realizar o bloqueio de


energia perigosa, conforme mostrado no item 6.1 - PROCEDIMENTO DE
ENTRADA NO INTERIOR DO EQUIPAMENTO PARA MANUTENÇÃO E
INSPEÇÃO disponível na página 78. Todas as intervenções de manutenção
no equipamento somente podem ser efetuadas por profissionais treinados.
A empresa proprietária do equipamento deverá possuir registro atualizado
de todos os funcionários habilitados para realizar estas atividades.

AVISO

A abertura ou intervenções em quadros elétricos de


força, comando ou controle, somente pode ser efetuada
por pessoal técnico qualificado, com curso de
segurança em instalações elétricas – NR-10 e com
anuência formal da empresa para desempenho das
atividades.
A desenergização de motores elétricos e subsistemas
do equipamento somente pode ser feita após a carga
estar desligada. A abertura ou seccionamento de
motores sobre carga pode ocasionar arco elétrico,
implicando em danos ao painel elétrico e risco para os
eletricistas que realizam a intervenção.

AVISO

Os resistores de frenagem do equipamento podem ficar perigosamente


quentes durante a operação normal ou durante os procedimentos de
manutenção. Deve-se tomar cuidado e não se aproximar dos resistores de
frenagem sobre o risco de sofrer queimaduras graves.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

As operações de manutenção apresentam riscos que


não podem ser reduzidos com a utilização de barreiras
ou bloqueios, muitas vezes ficando expostos para os
manutentores.
Por esse motivo todas as manutenções devem ser
efetuadas por pessoal utilizando equipamentos de
proteção individual, contendo no mínimo: Capacete
Classe B do tipo I ou II, óculos de proteção, protetor
auricular, uniforme de acordo com a função (contra fogo
repentino para eletricistas), luvas de vaqueta ou raspas
e calçado de segurança com biqueira.
A utilização de EPI errado pode ocasionar sérios danos
pessoais.

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30

4 TRANSPORTE, MONTAGEM E DESMONTAGEM


O empilhador automático de gaiolas, seja no modelo simples ou composto, é
bastante complexo do ponto de vista de instalação, comissionamento e posta em
marcha (startup), necessitando de supervisão técnica durante todas as fases da ins-
talação, comissionamento, testes e startup inicial.

4.1 TRANSPORTE E DESCARGA


O equipamento deverá ser transportado por transportadores certificados, em
carga exclusiva, isto é, sem divisão com outras cargas no mesmo veículo.

Todas as peças, acessórios, elementos, do equipamento são enviados acondi-


cionados sobre estrados ou envolvidos em filme plástico bolha, seladas com fita
adesiva, ou em caixas de papelão seladas.

Uma vez recebidos os itens que compõem o equipamento deve ser feita a des-
carga dos materiais utilizando empilhadeira, nunca com os materiais diretamente so-
bre os garfos de elevação. Para as peças maiores, deve-se utilizar estrados ou es-
coras, de modo que os garfos da empilhadeira possam movimentar estas peças sem
ocasionar danos ao equipamento. Uma vez efetuada a descarga, todos os materiais
deverão ser estocados em local protegido de intempéries climáticas, ao abrigo da luz
e chuva, nunca diretamente sobre o piso.

O empilhamento de materiais é desaconselhado, podendo ocasionar deforma-


ções nas peças estruturais do equipamento.

4.2 MONTAGEM
Este equipamento deve ser montado apenas por mecânicos qualificados, com
supervisão técnica da Inovatec, durante todas as etapas de montagem.

A execução da montagem sem supervisão técnica ocasionará perda da garan -


tia do equipamento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


31
A fixação de todos os acessórios do equipamento é realizada através de uniões
aparafusadas, não sendo necessário o emprego de procedimentos de solda ou tra-
balhos a quente.

AÇÃO PROIBIDA

É vedada a realização de trabalhos a quente em partes estruturais do


equipamento, bem como serviços de corte e solda executados próximos
aos guias lineares e sistema de tração e movimentação do equipamento.
O descumprimento deste item, poderá causar sérios danos ao equipamento
e necessidade de substituição destes componentes.

Devido aos perigos envolvidos de colisão, queda de materiais, queda de altura,


é necessário o emprego em tempo integral a utilização de EPCs (andaimes, linhas
de vida, pontos de ancoragem) e EPIs (Luvas, capacete com aba, protetor auricular,
óculos de proteção e uniforme) para garantir a integridade dos montadores.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado o emprego de andaimes incompletos na montagem deste


equipamento. Todos os andaimes utilizados devem estar completamente
travados e em boas condições para o uso.
É necessário o emprego de linha de vida auxiliar devido à necessidade de
subir sobre o equipamento durante a montagem.
O descumprimento deste item pode ocasionar queda e acidentes graves.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Como a montagem da parte superior do equipamento constitui trabalho em


altura, devem ser adotados o uso de cinto de segurança individual sempre
ancorado a uma linha de vida externa ou um ponto de ancoragem (nunca
ao equipamento não montado), além de obedecidos os requisitos da NR-35
O descumprimento deste item pode ocasionar queda e acidentes graves.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

A montagem deste equipamento exige a utilização de ferramentas elétricas,


tais como parafusadeiras elétricas que possuem elevado nível de ruido,
para tanto é necessário a utilização de protetor auditivo para proteção
durante todo o período de montagem.
A não utilização de protetor auditivo pode causar cumulativamente perda de
capacidade auditiva por exposição ao ruído.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


32
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Como as partes e peças do equipamento podem


apresentar pontos de esmagamento, peso elevado, ou
serem grandes e de dificuldade de movimentação é
necessário o emprego de equipamentos de proteção
individual para garantia da integridade física. Estes
equipamentos incluem: capacete de classe B tipo I ou
Tipo II, luvas para manuseio de peças e evitar
escoriações, botas com bico protetor contra
esmagamento de dedos e uniforme protetor fechado.
A não utilização dos EPIs adequados para a atividade
de montagem pode ocasionar danos pessoais severos.
É proibido o emprego de capacete de segurança tipo III
para execução da montagem do equipamento.

AÇÃO OBRIGATÓRIA
A montagem deste equipamento exige a utilização de ferramentas elétricas,
tais como parafusadeiras elétricas que possuem elevado nível de ruido,
para tanto é necessário a utilização de protetor auditivo para proteção
durante todo o período de montagem.
A não utilização de protetor auditivo pode causar cumulativamente perda de
capacidade auditiva por exposição ao ruído.

AÇÃO OBRIGATÓRIA
Os procedimentos que necessitem realização de cortes ou ajustagem com
ferramentas elétricas podem projetar partículas em alta velocidade, portanto
é necessário a utilização de óculos de proteção durante todo o período de
montagem do equipamento.
O descumprimento deste item pode ocasionar perda de visão permanente
em caso de acidentes.

4.3 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA E CABLAGEM DE COMPONENTES


A interligação a rede elétrica do equipamento, bem como a cablagem e interli-
gação de sensores e componentes, somente poderá ser efetuada com a supervisão
técnica da Inovatec.

AVISO
Antes de efetuar a interligação do equipamento a rede elétrica existente,
devem ser verificados se a tensão disponível é a mesma presente na placa
de identificação do equipamento; se os cabos utilizados para alimentar o
quadro elétrico principal do sistema suportam a corrente necessária para
funcionamento e verificar se o ponto de aterramento disponível atende as
especificações técnicas da NBR 5410.
O descumprimento deste item pode ocasionar danos elétricos irreversíveis
ao equipamento, bem como exclusão da garantia.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


33
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes da operação inicial deste equipamento, deve-se verificar se o mesmo


está aterrado adequadamente (quadros elétricos, acionamentos e
estruturas).
A falha no aterramento poderá causar danos aos componentes sensíveis
do equipamento (sensores, PLC e módulos de comunicação), além de risco
de choque elétrico ao encostar nas partes metálicas do equipamento.

4.3.1 Cablagem e interligação de componentes


AÇÃO OBRIGATÓRIA

O equipamento opera com tensões variadas de que vão


de 24 Vcc até 380 Vca, sendo que partes do
equipamento podem estar permanentemente
energizadas ou em caso de falha de algum componente,
em virtude dos materiais de fabricação, estarem
potencialmente energizadas.

Para todos os trabalhos que envolvam energia elétrica,


ou possibilidade de energização, devem ser utilizados
ferramentas e EPIs com isolação de 1 kV para potência
e 400 V para demais componentes, além de uniforme e
balaclava de classe B com capacidade de proteção
térmica miníma de 7,5 cal/cm² contra fogo repentino.

A não utilização dos EPIs e ferramentas adequados para


a atividade pode ocasionar graves acidentes em caso de
choque elétrico ou na formação de arco elétrico.

A interligação dos componentes de funcionamento do sistema deverá ser feita


de acordo com o diagrama elétrico presente ao final deste manual.

Todos os quadros elétricos, de comando, de força e interfaces do equipamento,


são fornecidos montados. Todos os componentes programáveis são interligados em
rede, de modo que todos os componentes fazem parte do sistema necessário para a
operação do sistema. Como o sistema não é projetado para funcionar com compo-
nentes diferentes são vedadas todas as alterações de componentes durante as fa-
ses de montagem ou durante a vida útil do equipamento.

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34

4.3.2 Interligação a rede de aterramento


É imprescindível que seja efetuado a medição do ponto de aterramento dispo-
nível para o equipamento. A falta de aterramento adequado poderá causar falhas de
componentes eletrônicos sensíveis, tais como sensores e controladores lógicos pro-
gramáveis, ocasionando mal funcionamento do equipamento, danos a componentes
e perda de garantia.

Toda a estrutura do equipamento, por ser metálica, é passível de conduzir cor-


rente elétrica no caso de falha de aterramento, por este motivo, a estrutura do equi-
pamento, bem como, das grades protetoras devem ser aterrados ou interligados a
malha de aterramento, com o intuito de garantir a segurança dos operadores do
equipamento.

Para aterramento da estrutura da máquina, deve-se utilizar os pontos perfura-


dos das vigas de sustentação inferior, sendo necessário realizar interligações ao
equipamento com cordoalha de cobre ou fio terra, de ao menos 1 (um) ponto inferior.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Após a instalação do aterramento deve ser efetuada a medição da


resistividade deste ponto e emitido relatório técnico. Este relatório não é
fornecido pela INOVATEC devido ao aterramento ser parte estrutural do
local de instalação. Uma vez emitido o laudo este deve integrar o restante
da documentação do equipamento.

4.3.3 Instalação de utilidades


O empilhador de gaiolas necessita para operação de um ponto de ar comprimi-
do, com pressão mínima de 0,6 MPa (6 Bar) de ar comprimido tratado Classe 3, de
acordo com a norma ISO 8573-1:2010, com concentração total de óleo (líquido, va-
por e aerosol) máxima de 1 mg/m³, ponto de orvalho para água líquida e umidade,
menor ou igual a -20°C, com particulado menor que 90.000 particulas/m³ de tama-
nho de 0,5 a 1,0 μm e menor que 1.000 particulas/m³ de tamanho superior a 1,0 até
5,0 μm. Estas condições são facilmente atendidas em uma instalação típica de com-
pressores parafusos, sistema de filtragem e secadora de ar por refrigeração com
purgadores automáticos.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


35
A tubulação de conexão ao equipamento, deverá ter no mínimo 1/2” de diâme-
tro, preferencialmente em aço inoxidável ABNT 304, material plástico ou em aço gal-
vanizado resistentes a corrosão interna. A interligação do ponto de derivação da tu-
bulação principal até o equipamento deve ser efetuada sem derivações e sem outros
equipamentos alocados nesta rede. Deve-se utilizar uma mangueira com compri-
mento de cerca de 300 mm para interligação da tubulação fixa até a entrada de ar
do equipamento com o intuito de eliminar golpes de ariete da tubulação. Estas man-
gueiras devem possuir no mínimo 10 mm de diâmetro.

A tubulação de derivação de ar comprimido da rede principal deve ser executa-


da de forma que a saída de ar seja superior, em curva de 180°, em formato de ben -
gala, conforme a Figura 4.1, de modo a que contaminantes da rede principal não se-
jam arrastados para o sistema pneumático do equipamento, o que pode ocasionar
falhas de operação e diminuição da vida útil dos componentes.

Figura 4.1: Montagem da derivação de ar comprimido para o equipamento

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Caso existam equipamentos grandes consumidores de ar comprimido na


rede, como, por exemplo, sistemas de vácuo industrial ou bombas do tipo
chute pneumático o equipamento deve ser instalado após um vaso
amortecedor de variações (pulmão) em uma rede separada destes
sistemas.
Caso o equipamento seja instalado em uma rede com equipamentos
grandes consumidores, poderá haver variações de performance, queda de
produtividade e paradas corriqueiras do equipamento por redução
momentânea da pressão de trabalho.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


36
4.3.3.1 Consumo de ar do equipamento

O empilhador automático de gaiolas possui poucos acionamentos pneumáticos


responsáveis apenas pelas cancelas de parada da última caixa e das pestanas de
apoio da pilha.

Para um equipamento padrão, com capacidade nominal de 1.000 cx/hora, com


pilha de 9 gaiolas, o consumo de ar é de aproximadamente 0,2 m³/H.

Recomenda-se fortemente que o equipamento seja instalado em uma linha de


ar comprimido individualizada, saindo diretamente do vaso amortecedor (pulmão de
ar) não devendo ser instalados equipamentos de grande consumo de ar ou grande
consumo intermitente de ar como bombas do tipo chute pneumático, motores pneu-
máticos ou sistemas de vácuo.

4.4 DESMONTAGEM E DESCOMISSIONAMENTO


O equipamento foi concebido para ser inteiramente modular com peças inter-
cambiáveis, podendo ser desmontado de um local de instalação e colocado em ou-
tro local, desde que atendidos os procedimentos corretos, podendo ser remontado
em outro local com configuração diferente da original, desde que inserido novo
software de programação.

Para a desmontagem que objetive manter o equipamento em funcionamento os


procedimentos devem ser efetuados de modo a não danificar as peças e estruturas
do equipamento, tendo cuidado principalmente na retirada de acionamentos, senso-
res, cabos e válvulas.

Em caso de venda do equipamento, ou alteração de proprietário ou local de


instalação, a documentação original do equipamento, incluindo este manual de funci-
onamento, deve ser mantida como parte integrante do mesmo.

Como todos os procedimentos a serem realizados durante a desmontagem ou


descomissionamento do equipamento possuem riscos análogos aos da operação de
montagem, devem ser obedecidas as diretrizes de segurança do item 4.2 MONTA-
GEM, da página 30, com a utilização dos EPIs adequados.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


37
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Como as partes e peças do equipamento podem


apresentar pontos de esmagamento, peso elevado, ou
serem grandes e de dificuldade de movimentação é
necessário o emprego de equipamentos de proteção
individual para garantia da integridade física. Estes
equipamentos incluem: capacete de classe B tipo I ou
Tipo II, luvas para manuseio de peças e evitar
escoriações, botas com bico protetor contra
esmagamento de dedos e uniforme protetor fechado.

A não utilização dos EPIs adequados para a atividade


de desmontagem pode ocasionar danos pessoais
severos.
É proibido o emprego de capacete de segurança tipo III
para execução da desmontagem do equipamento.

AVISO

Antes de efetuar o procedimento de desmontagem e descomissionamento


o equipamento deve ser desconectado a fonte de alimentação de energia e
ser bloqueado por profissional qualificado, conforme procedimentos da
Norma Regulamentadora n° 10.
O descumprimento deste item pode ocasionar graves acidentes pessoais.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Como a desmontagem da parte superior do equipamento constitui trabalho


em altura, devem ser adotados o uso de cinto de segurança individual
sempre ancorado a uma linha de vida externa ou um ponto de ancoragem
(nunca ao equipamento não montado), além de obedecidos os requisitos da
NR-35.
O descumprimento deste item pode ocasionar queda e acidentes graves.

AÇÃO PROIBIDA

Os materiais, estruturas metálicas retirados do equipamento que não forem


mais utilizados, não devem ser reaproveitados como componentes
estruturais de equipamentos ou para estruturas metálicas, devendo
obrigatoriamente serem descartados como sucata.
A utilização normal do equipamento insere nestes componentes tensões
residuais em virtude das vibrações mecânicas, no decorrer da vida útil, as
quais diminuem a resistência mecânica original destes componentes.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


38
O procedimento de desmontagem consiste nas seguintes etapas:

• Posicionar o carro vertical de movimentação na parte inferior

• Desconexão da alimentação elétrica do equipamento e de utilidades;

• Retirada de componentes eletrônicos e acionamentos eletropneumáticos;

• Retirada de cabos elétricos, eletrocalhas e proteções laterais;

• Retirada da corrente de elevação da mesa;

• Retirada de motores de movimentação vertical;

• Retirada das proteções

• Retirada do carro vertical

• Retirada da esteira

• Desmontagem das vigas de sustentação do equipamento.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Os componentes eletrônicos podem possuir metais pesados extremamente


nocivos ao meio ambiente, devendo portanto serem descartados em local
apropriado para reciclagem.

