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Programas
de Ensino
para a
1.ª Classe
Índice
›› Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita, do cálculo
e das bases das ciências e tecnologias;
›› Educar as crianças, os jovens e os cidadãos adultos para adquirirem conhecimentos, habilidades, atitudes, valores
e ética necessários ao seu desenvolvimento;
›› Garantir a prática sistemática deexpressão motora e deactividades desportivas para o aperfeiçoamento das
habilidades psicomotoras.
”O conhecimento é fruto das trocas entre o organismo e o meio. Essas trocas são responsáveis
pela construção d a própria capacidade de conhecer. Produzem estruturas mentais que, sendo
orgônicas, não estão, entretanto, programadas no genoma, mas apare cem como resultado das
solicitações do meio ao organismo”.
Jean Piaget
ENSINO PRIM Á RIO
Programas
Ensino da
Língua
Portuguesa
Ficha Técnica
Título
Educação Língua Portuguesa | Programa da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e
o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29.º da mesma lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O português, enquanto língua oficial de Angola, é a língua de escolaridade e de comunicação nacional e internacional,
bem como o instrumento de integração, o meio de apoio e de articulação de todas as disciplinas, de acordo com a
Constituição da República de Angola, no seu Art. 19. º , n.º 1, e de acordo com a Lei de Bases do Sistema de Educação
e Ensino, Lei n.º 32/20, no seu Art. 16.º. Este Programa de Língua Portuguesa surge em substituição do anterior, cuja
actualização reforça a contribuição da disciplina para o desenvolvimento, a consciência e o domínio da língua, como
disciplina, com vista à garantia da aquisição de conhecimento e a consequente integração do(a) aluno(a) no meio social.
Para o efeito, os conteúdos propostos neste programa permitem a adopção e o desenvolvimento de técnicas capazes
de levar os alunos a efectuarem, de forma consciente, a transição das aprendizagens da convivência do ciclo familiar e
social para o conhecimento devidamente estruturado.
Por esta razão, a Língua Portuguesa faz parte do Currículo e do Plano de Estudos do Ensino Primário. Na 1.ª Classe, o
seu ensino deve centrar-se no desenvolvimento global dos conhecimentos a nível cognitivo, afectivo e social. Programa
de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 7 A estrutura do programa compreende os objectivos , os conteúdos
programáticos , as sugestões metodológicas e as técnicas de avaliação das aprendizagens para o ensino da disciplina de
Língua Portuguesa na 1.ª Classe , pois esta disciplina , em conjunto com as demais disciplinas do Plano Curricular para
esta Classe , constitui um veículo de desenvolvimento que se manifesta através de um conjunto de valores educativos
e formativos .
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Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 11
›› Compreender a língua como um instrumento de comunicação e expressão oral e escrita que permita uma integração
social;
›› Compreender as características principais da língua como meio de comunicação interpessoal, intrapessoal e como
objecto de estudo;
›› Compreender os conteúdos desta e das outras disciplinas, que exigem do aluno um domínio cada vez mais alargado
do vocabulário;
›› Desenvolver o gosto pela leitura, permitindo o acesso às obras literárias apropriadas para o desenvolvimento da
percepção e da criatividade dos alunos;
›› Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo como meios básicos os domínios da expressão oral e escrita;
›› Dominar os métodos e as estratégias de trabalho, pesquisa, organização e progressão para a aprendizagem dos
conteúdos linguísticos e comunicativos em estudo;
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Os objectivos gerais da disciplina de Língua Portuguesa para a 1.ª Classe são os seguintes:
›› Compreender a língua através da leitura, interpretação e da escrita de textos adequados à 1.ª Classe;
›› Desenvolver a expressão oral e a expressão escrita através da leitura e da interpretação dos textos, bem como da
redacção;
›› Aplicar a prática de leitura e a de escrita, apropriando-se, progressivamente, dos meios e dos instrumentos de ensino
ao seu alcance.
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Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aula Reserva Total
3 Eu vou à escola 48 3
II 90
4 meu corpo e eu 45 2
Observações:
As avaliações apresentadas na grelha são as sumativas. Todavia, devem ter-se em conta, também, a avaliação diagnóstica (desde o início
do ano lectivo, durante o desenvolvimento do tema ou da aula) e a avaliação formativa (durante e no fim da aula, bem como no fim do
tema).
