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Dessa forma, a área física de uma farmácia hospitalar possui relação direta
com as atividades a serem desenvolvidas, sendo estas determinadas pelo de
assistência prestado pelo hospital (1). A resolução da Agencia Nacional de
Vigilância Sanitária, RDC n.50 de 21 de fevereiro de 2002, dispõe sobre projetos
físicos para estabelecimentos de saúde, constando a normatização para às
farmácias hospitalares.
Os fatores a serem considerados para a definição da área física da
farmácia dependem de aspectos administrativos como a sistemática de compras,
o número de leitos, a política de faturamento e a política de materiais do hospital.
Dessa forma, somente o número de leitos do hospital não pode ser utilizado como
aspeto único no dimensionamento área física da farmácia, uma vez que dois
hospitais com o mesmo número de leitos podem necessitar de áreas distintas
para a farmácia devido a diferenças no perfil assistencial e na política
administrativa do hospital (1).
A RDC n. 50/02 informa a área mínima necessária para cada unidade de
farmácia, ficando o dimensionamento final a cargo da instituição. Sendo que cada
ambiente será obrigatório se o hospital exercer de fato tal atividade.
Na tabela 1 é possível verificar os principais ambientes de uma farmácia
hospitalar.
6. PREPARAÇÃO DE QUIMIOTERÁPICOS
Os medicamentos utilizados para a terapia do câncer são
conhecidas como quimioterapia, sendo estas consideradas de alto risco devido
aos danos causados aos indivíduos expostos (19).
9. FARMÁCIA CLÍNICA
Nas últimas décadas tem se observado que a prática farmacêutica voltada
essencialmente para os aspectos de aquisição, distribuição e produção de
medicamentos não tem produzido resultados de impacto sobre a qualidade,
segurança e custo da farmacoterapia (1). Diante disso, e acompanhando a
evolução dos serviços farmacêuticos da Europa e América do Norte a prática da
farmácia clínica realizada pelo farmacêutico vem ganhando maior espaço no
ambiente hospitalar.
10. FARMACOVIGILÂNCIA
A farmacovigilância é definida pela Organização Mundial da Saúde como a
ciência das atividades relativas à identificação, avaliação, compreensão e
prevenção de efeitos adversos ou qualquer problema possível relacionado com
fármacos (24).
Uma vigilância ativa pode ser realizada por meio de prontuários médicos
ou entrevistas com pacientes ou médicos. Diante disso, atualmente contamos
com a Rede de Hospitais Sentinela, que são instituições hospitalares que buscam
monitorar, investigar e avaliar as ocorrências de eventos adversas, possibilitando
assim prover informações a ANVISA referentes ao uso dos medicamentos, como
por exemplo, o potencial de abuso, de reações adversas inesperadas entre outras
(24).
BIBLIOGRAFIA
1. STORPIRTIS, S. et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio de 37
Janeiro : Guanabara Koogan, 2008.
22. MOTTI, G.G., BRAGA, R.J.F. e C.E., FORTES. Nutrição Enteral. [A. do livro]
R.J.F. BRAGA. ABC da Farmáia Hospitalar. São Paulo : Atheneu, 2014.
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