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39

5 OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar este equipamento, você deve realizar a leitura completa


deste manual de instruções em especial o item 2 sobre os riscos de
operação do equipamento.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar o equipamento você deve verificar se todas as proteções


fixas estão devidamente presas ao equipamento. Caso alguma proteção
esteja faltando, ou mal fixada a operação deve ser interrompida
imediatamente.
A operação do equipamento sem as proteções fixas pode resultar em sérios
danos pessoais.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Para a operação segura do equipamento é necessário


a utilização de capacete Classe B Tipo I ou Tipo II, além
de protetor auditivo, devido ao nível de ruído gerado
pelo equipamento.
O descumprimento da utilização de capacete pode
causar ferimentos caso uma caixa ou produto sejam
lançados para fora do equipamento (a partir da zona de
segurança Z2)
A não utilização de protetor auditivo pode causar
cumulativamente perda de capacidade auditiva por
exposição ao ruído.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Todas as tarefas para operação deste equipamento são realizadas através


da interface homem-máquina (IHM), sejam elas automáticas (como ligar e
desligar a máquina) ou comandos manuais.
Para melhor entendimento do funcionamento da IHM leia atentamente o
item 5.2 - INTERFACE DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO (IHM) EAG-S
disponível na página 43.
Para aprender a ligar os equipamentos, habilitar e desabilitar módulos leia
atentamente o item 5.2.3.2 - Comandos disponíveis na tela OPERAÇÃO
(EAG-S) disponível na página 48.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


40
INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Em atendimento aos itens 12.136 e 12.138 da NR-12 este equipamento


somente pode ser operador por profissionais com treinamento operacional.
O treinamento é fornecido pelo fabricante após a entrega técnica do
equipamento sendo obrigatório o operador possuir certificado de conclusão
do ensino médio e ser maior de 18 anos.
A capacitação para operação deste equipamento deve ser anotada em sua
ficha de registro, sistema eletrônico e na CTPS do empregado (item 12.145
da NR-12).

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O treinamento para novos operadores, em consoante a NR-12, deve ser


ministrado por operadores ou profissionais com capacitação para tal,
abordando todos os tópicos e com mesma carga horaria que o treinamento
ministrado pela Inovatec após a entrega técnica do equipamento.
Para possuir validade este treinamento deve OBRIGATORIAMENTE ser
supervisionado por profissional legalmente habilitado (itens 12.141 e 12.142
da NR-12).
A comprovação da supervisão DEVE SER efetuada mediante Anotação de
Responsabilidade Técnica do profissional legalmente habilitado.
Em atendimento a Resolução 218/1973 do Confea Art. 1, Atividades: 01, 04
e 08, Art. 12 e Art 25, são considerados profissionais legalmente habilitados
para desempenho de funções técnicas e supervisão de treinamento neste
equipamento EXCLUSIVAMENTE: Engenheiro Mecânico, Engenheiro
Mecânico e de Automóveis, Engenheiro Mecânicos de Armamento,
Engenheiro de Automóveis ou Engenheiro Industrial modalidade Mecânica.
O desempenho de supervisão por outro profissional que não os
mencionados neste item, além de ocasionar quebra de garantia do
equipamento, constituí exercício ilegal da profissão, contravenção penal
prevista no Decreto-Lei 3688/41, Art. 47, Pena prevista de 15 dias a 3
meses ou multa.

AÇÃO PROIBIDA

Para operar este equipamento é necessário uma senha de acesso de


operador ou manutentor.
Esta senha não deve em hipótese alguma ser compartilhada, em virtude
das senhas e usuários possuírem permissões diferentes para
configuração / parametrização e operação do equipamento.
A utilização de senhas com nível de acesso superior permite os operadores
alterarem configurações de velocidade, tempos de execução e posições de
parada do equipamento.
Uma configuração errada pode ocasionar danos extensos ao equipamento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


41

5.1 CHECKLIST PRÉ-OPERACIONAL


O empilhador de gaiolas EAG-01 foi desenvolvido para empilhar caixas ou gai-
olas umas sobre as outras (vazias ou carregadas) sem nenhuma intervenção huma-
na. Todos os comandos de operação devem ser feitos na IHM (interface homem-
máquina) ou no painel de comando. Não ha necessidade do operador abrir painéis
elétricos, ou acessar pontos diferentes da máquina para seu funcionamento.

Antes de pôr o equipamento em funcionamento é necessário atestar se está


apto para a operação. Deve ser realizado o checklist pré-operacional, conforme item
D.01 – CHECKILIST DE OPERAÇÃO – INÍCIO DE TURNO presente na página 128.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado aos operadores inciar o uso do equipamento sem a realização do


checklist pré-operacional.
O uso do equipamento sem a verificação de integridade ou sem a colocação
de todas as proteções pode ocasionar sérios danos a instalação além de
gerar pontos de riscos não previsos na avaliação de riscos do equipamento.

INFORMAÇÃO

É recomendável o proprietário do equipamento manter um registro


atualizado com todas as intervenções realizadas no equipamento. Este
registro pode ser feito em um livro próprio com folhas numeradas.
Antes de iniciar a operação do equipamento verifique o livro de registro
para verificar se não ocorreram anomalias ou se há algum bloqueio ativo.

É necessário verificar a alimentação de ar do sistema (Figura 5.1) antes do iní-


cio da operação, devendo estar entre 6,0 bar (6,0 MPa) e 8,0 bar (0,8 MPa). Caso a
pressão seja insuficiente ou superior a recomendável o equipamento não operará.

AVISOS

Caso exista algum bloqueio de segurança anotado no livro de registro NÃO


OPERE O ITEM BLOQUEADO.
Caso a pressão de ar seja insuficiente comunique o setor de manutenção
para adequar o fornecimento de ar.
Caso a pressão de ar seja excessiva, reduza-a girando no regulador de flu-
xo.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


42

Figura 5.1: Manômetro de entrada de ar

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


43

5.2 INTERFACE DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO (IHM) EAG-S


O empilhador simples EAG-S comunica-se com os operadores exclusivamente
por sua IHM (Interface Homem-Máquina). Esta interface4 é gerida por telas de opera-
ção. A Figura 5.2 mostra a tela principal do equipamento, para um empilhador mono-
estação. Nesta tela estão disponíveis as principais informações da máquina, além
dos comandos de desligar e ligar o equipamento.

Figura 5.2: Tela principal do equipamento

INFORMAÇÃO

A tela de operação é resistiva monotoque, deste modo, ela responderá ao


toque e pressão de um dedo ou de um dispositivo apontador.
É recomendável utilizar apenas o dedo indicador para realizar os comandos
na tela para evitar danos. Apenas um toque por vez pode ser efetuado.
Os botões de comando serão mostrados no manual entre colchetes desta
forma: “[Habilita Empilhador]”. Casos presentes, os botões físicos de
função são mostrados como: “[F1]”.

4 A interface de usuário do equipamento poderá variar ligeiramente entre os equipamentos em virtude


de melhorias e versão de software, não havendo diferenças na forma de operação.
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
44

5.2.1 Tela inicial (EAG-S)


Ao iniciar a operação do equipamento a tela visualizada é bastante simples e
possui apenas como informações o nome do sistema instalado, para realizar o login,
pressione qualquer local da tela utilizando seu dedo indicador. Será aberta a tela de
inserção de usuário e senha conforme mostrado a seguir:

Figura 5.3: Campo de inserção de usuário e senha

INFORMAÇÃO

A tela de inserção de usuário e senha aparecerá sempre que um usuário


tentar acessar uma tela ou função não permitida para o usuário atual, ou
caso nenhum usuário esteja logado no sistema. Verifique o item 5.2.2 -
Usuários, senhas de acesso e níveis de acesso (EAG-S) da página 44
deste manual de instruções para informações referentes as capacidades de
cada usuário no sistema.

Após a inserção de um usuário válido será aberta a tela principal do equipa-


mento.

5.2.2 Usuários, senhas de acesso e níveis de acesso (EAG-S)


A gestão de operação do equipamento, resets, inicialização e controle é feita
por senhas de acesso.

Cada usuário e senha possui permissões diferentes no uso do equipamento,


desde uma senha de operador básico com capacidade de ligar, desligar o equipa-

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


45
mento e operar manualmente, até um usuário que pode alterar parâmetros da
máquina.

INFORMAÇÃO

Os usuários e senhas diferem para cada sistema instalado e são fornecidos


em um cartão a parte na entrega do equipamento.
Caso perca as senhas de acesso solicite as senhas padrão para a Inovatec
informando o número de série do equipamento.

Os usuários existentes e os níveis de acesso são mostrados na Tabela 5.1, a


seguir. Note que as capacidades do nível de acesso são cumulativas, isto é um
usuário nível 3 possui as capacidades dos usuários de níveis 3, 2 e 1.

AVISO

Caso necessite ausentar-se do equipamento saia do seu usuário do sistema


a fim de evitar o acesso inadvertido por pessoal não autorizado.
Isto pode ser feito a qualquer momento com um simples toque sobre o bo-
tão [Logout]

NÍVEL DE SENHA
USUÁRIO CAPACIDADE OBSERVAÇÃO
ACESSO PADRÃO
0 Abir a tela de login Nenhum usuário
logado no sistema
1 usuario 1234 Ligar/desligar o equipamento Usuário básico, o
nome pode diferir.
2 operador abc123 Capacidades do nível 1 + operação Operador
manual avançado, o nome
e senha podem
diferir
3 manutencao manut123 Capacidades do nível 2 + O nome e senha
configurações do equipamento (caso podem diferir
disponíveis)
10 inovatec ******** Cumulativo ao nível 3 + alteração de Uso exclusivo de
estados, alteração de parâmetros, técnicos da
horímetro, resets do equipamento. Inovatec

Tabela 5.1: Usuários e níveis de acesso

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


46

5.2.3 Telas de operação do Empilhador EAG-S (simples)


A tela principal da IHM controla as funções mais básicas do equipamento,
como ligar e desligar o modo automático do equipamento e fornece informações e
permite a alteração da quantidade de gaiolas a serem empilhadas e o nível atual de
empilhamento. Além disto permite acesso as outras telas pelos menus inferiores e
monitora os inversores de funcionamento da esteira (IF-02) e de empilhamento (IF-
01).

Figura 5.4: Tela principal do equipamento

5.2.3.1 Cabeçalho e rodapé da IHM EAG-S

INFORMAÇÃO

Todas as telas da IHM possuem um cabeçalho e rodapé similares que


permitem alterar as páginas disponíveis (abas), e verificar o usuário logado
no sistema e informações de data e hora.
Para alterar a aba basta clicar no correspondente botão de acesso a
qualquer momento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


47
INFORMAÇÃO

Ao clicar no botão [Logout] no canto inferior direito a IHM será fechada e o


usuário desconectado.

O cabeçalho da IHM, mostrado destacado na Figura 5.5 contém informações


importantes como usuário logado no sistema e data e hora de operação.

2 3

4 5 6 7

Figura 5.5: Em verde: Cabeçalho da IHM, em Azul (Ciano): Rodapé da IHM

As informações e botões disponíveis no cabeçalho e rodapé da IHM, comuns a


todas as telas são os seguintes:

1. Nome do equipamento: Empilhador

2. Usuário logado: Informa qual usuário está utilizando o equipamento;

3. Data e hora: Mostra a data e hora configuradas na IHM;

4. [Operação]: Abre a tela de operação;

5. [Alarmes]: Abre a tela de alarmes ativos do equipamento, este botão ficará


alternando as cores caso um alarme esteja ativo;

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


48
6. [Manual]: Abre a tela movimentação manual do equipamento;

7. [Logout]: Ao clicar desconecta o usuário e retorna para a tela inicial

5.2.3.2 Comandos disponíveis na tela OPERAÇÃO (EAG-S)

A tela operação permite gerenciar o funcionamento completo do empilhador de


gaiolas, incluindo o seu funcionamento em modo automático, além de permitir alterar
a quantidade de gaiolas a serem empilhadas 9para casos com diferentes tipos de
gaiolas) e reiniciar a operação do equipamento.

1
3

5
2 4

Figura 5.6: Botões e informações disponíveis na tela OPERAÇÃO

INFORMAÇÃO / AÇÃO OBRIGATÓRIA

Não devem ser usados como bloqueio de energia e funcionamento o botão


de [Habilita Empilhador]. Sempre que for necessário intervir em um
sistema deve ser ativado o componente de segurança correspondente, seja
ele um botão de emergência ou uma cortina de luz.
Nunca opere o equipamento com pessoas em seu interior.

1. [Habilita Empilhador]: Liga e desliga o modo automático do empilhador, note


que este botão ficará na cor vermelha (ligado) quando ativo.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


49
2. [RESET]: Reinicia a contagem de níveis para Zero, e posiciona o equipamen-
to na posição inicial de empilhamento (carro de empilhamento todo recuado
para baixo)

3. Setpoint de gaiolas: Permite alterar a quantidade máxima de gaiolas a se-


rem empilhadas antes que seja feita a abertura das pestanas e descarga da
pilha. Note que o equipamento possui um limite mecânico para a altura máxi-
ma de pilha, que caso ultrapassadoalarmará o equipamento e não proceguirá
com a operação.

4. Quantidade de gaiolas: Mostra qual o nível atual de empilhamento está sen-


do efetuado. Ao clicar no campo é possível alterar o valor e corrigi-lo caso ne-
cessário.

5. Estados dos inversores: Mostra se há uma falha em algum dos inversores.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Caso o carro de empilhamento esteja fora de posição, por exemplo, caso a


máquina tenha sido desligada, ou ocorra uma queda de energia, você deve
resetar o equipamento antes de acionar o modo automático.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


50

5.2.4 Operação manual – Telas de operação manual (EAG-S)


INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O modo de operação manual desconsidera o acionamento de alguns


sensores e dispositivos fazendo que o equipamento não troque os estados
de operação e possa ocorrer mal funcionamento.
Sempre tenha em mente de realizar a operação manual somente se
necessário para corrigir problemas operacionais, realizar inspeções de
rotina e manutenções.
Os sensores de limites do equipamento continuam funcionando
normalmente.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar manualmente este equipamento leia


atentamente o manual de instruções.
A operação em modo manual de maneira errada pode
ocasionar problemas de quebras no equipamento.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Antes de reiniciar a operação do equipamento, após a operação em


manual, prefira sempre recolocar o equipamento em posição segura e
reiniciar a operação seguindo procedimentos de start/reset operacional.

A operação manual do equipamento é necessária em geral para correção de


posicionamento em caso de mal funcionamento ou para manutenção para movimet-
nar o equipamento para realizar sua lubrificação e inspeções.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado a entrada dos operadores no interior do equipamento durante o


funcionamento normal do equipamento e/ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves e morte do
pessoal no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (botões de emergência e seccionadoras de energia).

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


51

Figura 5.7: Comandos manuais disponíveis no equipamento

A tela de operação manual, apesar de possuir diversos comandos é bastante


simples. Bastando apertar os botões correspondentes para realizar as ações.

Antes de operar manualmente qualquer parte do equipamento desative sua


operação automática na tela de operação.

Os botões desta tela são do tipo pulso, ao clicar o comando especificado fica
ativo, sendo necessário clicar novamente para desativar. Os comandos disponíveis
são:

1. [SNL VERM]: Aciona o sinaleiro vermelho do equipamento;

2. [SNL AMAREL]: Aciona o sinaleiro amarelo do equipamento;

3. [SNL VERDE]: Aciona o sinaleiro verde do equipamento;

4. [SIRENE]: Aciona a sirene de alarme do equipamento;

5. [PEST]: Abre e fecha as pestanas de saída de gaiolas;

6. [CANCELA]: Abre e fecha a cancela de bloqueio de entrada de gaiolas;

7. [ELV SOBE]: Realiza a subida do carro elevador até a posição máx superior;

8. [ELV DESCE]: Realiza a descida do carro elevador até a posição min inferior;

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


52
9. [EST EMP]: Aciona a esteira do empilhador

10. [EST ANT]: Caso conectada, envia um sinal para ligar a esteira anterior ao
empilhador (usado para controle da linha);

11. [EST POST]: Caso conectada, envia um sinal para ligar a esteira posterior ao
empilhador (usado para controle da linha);

12. [RESERVA]: Aciona a saída reserva do CLP.