Apesar de o manual da Classe apresentar muitos exercícios relacionados com os conteúdos programáticos , o professor deverá preparar
as suas aulas visando elaborar muitos outros exercícios, em cada uma das fases didácticas, até à consolidação da aula.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 15
Tema 1
Objectivos Gerais:
Quem sou eu? ›› Conhecer os principais dados de identificação pessoal;
›› Desenvolver competências descritivas sobre o meio onde vive;
›› Usar adequadamente algumas expressões de delicadeza;
›› Adquir habilidades psicomotoras por meio de exercícios de grafismo.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Dizer o nome completo, a idade, a data e o 1.1. Identificação pessoal de ›› Auto-identificação de cada 8 8
local de nascimento, entre outros, fazendo o cada aluno(a): nome completo, aluno(a), dizendo o nome
uso de expressões de apresentação individual idade, residência, endereço completo, a idade, a data e o
(eu sou…/sou…, eu chamo-me…/chamo-me… da residência, nomes dos pais local de nascimento, com recurso
/o meu nome é…) e dos demais membros da a expressões de apresentação
›› Localizar, geograficamente, a residência onde família restrita. individual (eu sou …/sou…, eu
vive, descrevendo os pontos de referência; • Sugestão de texto: pá g. 16 “A chamo-me…/chamome…/ o meu
nome é…);
›› Observar gravuras de uma família e identificar família da Ana”.
os membros que a compõem; ›› - Localização geográfica, pelo(a)
aluno(a), da residência onde
›› Produzir comentários orais sobre as gravuras
vive, descrevendo os pontos de
observadas;
referência;
›› Deduzir o conceito de família nuclear, a partir
›› - Observação de gravuras de
das gruvuras observadas;
uma família e identificação dos
›› Dizer os nomes completos dos pais e/ou membros que a compõem;
encarregados de educação e dos demais
›› - Produção de comentários orais
membros da sua família;
sobre as gravuras observadas;
›› Fornecer informações que facilitem o
›› - Dedução do conceito de família
contacto com os membros da família;
nuclear, a partir das gravuras
observadas;
16 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens que representem gestos de 1.2. Algumas expressões ›› Observação de imagens que 8 8
delicadeza, captando a informação principal; de delicadeza: com licença, representem gestos de delicadeza;
›› Produzir comentários sobre as imagens desculpa(e), por/faz favor, ›› Breve comentário sobre as
observadas; obrigado(a) imagens observadas;
›› Ouvir e reter a informação principal constante Sugestão de texto : pág. 10 ›› Leitura expressiva do texto (pelo
do texto lido pelo(a) professor(a); professor);
›› Responder, de forma oral, a perguntas de ›› Perguntas orais de exploração
interpretação vocabular, de compreensão e
›› Destacar as expressões de delicadeza interpretação textual;
›› Exercitar o grafismo, com vista à obtenção de 11.3. Grafismos ›› Exercitação de grafismo, com 4 8
habilidade de coordenação motora. ··Sugestão textual: pág. 9, 10, 11 vista à obtenção de habilidade de
coordenação motora.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 17
Tema 2
Objectivos Gerais:
A minha família e eu ›› Conhecer os sons e as letras do alfabeto do português;
›› Conhecer as letras que representam graficamente as vogais;
›› Perceber a distinção entre vogais orais e vogais nasais;
›› Compreender textos de pouca complexidade.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar imagens cujos nomes contenham 2.1. Estudo dos sons: vogais e ›› Observação de imagens cujos 4 6
vogais e consoantes; consoantes. nomes contenham vogais e
›› Comentar as imagens observadas; consoantes;
›› Observação de imagens cujos nomes 2.2.2. Representação gráfica dos ›› Observação de imagens cujos 4 6
contenham letras do alfabeto, de A a Z; sons: as letras do alfabeto de nomes contenham letras do
›› Breve comentário sobre as imagens AaZ alfabeto, de A a Z;
observadas; ··Sugestão de texto: ›› Breve comentário sobre as
›› Escrever as letras do alfabeto; 2.2.1. Divisão das letras do imagens observadas;
›› Ler as letras do alfabeto; alfabeto em consoantes e em ›› Escrita e leitura dos nomes de cada
vogais; letra do alfabeto de A a Z;
›› Distinguir as vogais das consoantes no
alfabeto; ›› Leitura das letras do alfabeto;
›› Observar imagens cujos nomes contenham 2.3. Estudo das vogais ›› Observação de imagens cujos 4 6
vogais orais; 2.3.1. Vogais orais (a, e, i, o, u) nomes contenham vogais orais;
