Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UÍGE/2020
1
DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA TER UMA EMPRESA
1* Nomenclatura da empresa
Por último, abrir uma conta num banco a sua escolha. Deposite um valor mínimo de 100
mil Kwanzas que representa o capital social da empresa.
Nesta fase, deve juntar os documentos já tratados com os seus pessoais e dar a entrada do
seu processo de registro, no total serão os seguintes:
2
A Certidão Comercial é o documento que comprova o registo comercial de uma pessoa
ou entidade. O que significa que a partir do momento em que tiver a Certidão Comercial já é uma
empresa legalizada.
Para quem deseja saber como criar uma empresa em Angola, deve ter noção que receber
o Alvará é fundamental. Este é um documento que te habilita a exercer actividades comerciais e
prestar serviços, por isso é claramente indispensável. Para adquiri-lo, procure um dos pontos de
apoio do (GUE ou BUE) e leve consigo os seguintes documentos:
Certidão Comercial
Fotocópia do B.I. dos sócios gerentes
DAR – Comprovativo do pagamento das taxas e emolumentos do licenciamento.
Procedimento
Feito isso, virá à sua empresa, uma equipa de vistoria, (representantes do MINCO) e, se
estiver com tudo em conformidade, emitirão um parecer favorável.
Após a aprovação, receberá no seu correio electrónico uma credencial para levantamento
do Kit do Alvará. Leve este comprovativo ao centro de apoio ao empreendedorismo comercial que
deu início ao processo, ou administrações locais e recebe o Kit Alvará contendo: a nova cédula
do
Recomendamos que todos os dias se desloque às instituições para tratar deste processo, a
máxima atenção com a maneira de vestir e falar, porque os seus passos serão associados a imagem
de sua empresa.
Distinção
3
As MPME distinguem-se através de dois critérios: o número de trabalhadores efectivos e
o volume de facturação total anual, sendo esta última a prevalecente sempre que for
necessário decidir sobre a classificação das mesmas(artigo 5.º, n.º 1, da Lei das Micro, Pequenas e
Médias Empresas). Nos termos do n.º 2 do artigo 5.º da Lei das Micro, Pequenas e Médias
Empresas, consideram-se:
− Micro empresas (MC) aquelas que empreguem até 10 trabalhadores e/ou tenham uma
facturação bruta anual não superior em Kz ao equivalente a USD 250 mil;
− Pequenas empresas (PQ) aquelas que empreguem mais de 10 e até 100 trabalhadores
e/ou tenham uma facturação bruta anua em Kz superior ao equivalente a USD 250 mil e igual ou
inferior a USD3 milhões;
− Médias empresas (MD) aquelas que empreguem mais de 100 até 200 trabalhadores
e/ou tenham uma facturação bruta anual em Kz superior ao equivalente a USD 3 milhões e igual
ou inferior a USD 10 milhões.
4
Não é em vão que se diz que, para dominar a natureza há que compreende-la primeiro,
uma direção não pode simplesmente esperar que as pessoas se desponham a contribuir de forma
espontânea para a realização dos seus objetivos, provavelmente só conseguirá que as pessoas o
façam se compreender as suas necessidades, sua espectativas, e seu modo de encarrar o trabalho.
Em suam estar motivado é sentir-se bem naquilo que realiza.
1. Vamos Ao Primeiro
O ser humano tem uma necessidade natural de competir em praticamente todas as áreas.
No mundo corporativo não é diferente, o objetivo é ganhar mais e escalar até o topo da
montanha, até um dia quem sabe, ser o presidente da empresa.
O pequeno detalhe é que essas vagas são limitadas e poucas pessoas de fato conseguirão
chegar até lá. A maioria delas tenta, mas no meio do caminho desistem e acabam escolhendo
uma vida confortável, mas sem o que realmente elas um dia almejaram, estabilidade riqueza e
luxo.