5.2.4.1 Operação – Tela Alarmes

As informações contidas na tela alarmes são demonstradas no capítulo espe-


cífico 5.6 - ALARMES, disponível a partir da página 72 deste manual de instruções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


53

5.3 INTERFACE DE OPERAÇÃO (IHM) EAG-D/T/Q


A interface5 de operação do equipamento multíplo (EAG-D/T/Q) difere-se um
pouco em relação a tela do equipamento simples, pois agrega mais funções como
as funções de separação de caixas na entrada do equipamento. A seleção do equi-
pamento controlado e das telas de manutenção e alarmes é feita através do menu
inferior.

Figura 5.8: Tela de operação do empilhador 01

INFORMAÇÃO

A tela de operação é resistiva monotoque, deste modo, ela responderá ao


toque e pressão de um dedo ou de um dispositivo apontador.
É recomendável utilizar apenas o dedo indicador para realizar os comandos
na tela para evitar danos. Apenas um toque por vez pode ser efetuado.
Os botões de comando serão mostrados no manual entre colchetes desta
forma: “[Habilita Empilhador]”. Casos presentes, os botões físicos de
função são mostrados como: “[F1]”.

5 A interface de usuário do equipamento poderá variar ligeiramente entre os equipamentos em virtude


de melhorias e versão de software ou módulos acoplados, ou ainda equipamentos externos controla -
dos, não havendo diferenças na forma de operação.
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
54

5.3.1 Tela inicial (EAG-D/T/Q)


A tela inicial do empilhador EAG-D/T/Q é bastante semelhante a tela inicial do
empilhador simples EAG-S, conforme mostrada abaixo.

Figura 5.9: Tela inicial das máquinas de configuração Dupla, tripla ou quadrupla

Esta tela será mostrada quando o equipamento é energizado ou quando é feito


[LOGOUT] do usuário.

Ao clicar no único botão disponível será aberta a tela de inserção de usuário e


senha.

INFORMAÇÃO

A tela de inserção de usuário e senha aparecerá sempre que um usuário


tentar acessar uma tela ou função não permitida para o usuário atual, ou
caso nenhum usuário esteja logado no sistema. Verifique o item 5.2.2 -
Usuários, senhas de acesso e níveis de acesso (EAG-S) da página 44
deste manual de instruções para informações referentes as capacidades de
cada usuário no sistema.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


55

Figura 5.10: Campo de inserção de usuário e senha da IHM dos empilhadores EAG-D/T/Q

5.3.2 Usuários e níveis de acesso para operação (EAG-D/T/Q)

INFORMAÇÃO

As senhas de operação jamais devem ser compartilhadas. Em especial as


senhas de manutenção nunca devem ser fornecidas para a operação.

INFORMAÇÃO

Os níveis de acesso do equipamento múltiplo são semelhantes aos níveis


de acesso do equipamento simples.

Para informações sobre os níveis de acesso verifique o item 5.2.2 -


Usuários, senhas de acesso e níveis de acesso (EAG-S)m disponível na
página 44 deste manual de instruções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


56

5.3.3 Telas de operação do Empilhador EAG-D/T/Q (múltiplo)

Após o operador inserir seu usuário e senha será aberta a tela de operação do
empilhador. Esta tela difere ligeiramente da tela do empilhador simples pois permite
operar individualmente cada um dos módulos do equipamento (empilhadores, direci-
onador e paralisar os equipamentos anteriores ao empilhador.

Figura 5.11: Tela de operação principal do empilhador múltiplo

INFORMAÇÃO

As telas de operação do empilhador múltiplo poderão diferenciar


ligeiramente de acordo com o equipamento instalado, podendo haver
botões diferentes para acessar outros equipamentos ou paralisar outros
equipamentos de acordo com a instalação.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


57
5.3.3.1 Cabeçalho e rodapé da IHM EAG-S

INFORMAÇÃO

Todas as telas da IHM possuem um cabeçalho e rodapé similares que


permitem alterar as páginas disponíveis (abas), e verificar o usuário logado
no sistema e informações de data e hora.
Para alterar a aba basta clicar no correspondente botão de acesso a
qualquer momento.

INFORMAÇÃO

Ao clicar no botão [Logout] no canto inferior direito a IHM será fechada e o


usuário desconectado.

O cabeçalho da IHM, mostrado destacado na Figura 5.12 contém informações


importantes como usuário logado no sistema e data e hora de operação, além de
mostrar qual a página está ativa no momento.

2 1
3

4 5 6 7 8

Figura 5.12: Em verde: Cabeçalho da IHM, em Azul (Ciano): Rodapé da IHM

As informações e botões disponíveis no cabeçalho e rodapé da IHM, comuns a


todas as telas são os seguintes:

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


58
1. [Tela atual]: Empilhador 01 no exemplo

2. [Usuário logado]: Informa qual usuário está utilizando o equipamento;

3. [Data e hora]: Mostra a data e hora configuradas na IHM;

4. [Empilhadores]: Botões para selecionar cada empilhador (podendo haver de


2 a 4 botões de acordo com o modelo do equipamento);

5. [Desviador]: Abre a tela de controle do desviador de caixas;

6. [Manual]: Abre a tela de manutenção do equipamento;

7. [Alarmes]: Abre a tela de alarmes ativos do equipamento;

8. [Logout]: Ao clicar desconecta o usuário e retorna para a tela inicial.

5.3.3.2 Operação dos empilhadores individualmente (EAG-D/TQ)

INFORMAÇÃO

A seleção do empilhador é feita através do rodapé, clicando no botão


correspondente.
Para verificar qual equipamento está sendo operador, verifique o cabeçalho
no campo do meio que identifica a tela aberta ou verifique a página ativa
através do rodapé.

A operação dos empilhadores nos equipamentos múltiplos é feita individual-


mente, permitindo ligar apenas a quantidade de empilhadores necessários para a
operação ou controlá-los individualmente.

Além disto, esta tela possuí comandos para permitir ativar o modo manual, for-
çar a descarga de uma pilha, reiniciar o ciclo e acompanhar o desempenho do equi-
pamento.

Os comandos disponíveis são mostrados na figura a seguir e são idênticos


para todos os empilhadores instalados.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


59

1 7

5
2 3

4 8

11 9

12 6 10

Figura 5.13: Comandos e informações da tela de operação do empilhador (EAG-D/T/Q)

As informações e botões disponíveis são os seguintes:

1. [Estado]: Mostra o estado de funcionamento (no exemplo: 00 – Desligado);

2. [Vel. Atual elevador]: Informa a velocidade do elevador em RPM;

3. [Vel. Atual esteira]: Mostra a velocidade da esteira em RPM;;

4. [Contagem de caixas]: informa a quantidade de caixas empilhadas até o mo-


mento;

5. [0/0]: Mostra o nível atual da pilha e o tamanho limite para descarga, clique
para alterar;

6. [⚠️Alarme Ativo! ⚠️]: Informa que um alarme está ativo e impedindo o funci-
onamento do equipamento;

7. [Habilita Automático]: Liga o equipamento em modo automático;

8. [Descarga manual]: Força a descarga da pilha que está no interior do empi-


lhador. Utilize caso ocorra um travamento de caixas;

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


60
9. [Passa tudo]: Ativa o modo de passagem direta das caixas pelo equipamento
(sem empilhar). Neste modo as pestanas e cancelas são abertas, o elevador
fica na posição inferior e apenas a esteira funciona para levar as caixas adi-
ante. Utilize em caso de problemas no equipamento;

10. [Reinicia ciclo]: Ativa o modo de passagem direta das caixas pelo equipa-
mento (sem empilhar). Neste modo as pestanas e cancelas são abertas, o
elevador fica na posição inferior e apenas a esteira funciona para levar as cai-
xas adiante. Utilize em caso de problemas no equipamento;

11. [Zerar contagem]: Zera a contagem das caixas empilhadas;

12. [Acionamento manual]: abre a tela de acionamento manual (ver item aciona-
mento manual);

5.3.3.3 Operação do desviador (EAG-D/TQ)

Os comandos disponíveis para o desviador são mostrados na figura a seguir:

1
5

6
2 3

4 7

10 9 8

Figura 5.14: Comandos e informações da tela de operação do desviador (EAG-D/T/Q)

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


61
As informações e botões disponíveis são os seguintes:

1. [Estado]: Mostra o estado de funcionamento (no exemplo: 00 – Desligado);

2. [Vel. Atual desviador]: Informa a velocidade do elevador em RPM;

3. [Vel. Atual esteira]: Mostra a velocidade da esteira em RPM;

4. [Passa tudo Maq X]: Força a todas as caixas serem direcionadas apenas
para a máquina selecionada;

5. [Habilita automático Desviador]: Liga o desviador em modo automático;

6. [Habilita automático esteiras]: Liga em automático as esteiras controladas


pelo sistema;

7. [Dosagem Maq]: Informa a dosagem de caixas para cada máquina, clique


para alterar;

8. [Reinicia ciclo]: Reinicia o ciclo do desviador;

9. [⚠️Alarme Ativo! ⚠️:


] Informa que um alarme está ativo e impedindo o funci-
onamento do equipamento;

10. [Acionamento manual]: abre a tela de acionamento manual (ver item aciona-
mento manual).

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


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5.3.4 Operação Manual EAG-D/T/Q


INFORMAÇÃO IMPORTANTE

O modo de operação manual desconsidera o acionamento de alguns


sensores e dispositivos fazendo que o equipamento não troque os estados
de operação e possa ocorrer mal funcionamento.
Sempre tenha em mente de realizar a operação manual somente se
necessário para corrigir problemas operacionais, realizar inspeções de
rotina e manutenções.
Os sensores de limites do equipamento continuam funcionando
normalmente.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Antes de operar manualmente este equipamento leia


atentamente o manual de instruções.
A operação em modo manual de maneira errada pode
ocasionar problemas de quebras no equipamento.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Antes de reiniciar a operação do equipamento, após a operação em


manual, prefira sempre recolocar o equipamento em posição segura e
reiniciar a operação seguindo procedimentos de start/reset operacional.

A operação manual do equipamento é necessária em geral para correção de


posicionamento em caso de mal funcionamento ou para manutenção para movimet-
nar o equipamento para realizar sua lubrificação e inspeções.

AÇÃO PROIBIDA

É vedado a entrada dos operadores no interior do equipamento durante o


funcionamento normal do equipamento e/ou modo manual.
O desrespeito desta norma pode ocasionar acidentes graves e morte do
pessoal no interior do equipamento em caso de funcionamento inadvertido.
Sempre realize o bloqueio do funcionamento utilizando os dispositivos de
segurança existentes (botões de emergência e seccionadoras de energia).

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


63

5.3.5 Operação Manual Empilhadores EAG-D/T/Q

Figura 5.15: Comandos manuais disponíveis em cada posição do empilhador EAG-D/T/Q

A tela de operação manual é bastante simples, permitindo acionar individual-


mente cada um dos mecanismos, Bastando apertar os botões correspondentes para
realizar as ações.

1. [HABILITA MANUAL]: Habilita o uso do modo manual. Deve estar ativo, caso
contrário os botões ficarão indisponíveis;

2. [Liga Esteira]: Aciona a esteira inferior do empilhador;

3. [Elevador Desce]: Movimenta o elevador em velocidade reduzida para baixo;

4. [Elevador Sobe]: Movimenta o elevador em velocidade reduzida para cima;

5. [Abre Cancela]: Altera a cancela de entrada entre aberta e fechada;

6. [Abre Barrador]: Altera o barrador de caixas entre aberto e fechado;

7. [Abre Pestanas]: Altera as pestanas da pilha entre abertas e fechadas.

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64

5.3.6 Operação Manual Desviador (EAG-D/T/Q)

Figura 5.16: Comandos manuais disponíveis para o desviador EAG-D/T/Q

A tela de operação manual do desviador é bastante simples, permitindo acionar


individualmente cada um dos mecanismos, Bastando apertar os botões correspon-
dentes para realizar as ações.

1. [HABILITA MANUAL]: Habilita o uso do modo manual. Deve estar ativo, caso
contrário os botões ficarão indisponíveis;

2. [Direciona Maquina X]: Movimenta o braço para a posição selecionada;

3. [Liga esteira]: Aciona a esteira do desviador;

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Conforme a instalação uma tela extra pode estar disponível para permitir
controlar as demais esteiras e equipamentos do setor.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


65

5.3.7 Telas e interfaces de manutenção – Apenas EAG-D/T/Q


INFORMAÇÃO

A tela de manutenção somente está disponível para os equipamentos


múltiplos.

Figura 5.17: Tela de manutenção – opções disponíveis

A tela de manutenção permite a um usuário com nível de manutenção ou supe-


rior verificar e alterar vários parâmetros de funcionamento do equipamento. Os co-
mandos disponíveis são os seguintes:

1. [Reset Inversores]: Corrige falhas nos inversores;

2. [Parâmetros]: Acessa a tela de configuração de parâmetros;

3. [Manual]: Acessa a tela de modo manual;

4. [Status de IOs]: Abre a tela que demonstra os estados das IOs do CLP

5. [Usuários]: Permite cadastrar e alterar usuários do sistema.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


66
5.3.7.1 Parâmetros da máquina (EAG-D/T/Q)

AVISO

Os Parâmetros operacionais da máquina alteram drasticamente sua perfor-


mance, podendo ocasionar perdas de velocidade ou até mesmos danos no
equipamento se forem mal configurados.

Mantenha sempre os parâmetros originais em local seguro antes de realizar


qualquer alteração.

A parametrização da máquina permite alterar sua performance, deixando a


mais rápida, ou deixando a operação mais segura. Note que a alteração de parâme-
tros deve ser feita com a máquina parada.

Os parâmetros disponíveis são mostrados nas figuras a seguir para os compo-


nentes e são bastante intuitivos, conforme mostrado abaixo

Figura 5.18: Parâmetros do empilhador

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


67

Figura 5.19: Parâmetros do desviador (página 1)

Figura 5.20: Parâmetros do desviador (página 2)

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


68

Figura 5.21: Parâmetros de esteiras (alterado de acordo com a instalação)

5.3.7.2 Usuários (Apenas EAG-D/Q/T)

O Botão Usuários, permite alterar o cadastro de novos usuários, através da ja-


nela mostrada a seguir:

Figura 5.22: Parâmetros de esteiras (alterado de acordo com a instalação)

Note que é possível alterar o nível de acesso dos usuários, conforme mostrado
acima.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


69
5.3.7.3 Tela de IO’s

As telas de IO’s permitem monitorar os inputs e outputs do CLP diretamente


através do botão [TESTAR SAÍDAS].

AVISO

A alteração de estado de Outputs diretamente não é recomendada, podendo


ocasionar danos ao equipamento.
Refira-se ao esquema elétrico para verificar os endereços mostrados.

Figura 5.23: Tela de estado das entradas e saídas do CLP

Note que os endereços são mostrados em sequência, de acordo com as liga-


ções elétricas. Um endereço ativo é marcado com a cor verde, enquanto um endere-
ço com tensão 0V é marcado com cor cinza.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


70

5.4 INÍCIO DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO


INFORMAÇÃO

Antes de iniciar o uso do equipamento o operador deve verificar no livro de


registro do equipamento (ou livro de troca de turno) a existência de alguma
condição anômala ou de segurança sobre o uso do equipamento.
Os componentes que estiverem bloqueados por questões de segurança
não podem ser operados.

Para iniciar a operação do equipamento, após realizado o checklist pré-operaci-


onal, o operador deverá acessar a IHM e após realizar o login no sistema, resetar os
alarmes, verificar se os setpoints do tamanho da pilha e desviador (apenas equipa-
mento múltiplo) estão corretos e se a sequência de gaiolas está zerada, para então
somente cliar no botão [Habilita empilhador] para ligar o equipamento.

INFORMAÇÃO

Para o equipamento múltiplo, seja de 2, 3 ou 4 posições, você deverá ligar


individualmente cada posição e o desviador para iniciar a operação
completa.
Note que caso algum outro equipamento seja controlado por esta IHM
também deverá ser acionado.

Figura 5.24: Tela de Operação – Empilhador ligado

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


71

5.5 REINICIO DE OPERAÇÃO – RESET


Em caso de paralisação do funcionamento do equipamento, seja por falha,
alarme ou por acionamento de parada de emergência ou acionamento de um dispo-
sitivo de segurança (interruptor de segurança), deve-se realizar o procedimento de
reinicio de operação do equipamento, de acordo com o item 12.40 da NR-12 (Porta-
ria MTb n.º 1.083, de 18 de dezembro de 2018 Publicada no D.O.U. 19/12/18).

No caso de utilização da parada de emergência ou atuação de um dispositivo


de segurança, o equipamento entrará em estado seguro realizando parada imediata
do componente afetado, além de despressurização completa do sistema pneumático
deste sistema, não retornando para operação com a simples desativação do coman-
do de emergência ou do dispositivo, sendo necessário iniciar novamente a operação
do equipamento através do botão de [Reset] físico disponível no painel do equipa-
mento e em seguida reabilitar o equipamento através do botão [Habilita Empilha-
dor] disponível na IHM.

