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Indicadores clínicos para exposição à sílica cristalina

Gabriel Ferreira de Azevedo Reis, Ciências Biológicas e Bacharelado


drudelf2007@gmail.com
André Costa Ferreira
Análises Clínicas e Toxicológicas
Universidade Estácio de Sá
Rio de Janeiro, RJ, 12/02/2022

RESUMO
A silicose é uma doença pulmonar causada através da inalação de sílica cristalina, que é
um dos minerais mais encontrados no planeta. As taxas de gravidade e risco que essa
doença pode apresentar em uma pessoa, dependem de fatores individuais e o tipo de
exposição individual. Além de provocar silicose, aumenta o risco de se doenças como
tuberculose, doenças autoimunes, câncer de pulmão, chegando até ao óbito. A exposição
a sílica é um problema que aflige diversos países das Américas e mesmo com as medidas
de higiene industrial impostas, ainda existe prevalência do desenvolvimento tardio da
doença. No Brasil, a silicose está em primeiro lugar na classificação de doenças
pneucominióticas, devido ao contato direto com a sílica, já que os trabalhadores se
expõem em extração de rochas, perfuração de poços, atividades de cerâmicas em
industrias, entre outras atividades. A fisiopatologia desta doença tem como alterações
biológicas que são observadas, assim como nódulos inflamatórios e acúmulo de partículas
nas regiões peri-bronquiolares. A doença se desenvolve em consistência nos fibroblastos
onde apresenta uma alta deposição de colágeno diminui o número de células periféricas,
aglutinando os nódulos e destruindo as células adjacentes. A silicose apresenta formas
distintas entre aguda, acelerada e crônica, no qual, possuem características clínicas
distintas entre patológicas e radiológicas. A silicose não possui tratamento específico,
porém ao realizar um diagnóstico precoce, é necessário realizar um Plano Terapêutico
com o trabalhador exposto, sabendo o tempo de exposição e o nível de gravidade, visando
minimizar os sintomas a fim de melhoras sua qualidade de vida.
Palavras Chave: Silicose. Sílica. Fisiopatologia.

ABSTRACT
Silicosis is a lung disease caused by inhaling crystalline silica, which is one of the most
commonly found minerals on the planet. The rates of severity and risk this disease can
present in a person depend on individual factors and the type of individual exposure.
Besides causing silicosis, it increases the risk of diseases such as tuberculosis,
autoimmune diseases, lung cancer, and even death. Silica exposure is a problem that
afflicts several countries in the Americas, and even with the industrial hygiene measures
imposed, there is still a prevalence of late development of the disease. In Brazil, silicosis
ranks first in the classification of pneumomimetic diseases, due to direct contact with
silica, as workers are exposed to it in rock extraction, well drilling, and ceramic industry
activities, among others. The pathophysiology of this disease has as biological alterations
that are observed, as well as inflammatory nodules and accumulation of particles in the
peri-bronchiolar regions. The disease develops in consistency in the fibroblasts where it
presents a high deposition of collagen decreases the number of peripheral cells,
agglutinating the nodules and destroying the adjacent cells. Silicosis presents distinct
forms between acute, accelerated and chronic, which have distinct clinical characteristics
between pathological and radiological. Silicosis has no specific treatment, but when early
diagnosis is made, it is necessary to make a Therapeutic Plan with the exposed worker,
knowing the exposure time and the severity level, aiming to minimize the symptoms in
order to improve his/her quality of life.
Key words: Silicosis. Silica. Pathophysiology.

1. INTRODUÇÃO

1.1 EPIDEMIOLOGIA

A silicose é uma doença pulmonar causada através da inalação de partículas de sílica


cristalina (SiO2 – dióxido de silício), sendo um dos minerais mais encontrados em
abundância na Terra (GARN, 2000; O’REILY, 2005). O risco para o desenvolvimento
desta doença e sua taxa de gravidade irão depender de fatores individuais e do tipo de
exposição à sílica (PILKINGTON, 1996). Além de provocar a silicose, a exposição à
sílica cristalina aumenta o risco do desenvolvimento de uma tuberculose, doença
pulmonar crônica, doenças autoimunes e câncer de pulmão, apesar de não houver mais a
presença da silicose (HNIZDO AND VALLYATHAN, 2003; CARNEIRO, 2017).
A exposição à sílica é um problema que existe para diversos trabalhadores americanos
(RIBEIRO, 2010; NIOSH, 2002). Em um estudo feito pela National Institute for
Occupational Safety (NIOS) e Health & Pan American Health Organization (PAHO), a
cada ano, 59.000 desses mesmos trabalhadores dos Estados Unidos da América acabam
desenvolvendo a silicose após essa exposição à sílica cristalina livre (WHO, 200). Foram
impostas medidas de higiene industrial para obter um melhor controle da concentração
de partículas de poeira carregadas pelo ar e reduzindo a prevalência da gravidade da
silicose. Entretanto, a silicose ainda permanece como um problema de saúde pelo mundo,
onde a prevalência é em países em desenvolvimento (13 a 31% na África e 22 a 25% na
Índia) e também é elevada os níveis em países desenvolvidos (SANDERSON, 2000;
MARON-GUTIERREZ, 2008).
1.2 SILICOSE NO BRASIL