›› Comentar as imagens observadas; 2.3.2. A vogal i|I: letra ›› Breve comentário sobre as
›› Deduzir a noção de vogais orais; minúscula, letra maiúscula, letra imagens observadas;
›› Destacar as vogais orais nos nomes das manuscrita e letra de imprensa ›› Dedução da noção de vogais orais;
imagens observadas; 2.3.3. Vogal e|E: letra minúscula, ›› Leitura expressiva do texto (pelo
›› Destacar as vogais constantes nos nomes das letra maiúscula, letra manuscrita professor);
imagens observadas; e letra de imprensa ›› Destaque das vogais constantes
›› Representar graficamente as vogais orais 2.3.4. Vogal a|A: letra minúscula, nos nomes das imagens
em caracteres minúsculos, maiúsculos, em letra maiúscula, letra manuscrita observadas;
manuscritos e em caracteres de imprensa; e letra de imprensa ›› Representação gráfica das vogais
›› Resolver exercícios sobre vogais orais. 2.3.5. Vogal o|O: letra orais em caractereres minúsculos,
minúscula, letra maiúscula, letra maiúsculos, manuscritos e em
manuscrita e letra de imprensa caracteres de imprensa;
2.3.6. Vogal u|U: letra ›› Resolução de exercícios sobre
minúscula, letra maiúscula, letra vogais orais.
manuscrita e letra de imprensa
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 19
›› Observar imagens cujos nomes contenham 2.4. Vogais nasais (ã/am/an; em/ ›› Observação de imagens cujos 5 6
vogais nasais; en; im/in; õ/om/on; um/un) nomes contenham vogais nasais;
›› Comentar as imagens observadas; 2.4.1. Vogal nasal im|Im/in|I n: ›› Breve comentário sobre as
›› Deduzir a noção de vogais orais; letra minúscula, letra maiúscula, imagens observadas;
›› Observar imagens cujos nomes contenham 2.5. Estudo dos ditongos ›› Observação de imagens cujos 4 5
ditongos; 2.5.1. Ditongos orais: ai|Ai, nomes contenham ditongos;
›› Comentar sobre as imagens observadas; au|Au, ei|Ei, eu|Eu, oi|Oi, ›› Breve comentário sobre as
›› Deduzir a noção de ditongos (orais e nasais); ou|Ou imagens observadas;
›› Destacar as vogais nasais nos nomes das 2.5.2. Ditongos nasais: ãe|Ãe, ›› Dedução da noção de ditongos
imagens observadas; ãi| Ãi, ão|Ão, õe|Õe Sugestão (orais e nasais);
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar imagens cujos nomes contenham 3.1. Estudo das consoantes ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoantes; ··Texto a critério do professor contenham consoantes;
›› Comentar sobre as imagens observadas; ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Deduzir a noção de consoante; observadas;
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.2. Estudo da consoante p|P: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante p|P; - letra minúscula e letra contenham a consoante p|P;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante p|P do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante p|P
›› Representar graficamente a consoante p|P Sugestão de texto: págs. 38 e do alfabeto;
em caractereres minúsculos, maiúsculos, 39 ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; 3.2.1. Formação de sons p|P em caracteres minúsculos,
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos pa, silábicos com a consoante p|P maiúsculos, manuscritos e em
pe, pi, po, pu; (pa, pe, pi, po, pu| Pa , Pe , Pi , caracteres de imprensa;
›› Formar frases simples a partir das palavras Po , Pu) ›› Formação de palavras a partir dos
que contenham os sons silábicos pa, pe, pi,po, 3.2.2. Formação de palavras sons silábicos pa, pe, pi, po, pu |Pa,
pu; com os sons sílabicos (pa, pe, Pe, Pi, Po, Pu;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a pi, po, pu) ›› Formação de frases simples a partir
consoante p|P. 3.2.3. Formação de frases das palavras que contenham os sons
simples com palavras que silábicos pa, pe, pi, po, pu| Pa, Pe, Pi,
contenham os sons silábicos Po, Pu;
pa, pe, pi, po, pu
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 23
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.3. Estudo da consoante b|B: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante b|B; - letra minúscula e letra contenham a consoante b|B;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante b|B do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante b|B
›› Representar graficamente a consoante bB Sugestão de texto: págs. 40 a 42
do alfabeto do português;
em caractereres minúsculos, em carecteres ›› Representação gráfica da consoante
3.3.1. Formação de sons
