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NUREMBERGA: O JULGAMENTO DOS NAZIS
Uma série documental realista e impressionante que nos fala daquele que foi considerado o
julgamento do século XX
Nuremberga, a cidade símbolo dos primórdios do partido nazi, foi o local escolhido pelos Aliados para o
julgamento dos principais dirigentes do nacional-socialismo.
A 20 de Novembro de 1945 dava-se início ao julgamento de 22 criminosos de guerra nazis. Chamaram-lhe
"o maior processo da História". De facto no banco dos réus sentavam-se vinte e duas pessoas responsáveis
pelo nazismo, a expressão máxima da barbarie na Europa do século XX.
Os réus tinham origens e responsabilidades muito diferentes. Uns, como Hermann Goering faziam parte do
círculo mais próximo de Hitler. Outros, como Heinrich Himmler, um dos mais poderosos homens da
Alemanha Nazi, dirigente das SS e da Gestapo, tinham tido um papel chave na organização do Holocausto.
Outros ainda, como Joseph Goebbels, responsável pela propaganda do partido, não estavam fisicamente
presentes por se terem suicidado antes de serem capturados.
Tiveram uma decisiva influência nos trabalhos da Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas
informando a adoção dos Princípios de Nuremberga na segunda sessão da Comissão, em 1950.
Aqui no Politize!, nós já conversamos sobre a Segunda Guerra Mundial e as diversas consequências que ela
trouxe para a humanidade. Uma dessas consequências foi o estabelecimento do Tribunal de Nuremberg,
entre 1945 e 1946, para julgar alguns dos crimes cometidos durante o período do conflito. Esse tribunal foi
importante pela possibilidade que trouxe de mostrar ao mundo grande imposição das autoridades no
controle, regulamento e ordem sobre a crueldade e a barbaridade.
Para além disso, ele foi significativo para o estudo do Direito Internacional ajudando na configuração de sua
estrutura e servindo de aprendizagem para um novo modelo de juízo. Por fim, ainda auxiliou no
desenvolvimento internacional acolhendo os Direitos Humanos como ideia fundamental e indispensável de
uma nação. Ficou curioso (a) para entender mais sobre esse Tribunal? Então segue com a gente!
Ele foi um tribunal de exceção e pioneiro – ou seja criado com condição temporária e em momento futuro ao
episódio ocorrido – sendo responsável pelo julgamento de lideranças do partido nazista alemão, assim como
Martin Bormann vice-líder do Partido Nazista e assessor próximo de Hitler, Rudolf Hess vice-líder do
Partido Nazista e Wilhelm Frick Ministro do Interior.
Quer mais conteúdo sobre o regime nazista, confira nosso vídeo!
O tribunal foi formado por quatro juízes, com a possibilidade de nomeação para um juiz substituto, e
concebido com a finalidade de julgar as atrocidades ocorridas durante a guerra.
Dessa forma, o tribunal sofreu várias críticas por parte da defesa pois não havia a possibilidade
de questionamento de legitimidade e imparcialidade ou qualquer alegação de cumprimento de ordens dos
alemães pelos seus superiores.
Essa justificativa (ter agido por estar cumprindo ordens) não acarretaria na remissão do crime (possibilidade
de absolvição ou perdão), podendo apenas acarretar a hipótese de diminuição da pena. Ou seja, se um oficial
alemão desse como justificativa que fez alguma coisa porque recebeu ordens e não tinha outra alternativa,
não havia a possibilidade de ele ser absolvido por conta disso, mas poderia ter sua pena reduzida
O princípio da legalidade
Outro ponto de questionamento do tribunal foi a alegação de não ter sido respeitado o princípio da
legalidade, ou seja, a proibição de leis que recaiam sobre fatos anteriores a sua ocorrência. Nesse caso,
os alemães estavam sendo julgados por crimes que não estavam previstos no momento em que as ações
foram realizadas.
Esse é um princípio que serve para a proteção da sociedade, trazendo segurança jurídica e resguardando
ataques arbitrários por parte do Estado em suas atribuições independentes. Esse princípio atua defendendo a
lei e as decisões baseadas em regras e normas estabelecidas através de fundamentos igualitários, freando
aqueles que tentam se utilizar de alegações arbitrárias para se desrespeitar a lei.
Legitimidade e imparcialidade
Indagações sobre a legitimidade e imparcialidade do tribunal também foram levantadas, visto que as leis
foram elaboradas pelos países vencedores da guerra e os juízes selecionados também foram escolhidos pelos
vencedores.
A objeção dos alemães era justamente alegar que o tribunal foi construído como forma de punição aos
infratores nomeados. Para eles, tratava-se de um tribunal ad hoc (tribunal criado provisoriamente para
julgar um evento específico que ocorreu após os acontecimentos dos fatos), sem previsão legal.