Não adianta dizer que é diferente, no fundo, todo mundo gostaria de ser rico e dono de
uma empresa bem sucedida. Pode até ser, que nos seus primeiros anos como profissional, você
acredite que poderá chegar até o topo, mas conforme os anos passam, você percebe que a vida
não é um conto de fadas, e que chegar até lá, não é tão trivial assim. Abrir uma (empresa), pode
ser uma alternativa, mas você precisa estar preparado. Você está? Você precisa ter motivos e
objetivos legítimos. Você tem? No começo de carreira, todo mundo sofre e leva esporro do
chefe. Todo mundo recebe menos do que deveria e é pressionado a trabalhar dezoito horas por
dia e fazer mais do que qualquer ser humano é capaz. Todo mundo se estressa, perde cabelos,
ganha olheiras, engorda. Todo mundo tem aquele colega puxa saco ou puxador de tapete, que
quase sempre é o cara que é promovido na sua frente. Todo mundo não é reconhecido como
deveria, é subaproveitado e acha que poderia estar fazendo mais pela empresa. Etc., etc, etc.
Quer sabe o que é isso? É o que você irá viver todos os dias da sua vida se quiser ser um
empreendedor. É aqui que você aprende o jogo político das corporações. A malícia. O jogo de
cintura. O que é certo ou errado. O que você não gosta de ouvir e o que gosta. É a realidade. A
verdade nua e crua, que nenhuma faculdade ou outra qualquer escola lhe irá poder-lhe ensinar.
Assim como existem pessoas que trocam de empresa na primeira dificuldade, existem
as que resolvem abrir uma. Como você deve imaginar, esse é o motivo errado, e a chance de dar
certo, é mínima. Estar frustrado por causa dos problemas acima não pode ser o seu motivo,
passar por tudo isso é importante para que você consiga se preparar. Saber crescer e se
movimentar dentro de uma organização é difícil, mas quando acontece, é um dos sinais de que
você está se tornando preparado.
Se isso ainda não aconteceu com você, lembre-se que o mesmo não que você leva hoje
como empregado, será o não que você levará como empreendedor. Antes de ir para a guerra,
aprenda a transformar o não em sim, no treinamento. A partir do momento que você decide abrir
um negócio, o conhecimento técnico deixa de ser algo importante e passa a ser um pré-requisito
e você não pode ser nada menos do que uma autoridade no assunto.
Quando você chega ao ponto de abrir uma empresa, não existe meio-termo, ou você da
resultado ou quebra a cara e fica de fora do jogo. Não é como provinha de faculdade que bastava
5
ficar acima da média para passar. Se você não tirar dez (10). O que não falta é empresa no
mercado fazendo o que você ainda quer começar a fazer. E não fique feliz pensando “Ah, eu sou
diferente pois ainda não existem players no meu segmento!”. Ainda. Porque se o seu segmento
for interessante, nos meses seguintes ao lançamento nascerão pelo menos dez. Acredite, será
muito pior do que você imagina, um deles vai chegar com investimento pesado, outro vai
derrubar o preço do mercado tendo muito mais recursos que você, outro vai dar o seu produto de
graça, enfim. Para ser e se manter competitivo não basta trabalhar para ser bom, você tem que
ser o melhor.
Seja qual for o seu meio de aprendizado, use-o diariamente para o seu aperfeiçoamento.
Não acredite nas formalidades da sociedade, acredite no que lhe trás resultado aplicável no
mundo real. Um curso universitário hoje em dia, raramente lhe agrega conhecimento para
utilização na prática. A maior parte das vezes, se não todas, é uma grande perda de tempo. Faça
uma faculdade porque você quer e gosta, mas não confie nele o seu principal aprendizado.
Aprenda de outras formas, de preferência sozinho e na prática
É importante também ter um conhecimento básico sobre temas que você vivenciará
diaramente, muitos estão citados no mapa mental, estou falando de finanças, rh, gerenciamento,
contabilidade, direito, vendas, marketing, etc.