maiúsculos, em caracteres manuscritos e em bB em caracteres minúsculos, em
silábicos com a consoante b|B
caracteres de imprensa; caracteres maiúsculos, em caracteres
(ba, be, bi, bo, bu |Ba , Be , Bi ,
›› Formar os sons silábicos (ba, be, bi, bo, bu); Bo, Bu) ; ›› manuscritos e em caracteres de
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ba, 3.3.2. Formação de palavras
imprensa;
be, bi, bo, bu | Ba , Be , B i, Bo , Bu ; com os sons sílabicos (ba, be, bi, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
›› Formar frases simples a partir das palavras que bo,bu); efectuada pelo professor);
contenham os sons silábicos ba, be, bi, bo, bu; 3.3.3. Formação de frases ›› Perguntas orais de compreensão e de
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a simples com palavras que ›› interpretação textual;Junção da
consoante b|B. contenham os sons silábicos ba, consoante b|B às vogais
be, bi, bo, bu. ›› para a formação de sons silábicos;
›› Junção de sons silábicos formados
pela consoante b|B, para a formação
de palavras;
›› Formação de frases simples a partir
das palavras que contenham os sons
silábicos (ba, be, bi, bo, bu |Ba, be, Bi,
Bo, Bu);
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante b|B.
24 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham 3.4. E studo d a co nsoante f| F: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante f|F; - Letra minúscula e letra que contenham a consoante f|F;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante f|F do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante f|F do
›› Representar graficamente a consoante f|F Sugestão de texto: págs. 71 a 73 alfabeto do português;
em caractereres minúsculos, maiúsculos, 3.4.1. Formação de sons ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; silábicos f|F em caracteres minúsculos,
›› Formar os sons silábicos fa, fe, fi, fo, fu; com a consoante f| F ( fa, fe, fi,
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos fa, fo, fu|Fa, Fe , Fi , Fo , Fu )
fe, fi, fo, fu; ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras 3.4.2. Formação de palavras
que contenham os sons silábicos fa, fe, fi, fo, ›› Junção da consoante f|F às vogais
com os sons sílabicos fa, fe, fi,
fu; para a formação de sons silábicos
fo, fu;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a ›› Junção de sons silábicos formados
3.4.3. Formação de frases
consoante f|F. pela consoante f|F, para a formação
simples com palavras que
de palavras;
contenham os sons silábicos fa,
fe, fi, fo, fu. ›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos fa, fe, fi, fo, fu|Fa,
Fe, Fi, Fo, Fu; para a formação de
frases simples.
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante f|F.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 25
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.5. Estudo da consoante v|V: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante v|V; - letra minúscula e letra contenham a consoante v|V;
›› Comentar as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante v|V do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante v|V
›› Representar graficamente a consoante v|V Sugestão de texto: págs. 75 a 77
do alfabeto do português; Leitura
em caractereres minúsculos, maiúsculos, expressiva do texto (a ser efectuada
3.5.1. Formação de sons pelo professor);
manuscritos e em caracteres de imprensa;
silábicos com a consoante v| V
›› Formar os sons silábicos va, ve, vi, vo, vu; ›› Representação gráfica da consoante
(va , ve , v i, vo , vu| Va , Ve , Vi ,
v|V em caracteres minúsculos, em
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos va, Vo , Vu )
caracteres maiúsculos, em caracteres
ve, vi, vo, vu; 3.5.2. Formação de palavras manuscritos e em caracteres de
›› Formar frases simples a partir das palavras que com imprensa;
contenham os sons silábicos va, ve, vi, vo, vu; os sons sílabicos va, ve, vi, vo, vu ›› Junção da consoante v|V às vogais
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a 3.5.3. Formação de frases para a formação de sons silábicos;
consoante v|V. simples com palavras que ›› Junção de sons silábicos formados
contenham os sons silábicos va, pela consoante v|V, para a formação
ve, vi, vo, vu. de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos va, ve, vi, vo, vu|
Va, Ve, Vi, Vo, Vu para a formação de
frases simples;
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante v|V..