Traziam também o debate do conceito real de justiça, posicionando os julgadores através de uma honra
excessiva, que viria de uma maneira vingativa.
Em contrapartida, os países vencedores defendiam a previsão dos crimes de guerra postos pelo direito
internacional e alegavam o conhecimento dos réus sobre a finalidade dos seus atos por parte dos enunciados
da guerra elaborados pelos outros países. Apresentavam um Direito Internacional fundado nos
comportamentos e condutas da época, não sendo possível a utilização do princípio da legalidade com o
fundamento do resultado do desenvolvimento e crescimento do direito à justiça.
A importância do tribunal
Foi através do tribunal que houve uma ressignificação do direito internacional, configurando um novo
modelo no sistema externo que buscou cada vez mais o acolhimento aos direitos humanos. Ele direcionou a
novos caminhos processuais e estabeleceu limites no que concerne a brutalidade, crueldade e violência da
guerra.
O Tribunal de Nuremberg procurou meios de responsabilizar àqueles que cometeram tantas barbaridades a
um povo, buscando a efetivação permanente dos direitos humanos na esfera do direito internacional.
Estabeleceu os crimes de guerra (violação das normas que integram o Direito Internacional), crimes
contra a paz (planejamento ou envolvimento em guerra que infringe tratados internacionais) e crimes
contra a humanidade (ataque difuso e sistemático contra a população civil) pois as atrocidades e todas as
mortes cometidas contra os judeus não tinham uma finalidade territorial e econômica que as guerras exigem.
Nesse sentido, não puder deixar de lado os princípios do Direito, entre eles o que me
chamou atenção foi o Princípio da Legalidade, seu conceito é que não há crime sem lei
anterior que o defina, um conceito onde todos os países democráticos possuem, o
Brasil vai além, e complementa, não há pena sem prévia cominação legal, segunda
parte do art. 1º, do Código Penal.
Por não existir precedentes e nada prescrito em lei, o julgamento de Nuremberg foi
realizado um tribunal internacional que foram compostas pelas quatro potências
mundiais, União Soviética, EUA, França e Inglaterra, sendo encarregados de
sentenciar estes homens.
A Justiça sendo mais ampla que o Direito, afirma que, o Princípio da Justiça será
superior ao do Princípio da Legalidade, do contrário, estes homens poderiam ter sido
considerados inocentes.
Finalizo e fomento refletir dando meia volta, e ficar de frente para o passado, as
causas das catástrofes humanas e as normalidades de todos os carrascos não devem
ser toleradas. Devemos levantar questionamentos e abri-los para debates,
principalmente nos dias atuais, onde principalmente o sistema político e todas as suas
vertentes e polarizações estão embate, devemos refletir para que possamos fazer
diferente e não condenar os seres humanos a líderes totalitaristas. Plantar o desejo de
liberdade e criar novas condições de respeito, com certeza só atingiremos este
objetivo através da educação, do amor e do exemplo.
O ser humano mais fraco é aquele que não tem uma gota de amor no coração!
Indico o filme!
https://www.bertrand.pt/livro/os-julgamentos-de-nuremberga-bernard-michal/22765855
Uma galeria de monstros onde o grande ausente foi Hitler.
Como se chegou a semelhante processo? Teriam os Aliados o direito de se arvorarem em juízes e carrascos
de um país e de um regime vencidos? Seria o processo legítimo? E se a guerra tivesse sido ganha pelos
nazis, teria o mundo assistido a um «Nuremberga» ao contrário? Estas são algumas das questões a que este
livro procura dar resposta.
Speer, um dos réus, declarará, ao reconhecer a culpabilidade do regime de Hitler: «Este processo é
necessário. Mesmo sob uma ditadura, crimes tão abomináveis exigem uma responsabilidade comum. Seria
uma desculpa inadmissível pretender escondermo-nos por detrás da obediência às ordens.»
Fruto de um longo processo de investigação, este livro permite-nos compreender melhor o fim da
segunda guerra mundial e a forma como o mundo reagiu às atrocidades cometidas durante o
holocausto. Recomendo a sua leitura a todos os amantes de história.
Muito Bom
Retrata um dia muito importante da historia mundial, onde muitos dos culpados de um dos maiores
genocidios da historia foram julgados. Uma leitura recomendada para adultos e adolescentes e que
nos faz entender muito do que aconteceu.