Note que ao ativar o comando de emergência o componente perderá todos os


posicionamentos pneumáticos, em virtude da despressurização do sistema. Para
mais informações sobre o reinicio do sistema após acionamento de parada de emer-
gência leia o item 5.7 - PARADA DE EMERGÊNCIA disponível na página 74.

AÇÃO PROIBIDA

Nunca utilize apenas um comando de emergência como bloqueio seguro


para realizar a inspeção ou manutenção dos componentes do sistema.
Caso necessite intervir no equipamento utilize o bloqueio de energia
disponível na lateral do painel elétrico do equipamento.

INFORMAÇÃO

Antes de iniciar o uso do equipamento o operador deve verificar no livro de


registro do equipamento (ou livro de troca de turno) a existência de alguma
condição anômala ou de segurança sobre o uso do equipamento.
Os componentes que estiverem bloqueados por questões de segurança
não podem ser operados.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


72

5.6 ALARMES
O equipamento é monitorado em tempo real, seja pelos dispositivos de segu-
rança quanto pelos sensores e lógica do CLP (tempo médio de scan de 5 a 10 ms).

Caso ocorra uma falha ou funcionamento anômalo o equipamento parará de


funcionar no ponto de ocorrência da falha e informará ao operador através da IHM.

Sempre que ocorrer um alarme o botão alarmes do rodapé da IHM alternará as


cores, indicando um alarme ativo

Para verificar os alarmes e desativá-los, conforme necessidade, para reinicio


de operação do equipamento, ou do componente afetado, ative o menu [ALARMES]
pressionando o respectivo botão no rodapé da IHM.

Figura 5.25: Tela de alarmes

A tela de alarmes mostra uma mensagem completa indicando o alarme e a


hora de ocorrência.

AVISO

Caso um alarme persista, como por exemplo: falha de acionamento da es-


teira, ou ocorra com frequência elevada, comunique imediatamente o setor
de manutenção para verificar o equipamento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


73
AVISO

Sempre antes de reiniciar a operação do equipamento verifique as condi-


ções do equipamento para certificar-se que não ocorreu nenhum evento que
possa gerar danos ao sistema.
O reinicio de operação sem verificação das condições do equipamento pode
ocasionar quebra do equipamento.

INFORMAÇÃO

Alguns alarmes indicam uma falha operacional para acionamento de um


sensor de limite de posicionamento. Nestes casos, o operador pode
verificar se o ciclo foi concluído corretamente e proceder a ajustagem do
sensor, sempre com cuidado de seguir os procedimentos de bloqueio de
energia e entrada no equipamento.
Os textos apresentados, bem como os alarmes, podem diferir ligeiramente
de acordo com a versão do software instalada no sistema ou tipo de
equipamento (múltiplo ou simples), Contudo, o princípio de funcionamento
e verificação (correção da falha / reset físico ou IHM) é o mesmo para todos
os alarmes gerados e todos os textos são bastante intuitivos para correção
do problema e/ou verificação.

Os alarmes que podem ocorrer são mostrados na tabela a seguir:

ALARME AÇÃO

Falha em componente de segurança Verificar o componente atuado, rearmá-lo fisicamente ou no


painel elétrico

Aviso de caixa travada na entrada Verificar a ocorrência, parar o equipamento e destravar a


caixa

Falha na movimentação vertical do Verificar se existe uma caixa enroscada. Nestes casos,
elevador proceder com o esvaziamento da pilha após resetar o
equipamento.

Baixa / Alta pressão de ar Verificar o fornecimento de ar comprimido

Falha no acionamento das pestanas Verificar se a pestana abriu-se completamente, em caso


negativo verificar os acionamentos pneumáticos. Caso as
pestanas tenham sido abertas, verifique os sensores.

Falha no acionamento da cancela Verificar se a cancela abriu-se completamente, caso isto não
ocorra verifique as válvulas, mangueiras e cilindros
pneumáticos. Caso cancela esteja correta, verifique os
sensores do cilindro.

Falha no disjuntor/inversor X Realizar o reset do alarme, voltando a ocorrer solicitar


verificação pela manutenção

Falha no movimento do braço do Verificar uma possível colisão mecânica ou falha no sensor
desviador limite.

Tabela 5.2: Alarmes possíveis no equipamento

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


74

5.7 PARADA DE EMERGÊNCIA


CONDIÇÃO SEGURA

Ao sinal de qualquer situação perigosa para a integridade física dos


operadores, do equipamento, ou das instalações, deve-se acionar o botão
de PARADA DE EMERGÊNCIA presente no posto de operação do
equipamento ou o cordão de segurança que está presente na parte interna
do equipamento (SALVAGUARDA).
O comando de emergência somente deve ser usado com esta finalidade.
Para parada segura da máquina, deve-se ser seguido o procedimento de
PARALISAÇÃO E DESLIGAMENTO SEGURO DO SISTEMA, especificado
na página: 76.

AVISO / AÇÃO PROIBIDA

Atenção: Caso seja acionado o comando de


emergência o equipamento cessará o movimento para
entrar em um estado mais seguro. Contudo o simples
acionamento do comando de emergência não garante o
acesso seguro ao interior do equipamento.
Para entrada segura no equipamento refira-se ao item
3.1.1 - Entrada na Zona 1 – Operacional, disponível na
página 27.

Caso ocorra uma situação anômala no funcionamento do sistema, o operador


deverá acionar a parada de emergência, pressionando o botão de segurança.

Os botões de segurança são do tipo cogumelo na cor vermelha, conforme Figu-


ra 5.26. O botão de segurança desativa o equipamento por completo.

Figura 5.26: Exemplo de botão


de emergência tipo cogumelo

Ao acionar o mecanismo de parada de emergência o equipamento fará uma


parada rápida, acionando os freios dos motores de movimentação vertical e suspen-
dendo o movimento das esteiras, além de liberar a pressão de ar contida em seu in -

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


75
terior. Todos os atuadores pneumáticos são mantidos em sua posição atual. Vale sa-
lientar que ao acionar a parada de emergência o sistema poderá derrubar ou virar
caixas que estejam sendo empilhadas.

Uma vez acionado o mecanismo de parada de emergência o equipamento não


retornará a operação simplesmente ao desarmar os comandos de emergência, sen-
do necessário destravar todos os botões de emergência acionados (girando-os no
sentido indicado no botão) e pressionar o botão de [Reset] contido no painel (botão
azul). É necessário ativar novamente o modo automático através do botão [Habilita
empilhador].

Caso seja acionado o interruptor de segurança, o operador deverá rearmar o


dispositivo apertando o botão de reset azul do dispositivo, então o botão de [Reset]
existente no painel para então reativar o equipamento.

Esta operação de reinicio do equipamento, não reiniciará a contagem de níveis


ou de gaiolas do equipamento, fazendo que o rearme se dê exatamente do ponto de
parada do equipamento. Caso seja necessário zerar a contagem de gaiolas e de las -
tros do equipamento, para realizar um reinicio do “zero”, realize o procedimento es-
pecificado no item 5.4 - INÍCIO DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO, disponível na
página 70.

AVISO

O comando de emergência somente deve ser utilizado em casos extremos


de comportamento anômalo do equipamento, sejam estes: virar caixas,
avarias visíveis no equipamento ou violação do perímetro de segurança do
equipamento (ato inseguro). O comando de emergência não deve ser
utilizado para a parada do equipamento, sendo necessário realizar os
procedimentos corretos para este fim.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


76

5.8 PARALISAÇÃO E DESLIGAMENTO SEGURO DO SISTEMA


O desligamento do sistema deve ser feito sempre ao término dos turnos de tra-
balho ou quando desejar paralisar o equipamento.

Para efetuar a parada de operação do equipamento basta pressionar o botão


[Habilita Empilhador] na tela de Operação, que deve ficar na cor escura, indicando
que o modo automático foi desativado.

No caso dos equipamentos múltiplos este procedimento deve ser efetuado em


todos os empilhadores e também nos desviadores de caixas e outros equipamentos
controlados pela IHM.

Em seguida, caso deseje bloquear o funcionamento da IHM basta clicar no bo-


tão [LOGOUT], no canto inferior direito, para retornar a tela inicial.

Opcionalmente, em caso de intervenções, pode-se desativar o painel elétrico


do equipamento colocando a chave seccionadora na posição zero, conforme mostra-
do na Figura 6.2, disponível na página 81.

INFORMAÇÃO IMPORTANTE

Recomenda-se fortemente que não sejam fechadas as válvulas de


alimentação de ar comprimido para o equipamento, devendo utilizar-se
apenas da seccionadora de energia para bloqueio seguro do sistema.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


77

6 MANUTENÇÃO
A manutenção do equipamento é de suma importância para manter sua integri-
dade e capacidade produtiva. A falta de manutenção ocasionará depreciação do
equipamento e risco de falhas prematuras. Todas as entradas no equipamento para
manutenção e inspeção devem ser efetuadas mediante procedimento adotado no
item 6.1, deste manual de instruções.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Em atendimento ao item 12.111.1 da NR 12, todas as manutenções neste


equipamento com potencial de causar acidentes devem ser planejadas e
gerenciadas por profissional legalmente habilitado6.
Todas as intervenções devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sis-
tema eletrônico, contendo: cronograma de manutenção; intervenções reali-
zadas, data de realização; serviço realizado; peças reparadas ou substituí-
das; condições de segurança do equipamento e indicação conclusiva quan-
to as condições de segurança (apto / inapto); nome do responsável pela
execução das intervenções.

AVISO

A manutenção deste equipamento somente pode ser efetuada por pessoal


qualificado e treinado pelo fabricante. Todos os procedimentos de manuten-
ção devem ser realizados com o equipamento parado, com bloqueio de
energia realizado no painel elétrico (chave seccionadora na posição 0 com
cadeado de segurança ou bloqueio de disjuntor de alimentação geral ou do
sistema em intervenção).
A inobservância deste item pode ocasionar sérios acidentes pessoais em
caso de acionamento inadvertido do equipamento.

INFORMAÇÃO

São considerados profissionais qualificados para receberem o treinamento


de manutenção do fabricante e realizarem intervenções no equipamento
(Resolução CONFEA 218/1973 e decreto 90.922/1985):
-Eng. Mecânico e suas modalidades (218/73, Art. 12, Atividades 15, 16 e 17)
-Técnico de grau médio, de acordo com sua área de formação (mecânico,
eletromecânico, eletricista e afins) (Decreto 90.922, Art. 4°, alinea I)
-Técnico de nível superior ou Tecnólogo, de acordo com sua área de forma-
ção (mecânico, de manutenção, industrial, eletromecânico, eletricista e
afins) (218/73, Art. 23 e 25, Atividades 15, 16 e 17).

6 Para este item: Eng. Mecânico e correlatos (CONFEA 218/73 Art.12, Atividade 02 – Planejamento).
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
78

6.1 PROCEDIMENTO DE ENTRADA NO INTERIOR DO EQUIPAMEN-


TO PARA MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
AÇÃO OBRIGATÓRIA

Todos os procedimentos de manutenção que exijam a entrada no interior do


equipamento devem ser efetuados em DUPLA, seguindo todos os procedi-
mentos mínimos de segurança especificados neste manual de instruções,
podendo a cargo do proprietário e seu profissional legalmente habilitado se-
rem adotados critérios mais rigorosos.
Os procedimentos que requeiram desmontagem para substituição ou ajuste
de componentes devem ser feitos somente com bloqueio de energia do
equipamento.

Diferentemente da operação que eventualmente necessita intervir no equipa-


mento durante curtos intervalos de tempo, os procedimentos de manutenção e ins-
peção exigem a permanência dentro do equipamento para realizar verificações, tro-
ca de peças, ajuste e reapertos, o que impacta em redução da condição de seguran-
ça do equipamento.

Para os procedimentos que requeiram a entrada no equipamento, devem


ser adotados ao menos os seguintes procedimentos:

1. Planejamento preliminar dos procedimentos e acompanhamento (gerencia-


mento) por profissional legalmente habilitado (Nota: 6 da Página: 77).

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Os procedimentos de manutenção do equipamento


apresentam riscos diferentes dos previstos para a
operação normal do equipamento.
Dentro do equipamento nas zonas de segurança
existem mecanismos, eixos, peças sem proteções
específicas que podem apresentar pontos de
esmagamento, escoriações, enrolamento, etc…, sendo
necessário o emprego de equipamentos de proteção
individual para garantia da integridade física, além do
cumprimento de procedimentos especificados neste
manual de instruções.
OS EPIs, incluem, não somente: capacete de classe B
Tipo I ou II, luvas para manuseio de peças, botas com
bico protetor e uniforme protetor fechado.
A não utilização dos EPIs adequados para a atividade
de manutenção pode ocasionar danos pessoais
severos.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


79
INFORMAÇÃO

O planejamento preliminar de procedimentos, a cargo do profissional legal-


mente habilitado do estabelecimento, pode ser substituído por um procedi-
mento ou instrução de trabalho elaborado por profissional legalmente habili-
tado (Nota: 6 da Página: 77) que contemple no mínimo:
• Riscos da manutenção;
• Permissão de execução / liberação de trabalho;
• Bloqueio de energia a ser/em efetuado/s;
• Forma de ingresso no interior do equipamento;
• Sinalização de segurança;
• Medidas auxiliares de proteção (bloqueio de energia auxiliar);
• Supervisão de entrada e procedimento (caso necessite a IHM ficar
ativa e/ou equipamento energizado);

2. Antes de realizar a entrada no equipamento, movimente manualmente atra-


vés do menu de operação manual o carro de empilhamento até a posição de-
sejada, através da tela de oepração manual.

3. Para manutenção e inspeção que não necessite de movimentações do equi-


pamento proceda com bloqueio de energia. Realize o desligamento de acordo
com o item 5.8 - PARALISAÇÃO E DESLIGAMENTO SEGURO DO SISTEMA
disponível na página 76, em seguida realize o bloqueio de energia, colocando
a chave seccionadora ou o disjuntor de entrada do painel elétrica (Figura 6.2)
na posição 0 e inserindo cadeado com placa de identificação de manutenção
(Figura 6.1). Note que desta forma o equipamento ficará inteiramente des-
pressurizado e desenergizado.

Figura 6.1: Exemplo de placa de identificação de bloqueio de operação para manutenção

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


80
AÇÃO OBRIGATÓRIA / AVISO

O bloqueio de energias perigosas somente pode ser


efetuado por profissional capacitado, qualificado e ou
habilitado, com autorização da empresa, conforme item
12.113.b da NR-12.
Caso mais de um profissional realize intervenções no
equipamento deve-se adotar dispositivos de bloqueio
de energia múltiplos que permitam que todos os
interventores insiram seus cadeados de segurança,
impedindo que o equipamento seja religado até que o
último cadeado seja retirado.
Isto pode ser feito por garras múltiplas de bloqueio, ou
caixas de bloqueio.
No caso de intervenções de grande porte, com número
elevado de trabalhadores, pode-se adotar caixas de
bloqueio ou especificar um supervisor de bloqueio de
energias.
Os procedimentos de bloqueio são de
responsabilidade da empresa proprietária do
equipamento.

4. Para manutenção e inspeção que necessite operar o equipamento durante os


procedimentos deve-se acessar o menu de operação manual (item 5.2.4 -
Operação manual – Telas de operação manual (EAG-S), disponível na página
50 deste manual de instruções) e operá-lo manualmente. É obrigatório um
funcionário ficar tempo integral operando a IHM do equipamento. Contudo,
note que desta forma, os elementos pneumáticos manter-se-ão pressurizados
e em funcionamento com velocidade normal. Todas as movimentações do
carro e esteiras, além de acionamento de componentes pneumáticos, deve
ser efetuada sem nenhuma pessoa no interior ou sobre o equipamento.

AVISO

Durante os procedimentos de movimentação do equipamento para a manu-


tenção, NENHUMA pessoa pode permanecer no interior do equipamento
Ao encerrar a movimentação necessária o equipamento deve ser desligado
e bloqueado conforme especificado no item 6.1-3.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


81

Figura 6.2: Chave seccionadora do painel elétrico Figura 6.3: Chave seccionadora com cadeado de
bloqueio

Figura 6.4: Sistema de bloqueio múltiplo da Figura 6.5: Sistema de bloqueio múltiplo por
seccionadora. caixa de bloqueio

5. Tendo preparado o equipamento para manutenção, realize as inspeções, ma-


nutenções ou reparos necessários, conforme planejados no item 6.1-1. Caso
surja a necessidade de uma intervenção diferente das planejadas inicialmen-
te, interrompa a atividade e realize um novo planejamento contemplando as
novas ações necessárias.

