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SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA – SÃO PAULO

CENTRO EDUCACIONAL – Nº 235

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA ONU:


Compreensão sobre crimes internacionais: o desenvolvimento do caso de
Nuremberg

Beatriz Souza da Silva


Camila Machado Cavalari
Letícia Dos Santos
Letícia Maria Cezarino
Maria Beatriz Cândido dos Santos
Miguel Aleixo Marques
Vinicius Henrique de Oliveira
Rebeka Helena Lobato Ramos

Batatais/SP
2022
Beatriz Souza da Silva
Camila Machado Cavalari
Letícia Dos Santos
Letícia Maria Cezarino
Maria Beatriz Cândido dos Santos
Miguel Aleixo Marques
Vinicius Henrique de Oliveira
Rebeka Helena Lobato Ramos

A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA DA ONU:


Compreensão sobre crimes internacionais: o desenvolvimento do caso de
Nuremberg

Projeto do produto final apresentado à


disciplina de Eixo Multisseriado como
pré-requisito para obtenção de nota.

Orientadora: Laura Caetano Paulino.

Batatais/SP
2022
SUMÁRIO

Introdução 5
Fragmentos da História 7
Justiça cega 12
Heranças da História 16
O Veredito Final 20
Objetivo geral 21
Objetivo específico 22
Justificativa 23
Cronograma 24
Referências 25
Resumo

O artigo a seguir pretende informar e destacar a importância da ONU nos


julgamentos de crimes internacionais. A partir da análise histórica e judicial de
Nuremberg, o primeiro julgamento internacional, fundou-se o conhecimento sobre
crimes contra a humanidade. Nuremberg foi a base do atual Tribunal Penal
Internacional, uma organização capaz de julgar pessoas que cometem crimes
contra a humanidade, contra a paz, crimes de guerra e genocídio.

Pontuando o período histórico da Alemanha nazista, é possível concluir


que os danos sociais e a segregação foram causados ​pelas políticas eugênicas
de Hitler. Além disso, por meio de seus crimes foi possível dar ao mundo uma
noção dos direitos humanos e sua importância.

Palavras-Chave:1ª Nuremberg; 2ª Nazismo ; 3ª Crimes internacionais; 4ª


Organização das Nações Unidas .

Abstract

The following article intends to inform and highlight the importance of the
UN in international criminal trials. From the historical and judicial analysis of
Nuremberg, the first international trial, knowledge about crimes against humanity
was found. Nuremberg was the basis of the current International Criminal Court,
an organization capable of judging people who commit crimes against humanity,
peace, war crimes, and genocide.

Punctuating on the Nazi Germany historical period, it is possible to


conclude that social damages and segregation were caused by Hitler's Eugenics
policies. Furthermore, through his crimes, it was possible to give the world a
notion of human rights and their importance.

Keywords:1ª Nuremberg; 2ª Nazism ; 3ª Internacional crimes; 4ª United Nations.


