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REGULAGEM E CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADORES

Relatório das aulas praticas na Disciplina de Tratamento Fitossanitário

Docente: Prof. Dr. Carlos Gilberto Raetano


Discente: Beatriz Schweizer Mendonça

Botucatu / SP
2023
INDICE

Introdução...................................................................................... 3
Objetivos.......................................................................................... 3
Materiais......................................................................................... 4
Resultados e Discussões ............................................................... 4
Regulagem e calibração de pulverizador de barras................ 4
Método do vaso calibrador......................................................5
Método do balde................................................................... 6
Medição da velocidade......................................................... 7
Cálculo do volume de aplicação........................................... 7
Cálculo do ajuste fino da pressã o..........................................7
Discussão final – pulverizador em barras............................ 8
Regulagem de pulverizador costal...................................................8
Calibração do pulverizador costal.........................................9
Calibração do pulverizador costal de CO2........................... 10
Considerações finais............................................................................. 11
Referências Bibliográficas.................................................................... 11
INTRODUÇÃO

As pragas, doenças e plantas daninhas são os principais fatores


limitantes de produtividade das diferentes culturas. Devido à crescente
demanda mundial por alimentos, os produtores rurais necessitam de
tecnologias que favoreçam o ganho de produtividade e também que propiciem
baixo custo com manutenção (BONADIO et al, 2015). De acordo com Raetano
(2019), existem vários métodos de controle fitossanitário das culturas agrícolas
e dentre eles o controle químico ainda é o mais utilizado na agricultura. A
aplicação de agroquímicos sobre o alvo biológico deve ser feita em quantidade
suficiente para o controle, de forma eficiente e com o mínimo de contaminação
de outras áreas. Desta forma, o processo de regulagem e calibração do
sistema de pulverização torna-se imprescindível.

Na calibração é avaliado o desempenho do pulverizador, se está


regulado como o previsto e fazer os ajustes finos de pressão para as pontas de
pulverização, avaliando seu desgaste e determinando o modelo ideal para o
tipo de aplicação. A utilização de máquinas desreguladas, como por exemplo,
pontas não adequadas ou desgastadas, são fatores que contribuem para a
aplicação ineficiente e contaminação ambiental (DONNELLES et al., 2009).

A cultura de interesse, o produto a ser aplicado e o tamanho da área


nortearão a escolha do método de pulverização, de acordo com as
necessidades do produtor. Em pequenas propriedades ou ambientes que
restringem a mobilidade de mecanização, a aplicação localizada com o uso de
pulverizador costal pode ser uma alternativa adequada devido ao seu menor
valor de aquisição, e muitas vezes é o único método de realizar o controle
fitossanitário.

Já em propriedades maiores ou locais que permitem a mecanização, a


utilização de pulverizadores hidráulicos de barras permite maior otimização de
tempo de aplicação na área total e maior rendimento em relação ao tamanho
das barras, faixa de aplicação, número de bicos e suas disposições. Segundo
Borges et al. (2006), essas máquinas devem estar em condições adequadas de
uso para proporcionar operações eficientes, respeitando o prazo agronômico
ótimo, fator de sucesso para qualquer operação agrícola.

OBJETIVOS
Apresentar os conceitos da tecnologia de aplicação de produtos
fitossanitários demonstrados nas aulas práticas e esclarecer a sua importância
no momento da calibração. Além disso, demonstrar a realização e importância
da calibração e regulagem de pulverizadores de barras e pulverizadores
manuais.
MATERIAIS E MÉTODOS

Foram utilizados em aula prática pulverizador costal e pulverizador


costal de CO2, além de pulverizador de barras montado em trator, contando
com todos os componentes de um pulverizador, sendo eles: filtro, agitador,
válvula de controle de agitação, câmara de compensação, bomba de pistão,
registro de linha de sucção, filtro de linha, válvula reguladora de pressão, linha
de retorno, manômetro, comando defensivo e bicos de pulverização. Além dos
materiais utilizados para aferição de volume e da velocidade do trator, tais
como baldes e estacas, respectivamente. Entre outros.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

REGULAGEM E CALIBRAÇÃO DE PULVERIZADOR DE BARRAS


Inicialmente, foram demonstrados os componentes do pulverizador de
barras, os quais são filtro principal, filtros de linha, mangueiras, partes móveis,
manômetro, dispositivo anti-gotejo e as pontas. No caso das pontas, elas eram
do tipo “bijet”, ou seja, duas opções de bico. Além disso, foi explicado o
funcionamento do dispositivo anti-gotejo, o qual estanca a passagem do líquido
quando a pressão no sistema caiu muito, evitando o desperdício de produto.