6. Findada a manutenção do equipamento, deve-se sair das zonas de seguran-


ça, desativar os bloqueios de energia e realizar os testes de funcionamento

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


82
necessários. Não havendo falhas no teste o equipamento estará apto para
operação.

7. Em atendimento a NR-12, item 12.112.1, a manutenção do equipamento deve


ser registrada (em livro próprio, meio eletrônico, ficha, etc…) e deve ficar
prontamente disponível para a CIPA, para fiscalização do trabalho e para o
SESMT.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


83

6.2 MANUTENÇÃO DOS COMPONENTES DO EQUIPAMENTO

6.2.1 Movimentação vertical do equipamento


AÇÃO OBRIGATÓRIA

A atividade de inspeção dos mancais e parte superior de acionamento das


correntes de movimentação vertical pode ser considerada trabalho em altu-
ra, dependendo da altura da plataforma utilizada. Caso o patamar da plata-
forma ultrapasse 2 m de altura deve-se adotar todos os critérios da NR-35.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

A inspeção e manutenção do sistema de movimento vertical deve ser execu-


tada com o equipamento PARADO (desabilitado) e com bloqueio para ma-
nutenção.
Somente deve-se ligar o equipamento para realizar testes de movimenta-
ção.

O sistema de movimentação vertical do equipamento é bastante simples e fun-


ciona por um motorredutor com freio acoplado a 02 (dois) eixos-árvores rigidos que
acionam as correntes que realizam o movimento do carro esquerdo e direito de em-
pilhamento. A esticagem das correntes é realizada por uma engrenagem rolamenta-
da fixa por um eixo na parte inferior em cada um dos lados do equipamento.

Na inspeção devem ser analisados os seguintes pontos (em ambos os lados):

• Integridade e lubrificação dos mancais de apoio dos eixos-árvores de tração


do carro vertical de empilhamento.

• Integridade do acoplamento de engrenagem e correntes entre os eixos-árvore


do motor e de cad auma das laterais.

• Verificar a esticagem das correntes e o desgaste dos enforcadores de corren-


tes ( 2 em cada lado do equipamento). Caso necessário aperte os esticadores
ou substitua o elemento deslizante.

• Parafusos de fixação da corrente no corpo do carro de empilhamento: verifi-


car a integridade e o aperto.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


84
• Verificar as engrenagens e rolamentos do sistema motriz

• Verificar toda a extensão da corrente de movimentação para verificar se não


há trincas, ou desgaste excessívo.

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Inspeção de Operação Observar presença de trincas ou Diário
integridade das desgaste. Realizar lubrificação
correntes com microóleo.
Inspeção de Manutenção Verificar a lubrificação dos Semanal
integridade dos mancais e danos aos rolamentos
mancais
Aperto dos Manutenção Verificar apertos dos esticadores Semanal
esticadores de correntes e substituir
elementos se necessário
Aperto dos parafusos Manutenção Verificar apertos dos parafusos e Semanal
de travamento dos substituir caso algum apresente
carros dano elevado
Sensores Manutenção Verificar o posicionamento e Semanal
atuação dos sensores de limite
inferior e superior, de gaiolas e
cilindros, realizar reaperto se
necessário
Folga da corrente Manutenção Verificar o passo da corrente e Semanal
substituir caso necessário
Buchas dos Operação Realizar a lubrificação diária das Diário
componentes buchas
Bucha dos Manutenção Inspecionar quanto ao desgaste Semanal
componentes e lubrificação as buchas do
sistema, em especial das abas
que realizam a elevação da caixa
para empilhamento e substituí-las
caso necessidade
Roldanas de Manutenção Verificar a integridade das Semanal
movimentação roldanas e folgas. Caso
necessário substituí-las
Motorização e Manutenção Realizar inspeção conforme Folga do
motofreio recomendação do fabricante sistema: No
WEG – Manual fornecido no CD. mínimo mensal

Tabela 6.1: Plano de manutenção do sistema de movimentação vertical do equipamento


(empilhamento).

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


85

6.3 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DA PREPARAÇÃO DE AR


A entrada de ar é mostrada na Figura 6.6, sendo composta por filtro com regu-
lador de pressão, lubrifil (Figura 6.8) para lubrificação do ar utilizado e válvula de se-
gurança para descarga de pressão em caso de emergência 7.

Há ainda após a válvula de segurança um Pressostato Reedswitch (contato


seco – Figura 6.7) para impedir o funcionamento do equipamento caso a pressão es-
teja abaixo de 0,55 MPa (5,5 bar). A Tabela 6.2 mostra os procedimentos de manu-
tenção a serem executados e sua frequência. Opcionalmente pode ser instalado um
pré-filtro no sistema.

Figura 6.6: Manômetro de entrada de ar (em destaque)

Figura 6.7: Monitor de pressão (contato seco) Figura 6.8: Lubrifil - Verificar nível de
óleo e trocar conforme recomendação do
fornecedor

7 Em equipamentos compostos a válvula de segurança é independente para cada acionamento de


emergência.
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
86
Ação Quem Executa Como Fazer Frequência
Descarregar purgador Operador Pressionar descarga Se necessário
Limpar copo do Manutenção Desmontar copo e limpar Semanal
purgador resíduos
Testar regulador de Manutenção Testar fechamento e abertura do Mensal
pressão regulador de pressão
Testar monitor de Manutenção Fechar regulador e verificar Mensal
pressão acionamento do monitor de
pressão
Testar atuação da Manutenção Acionar comando de emergência Semanal
válvula de segurança e verificar atuação da válvula
Nível de óleo do Manutenção Verificar nível de óleo do lubrifil, Semanal
Lubrifil completar se necessário ou
substituí-lo conforme
recomendação do fabricante
Conexões e Manutenção Verificar vazamentos em Semanal
mangueiras de ar conexões, mangueiras e
elementos, substituindo-os se
necessário
Trocar filtro Manutenção Trocar elemento filtrante do Semestralmente
regulador de pressão

Tabela 6.2: Plano de manutenção sistema de entrada de ar

NOTA: A descrição dos componentes e diagramas pneumáticos do equi-


pamento estão disponíveis no ANEXO C na página 125 deste manual de instru-
ções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


87

6.4 CANCELA DE ENTRADA E PESTANAS


A cancela de entrada serve para espaçar a primeira caixa da próxima pilha e
permitir a saída da pilha pronta. A pestana serve para segurar a pilha durante o em-
pilhamento e para libera-lá após sua abertura.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

A inspeção e manutenção da cancela e pestanas deve ser executada com o


equipamento DESLIGADO, preferencialmente sem pressão de ar na rede
com bloqueio para manutenção.
Somente deve-se utilizar o equipamento com pressão de ar e ligado em
modo de manutenção para realizar testes de movimentação.

AVISO

Ao realizar manutenções nas pestanas e na cancela do equipamento


certifique de não haver pressão no sistema pneumático do equipamento,
além de efetuar o bloqueio de funcionamento.
O acionamento inadvertido dos atuadores pneumáticos, mesmo com
pressão de ar residual pode ocasionar lesões em partes corporais expostas
aos pontos de prensagem, cisalhamento e esmagamento.

AVISO

Nunca insira membros nas aberturas das pestanas ou da cancela. O


funcionamento inadvertido destes mecanismos, mesmo que com pressão
de ar residual, pode prensar membros e ocasionar sérias lesões pessoais.

A manutenção das pestanas e da cancela é bastante simples, porém devendo


ser executada de acordo com os procedimentos de segurança especificados nos
itens anteriores. A manutenção deve ser executada conforme configuração instalada
no equipamento de acordo com as tabelas a seguir.

Devem ser utilizados graxas e lubrificantes compatíveis com os materiais das


guias e buchas, conforme mostrado no item 6.7 - LUBRIFICANTES RECOMENDA-
DOS da página 91 deste manual de instruções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


88

6.4.1 Cancela de entrada


A inspeção é bastante simples e deve ser efetuada conforme mostrada na ta-
bela a seguir:

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Inspeção das buchas Verificar desgaste das buchas de
Manutenção Bimestral
de deslizamento deslizamento
Realizar engraxamento dos guias Semanal / Diário
Lubrificação Manutenção
se higienizado
Verificar integridade Substituir os elementos
Manutenção Semanal
do sist. pneumático danificados.
Verificar atuação, fixação e
Sensor de posição Manutenção Semanal
posicionamento dos sensores

Tabela 6.3: Plano da cancela de entrada

6.4.2 Pestanas
A inspeção é bastante simples e deve ser efetuada conforme mostrada na ta-
bela a seguir:

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Inspeção das buchas Verificar desgaste das buchas de
Manutenção Bimestral
de rotação deslizamento
Realizar engraxamento das Semanal / Diário
Lubrificação Manutenção
buchas se higienizado
Verificar integridade Substituir os elementos
Manutenção Semanal
do sist. pneumático danificados.
Verificar atuação, fixação e
Sensor de posição Manutenção Semanal
posicionamento dos sensores

Tabela 6.4: Plano das pestanas

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


89

6.5 MANUTENÇÃO DA ESTRUTURA DO EQUIPAMENTO


A estrutura do equipamento é responsável por abrigar todos os componentes,
sistemas e dispositivos para funcionamento do empilhador de gaiolas. Como a estru-
tura está constantemente sujeita e esforços e vibrações devido ao acionamento dos
componentes é necessário realizar reapertos de parafusos estruturais.

A seguir é fornecido o plano de manutenção da estrutura do equipamento, e


dos acessórios e opcionais disponíveis para serem integrados ao equipamento.

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Reaperto de Verificar parafusos de fixação e
Manutenção Trimestral
parafusos estruturais reapertar se necessário.
Verificar condição das borrachas
VibraStop (pés) Manutenção dos pés do equipamento e Trimestral
substituir danificadas
Nivelamento do Verificar nivelamento do
Manutenção Anual
equipamento equipamento e pontos de fixação

Tabela 6.5: Plano de manutenção da estrutura

6.5.1 Esteira de gaiolas


A manutenção da esteira de gaiolas e de entrada é idêntica a manutenção de
qualquer esteira modular instalada em seu estabelecimento, devendo semanalmen-
te, realizar lubrificação dos mancais e verificar a esticamento das correntes e substi-
tuir módulos quebrados.

Anualmente deve ser feita a inspeção dos mancais e substituição de rolamen-


tos do motor de acionamento. Opcionalmente pode ser revisado redutores a critério
do sistema de manutenção instalado.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


90

6.6 MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO DE QUADROS ELÉTRICOS E


COMPONENTES ELETRÔNICOS
Os quadros elétricos de comando e de potência do empilhador são projetados
e montados utilizando componentes de mais alto SIL (nível de integridade de segu-
rança) disponível, com uma taxa de falha extremamente baixa.

Portanto, as manutenções a serem executadas nos quadros elétricos são ape-


nas do tipo preditivas, com objetivo de identificar possíveis falhas futuras e corretivas
para substituição de componentes avariados.

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Manutenção preditiva Manutenção Termografia de componentes Anual

Tabela 6.6: Plano de manutenção preditiva dos quadros elétricos e de comando

Para correto funcionamento do equipamento, estão dispostos vários compo-


nentes eletrônicos dispostos na linha, para identificação da posição, contagem, mo-
nitoramento das caixas que serão manipuladas. Entre os componentes dispostos es-
tão: sensores indutivos, sensores de segurança. Verifique o ANEXO B na página
104 para verificação de todos os pontos de inspeção.

Ação Quem Executa Como Fazer Frequência


Verificar posicionamento, atuação
e fixação de sensores e
Inspeção de sensores Manutenção componentes eletrônicos das Semanal
linhas de movimentação de
gaiolas

Tabela 6.7: Plano de manutenção preditiva dos quadros elétricos e de comando

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


91

6.7 LUBRIFICANTES RECOMENDADOS


As tabelas a seguir servem como informação com relação aos tipos de lubrifi-
cantes recomendados para os elementos que sofrem movimentação ou atrito no
equipamento. Estes podem ser substituídos pelos lubrificantes já utilizados pelo pro-
prietário do equipamento, desde que respeitadas as características técnicas dos lu-
brificantes e compatibilidade química com os elementos.

• Corrente:

Descrição Fabricante Observação

Chain Lub Road Würth Spray aerosol para Correntes

FOODSTUFFS HHS 500 Würth Graxa para contato acidental com produtos alimentícios

Tabela 6.8: Graxas recomendadas para lubrificação das correntes

• Buchas de deslizamento:

AÇÃO PROIBIDA

Não utilize graxas ou óleos que contenham agentes ácidos nos elementos
de material plástico, em especial nas buchas de deslizamento, sobre risco
de danos permanentes aos elementos.

Descrição Fabricante Observação

FOODSTUFFS HHS 500 Würth Graxa para contato acidental com produtos alimentícios

NLGI2 NSK Graxa de uso geral compatível com alimentos

Tabela 6.9: Graxas recomendadas para lubrificação das buchas de deslizamento do equipamento

• Mancais

Descrição Fabricante Observação

Blue Unilit Graxa de sabão de lítio multiuso

Graxa sintética WG-1133 Würth Graxa para mancais de rolamento

NLGI2 NSK Graxa de uso geral compatível com alimentos

Tabela 6.10: Graxas recomendadas para uso nos mancais

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


92

6.8 TESTES E AJUSTES PÓS MANUTENÇÃO


Findados os procedimentos de manutenção do equipamento devem ser efetua-
dos os testes de acordo com o checklist pós manutenção D.02, disponível no
ANEXO D, verificando especialmente a movimentação do conjunto de empilhamento
vertical(subida e descida e parada nos pontos corretos).

Outros pontos importantes de atenção são: Posicionamento dos sensores de


de entrada de gaiolas, cnfirmação de gaiolas, de limite máximo do equipamento e
dos posicionamentos dos cilindros pneumáticos

Existindo quaisquer dificuldades de movimentação ou esforço excessivo do


equipamento, deve-se verificar este mecanismo antes de iniciar a operação.

6.9 ESTOQUE MÍNIMO DE PEÇAS PARA REPOSIÇÃO


Para lista de peças sobressalentes para manutenção do equipamento, verifi-
que o ANEXO E na página 131, são informados as quantidades mínimas para a ma-
nutenção normal do equipamento8. As peças do equipamento, do sistema pneumáti-
co e elétrico estão disponíveis nos desenhos técnicos nos Anexos deste Manual de
Instruções.

8 Alguns itens marcados somente são necessários para acessórios específicos do equipamento. Veri-
fique com a assistência de pós vendas antes de realizar a aquisição do kit de peças sobressalentes.
Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS
93

7 HIGIENIZAÇÃO DO EQUIPAMENTOS E CERTIFICADOS


SANITÁRIOS
AÇÃO PROIBIDA

É proibido a utilização de jatos de água pressurizados para a higienização


do equipamento diretamente nos componentes eletrônicos.
Embora os sensores do equipamento sejam IP 67 ou IP69K o uso
prolongado de jatos de água quente presuirizado com produtos químicos
fortes podem danificar os componentes.

Este equipamento é projetado para operar em indústrias alimentícias de abate


e processamento de produtos de origem animal, industrializados, indústrias de bens
de consumo, bebidas, etc., podendo trabalharem em condições de temperaturas de
5°C até 45°C.

Como este equipamento não destinam-se ao contato direto com quaisquer pro-
dutos, tendo contato apenas com embalagens secundárias (caixas) ou gaiolas de
transporte, faz deste completamente seguro para operação com gêneros alimentí-
cios desde que as embalagens não estejam danificadas.

A higienização do equipamento deve ser efetuada por equipe treinada para tal,
com curso ministrado baseado nas informações disponíveis neste manual de instru-
ções e operação.

AÇÃO OBRIGATÓRIA / AVISO

Este equipamento opera de forma automática e possui


mecanismos que podem prender, esmagar ou colidir
com pessoas caso entrem em seu interior.
O equipamento deve estar bloqueado em modo de
higienização antes de serem realizados quaisquer
procedimentos em seu interior.

A desobediência deste item pode ocasionar sérios


acidentes pessoais, incluído morte em caso de
operação inadvertida do equipamento.

Para a higienização do equipamento utilize apenas água limpa com produtos


químicos compatíveis com aço inox.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


94
Para as esteiras de entrada do equipamento e movimentação de gaiolas é proi-
bida a utilização de fibras abrasivas, de modo a não riscarem as correntes, para es-
tes equipamentos deve-se utilizar apenas água com detergente. Os riscos gerados
nas esteiras retiram sua camada protetora, podendo ocasionar biofilmes de difícil re-
moção, diminuindo a vida útil das esteiras.

7.1 ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTOS DE LIMPEZA PARA O EQUI-


PAMENTO E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
A higienização do equipamento deve ser feita por equipe treinada em procedi-
mento operacional de higienização elaborado de acordo com este manual de instru-
ções.