5

INTRODUÇÃO

Investiga-se a compreensão sobre crimes internacionais, sob o desenvolvimento


do caso de Nuremberg. Durante o período de 1939 à 1945, acontecia na
Alemanha a segunda guerra mundial, um conflito conduzido por ideais anti
semitistas, que promoviam a separação de classes, definindo a raça ariana como
superior e algumas outras classes como judeus, negros, homossessuxais,
deficientes físicos e polonezes como inferiores, os ideais eram promovidos pelo
líder do movimento nazista Adolf Hitler, o mesmo defendia: “Só pode ter orgulho
uma nação, quando, na mesma, não há nenhuma classe de que seja preciso se
envergonhar.” (HITLER, 1925, p.392) tal afirmação pode ser compreendida como
eugenia1. Denominados partido nazista os seguidores de Hitler cometiam
atrocidades contra os grupos selecionados, principalmente contra os judeus, que
eram considerados pelos nazistas o inimigo prioritário, residindo dentro ou fora da
Alemanha. Durante todo o período da guerra judeus foram mortos e utilizados
como ferramentas para fins experimentais, sem nenhuma distinção de gênero ou
faixa etária, todo o movimento aconteceu com base em uma acusação contra a
religião judaíca de causar problemas à Alemanha em quesitos sociais,
econômicos, políticos e culturais, Hitler defendia que apenas eliminando a
ameaça e seus propagadores se tornaria possível estabelecer a ordem
novamente. Conforme as forças alemãs avançavam e o conflito atingia mais
países, surgiu o questionamento sobre qual situação o mundo estava
presenciando, em 1941 o primeiro ministro britânico apontou o crime como “um
crime sem nome” e em 1944 o termo genocídio foi criado por Raphel Lemkin para
descrever as atrocidades cometidas. No momento em que o partido nazista foi
combatido, surgiu-se então a necessidade de julgar esse genocídio e todos os
outros crimes do conflito e aqueles que os cometeram. Em novembro do ano de
1945 surgiu o tribunal militar internacional, realizado pelas nações pertencentes
ao grupo do eixo, com objetivo de julgar os acontecimentos da guerra e puni-los
com base em três acusações, crimes contra a paz, contra a humanidade e crimes
de guerra. O tribunal de Nuremberg foi criado para julgar os crimes alemães, por

1
Eugenia: teoria que busca produzir uma seleção nas coletividades humanas, baseada em leis
genéticas.
6

conseguinte não apresentava conformidade com a lei, desta maneira este sofreu
algumas críticas da defesa, por não haver questionamento de legitimidade e
imparcialidade perante as ordens dos alemães. Por analogia não haveria a
possibilidade de perdão, podendo haver a diminuição da pena, por justificativa
que havia recebido ordens.
7

FRAGMENTOS DA HISTÓRIA

Nazismo é o nome dado a uma ideologia política especificamente


antisemitista, difundida pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores
Alemães. Deste modo, estes princípios foram propagados conforme a rédea de
Adolf Hitler por toda Europa, principalmente na Alemanha. Compreende-se por
antisemitismo preconceito ou ódio direcionado aos judeus, durante toda a história
ideais antissemitistas se fizeram presentes principalmente em forma de pogroms2,
portanto, ataques violentos contra famílias judias.
Para impor sua ideologia, Hitler em 15 de setembro de 1935, cria as leis
intituladas por Leis de Nuremberg, sendo estas a Lei de Cidadania do Reich, na
qual apenas alemães ou aqueles de “sangue parentesco” poderiam ser
considerados cidadãos alemães e a Lei para a Proteção do Sangue Alemão e da
Honra Alemã, que proibia o casamento entre os alemães e os judeus,
banalizando toda relação entre os indivíduos, qualquer interação era rotulada
como “contaminação racial”.

O texto do pôster diz: “Profanando a raça. Desde


1923, Julius Streicher esclareceu o público sobre a
profanação da raça. Em 1935, o Führer declarou
profanar a raça um ato criminoso, punível com prisão.
No entanto, milhares de crimes raciais continuam
sendo cometidos na Alemanha por judeus. O que é
Poluição Racial? Por que o Führer decretou as Leis de
Nuremberg? Por que o judeu instiga a mulher alemã à
corrupção racial, sistematicamente e em grande
escala? Quais são as consequências de profanar a
raça para a alemã e a alemã? Quais são as
consequências da corrupção racial para a nação
alemã? A nova edição especial da Stürmer.”