No Brasil, a silicose segue em primeiro lugar com predominância das doenças


pneumoconioses, já que muitos ofícios que utilizam o contato direto com a sílica, gerando
a exposição. Dentre os trabalhos que expõem os trabalhadores, tem: extração e
beneficiamento de rochas, como granito e pedras em geral; mineração de ouro, arsênico,
estanho e de pedras preciosas; perfuração de poços; atividades nas indústrias de
cerâmicas, de materiais de construção, de borracha, fabricação de vidro e de fertilizantes,
em fundições e na produção de talco, entre outros (TERRA FILHO, 2006; GUTIERREZ,
2008).
A legislação brasileira trabalhista faz a indicação para que os trabalhadores
expostos à sílica façam exames radiológicos anuais como forma de medida preventiva
secundária, a custo da empresa (Ministério do Trabalho, 1994; CARNEIRO, 2006). Em
um estudo onde foi utilizado uma Matriz de Trabalho-Exposição, estimou-se que cerca
de 3,2 milhões de trabalhadores no mercado formal obtiveram exposição à sílica em 2007,
porém, o verdadeiro risco é desconhecido, já que as condições de trabalho são precárias
(ALGRANTI, 1998; RIBEIRO 2010).

1.3 FISIOPATOLOGIA DA SILICOSE

A fisiopatologia da silicose consiste nas alterações patológicas que podem ser


observadas através da presença de granulomas ou nódulos inflamatórios (SCABILLONI,
2005) de células mononucleares onde há o acúmulo de partículas, onde pode acometer,
primeiramente regiões peribronquiolares, com a invasão de células no parênquima
pulmonar, ocorrendo a ativação e proliferação de células residentes (BORGES, 2002;
SRIVASTA 2002; O’REILLY, 2005; MARON-GUTIERREZ, 2008).
A doença evolui através da abundância de fibroblastos e grande deposição
quantitativa de colágeno, sendo esse concêntrico e diminuindo a quantidade de células
inflamatórias periféricas (MOSSMAN, 1998). Assim, os nódulos aglutinam, destruindo
o tecido pulmonar adjacente (GS, 1999). Macrófagos ativados executam a liberação de
pró-inflamatórios e mediadores citotóxicos, assim como peróxido de hidrogênio, óxido
nítrico (NO), peroxinitrito, lipídios bioativos, interleucinas-1β (IL-1β) e fator de necrose
tumoral (TNF-α) (figura 1) (ZHANG, 1993; SRIVASTAVA, 2002). Com o passar do
tempo, as metaloproteinases (MMPs) têm sua expressão expandidas durante as fases
iniciais de exposição a partículas de sílica. As mesmas estão durante o processo de
remodelamento tecidual, sendo principalmente expressadas pelos macrófagos alveolares
(SCABILONI; 2005 MARON-GUTIERREZ, 2008). As MMPs citadas anteriormente são
enzimas zinco dependentes que degradam a maioria dos componentes da matriz
extracelular, sendo responsável pela degradação do tecido conjuntivo presente em
nódulos fibróticos e nas paredes alveolares (SCABILONI, 2005; MARON-
GUTIERREZ, 2008).
Além da indução da liberação de citocinas pró-inflamatórias, a sílica também induz
apoptose de macrófagos alveolares humanos (SARIH, 1993; IVER, 1996;
SRIVASTAVA, 2002). O potencial fibrogênico de um particulado se correlacionou com
sua capacidade de induzir apoptose em macrófagos alveolares, consistente com o conceito
de que o potencial apoptótico pode ser um fator importante no início de uma resposta
inflamatória (IVER, 1996; SRIVASTAVA, 2002,).
As partículas de sílica podem induzir a apoptose nas células epiteliais alveolares e
macrófagos, desse modo, a apoptose induzida pela sílica tem efeito pró-inflamatório,
visto que sendo a utilização de um inibidor de caspase pode levar a diminuição no
acúmulo de neutrófilos, o que pode sugerir a participação da apoptose na inflamação
pulmonar (BORGES, 2001; SRIVASTAVA, 2002; MIGLIACCIO, 2007; MARON-
GUTIERREZ, 2008).