Como este equipamento não está sujeito a contato direto produtos, a higieniza-
ção deve ser efetuada somente quando o equipamento apresentar sujidades ou
após a montagem.

AÇÃO OBRIGATÓRIA

Para todos os procedimentos de higienização, sejam


estes realizados internamente ou externamente ao
equipamento, devem ser empregados capacetes de
Classe B Tipo I ou Tipo II além de calçado de
segurança com biqueira.
Além disto, devem ser empregados os EPIs na
manipulação de produtos químicos de acordo com a
FISPQ do produto utilizado.

Todos os serviços de higienização e limpeza estruturais do equipamento, sejam


na parte inferior ou superior, devem ser realizados por profissionais utilizando-se dos
EPIs adequados para a atividade e para a manipulação dos produtos químicos. O
equipamento deve estar desligado e bloqueado para ser realizada a higienização.

NOME
PRINCIPIO FABRICANTE CONCENTRAÇÃO FORMA DE USO
COMERCIAL

Detergente Utilizar aplicação


desincrustante manual do produto
Dicopan L Diversey 1,5 a 2,0 %
alcalino de alta diluído e realizar
espuma esfrega local.

Tabela 7.1: Produtos químicos recomendáveis para higienização do equipamento

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


95
A limpeza deve ser efetuada com a aplicação dos produtos já diluídos com es-
frega local dos pontos de acumulo de graxas, gorduras e sujidades na parte estrutu-
ral do equipamento, não devendo serem lavados diretamente os sensores do equi-
pamento.

Após a aplicação do produto, aguardar o tempo de ação de acordo com sua es-
pecificação técnica, que varia de 5 a 15 minutos e realizar o enxágue utilizando uma
quantidade mínima de água potável para retirada do produto utilizado e secar as es-
truturas do equipamento, se for necessário.

7.2 CERTIFICADOS SANITÁRIOS DAS PARTES EM CONTATO


EVENTUAL COM EMBALAGENS DE PRODUTOS ALIMENTÍ-
CIOS
Este equipamento foi projetado para trabalhar apenas em contato com caixas
plasticas que podem conter ou não em seu interior produtos alimentícios.

Para instalações em ambientes que manipulem produtos alimentícios são utili-


zados lubrificantes para contato eventual, de acordo com as Tabelas disponíveis no
item 6.7 - LUBRIFICANTES RECOMENDADOS a partir da página 91. Os certifica-
dos sanitários dos pontos de contato, lubrificantes utilizados e de esteiras transporta-
doras, estão disponíveis no ANEXO F na página 132 deste manual de instruções.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


96

8 GARANTIA
A INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME inscrita sob o CNPJ n°
23.325.278/0001-34, I.E. n° 908.122.313-8, concederá ao comprador original a ga-
rantia de peças, componentes, módulos e acessórios, que, em serviço e uso normal,
apresentarem defeitos de fabricação ou de matéria-prima devidamente comprovados
pela INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME obedecendo as regras dos
itens 8.1 ao 8.7.

8.1 PRAZO DE GARANTIA


06 (seis) meses ou 1.800 horas de operação, prevalecendo o que vencer pri -
meiro, contados da data registrada no CHECKLIST DE ENTREGA TÉCNICA.

8.2 DAS OBRIGAÇÕES DO FABRICANTE


A INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME compromete-se a man-
ter os registros técnicos do equipamento por um prazo de 5 anos a contar de sua fa -
bricação, no que tange manuais, desenhos técnicos, locais de instalação e progra-
mas originais do equipamento.

A INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME compromete-se a forne-


cer todas as peças necessárias para funcionamento do equipamento durante a vi-
gência do prazo de garantia, ficando facultada a possuir estes itens em estoque,
para disponibilidade ao comprador após a vigência do prazo de garantia.

A INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME compromete-se a forne-


cer todas as peças de fabricação própria durante toda vida útil do equipamento, sen-
do este prazo afixado de acordo com o item NCM 8479.50 – Robôs industriais, não
especificados nem compreendidos em outras posições, do Anexo I da INSTRUÇÃO
NORMATIVA SRF Nº 162, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1998 da Receita Federal, divi-
dido pelos fatores de aceleração de depreciação, de acordo com o regime de opera-
ção, sendo: “1” para 1 turno de trabalho de 8 horas, “1,5” para 2 turnos de trabalho e
“2,0” para 3 turnos de trabalho, conforme RIR/1999 art 312 da Receita Federal, sen-
do a vida útil totalizando 120, 80 e 60 meses de acordo com o regime operacional.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


97

8.3 DAS OBRIGAÇÕES DO PROPRIETÁRIO


O proprietário compromete-se a manter toda a documentação do equipamento
e seu acervo técnico atualizado, bem como realizar todas as inspeções, manuten-
ções, reapertos e lubrificações que se fazem necessárias durante toda a vida útil do
equipamento, seguindo os procedimentos especificados no item 6 - MANUTENÇÃO,
da página 77, deste manual de instruções.

O proprietário compromete-se a manter os operadores e manutentores do equi -


pamento devidamente treinados e atualizados com relação a quaisquer alterações
que ocorram no equipamento.

O proprietário compromete-se a manter livro de registro atualizado com as ins-


peções, manutenções, avarias e falhas ocorridas no equipamento.

O proprietário compromete-se a manter o equipamento devidamente aterrado e


com laudos de aterramento mantidos em dia.

8.4 APLICAÇÃO DA GARANTIA


As peças substituídas nesse regime serão de propriedade da INOVAR MANU-
TENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME.

8.5 PERDA DA GARANTIA


Cessarão os efeitos da garantia, quando forem constatadas quaisquer das se-
guintes causas:

• Mau uso do equipamento contrariando as instruções técnicas deste manual


de instruções;

• Abusos, sobrecargas ou utilização com insumos e produtos não aprovados


tecnicamente no momento de aquisição do equipamento.

• Consertos ou desmontagem dos componentes realizados por profissionais


não qualificados;

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


98
• Contaminação dos circuitos pneumáticos por impurezas ou por qualidade do
ar inferior a especificada no item 4.3.3 - Instalação de utilidades, deste manu-
al de instruções (perda da garantia do sistema pneumático e componentes
atuados);

• Operação ou manejo por pessoas não qualificadas, negligência na manuten-


ção e inspeção do equipamento, não cumprimento dos prazos de lubrificação
e substituição de componentes por outros diferentes dos especificados em
projeto ou modificações introduzidas que afetem o funcionamento, estabilida-
de e segurança da máquina.

• Uso de peças e componentes não fornecidos pela INOVAR MANUTENÇÃO


INDUSTRIAL EIRELI - ME;

• Alteração do equipamento ou de qualquer característica do projeto original;

• Alteração, destruição ou perda da placa de identificação do equipamento;

• Acesso inadvertido ao CLP (controlador lógico programável) e/ou alterações


no programa de funcionamento do equipamento e/ou interfaces de usuário;

• Higienização realizada de maneira inadequada, com produtos químicos não


compatíveis com os materiais de fabricação do equipamento, ou utilizando la-
vadores de alta pressão, em discordância com os procedimentos especifica-
dos no item 7 - HIGIENIZAÇÃO DO EQUIPAMENTOS E CERTIFICADOS SA-
NITÁRIOS, deste manual de instruções;

• Ausência de laudo de aterramento do equipamento ou interligação inadequa-


da à terra (queima de componentes);

• Não assinatura do CHECKLIST DE ENTREGA TÉCNICA.

Cessarão ainda os efeitos da garantia, quando ocorrer a utilização do equipa-


mento em condições adversas como: exceder a velocidade nominal do equipamento
ou sobrecarga de peso dos produtos; alterações na configuração de componentes
eletrônicos ou remoção ou instalação de bypass de componentes de proteção e blo-
queio do equipamento.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


99

8.6 ITENS EXCLUÍDOS DA GARANTIA


Todas as despesas relativas a óleos lubrificantes, filtros, graxas e similares,
deslocamento de pessoal e transporte para pronto atendimento, socorro, manuten-
ção normal (reapertos, lubrificação, regulagens, etc.), reconstituição de manuais e
acervo técnico, serão de responsabilidade do proprietário do equipamento.

Excluem-se ainda: componentes elétricos, motorredutores, elementos pneu-


máticos, que são sujeitos às condições de garantia proporcionadas por seus fabri-
cantes. Estes componentes serão substituídos pela INOVAR MANUTENÇÃO IN-
DUSTRIAL EIRELI - ME sem ônus apenas se constatado defeitos de fabricação que
os danifiquem.

Revisões adicionais ou alterações de layout solicitadas pelo cliente, mesmo


dentro do período de garantia, estarão sujeitas a cobrança adicional.

8.7 GENERALIDADES
A garantia das peças e dos componentes substituídos extingue-se com o prazo
de garantia do equipamento;

É facultado à INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME revisar, mo-


dificar ou aperfeiçoar, descontinuar ou alterar a máquina e seus componentes, a
qualquer tempo, bem como as condições aqui inseridas, sem incorrer em qualquer
responsabilidade ou obrigação para com o proprietário do equipamento.

A responsabilidade da INOVAR MANUTENÇÃO INDUSTRIAL EIRELI - ME é


restrita aos termos da presente garantia, que é intransferível, cessando automatica-
mente caso o equipamento seja revendido.

8.8 DO FORO
As partes elegem o foro da Comarca da Cidade de Dois Vizinhos, Estado do
Paraná, para dirimir eventuais dúvidas ou controvérsias decorrentes da Garantia de
Máquinas e Equipamentos, excluindo-se qualquer outro, por mais privilegiado que
seja.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


100

ANEXO A – MONTAGENS, VISTAS EXPLODIDAS E LISTA


DE PEÇAS DO EQUIPAMENTO

1024.0002 EMPILHADOR DE GAIOLA EAG-D

1024.5005 ESTRUTURA EMPILHADOR DE GAIOLAS

1024.5002 CARRO EMPILHADOR DE GAIOLAS

1024.5048 ESTEIRA DE CAIXAS E CANCELA DE ENTRADA


52

94

93

95 98

DETALHE C
ESCALA 1 : 5

101

92

Nº ITEM Nº DA PEÇA Desc. Peça QT

52 1024.2003 GUIA LATERAL Ø 19.05 4


92 1024.1019 GUIA FRONTAL 1
93 1024.1027 SUPORTE DE ARTICULAÇÃO DO CILINDRO 2
94 1024.3002 BUCHA DESLIZAMENTO SUPORTE CILINDRO 4
95 02.07.272 CILINDRO PNEUMÁTICO ISO 40X140 2
100
98 1024.3021 ARRUELA DESLIZANTE RÓTULA DO CILINDRO 4
99 1024.1167 PROTEÇÃO SENSOR 2
100 KA47 MOTOREDUTOR KA47 TDRN100L4BE5HR 1
101 1024.1034 PROTEÇÃO MOTOREDUTOR 1
218 1024.1222 SUPORTE SENSOR 1
222 1024.1220 SUPORTE SENSOR 1
224 1024.1225 SUPORTE SENSOR 1
225 1024.1224 SUPORTE SENSOR 1
99 Descrição do Equipamento Relacionado:

INOVATEC
Descrição da Peça / Montagem:

EMPILHADOR DE GAIOLA
Descrição do Material:

EMPILHADOR DE GAIOLA
Responsavel pelo Projeto: Desenhista Nº da Prancha / Qnt.: Peso (kg):

Rafael Rafael Prancha 1/2 795.725


Data de Criação: Data de Impressão Escala: Unidade: Folha: Quantidade:

09/07/2020 30/06/2021 1:50 mm A3 1 CONJUNTO


Salvo por ultimo no Computador de: Data e Hora da ultima Alteração: CÓDIGO:

Projetos_03 29/06/2021 14:58:46 1024.0002


88

47

49

DETALHE D
ESCALA 1 : 3

45

DETALHE B
ESCALA 2 : 15

81
82
80
23

82
DETALHE H
ESCALA 2 : 15
32 DETALHE F
33
ESCALA 1 : 5

Nº ITEM Nº DA PEÇA Desc. Peça QT


89 DETALHE G 13 02.05.0033 MANCAL SS UCP 207 INOX 2
ESCALA 2 : 15 14 1024.3005 EIXO DE TRAÇÃO DA ENGRENAGEM 1
15 05.02.078 ASA 50 Z18 PARA EIXO 36 CHAVETADO 2
14
13 23 1024.1104 PROTEÇÃO SENSOR 2

15
32 1024.1101 SUPORTE SENSOR 4
33 1024.1065 PROTEÇÃO SENSOR 2
45 02.05.099 MANCAL UCF 206 4 FUROS INOX 4
47 05.02.078 ASA 50 Z18 PARA EIXO 36 CHAVETADO 2
49 1024.3013 ENCOSTO DO EIXO DO ROLAMENTO 4
80 1024.2010 CORRENTE ASA50 2
81 1024.1105 ESTICADOR CORRENTE 4
82 1024.3017 ESTICADOR CORRENTE 4
88 1024.3003 BUCHA DE ARTICULAÇÃO DO GUIA 10
89 1024.1166 SUPORTE SENSOR 2
Descrição do Equipamento Relacionado:

INOVATEC
Descrição da Peça / Montagem:

EMPILHADOR DE GAIOLAEMPILHADOR DE GAIOLA


DETALHE E Descrição do Material:
EMPILHADOR DE GAIOLA
ESCALA 1 : 6 Responsavel pelo Projeto: Desenhista Nº da Prancha / Qnt.: Peso (kg):

Rafael Rafael Prancha 1/1 338.836


Data de Criação: Data de Impressão Escala: Unidade: Folha: Quantidade:

08/07/2020 12/03/2021 1:15 mm A3 PÇs


Salvo por ultimo no Computador de: Data e Hora da ultima Alteração: CÓDIGO:

INOVATEC 12/03/2021 09:24:51 1024.5005


24
DETALHE C
ESCALA 2 : 5
17

13
11

5
11

DETALHE B
14 ESCALA 2 : 5

16

14

11

Nº ITEM Nº DA PEÇA Desc. Peça QT

5 1024.1079 SUPORTE FIXADOR DA CORRENTE 4


20
7 1024.1086 BASE DE IÇAMENTO 1
11 1024.3010 EIXO DA ROLDANA 5
13 1024.1093 ARRUELA FECHAMENTO NO EIXO 2
14 1024.3004 ROLDANA GUIA VERTICAL 4
16 1024.1094 ARRUELA FECHAMENTO EIXO 5
17 1024.3018 ROLDANA GUIA DA CORRENTE 1

18 18 1024.2004 GUIA DE ENTRADA DA MÁQUINA 2


25
20 1024.1087 SUPORTE DE IÇAMENTO DE CAIXAS 1
16
24 1024.3012 BUCHA DE ARTICULAÇÃO 2
25 1024.3023 ESPAÇADOR ROLAMENTO USINADO 8
Descrição do Equipamento Relacionado:

AGROSUL
Descrição da Peça / Montagem:

AISI 304CARRO DE LEVANTE CAIXA


Descrição do Material:
AISI 304
Responsavel pelo Projeto: Desenhista Nº da Prancha / Qnt.: Peso (kg):

Rafael Rafael Prancha 1/1 36.249


Data de Criação: Data de Impressão Escala: Unidade: Folha: Quantidade:

10/04/2019 11/03/2021 1:4 mm A3 01


Salvo por ultimo no Computador de: Data e Hora da ultima Alteração: CÓDIGO:

INOVATEC 12/03/2021 08:57:28 1024.5002


90

94

89

85

76 55
69
56

75

81
58

Nº ITEM Nº DA PEÇA Desc. Peça QT


20 02.07.011 CILINDRO PNEUMÁTICO ISO 40X70 1
56 26 1024.3001 EIXO DE ESTICAGEM DA ESTEIRA 1
28 05.01.116 RODA ESTICAGEM C50 EZ11 EIXO 3 2
43 Esticador 1002 CONJUNTO ESTICADOR 2
53 1024.4037 PROTEÇÃO MOTOREDUTOR 1
55 05.01.117 RODA EZ11-C50 EIXO 38X38 2
62
56 02.05.099 MANCAL UCF 206 4 FUROS INOX 2
58 1024.2011 GUIA DE SAÍDA DA MÁQUINA 1
63 53
62 1024.3006 EIXO DE RETORNO 2
63 1024.3007 ROLDANA DE RETORNO DA CORRENTE 2
69 1024.2034 ROLETE DE SAÍDA DA ESTEIRA 33,4Ø 1