(Fonte: United States Holocaust Memorial Museum)

2
Pogrom: Palavra russa, que significa “Causar estragos ou demolir violentamente”.
8

Com as primeiras leis de Nuremberg, iniciou-se uma onda de legislações


anti-semitas, com isso a discriminação ganhou força, sendo assim os judeus
começaram a ser tratados com desprezo, não tinham permissão a irem ao
hospital e não eram tratados por médicos alemães, não tinham nenhum apoio
jurídico, oficiais judeus foram banidos do exército e universitários foram proibidos
de concluir seus cursos, os regulamentos impostos desde 1935 findavam cada
vez mais os judeus como estranhos para a Alemanha. Todos os agentes do
governo nazista buscavam excluir os judeus da esfera ecônomica do país,
induzindo assim um processo de “Arianização3”.
A primeira fase do processo ocorreu de forma voluntária, portanto os
empresários judeus eram encorajados pelo estado nazista a transferir seus
negócios a arianos a preços extremamente baixos, para que a discriminação
economica e social sobre esse indivíduo diminuisse. Essa fase perdurou durante
o período de 1933 ao verão de 1938, no início havia cerca de 100.000 negócios
judeus e conforme os boicotes se tornavam frequentes mais as transferências
aumentavam.

Vista dos danos causados


​a uma loja de propriedade
de judeus durante o
boicote antijudaico .
Frankfurt, Alemanha, 1º de
abril de 1933.

(Fonte: Institut fuer Stadtgeschichte Frankfurt am Main)

A segunda fase do processo de arianização é denominada de “Arianização


forçada", como sua denominação aponta ela ocorreu de forma impositiva, onde os

3
Arianização: Transferência de propriedades de judeus para não-judeus na Alemanha nazista.
9

judeus eram obrigados a transferir seus negócios a não-judeus. Essa fase tem
início em 1938, após o aumento dos pogroms no território alemão, o que deu
influência para a criação de novas regulamentações, estas que proibiam a
participação judaica nos setores econômicos do país. A nova legislação induziu a
separação entre a raça ariana e os judeus de forma mais extrema, para que a
população fosse permanentemente separada, o governo nazista exigia que os
judeus que não tivessem nomes de origem judaíca acrescentassem a frente de
seus nomes “Israel” e “Sara” e todos eram obrigados a andarem com suas
carteiras de identidade que apontava sua origem judaica. No fim de 1938, o
governo tomou a medida onde todos os judeus tinham seus passaportes
carimbados com a letra “J”, para a identificação não somente na Alemanha, mas
para toda a Europa.

Passaportes emitidos para um casal judeu alemão,


com "J" para Jude (a palavra alemã para judeu)
estampado nos cartões. Karlsruhe, Alemanha, 29 de
dezembro de 1938.

(Fonte: United States Holocaust Memorial Museum)

Conforme os líderes nazistas aceleravam o processo para o início da


guerra, para conquistar territórios da Europa, as legislações se tornavam mais
intensas, o que abriu caminho a uma perseguição mais radical ao judeus. Em
setembro de 1939, os alemães invadem a Polônia a mandatos de Hitler
10

começando assim a segunda guerra mundial, nesse período a prioridade nazista


mudou, sendo assim os judeus pararam de ser expulsos da Alemanha para
territórios da Europa, e passaram a ser realocados a locais específicos para uma
futura solução ao problema, denominado de “Problema judaíco”.
O novo destino dos judeus foi denominado de “Guetos”, que consistiam em
territórios ocupados pela guerra, as condições de vida eram miseráveis nesses
ambientes, e eles possuíam o propósito de isolar os judeus da população não-
judaica.

(Fonte: United States Holocaust Memorial Museum)

Em outubro de 1941 foi implementado um plano para o extermínio em


massa de judeus, o mesmo que recebe o nome de “Operação Reinhard” e
representava a solução para o problema judaíco de forma definitiva. O objetivo da
operação era explorar os judeus com trabalhos antes de matá-los. Entretanto na
operação Reinhard não se tinham somente judeus, mas também poloneses,
franceses, holandeses, tchecos, eslovacos, ciganos e prisioneiros de guerra, a
grande maioria era assassinada em meio a deportações para os “Centros de
extermínios de Reinhard”.
11