Foi destacado que o pulverizador apresenta 4 sistemas de filtragem, os


quais são o filtro principal, filtros de linha, filtros de seção e o elemento filtrante
da ponta de pulverização.
O líquido de pulverização sai do tanque, passa pelo filtro principal de
linha, chega em uma bomba de pistão (75 a 120 L/min) e é bombeado pelas
mangueiras até chegar nas pontas de pulverização, as quais são a unidade
principal do sistema de pulverização, pois são elas que produzem as gotas,
controlam a vazão e distribuem o volume líquido.
Os bicos possuem sistema de engate rápido e sistema de rosca. Em
seguida, foi possível desmontar os bicos de pulverização e observar os seus
componentes, sendo eles a capa, filtro malha 100, anel de vedação e ponta de
pulverização. A ponta de pulverização era do tipo ADI (jato plano) 11002.

Consultando o catálogo, verificou-se que para a ponta ADI 11002 afim


de visualizar o volume de aplicação correspondente a 120 L/ha, sendo possível
trabalhar com pressões de 30 PSI e 45 PSI, no entanto concluiu-se que a
pressão mais adequada era de 40 PSI com uma velocidade de 8 km/h. Dessa
forma, a pressão foi regulada a partir de válvulas que controlam cada uma das
seções da barra, ademais a pressão no bico de pulverização também foi
monitorada com o auxílio de um manômetro.
Já para a regulagem da vazão foram utilizados dois métodos: o método
do vaso calibrador e o método do balde.

MÉTODO DO VASO CALIBRADOR


Para a realização do método do vaso calibrador, cada aluno escolheu
um bico de pulverização e ficou com um vaso calibrador. Em seguida, iniciou-
se a aplicação de água, todos os alunos colocaram os vasos calibrados em
seus respectivos bicos ao mesmo tempo, aguardaram o tempo de 1 minuto e
removeram os vasos calibradores todos ao mesmo tempo. Por fim, os valores
de cada vaso calibrador foram anotados em uma tabela e comparados com o
valor apresentado pelo fabricante (Vazão Nominal (Q) = 0,8 L/min), admitindo-
se um desvio de mais ou menos 10%, ou seja, limite mínimo de 0,72 L/min e
limite máximo de 0,88 L/min.
Pode-se notar que todas as pontas ficam dentro do desvio permitido de
mais ou menos 10%.
Caso a vazão fosse superior ao desvio máximo, isso seria sinal de que a
ponta está desgastada e necessitaria ser substituída, já se a vazão fosse
inferior ao desvio mínimo, isso poderia ser um sinal de obstrução, necessitando
realizar a limpeza da ponta ou do elemento filtrante.

MÉTODO DO BALDE
Para se realizar o método do balde os materiais necessários são:
mangueiras de 15 cm e baldes correspondentes ao número de bicos, além de
um balde adicional, balança eletrônica e dois cronômetros.
É preciso duas pessoas para a realização deste método, pois uma
pessoa irá colocar os baldes e a outra retirar. Primeiramente, as mangueiras
devem ser colocadas em cada bico e distribuir os baldes ao lado das
mangueiras. Em seguida, aciona-se o pulverizador e aguarda-se o jato se
estabilizar.
Com isso, as duas pessoas acionam os 2 cronômetros ao mesmo
tempo, nesse instante a primeira pessoa coloca o primeiro balde embaixo da
primeira mangueira e, a cada 5 segundos, ela coloca o próximo balde embaixo
da respectiva mangueira. Após 2 minutos, a segunda pessoa retira o primeiro
balde e, novamente a cada 5 segundos, ela retira os demais baldes na mesma
ordem de colocação.
Para finalizar com a pesagem do líquido, utilizou-se o mesmo balde,
descontando seu peso, e anotou-se os valores na mesma sequência de
colocação e retirada dos baldes. Para se obter a vazão, dividiu-se o valor do
volume por 2, já que a coleta da vazão foi feita em 2 minutos.
Notou-se que, assim como no método do vaso calibrador, todas as
pontas estão dentro do desvio aceitável, ou seja, mais ou menos 10%. Pode-se
perceber que houve uma variação de 0,024 L/min entre os métodos do vaso
calibrador e do balde.
Ademais, demonstrou-se um método de determinação da vazão por
meio do uso de dispositivos eletrônicos, como por exemplo o SpotOn, o qual
através de sensores consegue determinar a vazão em galões, litros ou onças
por minuto.
MEDIÇÃO DE VELOCIDADE
A etapa seguinte foi a medição da velocidade do trator. Para isso,
demarcou-se um espaço de 50 metros e cronometrou-se o tempo de ida e volta
do trator nesse espaço, porém foram testadas três combinações de marcha do
trator: 3/2, 4/2 e 1/3.
Na combinação 4/2 houve uma diferença significativa entre o tempo de
ida e volta, por isso considerou-se a combinação 1/3 a mais adequada para a
aplicação, pois foi o valor mais próximo da velocidade de 8 km/h que estava no
catálogo.