20 75 SA57_TDRN90S4 MOTOREDUTOR SEW SA57_TDRN90S4 1


76 1024.3026 EIXO DE TRAÇÃO DA ESTEIRA 1
81 1024.2008 GUIA DIRECIONADOR DE CAIXAS 6
43
85 1024.1133 EMPILHADOR DE GAIOLAS DE TRANSPORTE 2
89 0868.1000 BUCHA P/TUBO 2"SCH10X1"SCH10X140MM UHMW 2
90 02.07.078 CILINDRO PNEUMÁTICO ISO Ø32 X 100 1
94 02.07.266 GARFO M10 PARA HASTE CILINDRO ISO 32 1
Descrição do Equipamento Relacionado:
26 INOVATEC
Descrição da Peça / Montagem:

28 ESTEIRA EMPILHADOR DE GAIOLAS


Descrição do Material:
ESTEIRA
Responsavel pelo Projeto: Desenhista Nº da Prancha / Qnt.: Peso (kg):
DETALHE B Rafael Rafael Prancha 1/1 250.053
ESCALA 1 : 6 Data de Criação: Data de Impressão Escala: Unidade: Folha: Quantidade:

05/11/2019 12/03/2021 1:12 mm A3 1 CONJUNTO


Salvo por ultimo no Computador de: Data e Hora da ultima Alteração: CÓDIGO:

INOVATEC 08/03/2021 15:27:34 1024.5018


105

ANEXO B – DIAGRAMAS ELÉTRICOS DA INSTALAÇÃO DO


EQUIPAMENTO

B.1 ESQUEMA ELÉTRICO DE COMANDO E FORÇA 19 PÁGINAS


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

DIAGRAMA ELÉTRICO
C

EMPILHADOR DE GAIOLAS MODULAR


D

E
EAGM-02
2 POSIÇÕES
F

G ETHERCAT - CP6600-0020
H

Autor : Felipe Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


PROJETO ELÉTRICO - EMPILHADOR DE GAIOLAS
Data : 02/08/2019 Folha : 1/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
L1
R
L2
A S
L3
T
N
N
PE
R S T N PE PE
B

X100 95 96 97 98 PE X100

PE
N
R

T
1 S 3 5
C
S E C C IO N A DO RA _1
63A S C H M E RS A L 162005 2 4 6

1 3 5
L1 L2 L3 N PE

DIS JU N TO R DE E N TRA DA
D 50A C U RV A C - 5S L13507

I> I> I>


2 4 5
T1 T2 T3

E
R S T R S T R S T
1 3 5 1 3 5 1 3 5
L1 L2 L3 L1 L2 L3 L1 L2 L3
(FONTE)
DJ1 - 5SX11067 6A CURVA C

(FREIOS)
DJ2 - 5SX11067 6A CURVA C

(ILUMINAÇÃO E FORÇA PAINEL)


DJ3 - 5SX11067 6A CURVA C
R S T

Q1 - 3RV2021-1EA15 2.8-4A

Q2 - 3RV2021-1JA15 - 7-10A

Q3 - 3RV2021-1JA15 - 7-10A
F I> I> I>
I> I> I> I> I> I> I> I> I>
2 4 5 2 4 5 2 4 5
T1 T2 T3 T1 T2 T3 T1 T2 T3
R4

S4

T4

R1

S1

T2

R2

S2

T2

R3

S3

T3
SFRLY.23

PAINEL

INV1.L1
INV1.L2
INV1.L3

INV2.L1
INV2.L2
INV2.L3

INV3.L1
INV3.L2
INV3.L3
+24Vcc
N
H N 0Vcc
FONTE S8JX-G10024CD 4,5A 24Vcc

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


INTERLIGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO POTÊNCIA
Folha : 2/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

+24V

C 0V

F1 F2 F3 F4 F5 F6 F7 F8

E
0V_1
+24V_1

0V_2
+24V_2

0V_3
+24V_3

0V_4
+24V_4

0V_5
+24V_5

0V_6
+24V_6

0V_7
+24V_7

0V_8
+24V_8
F

F1: +24V_1 - DISJUNTORES MOTORES (AWK_FALHAS) - 1A


G F2: +24V_2 - CLP E-BUS - 5A
F3: +24V_3 - CLP SINAIS- 10A
F4: +24V_4 - SINALIZAÇÃO EXTERNA - 2A
F5: +24V_5 - COMPONENTES DO PAINEL - 5A
F6: +24V_6 - ALIMENTAÇÃO CANAL SEGURO - 5A
F7: +24V_7 - SENSORES EXTERNOS - 5A
H F8: +24V_8 - PC - 2A

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


DISTRIBUIÇÃO E FUSÍVEIS 24V
Folha : 3/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

C
+24V _1
+24V_1

11 13 11 13 11 13

Q1_AUX Q2_AUX Q3_AUX


12 14 12 14 12 14

4
F
C1.2

C1.3

C1.4
G

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


CONTATOS AUXILIARES - FALHAS DOS DISJUNTORES MOTORES
Folha : 4/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

PC 0

Beckhoff
X1 0 4 /US B1 X1 0 5 /US B2 X1 0 3 X1 0 2 X1 0 1 X1 0 1 X1 0 1 X1 0 1 X1 0 1 M4 /⏚
X1 0 7 /COM1
E th e rCAT L a n1 P IN1 /NC P IN2 /NC P IN3 /P E P IN4 /GND P IN5 /+2 4 Vd c

E therC A T.1

V IA _P E

V IA 1

V IA 2

PE
F
EK1100_Link.In

X0.1 (PE)
X0.2 (0V)
X0.3 (+24V)
G

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


PC INDUSTRIAL
Folha : 5/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
E BU S = +2000mA -100mA -100mA -100mA -140mA -200mA -200mA

+24V_2

+24V_3
_ _ EL1809 EL1809 EL1809 EL2809 EL2624 EL2624

0V_2

0V_3

E therC A T
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
A

PE
1 9 1 9 1 9 1 9 1 5 1 5
2 10 2 10 2 10 2 10 2 6 2 6
3 11 3 11 3 11 3 11 3 7 3 7
4 12 4 12 4 12 4 12 4 8 4 8

Link In
5 13 5 13 5 13 5 13
24V 0V
E therC A T.1 6
7
14
15
6
7
14
15
6
7
14
15
6
7
14
15 13 23 13 23
CPU0.X103 8 16 8 16 8 16 8 16

+ +
+24V _2

+24V _3
1 9 1 9 1 9 1 9
EK1100.X0

EK1100.X0
0V _2

0V _3
2 10 2 10 2 10 2 10 14 24 14 24

Link Out
B - -

PE
3 11 3 11 3 11 3 11

BECKHOFF
4 12 4 12 4 12 4 12

5 13 5 13 5 13 5 13 23 33 23 33
PE PE
6 14 6 14 6 14 6 14

7 15 7 15 7 15 7 15

EK1100
24V
0V

PE

8 16 8 16 8 16 8 16 24 34 24 34
+
-

C
E L1809 E L1809 E L1809
1 72 5 13 19 27
SF_+24V 1 9 INV3.R1A X1.1 [S101] 1 9 X1.9 [S109] X2.1 [S201] 1 9 X2.9 [S209]
2 49 6 14 20 28
Q1_AUX.14 2 10 X2.15 PRESSOSTATO X1.2 [S102] 2 10 X1.10 [S110] X2.2 [S202] 2 10 X2.10 [S210]
3 75 7 15 21 29
D Q2_AUX.14 3 11 BOTÃO LIGA X1.3 [S103] 3 11 X1.11 [S111] X2.3 [S203] 3 11 X2.11 [S211]
4 8 16 22 30
Q3_AUX.14 4 12 RESERVA X1.4 [S104] 4 12 X1.12 [S112] X2.4 [S204] 4 12 X2.12 [S212]
64 9 17 23 31
X1.16 [S114] 5 13 RESERVA X1.5 [S105] 5 13 X1.13 [S113] X2.5 [S205] 5 13 X2.13 [S213]
63 10 18 24 32
X2.16 [S215] 6 14 RESERVA X1.6 [S106] 6 14 RESERVA X2.6 [S206] 6 14 X2.14 [S214]
70 11 25
E INV1.R1A 7 15 RESERVA X1.7 [S107] 7 15 RESERVA X2.7 [S207] 7 15 RESERVA
71 12 26
INV2.R1A 8 16 RESERVA X1.8 [S108] 8 16 RESERVA X2.8 [S208] 8 16 RESERVA

E L2809 E L2624 E L2624


33 41
F SIRENE 1 9 X2.18 [Y201] +6 45 I1.1
13 23 13 23
34 42 SF_+24V X1.17 SF_+24V RESERVA
SINAL_VERDE 2 10 X2.19 [Y202]
35 43
SINAL_AMARELO 3 11 X2.20 [Y203] 46
14 24 14 24
36 44 INV1.DI1 RESERVA
SINAL_VERMELHO 4 12 X2.21 [Y204]

I1.1
+6

37 73
G X1.18 [Y101] 5 13 INV2.DI3 47 50
33 43 33 43
38 74 INV2.DI1 INV3.DI1
X1.19 [Y102] 6 14 INV3.DI3
39
X1.20 [Y103] 7 15 48 51
34 44 34 44
40 INV2.DI2 INV3.DI2
X1.21 [Y104] 8 16

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


REMOTA EK1100 - CARTÕES E/S
Folha : 6/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

XSFTY.1
XSFTY.2
XSFTY.3
XSFTY.4
A

EMERGÊNCIA

DJ2.T1 (220V)
RESET
+24V_5

+24V_6

+24V_4
56

57
B

N
+24V _5

+24V _6

+24V _4
C

S4
54

58

55

59

60

61

N
A1 S12 S11 S21 S22 X1 X2 13 23 33 41

F1
D nQS
CONTROL CIRCUIT K1
QS

SFRLY1
K2

UB Ui
K1 K2

E A2 14 24 34 42

62 LED1 (FALHA EMERGÊNCIA)


S F _N
0V _5

S F _N

62
+6

S4
F
0V_5

SF_+24V
SF_220V
SF_N

-4
G

0V_4
H

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


SEGURANÇA
Folha : 7/19
A

F
B

H
D
1

XM.4 (PE) PE PE
PE
U1 R1
U/T1
XM.1
R/L1 Q1.T1
V1 S1
2

V/T2
XM.2
S/L2 Q1.T2

SCHNEIDER
W1 T1
W/T3
XM.3
T/L3 Q1.T3

70
3

ATV320....M3/N4/S6
PBe C1.7
R1A
+5
PB R1C
+24V_5
PC /-
R1B
4

PA /+

IP: ---.---.---.---
R2A

Ith
Acc
Dec
R2C
+6
5

-- --
-- --
--
--
--
STO SFRLY1.14
COM P24
46
AQ1 Lsp DI1
Hsp
C5.2
6

-- --
-- --
-- --
--
--
COM DI2

COM -- DI3
--
--
--
--

AI1 DI4
7

--
--
--
--
--

10V DI5

AI2 DI6
+5
AI3 +24V +24V_5
8

DQ- DQ+
INV1
9

ACIONAMENTO DE MOTORES (MAQ1 E ESTEIRA)


XM.8 PE PE
PE
10

U2 R2
U/T1
XM.5
R/L1 Q2.T1
V2 S2
V/T2
XM.6
S/L2 Q2.T2
SCHNEIDER

W2 T2
W/T3
XM.7
T/L3 Q2.T3
11

R1 71
ATV320....M3/N4/S6

PBe
R1A C1.8
R1- +5
PB R1C
+24V_5
12

M101.RES
PC /-
R1B

PA /+
Folha : 8/19
IP: ---.---.---.---

52
R2A
RLY1/RLY2/RLY3
13

+5
Ith
Acc
Dec

R2C +24V_5
+6
-- --
-- --
--
--
--

STO SFRLY1.14
COM P24
14

47
Lsp

AQ1 DI1
Hsp

C5.3
48
-- --
-- --
-- --
--
--

COM DI2 C5.4


73
COM DI3 C4.13
15

--
--
--
--
--

AI1 DI4
--
--
--
--
--

10V DI5

AI2 DI6
16

+5
Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02

AI3 +24V +24V_5


DQ- DQ+
INV2
17
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

RLY4/RLY5/RLY6
B

SFRLY1.14
+24V_5

+24V_5

+24V_5
Q2.T1
Q2.T2
Q2.T3

C4.14
C1.9

C6.3
C6.4
PE
C

+5

+5

+6

+5
PE

R3

S3

T3

72

53

50

51

74
INV1

R1A
R1C
D

+24V

DQ+
STO
R2A

R2C
R1B

P24

DI1

DI2

DI3

DI4

DI5

DI6
T/L3
R/L1

S/L2
Acc Lsp
IP: ---.---.---.--- Dec
-- Hsp
-- -- --
SCHNEIDER Ith
-- -- -- --
ATV320....M3/N4/S6 -- -- -- -- -- INV3
-- -- -- -- -- --
-- -- -- -- -- --

PA /+
PC /-

COM

COM
W/T3

DQ-
COM

10V
U/T1

AQ1

AI2
V/T2

AI1

AI3
PBe
E

PB
R2+

R2-
W3

M201.RES
U3

V3
PE

F
XM.14 (PE)
XM.11
XM.12
XM.13

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


ACIONAMENTO DE MOTORES (MAQ2)
Folha : 9/19
A

F
B

H
D
1

RLY1 - 3TX70141BM00

0V _5 52

A2
A1
0V_5
2

INV2.R1A

12
3

11
14
XM.11 (M101_3)
XM.12 (M101_4)
_
RLY2 - 3TX70141BM00
4

0V _5 52

A2
A1
0V_5
INV2.R1A
5

12
S F _220V

11
14
SFRLY1.24
XM.13
6

RLY3 - 3TX70141BM00

0V _5 52
A2
A1

0V_5
INV2.R1A
7

12

RELÉS DE FREIO
S F _N _
8

11
14

SFRLY1.34
XM.14
9

RLY4 - 3TX70141BM00
10

0V _5
A2
A1

0V_5
INV3.R1A
11

12

68
11
14

M201_3
69
12

M201_4

RLY5 - 3TX70141BM00
Folha : 10/19

0V _5
A2
A1
13

0V_5
INV3.R1A
12
14

S F _220V
11
14

SFRLY1.24
XM.20

RLY6 - 3TX70141BM00
15

0V _5 _
A2
A1

0V_5
INV3.R1A
16

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


12

S F _N
11
14

SFRLY1.34
_
17
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

S F TYRLY1.X1

S F TYRLY1.14

S F TYRLY1.42
B

+24V _4

+24V _8
C 1.11

0V _6

0V _8

PE
C

+24V _8

0V _8
+4

PE
75

60

61

62

-6
D

X0 1 2 3 4 5 6 7 8 PE X0

V IA _P E
V IA 2
V IA 1
F
RE T_BO TÃ O _LIG A

+24V _BO TÃ O _LIG A

RE S E T.13

RE S E T.14

+LE D_RE S E T

-LE D_RE S E T

P C 0.X101.4

P C 0.X101.5

P C 0.X101.3
G

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


RÉGUA BORNES PC (X0)
Folha : 11/19
17

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


16
15
14

X1
26 27 28 29 30 31

PE
P E _V Á LV U LA S
13

0V _7 0V _V Á LV U LA S
Folha : 12/19

C4.8
Y104 - M A Q 1_P E S TA N A _DIR
+24V_7

40
C4.7
0V_7

39 Y103 - M A Q 1_P E S TA N A E S Q
12

PE

C4.6
38 Y102 - M A Q 1_BA RRA DO R_C A IXA S
C4.5
0V _7 37 Y01 - S E P A RA DO R_E N TRA DA
11

S 114_0V
C2.16 S 114_+24V
64 S 114
Y00_P E
Y00_0V
10

C5.1
45 Y00 - V Á LV U LA DE S E G U RA N Ç A
C2.14
18
S 113_0V
S 113_+24V
9

C2.13
S 113

RÉGUA DE BORNES INTERLIGAÇÃO (X1)


17
S 112_0V
C2.12 S 112_+24V
16 S 112
S 111_0V
S 111_+24V
8

C2.11
15 S 111
S 110_0V
C2.10 S 110_+24V
14 S 110
S 109_0V
S 109_+24V
7

C2.9
13 S 109
S 108_0V
C2.8 S 108_+24V
12 S 108
S 107_0V
S 107_+24V
6

C2.7
11 S 107
S 106_0V
C2.6 S 106_+24V
10 S 106
S 105_0V
S 105_+24V
5

C2.5
9 S 105
S 104_0V
C2.4 S 104_+24V
8 S 104
S 103_0V
S 103_+24V
4

C2.3
7 S 103
S 102_0V
C2.2 S 102_+24V
6 S 102
S 101_0V
S 101_+24V
3

C2.1
5 S 101
X1
2
1

H
G
C
B

F
E
A
17

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


16
15
14

X2
+24V_7
+24V _V Á LV U LA S
13

0V _7 0V _V Á LV U LA S
Folha : 13/19

C4.12
Y204 - P E S TA N A E N TRA DA
+24V_7

44
C4.11
0V_7

43 Y203 - P E S TA N A S A ÍDA
12

PE

C4.10
42 Y202 - BA RRA DO R DE C A IXA S
C4.9
41 Y201 - RE S E RV A
11

P RE S S O TA TO _+24V
10

C1.10
49 P RE S S O S TA TO
S 214_0V
C3.14 S 214_+24V
32 S 214
S 213_0V
S 213_+24V
9

C3.13
S 213

RÉGUA DE BORNES INTERLIGAÇÃO (X2)