Os centros de extermínios, atualmente são conhecidos como campos de


concentração, sendo o mais famoso deles Auschwitz, neles as vítimas
selecionadas e os judeus principalmente, eram obrigados a trabalharem até que
seus serviços não fossem mais úteis, assim eram assassinados por meio de
câmaras de gás, tiros ou até mesmo em uma espécie de forno improvisado.
Através dos campos os alemães conseguiram implementar sua solução final, em
uma estimativa os nazistas exterminaram seis milhões de judeus, com suas
diversas formas de assassinato, até serem derrotados no fim da segunda guerra.
12

JUSTIÇA CEGA

Antes da segunda guerra, os julgamentos não tinham um desempenho


muito importante nos esforços de restaurar a paz após um conflito entre países.
Durante a segunda guerra mundial, entretando, ao observar as atrocidades
cometidas pela Alemanha nazista e dos aliados ao Eixo, julgar os reponsáveis por
tais crimes em um tribunal se tornou o maior objetivo das potências Aliadas,
compreende-se por forças aliadas, às potências que saíram vitoriosas da guerra,
sendo elas Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.
Em outubro de 1943, os representantes políticos das forças Aliadas
assinaram a Declaração de Moscou sobre as atrocidades alemãs. A declaração
afirmava que no momento do armistício, ou seja, no final da guerra, os alemães
considerados culpados pelas atrocidades, seriam enviados de volta a seu país de
origem, onde seriam julgados de acordo com as leis do país em questão. Aqueles
considerados grandes criminosos de guerra, que não podiam ser atribuídos a uma
região geográfica específica seriam punidos com base na decisão conjunta dos
países Aliados.
Os Aliados criaram, portanto, para o julgamento de grandes criminosos o
Tribunal Militar Internacional, na cidade de Nuremberg. O objetivo era julgar de
forma clara e concisa os crimes, para que futuramente a Alemanha não pudesse
recorrer que seus crimes foram julgados sob coação, nas palavras do
ex-secretário dos Estados Unidas, Cordex Hull "a condenação após um processo
como este satisfará o julgamento da História, de modo tal que os alemães não
poderão reivindicar que a admissão de sua culpa na guerra foi deles extraída sob
coação." (United Holocaust Memorial Museum, 2022, Tribunal Militar Internacional
de Nuremberg.)
13

Imagem do Tribunal Internacional


de Nuremberg.

(Fonte: United States Holocaust Memorial Museum)

Em 20 de novembro de 1945, aproximadamente sete meses após a


rendição alemã, foram iniciados formalmente os julgamentos do Tribunal Militar
Internacional, na cidade de Nuremberg. Os criminosos eram julgados com base
em quatro acusações: Crimes contra a paz, crimes contra a humanidade,
classificados como assassinato, extermínio, escravidão, deportação e
perseguição com bases políticas, raciais ou religiosas, crimes de guerra e
conspiração para cometer tais crimes mencionados. Durante os julgamentos cada
uma das nações das forças aliadas, forneceu um juiz e uma equipe de
promotores, sendo Geoffrey Lawrence, presidente do Supremo Tribunal da
Grã-Bretanha, o juiz que presidiu o trabalho das cortes.
Ao longo dos debates, vinte e quatro réus foram selecionados como
representantes da liderança militar, política, econômica e diplomática da
Alemanha nazista. Os líderes oficiais do movimento nazista, Adolf Hitler e Joseph
Goebbels, nunca foram julgados pelos seus crimes, ambos se suicidaram antes
do final da guerra e o tribunal decidiu não julgá-los postumamente.
Além dos réus, o TMI4 classificou como culpados as organizações nazistas,
sendo elas, o Conselho de Ministros do Reich, o Corpo de Liderança do Partido

4
TMI: Tribunal Militar Internacional
14

Nazista, a Tropa de Elite (SS), o Serviço de Segurança (SD), a Polícia Secreta de


Estado (Gestapo), a Tropa de Assalto (SA), o Estado Maior e o Alto comando das
Forças Armadas Alemãs.
O juízes do TMI, em especial o promotor-chefe dos Estados Unidos, Robert
Jackson, decidiu julgar os casos com base principalmente em documentos
escritos pelos próprios nazistas e não testemunhas oculares, para evitar
especulações de que as testemunhas pudessem ser de cunho tendencioso ou
parciais. O acervo de provas, apresentado em Nuremberg, revelaram grande
parte do que se sabe atualmente sobre o Holocausto, incluindo detalhes da
máquina de morte de Auschwitz, a destruição do gueto de Varsóvia e a estimativa
de morte dos judeus.