Além de querer suceder como empreendedor mais do tudo no mundo, você precisa estar
provando todos os dias porque você merece mais do que ninguém chegar lá. Você precisa ler
todos os livros, revistas, jornais, blogs, twitters. Ir a todos os eventos/palestras. Estar muito bem
relacionado e conhecer todo mundo do segmento. Escrever um blog, trabalhar três/quatro turnos
todos os dias. Abdicar de vida social. Ter foco. etc.
6
Eu diria que todo mundo já teve este posicionamento pelo menos uma vez na vida,
comigo não foi diferente. Infelizmente não tive alguém para me orientar a ter um sócio, então fui
a luta e tentei fazer as coisas do meu jeito, tentei os pensamentos abaixo, nesta ordem:
1.1 SÓCIO
Conseguir um sócio por si só é um grande desafio. Vender a sua ideia para alguém, é
vender um sonho que a pessoa precisa acreditar, para largar tudo, assumir um grande risco e
além de tudo isso, ter que colocar dinheiro. Conseguir convencer um sócio de que a sua ideia
vale todos os sacrifícios, é uma grande conquista.
Ele precisa ser escolhido a dedo, afinal você vai passar a maior parte do seu dia ao
lado dele, muito mais do que encima do seu colchão, ou com a sua própria esposa/marido:
Muitas vezes o sócio nasce de uma grande amizade, mas não tenha pressa, escolha com
calma uma pessoa que as ideias sejam compatíveis e que os objetivos de vida sejam similares.
Escolha alguém que você consiga discutir sem brigar, e se brigarem, e isso vai
acontecer, que saibam rapidamente fazer as pazes sem guardar magoas.
Equilibrio: Se você tem a cabeça no céu, seria legal ter um sócio pé no chão.
Múltiplas especialidade: Se você conhece muito de tecnologia, seria legal ter um sócio
que conheça muito de vendas e marketing.
Mais capital: É ótimo ter alguém para dividir as despesas até o caixa se tornar positivo.
Para dar mais força aos argumentos, existem vários exemplos de grandes empresas
que tiveram sociedades brilhantes:
É muito comum que as pessoas pensem em fazer algo diferente do que elas realmente
tem experiência. Noto que muitos desses casos, é parte de uma fuga, por estarem tão cansados do
7
dia-a-dia como empregado, que pensam em empreender, mas desde que não tenha relação com a
rotina atual.
Não cometa esse erro. Desenvolva ideias na sua área de especialidade. Não queira
inventar um foguete, se você não entende nada de foguetes. Ou um sistema operacional, se você
não entende nada de sistemas operacionais. Faça o que você já sabe fazer e tem experiência,
dessa forma você minimiza os riscos e aumenta as chances de ter sucesso.
Ter ideias que exigem um custo de implementação alto é fácil, não precisa ser gênio.
Deixe isso para os grandes, que tem mais experiência e dinheiro. Você tem outra realidade,
precisa se concentrar em negócios que tenham investimento quase zero. Mesmo que você esteja
em um segmento que exija capital, acredite, sempre existe uma forma mais barata de executar
um negócio.
2.2 Escalabilidade
Qual é o tamanho do mercado que você irá trabalhar? Uma vez que você encontre o
modelo para crescer, até que ponto será possível escalar sua empresa? Quanto maior a
possibilidade de escalonamento, mais interessante o negócio fica. É bom ter isso muito claro
antes de decidir qual ideia você desenvolverá, porque se o seu mercado for muito verticalizado e
segmentado, pode ser que não tenha público suficiente para o sucesso. Minimize os riscos e
priorize os negócios que sejam escaláveis.
Saiba claramente como fazer a formação de preços do seu produto ou serviço, entenda
qual sua margem, impostos, custos fixos e variáveis envolvidos. Não é necessário se aprofundar
nesta fase, o importante é detectar prematuramente ideias com erros básicos. Que tenham
margens muito baixas, ou produtos/serviços que ficarão com preços incompatíveis com o
segmento ou pouco competitivos.
2.4 Competidores
Se você vai entrar num mercado competitivo, é fundamental ter um mapa de todos os
concorrentes, e acima de tudo, saiba como irá se diferenciar do restante. Onde está seu valor?