31
S 212_0V
C3.12 S 212_+24V
30 S 212
S 211_0V
S 211_+24V
8

C3.11
29 S 211
_ S 210_0V
C3.10 S 210_+24V
28 S 210
_ S 209_0V
S 209_+24V
7

C3.9
27 S 209
S 208_0V
C3.8 S 208_+24V
26 S 208
S 207_0V
S 207_+24V
6

C3.7
25 S 207
S 206_0V
C3.6 S 206_+24V
24 S 206
S 205_0V
S 205_+24V
5

C3.5
23 S 205
S 204_0V
C3.4 S 204_+24V
22 S 204
S 203_0V
S 203_+24V
4

C3.3
21 S 203
S 202_0V
C3.2 S 202_+24V
20 S 202
S 201_0V
S 201_+24V
3

C3.1
19 S 201
X2
2
1

H
G
C
B

F
E
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

SFRLY1.24

SFRLY1.24
SFRLY1.34
SFRLY.34
RLY2.14

RLY3.14
RLY1.11

RLY1.14

RLY5.14
RLY6.14

RLY4.11

RLY4.14
INV1.PE

INV2.PE

INV3.PE
INV1.W

INV2.W

INV3.W
INV1.U

INV2.U

INV3.U
INV1.V

INV2.V

INV3.V
B

PE

PE
S F _220V

S F _220V
C

S F _N

S F _N
W1

W2

W3
U1

V1

U2

V2

U3

V3
PE

PE

PE

PE

PE
66

67

68

69
D XM 1 2 3 PE 5 6 7 PE 9 10 11 13 14 PE 16 17 18 PE 20 21 22 22 23 PE XM
12 23

F
U2 V2 W2

U1 V1 W1 U1 V1 W1

3 3
M A1 A1

3 M M
G
3 ~
A2
M 3 ~
A2
M
4 4
M1 M101 VENTILAÇÃO M201 VENTILAÇÃO
ESTEIRA MOV. VERTICAL FREIO RAPIDO FORÇADA MOV. VERTICAL FREIO RAPIDO FORÇADA

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


RÉGUA DE BORNES MOTORES (XM)
Folha : 14/19
A

F
B

H
D
1
2
3
4
5
6
7

XSFTY
8

41
1

INTERRUPTOR DE SEGURANÇA_S11 42
EMERG.12
2

INTERRUPTOR DE SEGURANÇA_S12 SFRLY1.S12

RÉGUA DE BORNES SEGURANÇA (XSFTY)


43
9

INTERRUPTOR DE SEGURANÇA_S21 EMERG.22


44
4

INTERRUPTOR DE SEGURANÇA_S22 SFRLY1.S22


10

XSFTY
11
12

Folha : 15/19
13
14
15
16

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


17
17

X1.16
RESERVA
Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02
16

X1.15
RESERVA
X1.14
RESERVA
15

X1.13_0V
BL

X1.13
14

BK

X1.13_+24V
BR

S113 - ENTRADA_CAIXA
X1.12_+24V X1.12
13

S112 - PESTANA_DIR_ABERTA
Folha : 16/19

X1.11_+24V X1.11
12

S111 - PESTANA_ESQ_ABERTA
X1.10_0V
BL

X1.10
11

BK

X1.10_+24V
BR

S110 - CONFIRMA SAÍDA PILHA


10

BN

BU

X1.9_0V
BL

X1.9
BK

X1.9_+24V
BR
9

S109 - NÍVEL_MÁX_PILHA
BL

X1.8_0V
BK

X1.8
BR

X1.8_+24V
8

S108 - MAX_ELEV_DIR_2

SENSORES - MAQ1
BL

X1.7_0V
BK

X1.7
BR

X1.7_+24V
7

S107 - MAX_ELEV_DIR_1
BL

X1.6_0V
BK

X1.6
BR

X1.6_+24V
6

S106 - MAX_ELEV_ESQ_1
BL

X1.5_0V

BK
BR
X1.5
X1.5_+24V
5

S105 - MIN_ELEV_DIR_2

BL
X1.4_0V

BK
X1.4

BR
X1.4_+24V
4

S104 - MIN_ELEV_DIR_1

BL
X1.3_0V

BK
X1.3

BR
X1.3_+24V
3

S103 - MIN_ELV_ESQ_1
X1.2_0V

BL
X1.2

BK
X1.2_+24V

BR
2

S102 - PARADA_CAIXA_2
X1.1_0V

BL
X1.1

BK
X1.1_+24V

BR
1

S101 - PARADA_CAIXA_1

H
G
C
B

F
E
A
17

X2.16
RESERVA
Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02
16

X2.15
RESERVA
X2.14_+24V X2.14
15

S214 - PESTANA_ENT_DIR_ABERTA
X2.13_+24V X2.13
14

S213 - PESTANA_ENT_ESQ_ABERTA
X2.12_+24V X2.12
13

S112 - PESTANA_DIR_ABERTA
Folha : 17/19

X2.11_+24V X2.11
12

S211 - PESTANA_ESQ_ABERTA
X2.10_0V
BL

X2.10
11

BK

X2.10_+24V
BR

S210 - CONFIRMA SAÍDA PILHA


10

BN

BU

X2.9_0V
BL

X2.9
BK

X2.9_+24V
BR
9

S209 - NÍVEL_MÁX_PILHA
BL

X2.8_0V
BK

X2.8
BR

X2.8_+24V
8

S208 - MAX_ELEV_DIR_2

SENSORES - MAQ2
BL

X2.7_0V
BK

X2.7
BR

X2.7_+24V
7

S207 - MAX_ELEV_DIR_1
BL

X2.6_0V
BK

X2.6
BR

X2.6_+24V
6

S206 - MAX_ELEV_ESQ_1
BL

X2.5_0V

BK
BR
X2.5
X2.5_+24V
5

S205 - MIN_ELEV_DIR_2

BL
X2.4_0V

BK
X2.4

BR
X2.4_+24V
4

S204 - MIN_ELEV_DIR_1

BL
X2.3_0V

BK
X2.3

BR
X2.3_+24V
3

S203 - MIN_ELV_ESQ_1
X2.2_0V

BL
X2.2

BK
X2.2_+24V

BR
2

S202 - PARADA_CAIXA_2
X2.1_0V

BL
X2.1

BK
X2.1_+24V

BR
1

S201 - PARADA_CAIXA_1

H
G
C
B

F
E
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


RESERVA
Folha : 18/19
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Projeto : Empilhador de Gaiolas Modular - EAGM-02


ANOTAÇÕES
Folha : 19/19
125

ANEXO C – DIAGRAMAS ELETROPNEUMÁTICOS

C.1 DIAGRAMA PNEUMÁTICO


PESTANA DIREITA PESTANA ESQUERDA CANCELA

C1 C2 C3

4 2 4 2
Y1 Y2

5 3 5 3
1 1

Y0
1 3
CL_Y

PS01

LUB1
FILT1

Projeto

Diagrama Pneumático EAC-01


Cliente
JBS Seara
Projetista Resp. Téc. Data Revisão Escala Folha
Felipe Rafael 02/08/19 00 S/E 1/1
A4 AutoDesk AutoCAD 2019
127

ANEXO D – CHECKLISTS
A seguir, nas próximas páginas são fornecidos os modelos de checklists e tabe-
las, para fotocópia, para verificação das condições pré-operação do equipamento a
serem executados pelo operador, ao início do turno de trabalho, pelo manutentor,
antes da liberação o equipamento para operação e pelos inspetores na rota de ins-
peção e lubrificação do equipamento. É fornecido ainda cópia do checklist de entre-
ga técnica.

É importante manter um caderno de operação e manutenção do equipamento


para arquivamento de todos os checklists preenchidos. Estes materiais são de suma
importância para a correta gestão de manutenção do equipamento.

D.01 – CHECKLIST DE OPERAÇÃO – INÍCIO DE TURNO

D.02 – CHECKLIST PÓS MANUTENÇÃO

D.03 – CHECKLIST DE ENTREGA TÉCNICA


D.01 – CHECKILIST DE OPERAÇÃO – INÍCIO DE TURNO
ITEM PONTO DE CONTROLE AÇÃO NECESSÁRIA
Proteções Fixas Verificar se estão afixadas nos Colocar proteções faltantes, e
locais corretos caso extraviadas não operar.
Placas de segurança Verificar se as placas estão Caso extraviadas, solicitar para
integras a manutenção repor as placas
de segurança
Cópia do manual de instruções Verificar se o manual de Caso extraviado providenciar
instruções está em local novo manual de instruções em
acessível ao equipamento atendimento a NR-12
Elementos de segurança Verificar se o acionamento do Caso não funcione ou não
elemento desarma o rearme não opere o
equipamento equipamento e comunique
imediatamente a manutenção
Cabos elétricos e sensores Verificar se não existem cabos Caso algum cabo ou sensor
elétricos expostos ou rompidos não esteja de acordo, informe a
na extensão do equipamento. manutenção para realizar o
Verificar se os sensores estão reparo.
devidamente fixados
(visualmente)
Alimentação de ar comprimido Verificar se a pressão de Verificar a abertura do filtro de
entrada está entre 6-8 Bar ar e caso não atinja a pressão
mínima de operação comunicar
a manutenção.
Alimentação elétrica Verificar se o equipamento está Comunicar imediatamente ao
energizado. setor de manutenção para
verificar a alimentação do
equipamento.
Caixas dentro do equipamento Verificar se há caixas na esteira Remover caixas que estiverem
dentro do equipamento.
Inspeção visual na corrente Verificar se está tensionada em Caso a corrente apresente
sem danos visiveis algum problema suspenda o
uso do equipamento
Fechamento das pestanas Verificar se as pestanas fecham Caso as pestanas não fechem
corretamente, sem corretamente pode ocorrer
empenamentos queda de gaiolas da pilha
Ponto “Zero” da máquina Verificar se o equipamento está Efetuar o procedimento na IHM.
no ponto mínimo inferior para
receber a primeira caixa.
Movimentação manual para Movimentar manualment eu Caso esteja parando fora da
cima e para baixo equipamento até o ponto posição comunicar a
máximo superior e até o ponto manutenção para realizar o
mínimo inferior para verificar se ajuste dos sensores de parada.
o movimento é suave e se as
paradas são realizadas nos
pontos corretos

Este checkilist deve ser realizado antes do início de operação do equipamento


D.02 – CHECKILIST PÓS MANUTENÇÃO
ITEM PONTO DE CONTROLE CONFORME
Carro de empilhamento Nívelamento de ambos os lados identico
Carro de empilhamento – Movimento suave das pestanas que realizam
pestanas de empilhamento o empilhamento
Corrente Integridade e tensionamento
Tensionadores de corrente Verificar se os enforcadores de corrente estão
integros e mantém a esticagem
Lubrificação das partes móveis Lubrificação da corrente, engrenagens e
buchas do sistema de içamento
Lubrificação de mancais Verificar se os mancais estão devidamente
lubrificados
Sensores de posição vertical e Fixação, posição e acionamento
de limitadores
Sensores de cilindros Fixação, posição e acionamento do sensor
pneumáticos
Movimentação vertical Suave, sem trancos, para cima e para baixo e
parada na posição correta
Movimentação das cancelas Verificar se a abertura das cancelas são
suaves
Movimentação das pestanas Verificar se o movimento das pestanas é
suave
Sensor de limite de pilha Verificar se o sensor de nível máximo está
sendo atuado corretamente (segurança)
Pressostato e pressão de ar Verificar se a queda de pressão ativa o
pressostado e informa o erro na IHM
Elementos de segurança Atuar todos os elementos de segurança e
verificar se realizam a parada do equipamento
Enclausuramento e proteções Verificar integridade das proteções físicas e
móveis (portas) do equipamento
Painel elétrico Inexistência de cabos soltos, calhas faltantes
e alterações no projeto elétrico original.
Cabos ele´tricos de sensores e Verificar integridade e a não presença de
motores cabos soltos

Este checkilist deve ser realizado antes de liberar o equipamento para produção
após manutenção
CHECKLIST DE ENTREGA TÉCNICA

FORNECIDO APÓS INSTALAÇÃO NO CLIENTE


131

ANEXO E – KIT DE PEÇAS SOBRESSALENTES (MÍNIMO)


PARA MANUTENÇÃO CORRIQUEIRA (GUIA RÁPIDO)
A tabela a seguir demonstra os componentes básicos para se manter em estoque de acordo com o equipamento insta-
lado.

Referência Quantidade
Local de utilização (Descrição) Referência (Norma)
Inovatec recomendada
PNEUMÁTICA

Atuador das pestanas Cilindro Pneumático ISO 02.07.272 02


40X140
Rótula do atuador das pestanas Rótula M12x1.25 02.26.0009 02

Atuador da cancela Cilindro Pneumático ISO 02.06.267 01


40X100
Conexões pneumáticas Conexão 90° 1/8” x OD8 02.07.330 04

Conjunto filtro regulador Filtro regulador 1/2” 02.26.0029 Opcional

Lubrifil Lubrifil 1/2” 02.26.0030 Opcional

Pressostato Pressostato Reedswitch ½” 4- 02.26.0022 Opcional


10bar
Válvula de shutoff Válvula de shutoff 1/2” 02.07.233 Opcional

Válvulas de comando Válvula 5/2n 1/4” 24Vcc 02.07.186 02


BUCHAS

Bucha da cancela - 0868.1000 02

Buchas das pestanas - 3000.3002 04

Bucha de articulação de empilhamento - 3000.3012 02


SENSORES

Sensores ópticos – posicionamento de 0-300mm M18 NF PNP IP69K 03.09.084 4 peças


gaiolas e confirmação, identificação de
nível da gaiola

Sensores de posicionamento geral do Indutivo M18 NA Faceado 03.09.083 4 peças


equipamento IP69K

Sensores barreira – Limite superior Emissor / Receptor NA M18 03.09.086 1 conjunto


PNP IP69K
Sensor magnético Reedswitch ISO Magnetic 02.26.0008 2 peças

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


132

ANEXO F – CERTIFICADOS DE MATERIAIS UTILIZADOS E


CERTIFICADOS SANITÁRIOS PARA PEÇAS COM CONTATO
EVENTUAL COM EMBALAGEM DE PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS

E.01-04 – CERTIFICADOS E FISPQ DE LUBRIFICANTES UTILIZADOS


DURANTE A FABRICAÇÃO (EQUIPAMENTO ENTREGUE)
133
134
135
136
137

ANEXO G – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE


TÉCNICA

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


138

REFERÊNCIAS NORMATIVAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT ISO 12.100: Equipa-
mentos de parada de emergência: Aspectos funcionais – Princípios gerais para pro-
jeto, Rio de Janeiro, 2013.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14.153: Segu-


rança de máquinas: Partes de sistemas de comando relacionados à segurança —
Princípios gerais para projeto, Rio de Janeiro, 2013.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 10: SEGURANÇA EM INSTALA-


ÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE. Ministério do Trabalho e Emprego, 2016.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 12: SEGURANÇA NO TRABALHO


EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS. Ministério do Trabalho e Emprego, 2019.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. EN ISO 13.849-1:


Safety of machinery: Safety-related parts of control systems – Part 1: General princi-
ples for design, Genebra-Suiça, 2015.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 12.100: Safety


of machinery: General principles for design – Risk assessment and risk reduction,
Genebra-Suiça, 2015.

FIRJAN – FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,


SRTE/RJ – SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO TRABALHO E EMPREGO DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPRE-
GO. Segurança de máquinas e equipamentos de trabalho: Meios de proteção contra
os riscos mecânicos. SESI: Rio de Janeiro: 2012.

Manual de instruções – EMPILHADOR AUTOMÁTICO DE GAIOLAS


Dúvidas, sugestões, questionamentos, peças para reposição, assistência técnica,
entre em contato com:

Contatos:

COMERCIAL/PÓS VENDAS: +55 (46) 3536 9728

Atendimento telefônico de segunda a sexta das 8:00 às 11:30 e das 13:00 às 17:00hs

ORÇAMENTOS E SUPORTE TÉCNICO 24 horas: +55 (46) 92000-1059

Atendimento telefônico WhatsAPP 24 horas

RUA DOMINGOS PERIM, N° 374 – BAIRRO NSA SRA APARECIDA

CEP: 85660-000

Dois Vizinhos – PR

engenharia@inovatec.ind.br
ANOTAÇÕES

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