Funcionários do exército
norte-americano organizando pilhas
de documentos alemães coletados
pelos investigadores de crimes de
guerra para servirem como evidência
no julgamento dos nazistas pelo
Tribunal Militar Internacional.

(Fonte: United States Holocaust Memorial Museum)

No dia 1 de outubro de 1946, foi proferido o veredito dos julgamentos, onde


para efetuar uma condenação era necessário o voto de três quartos dos juízes.
Doze réus foram condenados à morte, dentre eles Joachim von Ribbentrop, Hans
Frank, Alfred Rosenberg e Julius Streicher, eles foram enforcados e cremados na
cidade de Dachau, e suas cinzas foram espalhadas pelo rio Isar. Três réus foram
condenados à prisão perpétua e quatro deles a períodos variados de reclusão que
variavam de 10 a 20 anos. Dos vinte a quatro réus julgados, apenas três deles
tiveram a absorção do Tribunal Militar Internacional.
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Após os julgamentos da segunda guerra, o TMI realizou mais doze


julgamentos, esses julgamentos em geral são denominados coletivamente de
processos subsequentes de Nuremberg. Estes ocorreram entre dezembro de
1946 e abril de 1949, onde os promotores norte-americanos julgaram 177
pessoas e condenaram 97 réus, dentre o grupo do julgamento estavam médicos
importantes, membros da administração de justiça alemã e do ministério de
relações exteriores da Alemanha, membros do alto comando alemão e os
principais donos de indústrias alemãs.
Os processos pós guerra dos crimes nazistas estipularam precedentes
jurídicos importantes, em 1946 a Organização das Nações Unidas (ONU)
reconheceu o crime de agressão, crimes de guerra e crimes contra a
humanidade, como crimes contra o direito internacional. A ONU reconheceu
também subsequentemente adições ao direito penal internacional destinadas a
proteger os civis de atrocidades, por exemplo, em 1948 a ONU adotou a
Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio.
16

HERANÇAS DA HISTÓRIA

O termo genocídio, foi criado por Raphael Lemkin, que tomou o


conhecimento do ataque dos turcos contra armênios, deste modo esse
acontecimento foi fundamental para o desenvolvimento de sua crença, que era
fundamentada na necessidade de proteção legal a todas comunidades
perseguidas.
Em 1933, com a ascensão de Hitler, em uma conferência jurídica
internacional Raphael posteriormente criou o termo genocídio, e propos medidas
legitímas para a proteção dos grupos perseguidos, porém não houve resultados
em sua proposta. Logo em 1941, a Alemanha nazista invadiu a União Soviética, e
cometeram barbaridades, que levou o Primeiro Ministro britânico, Winston
Churchill, fazer uma declaração que consistia que estavam vivenciando um crime
sem nome, entretanto Lemkin havia ouvido o discurso e afirmou que o termo que
havia sido criado em partes era a palavra genocídio, como resposta daquela
declaração.
Entre os anos de 1945 a 1946, o Tribunal Militar Internacional utilizou o
termo no processo como sendo um termo descritivo e não jurídico. Nos dois anos
seguintes houve uma convenção internacional que seria debatido os termos de
uma lei internacional sobre os eventos genocidas, logo apenas entrou em vigor
em 1951 depois da certificação de mais de 20 países.
O termo genocídio foi utilizado como termo jurídico pela primeira vez em 2
de setembro 1998, aproximadamento cinquenta anos após os acontecimentos de
Nuremberg, em um tribunal criado pela Organização das Nacões Unidas, os
acontecimentos da cidade de Ruanda na Afríca foram julgados e pela primeira
vez na história um crime foi categorizado como genocídio.
A cidade era formada por dois grupos populacionais de etnias distintas, os
Tutsis que representava a minoria e os Hutus que consequentemente,
representavam a maioria da população ruandense. Apesar desta realidade os
Tutsis eram os principais a liderar Ruanda, sendo assim, representavam o foco
político-econômico da cidade, mesmo sendo a menor parcela da população, o
que gerava um grande descontentamento.
17