Figura 1 – Representação esquemática da fisiopatologia da silicose. É possível notar a endocitose da


partícula de sílica pelo macrófago, consequência da liberação de metaloproteinases (MMPs), oxidantes,
fator transformador de crescimento (TGF)-β, interleucina (IL)-1β e fator de necrose tumoral (TNF)-α, que
estão relacionados com a ativação do fator nuclear (NF)-~B. IL-1β, TNF- α e TGF-β estão envolvidos no
processo de fibrose pulmonar. O macrófago também pode entrar em apoptose. Os linfócitos T podem liberar
IL-4 e IL-13, que atuam na ativação e proliferação de fibroblastos, contribuindo, também, para a fibrose
pulmonar. O interferon (IFN)-γ inibe a proliferação de fibroblastos e antagoniza a atividade fibrogênica
(MARON-GUTIERREZ, 2008).
1.4 FATORES CLÍNICOS

A silicose pode vir a apresentar formas distintas, tais elas são: aguda, acelerada e
crônica, onde pode possuir diferentes características clínicas, histopatológicas, funcionais
e radiológicas (LEUNG, 2012; ROSE, 2016; Atenção à saúde dos trabalhadores expostos
à poeira de sílica e portadores de silicose, pelas equipes da atenção básica/saúde da família
– Protocolo de Cuidado, 2017).
• A forma aguda da doença é caracterizada pela exposição a uma grande quantidade
de poeira de sílica em curtos períodos de tempo, onde pode variar de poucos meses
podendo ir até quatro ou cinco anos. Com os resultados de um exame histológico,
é possível observar um padrão de proteinose alveolar que está associada a um
infiltrado inflamatório intersticial. A evolução do quadro clínico pode apresentar
dispneia incapacitante, tosse seca e comprometimento do estado geral e evoluir
para morte, por insuficiência respiratória.
• A forma acelerada apresenta, com um exame histológico previamente realizado,
nódulos silicóticos, que são similares aos da forma crônica, entretanto, estão em
estágios iniciais de desenvolvimento, com um componente inflamatório
intersticial intenso e descamação celular nos alvéolos. Os sintomas respiratórios
costumam ser precoces e limitantes, onde potencializam a evolução da doença
para formas mais complicadas da doença, onde é possível encontrar a formação
de conglomerados e fibrose maciça progressiva.
• A forma crônica, que também é conhecida como forma nodular simples, já que é
caracterizada pela presença de pequenos nódulos difusos (menores que 1 cm de
diâmetro), que ficam localizados nos terços superiores dos pulmões. Essa é a
forma mais comum, que ocorre após longo tempo do início da exposição a níveis
relativamente baixos de sílica, que pode variar de 10 a 20 anos. Com a evolução
da doença, os nódulos podem coalescer formando conglomerados maiores e, por
ventura, gerar fibrose em parte do parênquima pulmonar.

(Mapa da Exposição à Sílica no Brasil – Ministério da Saúde/UERJ, 2017; Atenção à


saúde dos trabalhadores expostos à poeira de sílica e portadores de silicose, pelas
equipes da atenção básica/saúde da família – UFMG, 2017).
1.5 DIAGNÓSTICO DA SILICOSE NO BRASIL

A silicose não possui um tratamento específico, porém, com o diagnóstico precoce


da doença, é necessário realizar um Plano Terapêutico ou um Plano de Cuidado com
o trabalhador que foi exposto, levando em consideração o estágio e o nível de
gravidade, tentando visar e minimizar os sintomas a fim de melhorar sua qualidade
de vida (Protocolo de Silicose, 2017). Após o diagnóstico realizado, é importante que
sejam pontuadas informações importantes: a história ocupacional de exposição à
sílica, de forma que seja detalhada, a história clínica, relatando a presença ou ausência
de sintomas, que de maneira geral, são melhor observados em alterações radiológicas
(ALGRANTI, 2001; BRASIL, 2006; Mapa da Exposição à Sílica no Brasil –
Ministério da Saúde/UERJ, 2017). De acordo com os parâmetros da Organização
Internacional do Trabalho (OIL), é necessário fazer uso da uma radiografia simples
de tórax, sendo suficiente para interpretação do diagnóstico de silicose. A tomográfica
computadorizada em alta resolução da caixa toráxica, pode ser melhor utilizada para
quando houver duvidas quanto ao quadro clínico ou radiológico por possuir mais
sensibilidade (ALGRANTI, 2001; BRASIL, 2006).
Um tratamento específico para tratar a silicose de maneira eficiente ainda não
existe para poder conter, curar ou reverter o caso clínico e suas lesões. Entretanto, a
melhor conduta em caso de suspeita é o afastamento da exposição (BARBOSA, et al.,
2008).
1.6 CONCLUSÃO

A silicose é uma doença ocupacional que acarreta uma grande insuficiência


respiratória que pode levar a morte, devido ao agravamento fibrótico que gera as trocas
gasosas. Nos dias de hoje, esta doença tem uma alta taxa de mortalidade ou incapacitação
para o meio de trabalho para aqueles que trabalham no ramo, o que nos leva a estudar
mais de forma experimental como a fisiopatologia dessa doença é exercida no organismo,
assim como criarmos um tratamento que seja de fato efetivo no combate dessa doença.

1.7 PERSPECTIVAS

Mesmo não possuindo um tratamento eficaz, os pesquisadores ainda estudo maneiras


de como criar um tratamento ou terapia para combater a silicose onde podemos ter:
glicocorticóides e citrato de alumínio, técnicas de lavado broncoalveolar, com o intuito
de retirar as partículas de sílica. Um estudo interessante também é visto com terapias com
o uso de inibidores de macrófagos e anticorpos monoclonais contra IL-1. O transplante
pulmonar também poderá ser uma alternativa viável e lembrada em alguns casos.
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