CALCULO DO VOLUME DE APLICAÇÃO


Em seguida, determinou-se o quanto de volume seria aplicado (Q), nas
condições de pressão (45 PSI), vazão média (0,785 L/min) e a velocidade
média do trator (7,4 km/h) a partir do uso da seguinte fórmula:

Vazão (L/min)= Q (L/ha) x Vel. (km/h) x F (faixa de aplicação em metros)


600 x n (número de bicos)

Q (L/ha)=0,785 x 600 x 297,4 x 14,5

Q (L/ha)=127,3 L/ha

Como o volume de aplicação deveria ser 120 L/ha, haveria um


desperdício de 7,3 L por ha nas condições anteriores. Esse valor pode
representar uma grande quantidade de produto desperdiçado levando em
consideração áreas com grandes dimensões.

CALCULO DO AJUSTE FINO DE PRESSÃO


Existem duas formas de reduzir o volume de aplicação: aumentar a
velocidade ou reduzir a vazão a partir da pressão. No entanto, a velocidade do
trator já estava no limite para a combinação de marcha 1/3, sendo que com as
demais combinações a velocidade iria aumentar para 10 km/h, ou seja, muito
acima do valor recomendado. Com isso, optou-se por fazer o ajuste fino da
pressão, no entanto primeiro foi preciso determinar a vazão para a aplicação de
120 L/ha.

q (L/min)= 120 x 7,4 x 14,5600 x 29


q = 0,74 L/min

Tendo os dois valores de vazão, agora é possível fazer o ajuste fino da


pressão por meio da seguinte fórmula:

Vazão 1 = Pressão 1
Vazão 2 Pressão 2

0,785 = 45 .
0,74 Pressão 2
Pressão 2 = 45 x 0,74
0,785

Pressão 2 = 40,07

Como a pressão mínima para a ponta ADI 11002 é de 30 PSI, é possível


trabalhar na nova pressão de 40,07 PSI para aplicar um volume de 120 L/min
nas condições da simulação.

DISCUSSÃO FINAL – PULVERIZADOR DE BARRAS


Considerando que a dose de um determinado herbicida a ser aplicado é
de 2,5 kg do produto, a quantidade do produto comercial a ser diluído no
tanque (capacidade de 800 litros) considerando a calibração realizada em
diferentes condições operacionais deve ser, de acordo com os métodos:

 Método do balde
Para o método do balde, o qual o volume de aplicação foi igual a 127,3
L/ha, tem-se que:
127,3 L ------ 2,5 kg
800 L------- X
X=800 x 2,5127,3 = 15,71 kg de produto comercial

Com isso, pode-se concluir que será diluído 15,71 kg do produto


comercial no tanque de 800 litros.

 Método do vaso calibrador


Como a vazão média do método do vaso calibrador foi diferente da
vazão média do balde, é preciso calcular o volume de aplicação a partir da
equação abaixo:

Q (L/ha)= 0,809 x 600 x 297,4 x 14,5


Q (L/ha) =131,19 L/ha

Dessa forma, agora é possível determinar a quantidade de produto


comercial a ser diluído no tanque:
131,19 L ------ 2,5 kg
800 L------- X
X=800 x 2,5131,19 = 15,25 kg de produto comercial

REGULAGEM DE PULVERIZADOR COSTAL


Inicialmente, foram demonstrados diversos tipos de pontas, como por
exemplo pontas com pré orifício, indução de ar, câmara de turbilhonamento e
até mesmo a combinação destas tecnologias em uma única ponta. Ademais, foi
explicado a função de cada uma delas, tais como a geração de gotas mais
finas ou grossas e diminuição de deriva. Também foram demonstrados alguns
componentes do pulverizador costal, como o drensh e o pingente.
Importante ressaltar também que o desgaste de pontas variam em
relação ao desenho da ponta, tipo de uso, frequência de uso, formulação
utilizada e o material da ponta.

CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL

Para a calibração da aplicação com a bomba costal, inicialmente foi


necessário estabelecer uma velocidade média do aplicador confortável. Para
isto foi marcado com auxílio de uma trena, 10 metros para o caminhamento do
aplicador. Este iniciando o caminhamento um pouco antes da marcação inicial
para atingir uma velocidade uniforme, passando a marca inicial dispara a
contagem no cronômetro, interrompendo ao aplicador passar a marca dos 10
metros. Foram realizadas 2 passagens pelo aplicador, a primeira em 9,97
segundos, e a segunda em 9,87 segundos, chegando em uma média de 9,87
segundos.
Para o cálculo da velocidade média foi utilizada a seguinte fórmula:

Vel.(m/s)=dt
Vel.(m/s)=109,87
Vel.(m/s)=1,013
Vel.(km/h)=1,013 x 3,6 = 3,65

Com isso, obteve-se o valor de 1,013 m/s, convertendo para km/h


chegou -se no valor de 3,65 km/h.
Determinado então a velocidade média, foi demarcada uma área de 25
m para determinar o volume de consumo suficiente para cobrir toda a área na
2

velocidade de aplicação anteriormente determinada. Para isto completou - se


5L de água na bomba e verificando o consumo após cada aplicação, sendo a
primeira aplicação consumindo 810 ml e a segunda 590 ml, obtendo a média
de 700 ml (0,7L/25m ). Extrapolando para 1/ha foi obtido o volume de 280L/há,
2

ultrapassado o volume inicial desejado de 150 L/ha. Desta forma o bico deve
ser substituído por um de menor vazão.
Em seguida, foram feitos alguns exemplos de cálculos para diferentes
situações, como por exemplo a aplicação de 0,5 L/ha de produto comercial em
um tanque de 20 L do pulverizador costal:

0,5 x 20280 = 0,035 L do produto comercial

Dessa forma, para esta situação será aplicado 35mL do produto. Outro
exemplo de cálculo é a aplicação de um produto comercial com 750 g/L de IA,
com uma dose recomendada de 0,5 L/ha:
1L comercial x 500 ml IA750 ml
IA=0,67 L de produto comercial

Com isso, utilizando uma taxa de aplicação de 280 L/ha será aplicado
0,67 L de produto comercial, assim para uma bomba costal será aplicado 48 ml
de produto comercial, como pode ser observado no cálculo abaixo:

20 x 0,67280 = 0,048 L do produto comercial

CALIBRAÇÃO DO PULVERIZADOR COSTAL DE CO 2

Para a calibração, inicialmente foi ajustado a pressão de saída para 2


bar com auxílio de um manômetro acoplado a haste da barra. Após o ajuste, foi
avaliado o volume de saída de cada ponta através de um copo de medida
mantido captando por 20 segundos, sendo depois extrapolado para 1 minuto.
Para determinar se a vazão estava dentro do intervalo esperado, foi
verificado no catálogo para a ponta ADI 015, sendo o valor de 0,49 L/min, com
intervalo adequado de +- 10% do valor catalogado. Desta forma todas as
vazões obtidas permaneceram neste intervalo, demonstrando que as pontas
estão adequadas, ou seja, sem entupimentos ou desgaste. A aplicação com
costal com CO permite simular a aplicação mecanizada por ser possível
2

regular uma pressão constante durante a operação


CONSIDERAÇÕES FINAIS
A aplicação de defensivos é algo muito importante para todos os tipos
de culturas, por isso deve ser feita de maneira correta. Tanto a regulagem
quanto a calibração dos instrumentos/máquinas são essenciais para que a
aplicação funcione de modo com que atinja o alvo e seja eficaz com o próprio.

Além desses fatores, existem alguns outros que merecem a devida


atenção. Tais como a limpeza e manutenção que devem ser realizadas
regularmente, e também a troca das pontas de pulverização, as quais todas
devem ser alteradas por novas quando duas ou mais pontas de uma barra
estiverem com alteração para mais ou para menos de 10% de variação da
vazão fornecida pelo fabricante.

Desse modo, unindo todos esses princípios e cuidados, é possível


reduzir a perda de defensivos, sem contaminar locais não planejados e dar o
suporte que a cultura precisa, a defendendo de ataque de insetos, plantas
daninhas e doenças que possam aparecer.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BONADIO, J. A. B.; NETO, R. A.; COSTA, N. V.; RAMELLA, J. R. P.


Tecnologia de aplicação de defensivos agrícolas: inovações.

BORGES, I. O.; MACIEL, A.J.S.; MILAN, M. Programa computacional


para o dimensionamento de colhedoras considerando a pontualidade
na colheita de soja. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v.26, n.1, p.131-
141, 2006

DORNELLES, M. E.; SCHLOSSER, J. F.; CASALI, A. L.; BRONDANI, L. B.


Inspeção técnica de pulverizadores agrícolas: histórico e importância.
Ciência Rural, Santa Maria, v.39, n.5, 2009.

KUHN, O. J.; NUNES, R. V.; STANGARLIN, J. R.; RAMPIM, L.; FEY, R.;
COSTA, N. V.; GUIMARÃES, V. F.; ZAMBOM, M. A. Ciências agrárias:
tecnologias e perspectivas. Marechal Cândido Rondon: Universidade
Estadual do Oeste do Paraná, 2015.

RAETANO, C. G. Introdução ao estudo da tecnologia de aplicação de produtos


fitossanitários. In: ANTUNIASSI, U. R.; BOLLER, W. Tecnologia de aplicação
para culturas anuais. 2 ed. Passo fundo: Aldeia Norte, 2019.

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