Apesar da tensão já existente entre as duas etnias, o conflito se inicia após


a tentativa do presidente Juvénal Habyarimana de estabelecer a paz na cidade de
Ruanda, em 1994 seu avião foi derrubado e os Hutus acusaram os Tutsis de tal
ato, sem a possibilidade de um diálogo pacificador os dois grupos étnicos
declararam uma guerra civil, em três meses de conflito declarado boa parte da
população Tutsis foi dizimada ou fugiu da cidade por intermédio de grupos
voluntários.

(Fonte: Médicos sem fronteiras)

A Organização das Nações Unidas (ONU), foi criada em 1945 após a


segunda guerra mundial e toda a devastação que ela causou, o órgão possui o
objetivo de manter a paz e a segurança internacional, a principal ação da ONU
para estabelecer a paz é a diplomacia mediada entre os países. Em sua criação
estavam presentes delegados de 50 países diferentes, que deixaram registrados
no preâmbulo de sua carta proposta seus ideais: “Nós, os povos das Nações
Unidas, estamos determinados a salvar as gerações futuras do flagelo da guerra,
que por duas vezes em nossas vidas trouxe dor indescritível para a humanidade”.
Anteriormente à Organização das Nações Unidas, foi criado um órgão
internacional em 10 de janeiro de 1920, denominado de Liga das Nações, seu
objetivo era superar os egoísmos que levaram à catástrofe da Primeira Guerra
Mundial. A criação do órgão oriunda os fins da guerra e o tratado de Versalhes,
um acordo de paz assinado pelos Estados que participaram do combate e foram
vencidos, sendo eles Alemanha, Bulgária, Turquia e o antigo império
18

Austro-Hungaro5. A Liga das Nações durou aproximadamente 19 anos, sendo


assim o seu objetivo não foi cumprido, devido a falta de apoio das potências em
relação ao órgão o que dificultou os processos de sanções efetivas as agressões
territoriais do Japão, da Itália e da Alemanha em 1930, o que deu início a
Segunda Guerra Mundial, acabando com toda a Liga das Nações e o objetivo de
se estabelecer a paz, até a criação da ONU que restabeleceu os objetivos
pensados em sua antecessora.
Através de seus ideais a Organização das Nações Unidas criou em 1948 a
Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), o documento foi criado por
representantes jurídicos de diferentes nacionalidades, sua criação estipula um
padrão comum para todas as nações e todos os povos e estabelece pela primeira
vez na história a proteção universal dos direitos humanos fundamentais.

(Fonte: Unidos Pelos Direitos Humanos)

5
Império Austro-Húngaro: seu fim se deu com o Tratado de Versalhes em 1918, atualmente
representa a região europeia ocupada pelos países: Itália, Áustria, Alemanha, Polônia, Eslováquia,
Romênia, Hungria, Croácia e Sérvia.
19

A declaração, também pode ser denominada de “Carta da ONU” e em seu


preâmbulo estabelece um objetivo: “estabelecer as condições sob as quais a
justiça e o respeito às obrigações decorrentes dos tratados e outras fontes do
direito internacional possam ser mantidos”. Portanto, desde sua promulgação o
desenvolvimento e o respeito ao direito internacional vem sendo uma parte
fundamental do trabalho da ONU.
Compreende-se por direito internacional, as responsabilidades dos Estados
em sua conduta entre si, e seu tratamento de indivíduos dentro das fronteiras do
território do país. Abrange também uma ampla gama de interesses internacionais
como direitos humanos, desarmamento, refugiados, imigração, condução de
guerra e crimes internacionais. Regula também os bens de consumo globais,
como o estado do meio ambiente e as ações sustentáveis, água, comércio
internacional, espaço e comunicação.
20