Porque as pessoas enxergarão que você é mais interessante que os atuais concorrentes? Não
existe certo ou errado aqui, confrontando as ideias você conseguirá identificar qual tem maiores
chances de ganhar market share.
2.5 Riscos
Todo negócio tem risco. Quais são os riscos do seu? Você é dependente de algum
fornecedor? De algum cliente? De alguma plataforma? Algum concorrente para se preocupar?
Variação do câmbio? São infinitas as possibilidades, liste os riscos das suas ideias e leve em
consideração antes de avançar.
3.0 Resumindo
8
Pense. Pense. Pense. Depois coloque tudo no papel, defina valores para cada um dos
tópicos mencionados acima, crie novos se fizer sentido, e por fim, faça uma classificação por
prioridade, para finalmente chegar a uma conclusão e selecionar a sua ideia.
Neste artigo eu não quis misturar com as considerações da parte de execução, estas eu
falarei mais pra frente, em artigos exclusivos, focados em execução.
4.
0- Existem três formas básicas de se diferenciar como
empreendedor:
4.1 -Custo
4.2 Diferenciação
4.3 Foco
Os recursos são ativos da empresa utilizados para criar uma vantagem em custos ou
diferenciais. Especificamente aqueles que dificilmente outras empresas conseguiriam criar,
podemos citar:
Patentes
Conhecimento
Base de clientes
9
Reputação
Marca
Já chega de “empreendedores.”
Existe atualmente um novo grupo de pessoas abrindo negócios. Elas obtêm lucros, mas
nunca se veem como empreendedoras. Muitas delas sequer se consideram empresárias. Apenas
fazem aquilo que amam, seguindo seus critérios e recebendo por isso. Então vamos substituir
essa palavra metida a chique por algo mais pé no chão. Em vez de empreendedoras, chamemos
essas pessoas de impulsionadoras. Qualquer um que cria um negócio novo é um impulsionador.
Não é preciso MBA, diploma, um terno elegante, uma pasta, nem uma tolerância acima da média
a riscos. Basta uma ideia, uma pitada de confiança e um empurrão para pôr mãos à obra.
Administrar uma empresa, atualmente, requer muito mais do que o exercício das
funções básicas de gerência, como planejar, organizar e controlar.
10
2. Persistência (no mundo empresarial os desafios são sistemáticos)
3. Cumprir com o estabelecido com o cliente (palavra de honra)
4. Procura de qualidade (qualidade não significa que tem de se produzir bens de
luxo, significa fazer produtos ou prestar serviços que satisfazem vão de encontro ou ultrapassa ás
espectativas dos clientes )
5. Saber avaliar os riscos – fazer um analise dos custos benefício e avaliação as
probabilidades de sucesso.
6. Estabelecer objectivos. – quem não sabe onde vai sabe onde quer chegar, quem
não sabe o que quer tudo Serve.
7. Planeamento e monitorização – controlar, para conseguir atingir bons objectivos
devo planear.
8. Procura de informações – procurando novas oportunidades
9. Saber persuadir, ter uma boa rede de contactos – é importante porque ter melhor
acesso aos recursos financeiros, matérias primas, equipamentos Rec humanos, etc. e por outro
lado permite uma melhor capacidade de gerir o pessoal.
10. Auto confiança
7.0 Comunicação
Comunicar é tornar comum uma informação uma ideia ou atitude para dar a conhecer os
produtos e não só afim de atrair potenciais clientes.
São empresas que servem as comunidades através dos serviços que comercializam ou
prestam com finalidade de:
Servir os clientes
Rentabilizar os capitai9s aplicados
Proporcionar emprego
Alcançar a liderança no sector económico onde actua.
Resumindo – empresas comerciais têm como objectivo básico a produção e
distribuição de bens e serviços aptos a serem consumidos pelos seus clientes e em seguida
aparece o lucro que é consequência da actividade exercida.
