Você está na página 1de 4

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA —

HAS
O que pensar
▶ Níveis persistentemente elevados da pressão arterial (PAS a
140 mmHg ou mais e/ou PAD a 90 mmHg ou mais);
▶ Classificação:

O que procurar
▶ Fatores de risco coexistentes: idade (mulher acima dos 65 anos
e homem acima dos 55 anos), tabagismo, dislipidemia, Diabetes
Mellitus (DM) confirmado ou pré-DM, obesidade, perfil de
síndrome metabólica e história familiar prematura de doença
cardiovascular (DCV) — em homens abaixo dos 55 anos e
mulheres abaixo dos 65 anos;
▶ Doença cardiovascular e renal estabelecida: AVE, AIT, IAM,
doença arterial obstrutiva periférica, Doença Renal Crônica (DRC)
estágio 4 ou superior;

Ó
▶ Lesão de Órgão-Alvo (LOA): coração, rins, retina, cérebro e
vasos;
▶ São exemplos de pacientes de alto risco: presença de LOA, DCV,
DRC estágio 3, DM e hipertensos estágio 3.

O que pedir
▶ Exames complementares de rotina: análise de urina, potássio
plasmático, creatinina plasmática, glicemia de jejum e HbA1c,
estimativa de filtração glomerular, colesterol total, HDL-c e
triglicerídeos plasmáticos, ácido úrico plasmático e
eletrocardiograma convencional.

O que fazer
▶ Medicações preferenciais: IECA, BRA, BCC e diuréticos
tiazídicos;
▶ Prescrever betabloqueador em situações especiais: pós-IAM,
angina do peito, IC com fração de ejeção reduzida e controle da
FC em taquiarritmias;
▶ Metas:

▶ Terapia combinada: HAS estágio 1 de risco alto e moderado e


HAS estágio 2 e 3;
▶ 4ª medicação: espironolactona.

Referências
BARROSO, Weimar Kunz Sebba et al. Diretrizes Brasileiras de
Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Bras. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516-
658, 2021.

Você também pode gostar