O VEREDITO FINAL

Com base nas instituições analisadas, conclui-se a importância de


Nuremberg para a história do mundo, afinal por meio do primeiro julgamento
sediado pelo Tribunal Militar Internacional, fez-se possível os julgamentos
posteriores. Além do mais, o momento histórico avaliado foi um grande marco
social, onde as atrocidades cometidas pelos Nazistas, foram julgadas e
condenadas, para que tais atos futuramente fossem repudiados.
Toda a definição atual sobre os direitos humanos, foram promulgadas em
Nuremberg, a fim de proteger toda nação mundial de uma futura guerra, como
examinado a Organização das Nações Unidas surgiu ao final da segunda guerra,
como uma promessa de paz e harmonia para as gerações contemporâneas. A
utilização dessa promessa se faz presente hodiernamente e todos os conceitos
concebidos em Nuremberg, como genocídio, se tornaram definições reais sobre
crimes que primordialmente eram elencados como “sem nome”.
“Somente com a legítima liberdade de expressão, pluralidade de
informação, respeito à cidadania, e permanente vigilância contra as
tentativas de cercear o Estado democrático de direito, é que poderemos
pensar em transformar Regimes de Força, em Regimes de Direito.”
(MIRANDA, Paulo)

Entende-se, portanto, a veracidade das informações apresentadas nos


tribunais de maneira geral como essenciais para a equidade nos julgamentos,
desta forma, dando início a transformação de Regimes de Força, em regimes de
Direito, como forma de justiça e garantia de liberdade aos oprimidos. Estipula-se a
ligação entre Nuremberg e as ações da ONU, como verdadeiras, sendo assim
este artigo pontuou a linha cronológica do conhecimento mundial sobre direito
internacional, evidenciando a importância da compreensão do caso de
Nuremberg, para que um cidadão possa exercer sua cidadania e evitar que seus
direitos individuais e coletivos sejam violados.
21

OBJETIVO GERAL

Este trabalho examinará a história da ONU e seu desenvolvimento no


crime internacional, mais especificamente o caso Nuremberg. Que através dele
trouxe em evidência o conhecimento sobre crimes contra a humanidade.

Nuremberg foi a base do atual Tribunal Penal Internacional, órgão capaz


de julgar pessoas que cometem crimes contra a humanidade, crimes
contra a paz e genocídio. Ele representou o primeiro passo na tentativa
de preservação dos direitos humanos (ROCHA, 2012, s/p).

Visando a importância desta instituição e suas ações na sociedade e como


elas afetam, bem como entender quando os crimes passam a ser julgados pelo
Tribunal Internacional, e os critérios para tal condenação.
Com o intuito de informar a comunidade escolar sobre a história da ONU e
os crimes cometidos e julgados em escala internacional, muitas vezes
desconhecendo o valor e a importância dessa instituição.
22

OBJETIVO ESPECÍFICO

Este trabalho pretende levar informações sobre a história da ONU e seu


desenvolvimento em crimes internacionais, especificamente o caso da cidade de
Nuremberg, o caso inicial para os julgamentos internacionais mediados pela
ONU, para a SESI 235 de Batatais, sendo assim, alunos, funcionários e
visitantes, para que os mesmos conheçam a importância da organização.
23