11
O módulo de gestão de pequena e média empresas tem como objectivo dar uma ideia
muito genética de vários tópicos relacionados com a gestão de negócios.
Nome do cliente:
12
10.0 Financiamento
As formas mais frequentes de financiamento são as seguintes:
Poupanças individuais ou em grupo
Empréstimo pedido a família ou amigos
Lucros de outros negócios que tenha
Parceiro de negócios( contribuições em dinheiro ou em equipamentos)
Empréstimo bancario
Com excepçao do empréstimo bancário que existe pontos que é preciso levar em
atenção, todos estes tipos de financiamentos são fáceis de compreender.
CONCORRÊNCIA
CONTEXTO INVESTIMENTO
FAZES DE PLANEJAMENTO
13
Doações de pessoas físicas ou jurídicas.
Receitas financeiras
Vendas de bens de capital
Empréstimos
A gestão de stock duma empresas pode ser analisada segundo três opticas:
Gestão material
Gestão administrativa
Gestão económica
A gestão material de stocks é constituída por conjuntos de tarefas que têm como vista:
condições possiveis
14
12.1 Gestão Económica
Tem como objectivo analisar os tratamento dos stocks de modo a que sege mínimo o
custo de aquisição e manutenção e mais na rentabilidade obtida com o seu uso.
A saída do stock é uma tarefa difícil uma vez que os consumos são aleatórios, pois estão
condicionados pelos gostos e necessidades dos consumidores. Em resumo as principais
preocupações de um serviço de gestão de stock inside sobre o seguinte;
A previsão do consumo
Os prazos dos abastecimentos
O nível de preços
O custo de efetivação de cada encomenda
O custo de conservação em armazém, detioração, roubo, transportes e carga e
descargas.
,DEXISTENTE ENTRE TAXA E IMPOSTO
No caso dos impostos, os valores são calculados a partir de uma percentagem. Então, eles
variam, dependendo de quem é o pagador. Já nas taxas a situação é diferente: elas costumam ser
fixas, independentemente da renda do contribuinte.
O imposto tem um carácter unilateral, ou seja, é uma obrigatoriedade, tem de ser pago
e não existe nada a receber em troca. É uma contribuição, uma ajuda de cada cidadão para o
orçamento nacional. Todos temos de pagar o imposto sobre o consumo, o IVA ou o imposto sobre
os imóveis, o IMI.
A taxa já tem um caráter bilateral. Ou seja, é também um pagamento que deve ser
feito para receber algo em troca. No âmbito público, ao pagarmos a taxa de saneamento básico
estamos a receber em troca o serviço de recolha de lixo das ruas, providenciado pelo Estado. Claro
que também existem as chamadas taxas de juro e outros tipos de pagamentos adicionais que
contam como tal, a nível do sector privado. Também aí há uma troca de serviço pelo pagamento.
Podemos abordar estes dois conceitos no que diz respeito à categorização. A falta de
pagamento de impostos, sejam sobre os rendimentos, produtos, imóveis ou serviços, implica
penalização económica, civil ou penal, caso as obrigações não sejam cumpridas. A taxa é
facultativa. Se os contribuintes não a pagarem, simplesmente deixam de receber o serviço.
Apesar de os dois serem pagos por razões específicas, podemos admitir que as taxas têm
contrapartidas mais diretas do que os impostos. O contribuinte nunca recebe uma troca por este
pagamento na mesma proporção com que o paga.
As taxas são recolhidas pela utilização de serviços específicos fornecidos pelo poder
público por meio de algum ente ou por uma concessionária. “As taxas cobradas pela União, pelos
15
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm
como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de
serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.”
Mas, na prática, qual a diferença entre taxa e imposto? Enquanto o imposto é recolhido
para manter o Estado funcionando – e você paga de qualquer maneira, a taxa será devida somente
quando utilizar algum serviço ou dele beneficiar-se.