DETALHES DO PRODUTO
Os Julgamentos de Nuremberga
de Bernard Michal
ISBN:
9789898892249
Ano de edição:
01-2019
Editor:
Desassossego
Idioma:
Português
Dimensões:
158 x 229 x 24 mm
Encadernação:
Capa mole
Páginas:
400
Tipo de Produto:
Livro
Classificação Temática:
https://encyclopedia.ushmm.org/content/pt-br/article/the-
nuremberg-trials
Em 1945 e 1946, após o término da Guerra, alguns dos
responsáveis pelos crimes cometidos durante o período do
Holocausto foram levados a julgamento na cidade de Nuremberg,
na Alemanha. Juízes das Forças Aliadas (Grã-Bretanha, França,
União Soviética e Estados Unidos) presidiram os interrogatórios de
22 dos principais criminosos nazistas.
Doze deles receberam pena de morte. A maioria dos acusados
assumiu os crimes de que eram acusados, porém muitos alegaram
que estavam "apenas seguindo ordens de autoridades superiores".
Aqueles envolvidos diretamente nos assassinatos receberam as
sentenças mais severas, mas outros indivíduos que
desempenharam papéis importantes no Holocausto, incluindo
oficiais do alto escalão do governo nazista e executivos que
usaram prisioneiros dos campos de concentração para trabalho
escravo, foram condenados a curtos períodos de detenção ou não
receberam nenhuma penalidade.
A maior autoridade nazista, o maior culpado pelo Holocausto, Adolf
Hitler, não estava presente nos julgamentos de Guerra, pois havia
covardemente se suicidado, assim como vários de seus
companheiros. Muitos outros criminosos nunca foram julgados.
Alguns fugiram da Alemanha para viver no exterior, incluindo
centenas que foram para os Estados Unidos.
Os julgamentos de nazistas continuaram acontecendo na
Alemanha e em muitos outros países. Simon Wiesenthal [um
sobrevivente dos campos de concentração], o mais famoso
“caçador de nazistas”, encontrou Adolf Eichmann escondido na
Argentina. Eichmann, que ajudou a planejar e executar a
deportação de milhões de judeus, foi levado a julgamento em
Israel. Os depoimentos de centenas de testemunhas, muitas delas
sobreviventes de suas atrocidades, foram transmitidos e escutados
em todo o mundo. Eichmann foi declarado culpado e executado
em 1962.
Professora de História
Tribunal de Nuremberg foi uma corte internacional criada em 1945 para julgar os crimes cometidos pelos
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
D
e frente para atrás e da esquerda para direita: Göring, Hess, Ribbentrop, Keitel, Dönitz, Raeder, Schirach e Sauckel
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, os países vencedores – Reino Unido, Estados Unidos, França
e União Soviética - instalaram um tribunal para julgar os nazistas. Pela primeira vez na História, os
responsáveis por um conflito foram a juízo.
Com isso, os Aliados queriam dar um significado moral à vitória militar. O Tribunal de Nuremberg foi
composto por juízes norte-americanos, ingleses, franceses e russos. A cidade de Nuremberg não foi
escolhida por acaso. Foi ali que Adolf Hitler havia reunido seus simpatizantes para numerosos congressos e
promulgado as primeiras leis antissemitas.
Os mais influentes participantes da guerra, contudo, não foram julgados. Adolf Hitler (1889-1945),
chanceler alemão, suicidou-se após tomar conhecimento da derrota da Alemanha para os Aliados.
Julgamentos de Nuremberg
C
orte do Julgamento de Nuremberg
O Tribunal de Nuremberg ficou responsável pelo julgamento de criminosos envolvidos com o assassinato,
extermínio, escravidão, deportação, abuso de poder, entre outros crimes.
O julgamento mais esperado era o dos 24 oficiais que trabalharam na estrutura do governo nazista ou nas
Forças Armadas.
Estes responderam pelos crimes de conspiração; crimes contra a paz; crimes de guerra e crimes contra a
humanidade.
Durante o julgamento dos participantes da hierarquia nazista foram realizadas 219 sessões e o tribunal ditou
seu veredito em 1º de outubro de 1946. Dos 24 julgados, 12 foram condenados à morte, três absolvidos, três
pegaram prisão perpétua e quatro foram confinados à prisão de 15 a 20 anos.
Entre os condenados à morte pelo Tribunal de Nuremberg estão líderes do Partido Nazista, como Alfred
Rosenberg e ministros como Joachim von Ribbentrop. Também receberam a pena capital comandantes de
territórios ocupados, como Hans Frank e chefes das forças armadas como Hermann Göring.
O tribunal de Nuremberg inaugurou uma era para o Direito Internacional e os crimes de guerra ao mostrar
que a justiça poderia ser aplicada em qualquer território.