JUSTIFICATIVA

A temática escolhida para o trabalho, foi sediada pelo interesse na área, porém
existe ciência de que assuntos como estes não são tratados em nosso cotidiano e
não são debatidos com grande visibilidade em aulas de história geral e geopolítica
nas escolas. O conhecimento e a compreensão sobre crimes internacionais
julgados pela ONU não vem sendo difundidos como também não há a exploração
de forma produtiva na em comunidades escolares. Devido a ausência da
superação e quebra de paradigmas, logo uma das causas é o modelo
educacional atual que não condiz com o estímulo em suas instituições com jovens
interessados, ocasionando um déficit no conhecimento de jovens quanto a
perspectivas geopolíticas. “O desenvolvimento do estudo científico nas escolas
sempre foi uma barreira para professores em sala de aula”. (PIRES et al,2004)
tendo em vista os obstáculos impostos a estes por meio do material didático,
dificultando o desenvolvimento sociocultural em instituições de ensino, mediante a
tal fato pretendemos apresentar esse conteúdo para que a nossa comunidade
escolar se interesse mais sobre seus direitos e como eles funcionam, e como a
ONU aborda crimes que envolvem não só o indivíduo, mas sim toda uma nação.
É notória a escassez de projetos e workshops como também pesquisas
referentes a crimes internacionais julgados pela ONU, impedindo assim o
desenvolvimento do conhecimento científico. Tais atividades poderiam
proporcionar aos participantes(docentes, alunos, funcionários e coordenadores)
assuntos inovadores para discussão em sala de aula. Através desses se torna
possível agregar a vida profissional e pessoal de forma social estimulando o
desenvolvimento de novas propostas sociais, construindo agentes capazes de
interferir na formação da cidadania.
24

CRONOGRAMA

Ações Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro


Início do artigo. x
Conclusão da x
introdução.
Desenvolvimento do x x x
corpo do artigo.
Escrita do resumo e x
das palavras chaves.
Conclusão do artigo. x x
Análise e correção de x x x x x
erros.
Apresentação do x
trabalho.

Explicação do cronograma:

Início do artigo: Colocamos o início do artigo para julho, pois pretendemos dar
início as produções escritas durante o período de férias.

Conclusão da introdução: O foco maior do mês de julho é introdução e os


objetivos de nosso trabalho, tendo em vista o prazo de entrega para agosto, a
conclusão da primeira parte escrita deverá ocorrer durante o mês de julho.

Desenvolvimento do corpo do artigo: Após a introdução ser finalizada e


entregue, daremos início ao artigo em si, por este motivo o desenvolvimento se
inicia no mês de agosto e finaliza em outubro, tendo em vista que outubro servirá
como o mês de apoio, caso ocorra algum imprevisto durante a escrita.

Escrita do resumo e das palavras chaves: Colocamos este tópico no mês de


outubro, pois em discussão concluímos que nosso resumo seria melhor escrito
após a escrita de todo o texto.

Conclusão do artigo: Deixamos 2 meses para a conclusão do artigo, para que


assim possamos ler, reler e revisar nosso trabalho assiduamente.

Análise e correção de erros: Este tópico perdura durante todos os meses, pois o
trabalho de revisão e mudança ocorre durante todo o processo de escrita pelos
integrantes da equipe e pelos monitores.

Apresentação do trabalho: Segue igual o proposto no calendário escolar


25

REFERÊNCIAS

Holocaust Memorial Museum. “Tribunal Militar Internacional de Nuremberg”.


Disponível em:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/international-military-tribunal-
at-nuremberg. Acesso em 03 de junho de 2022

Holocaust Memorial Museum. “Tribunal Militar Internacional de Nuremberg”.


Disponível em:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/project/the-holocaust-a-learning-site-
for-students Acesso em 03 de junho de 2022

GOMES, Luiz Flávio. “Crimes contra a humanidade: Conceito e Imprescritibilidade


- Parte II”; JusBrasil. Disponível em:
https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1633577/crimes-contra-a-humanidade-conceito
-e-imprescritibilidade-parte-ii . Acesso em 06 de junho de 2022.

SILVA, Tatiane Fonseca da. “O julgamento de Nuremberg e a sua relação com os


direitos fundamentais e com o direito internacional: uma análise necessária”;
Unesp. Disponível em:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/levs/article/view/3746 . Acesso em 01
de junho de 2022.

Lincoln Paulino. Jus Brasil. “Crimes contra a humanidade, Crimes de genocídio,


Crimes de guerra e Crimes de agressão”. Disponível em:
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