O que mais confunde as pessoas são os impostos e as taxas, além de muitos não
entenderem muito bem a definição de tributos. Esclarecido tudo isso, vale citar outros
Imposto directo:
Imposto indirecto: o imposto indirecto é aquele que atinge o rendimento, sem que o dono
dê conta de que lhe foi tributado. Este imposto se tributa na maioria dos casos, em momentos de
compra.
Impostos reais
São aqueles que atingem um elemento económico, sem consideração da situação pessoal
do contribuinte, nem do seu encargo familiar ou financeiro. Ex: taxa de circulação, imposto de
Selo e imposto de consumo, IAC, IPU.
Impostos pessoais
16
É aquele que atinge o elemento económico, tendo em conta da situação da pessoa e do
encargo familiar ou financeiro do contribuinte. Ex: o IRT, I.I e IPU
Impostos especiais
São impostos que tributam só um elemento do conjunto. Constitui imposto que tem a ver
com uma actividade bem definida. Exemplo nas actividades de exploração do petróleo ou de
diamante, a taxa de superfície é cobrado a parte; taxas sobre tabaco, mas também existe por
exemplo a taxam sobre a poluição ambiental.
Impostos gerais
Imposto geral é aquele que atinge um valor ou uma situação económica tomada no seu
conjunto. Ex: imposto de selo, imposto de consumo ou sobre aplicação de capitais, IPU.
Imposto Industrial
Imposto de SISA
Imposto de Selo
Imposto de Consumo
17
IMPOSTO INDUSTRIAL
Este imposto incide sobre as rendas dos prédios urbanos quando arrendados ou sobre o
valor patrimonial dos prédios quando não arrendados.
Para efeitos deste imposto, prédio urbano é toda a fracção de território (terrenos)
incluindo as construções neles assentes com carácter de permanência (seis meses ou mais) que
estejam afectos a qualquer fim que não sejam a agricultura, silvicultura e pecuária.
IMPOSTO DE SISA
Nos contratos de locação com a cláusula vinculativa para ambas as partes de que o
imóvel, objecto do contrato, passará a ser propriedade do arrendatário depois de satisfeitas todas
as rendas pactuadas.
18
Salvo determinadas excepções, o imposto é devido pelo adquirente.
Incidência objectiva
Grupo A - Todas as remunerações pagas pela entidade patronal aos trabalhadores por
conta de outrem, incluindo funcionários públicos;
Grupo B - Todas as remunerações pagas aos trabalhadores por conta própria, que
desempenham, de forma independente, actividades profissionais constantes da tabela de profissões
anexa ao Código, bem como os rendimentos percebidos pelos titulares de cargos de gerência e
administração ou de órgãos sociais de sociedades.
Incidência Subjectiva
Rendimentos de:
a) Pessoas singulares
Secção A
Secção B
19
Os lucros dos sócios das sociedades comerciais e cooperativas; juros de obrigações
emitidas pelas sociedades; juros de suprimentos; saldo de juros apurados em conta corrente;
importância atribuídas a empresa pela suspensão da sua actividade; rendimentos de contratos de
conta em participação; emissão de acções com reserva na subscrição; Royalties; juros de depósitos
a ordem e a prazo; juros dos títulos do Banco Central, bilhetes do tesouro e obrigações do tesouro;
prémios de fortuna ou azar, rifas, lotarias, apostas; mais-valias.
IMPOSTO DE SELO
O IS incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, operações
e outros factos previstos na tabela anexa ao código.
Incidência Subjectiva
IMPOSTOS DE CONSUMO
Este imposto incide sobre a transmissão gratuita dos bens mobiliários e imobiliários. As heranças,
legados, donativos e aquisições destinadas ao Estado; Institutos públicos (museus, bibliotecas e
escolas, hospitais); serviços municipais; instituições de caridade e beneficência;
20
Transmissões de valor inferior à 2 UCFs a favor de descendentes, ascendentes ou
cônjuges;
O Estado pode criar um novo imposto ou extinguir algum existente. Lembrando que
todos os impostos são definidos em lei, não sendo apenas uma mera decisão do Poder Executivo.
IIº MÓDULO
PRÁTICA
21
22