O Tribunal só considerou os nazistas alemães como criminosos de guerra. Nenhuma outra pessoa de
nacionalidade diferente da alemã ou ideologia política que a nazista foi acusada. Gostou? Tem mais textos
sobre este tema para voc
Professora de História
Tribunal de Nuremberg foi uma corte internacional criada em 1945 para julgar os crimes cometidos pelos
nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
D
e frente para atrás e da esquerda para direita: Göring, Hess, Ribbentrop, Keitel, Dönitz, Raeder, Schirach e Sauckel
Quando a Segunda Guerra Mundial terminou, os países vencedores – Reino Unido, Estados Unidos, França
e União Soviética - instalaram um tribunal para julgar os nazistas. Pela primeira vez na História, os
responsáveis por um conflito foram a juízo.
Com isso, os Aliados queriam dar um significado moral à vitória militar. O Tribunal de Nuremberg foi
composto por juízes norte-americanos, ingleses, franceses e russos. A cidade de Nuremberg não foi
escolhida por acaso. Foi ali que Adolf Hitler havia reunido seus simpatizantes para numerosos congressos e
promulgado as primeiras leis antissemitas.
Os mais influentes participantes da guerra, contudo, não foram julgados. Adolf Hitler (1889-1945),
chanceler alemão, suicidou-se após tomar conhecimento da derrota da Alemanha para os Aliados.
Das seis organizações julgadas apenas quatro foram condenadas: o N. S. D. A. P., a Gestapo, as
S. S. e o serviço de segurança S. D.
A partir dos resultados deste julgamento a Organização das Nações Unidas passou a definir o
crime de genocídio.
Estatuto do julgamento
Em 8 de agosto de 1945, as quatro potências (Estados Unidos, União Soviética, Reino Unido e França)
assinavam, a Carta de Londres,[2] acordo sobre o Tribunal Militar Internacional e os estatutos pelos quais o
tribunal deveria ser regido. Estabelecia os direitos e obrigações de todos os que haviam de tomar parte no
mesmo, regulamentava a forma de proceder e fixava os fatos e princípios a que tinham de se sujeitar os juízes.
O artigo 24º dos estatutos estabelecia: "...O procedimento deve ser o seguinte:
Joachim von
Ministro das Relações Exteriores Morte por enforcamento
Ribbentrop
Baldur von
Líder da Juventude Hitleriana 20 anos de prisão
Schirach
Julius Streicher Chefe do periódico antissemita Der Stürmer Morte por enforcamento
Caso I - Processo contra os Médicos, 9 de dezembro de 1946 - 20 de agosto de 1947 (ver: Código
de Nuremberg).
Caso II - Processo Milch, 2 de janeiro - 17 de abril de 1947
Caso III - Processo contra os juristas, 17 de fevereiro - 14 de dezembro de 1947
Caso IV - Processo Pohl, 13 de janeiro - 3 de novembro de 1947
Caso V - Processo Flick, 18 de abril - 22 de dezembro de 1947
Caso VI - Processo IG Farben, 14 de agosto de 1947 - 30 de julho de 1948
Caso VII - Processo de Generais no sudeste da Europa, 15 de julho de 1947 - 19 de fevereiro de
1948
Caso VIII - Processo RuSHA, 1 de julho de 1947 - 10 de março de 1948
Caso IX - Processo Einsatzgruppen, 15 de setembro de 1947 - 10 de abril de 1948
Caso X - Processo Krupp, 8 de dezembro de 1947 - 31 de julho de 1948
Caso XI - Processo Wilhelmstraßen, 4 de novembro de 1947 - 14 de abril de 1948
Caso XII - Processo contra o Alto Comando, 30 de dezembro de 1947 - 29 de outubro de 1948
Um tribunal de exceção
Oito juízes, representantes dos quatro países vencedores da guerra, compuseram a corte. O presidente do
tribunal era britânico, mas coube aos estadunidenses o papel mais importante na preparação do processo.
Os países neutros não tiveram nenhuma participação.[4] Juristas têm levantado a questão das violações
dos direitos fundamentais com a realização de um tribunal ad hoc, um tribunal de exceção, sem a escolha
de advogados pelos réus. Segundo alguns doutrinadores do direito, um tribunal de exceção não poderia punir
com pena capital, mas somente com prisão, entre outras formas de responsabilização. Todavia, em
Nuremberga, os vencedores ditaram todas as regras e todo o funcionamento do tribunal, mesmo em detrimento
dos direitos fundamentais dos réus, como o princípio do juízo natural conhecidos dos ingleses desde a Magna
Carta de 1215.[5][6]
A aplicação da justiça dos vencedores poderia igualmente explicar por que jamais foi cogitada a possibilidade
de julgamento dos responsáveis pela mortandade de civis em decorrência dos inúmeros
bombardeios aliados contra as cidades alemãs
(Dresden, Colônia, Darmstadt, Hamburgo, Stuttgart e Königsberg, entre outras) ou do lançamento de bombas
atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki.[4] (ver: Crimes de guerra dos Aliados, Crimes de guerra dos Estados
Unidos e Crimes de guerra soviéticos)