26 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.6. Estudo da consoante m|M: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante m|M; - letra minúscula e letra que contenham a consoante m|M;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante m|M do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante m|M
›› Representar graficamente a consoante m|M Sugestão de texto: págs. 43 a 47 do alfabeto do português;
em caractereres minúsculos, maiúsculos, 3.6.1. Formação de sons ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; silábicos com a consoante m|M m|M em caracteres minúsculos,
›› Formar os sons silábicos ma, me, mi, mo, mu; (ma, me, mi, mo, mu|Ma, Me,
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ma, Mi, Mo, Mu)
me, mi, mo, mu; ›› Leitura expressiva do texto (pelo
3.6.2. Formação de palavras
professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras que com os sons sílabicos ( ma, me,
contenham os sons silábicos ma, me, mi, mo, mi, mo, mu) ›› Junção da consoante m|M às vogais
mu; para a formação de sons silábicos;
3.6.3. Formação de frases
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a simples com palavras que ›› Junção de sons silábicos formados
consoante m|M. contenham os sons silábicos pela consoante m|M, para a formação
(ma, me, mi, mo, mu). de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos ma, me, mi, mo,
mu| Ma, Me, Mi, Mo, Mu, para a
formação de frases simples;
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante m|M..
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 27
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.7. Estudo da consoante t|T: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante t|T; - letra minúscula e letra contenham a consoante t|T;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante t|T do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante t|T do
›› Representar graficamente a consoante t|T Sugestão textual: pág.42-44 alfabeto do português;
em caractereres minúsculos, maiúsculos, 3.7.1. Formação de sons silábicos ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; com a consoante tT (ta, te, ti, to, t|T em caracteres minúsculos,
›› Formar os sons silábicos ta, te, ti, to, tu; tu) maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ta, 3.7.2. Formação de palavras com
te, ti, to, tu; os sons sílabicos (ta, te, ti, to, tu); ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras que 3.7.3. Formação de frases simples
contenham os sons silábicos ta, te, ti, to, tu; com palavras que contenham os ›› Junção da consoante t|T às vogais
para a formação de sons silábicos;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a sons silábicos (ta, te, ti, to, tu).
consoante t|T. ›› Junção de sons silábicos formados
pela consoante t|T, para a formação
de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos ta, te, ti, to, tu|Ta,
Te, Ti, To, Tu para a formação de
frases simples; ›
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante t|T.
28 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.8. Estudo da consoante d|D: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante d|D; - letra minúscula e letra contenham a consoante d|D;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula; ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante d|D do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa. ›› Reconhecer a consoante d|D do
›› Representar graficamente a consoante d|D Sugestão textual:pág. 51-53 alfabeto do português;
em caracteres minúsculos, maiúsculos, 3.8.1. Formação de sons ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; silábicos com a consoante d|D d|D em caracteres minúsculos,
›› Formar os sons silábicos da, de, di, do, du; (da, de, di, do, du) maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos da, 3.8.2. Formação de palavras
de, di, do, du; com os sons sílabicos (da, de, di, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras que do, du);
contenham os sons silábicos da, de, di, do, du; 3.8.3. Formação de frases ›› Junção da consoante d|D às vogais
para a formação de sons silábicos;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a simples com palavras que
consoante d|D. contenham os sons silábicos ›› Junção de sons silábicos formados
(da, de, di, do, du). pela consoante d|D, para a formação
de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos da, de, di,
do, du|Da, De, Di, Do, Du, para a
formação de frases simples;
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), usando a consoante d|D.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 29
›› Observar imagens cujos nomes contenham as 3.9. Estudo das consoantes c|C/ ›› Observação de imagens cujos nomes
consoantes c|C/ç|Ç/s|S ç|Ç/s|S que contenham as consoantes c|C/
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula e letra
ç|Ç/s|S;
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 3.10. Estudo da consoante z|Z: ›› Observação de imagens cujos nomes
consoante z|Z; - letra minúscula e letra contenham a consoante z|Z;
›› Comentar as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante z|Z do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante z|Z do
›› Representar graficamente a consoante z|Z Sugestão de texto s: págs. 58
alfabeto do português;
em caracteres minúsculos, maiúsculos, e 59 ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; z|Z em caracteres minúsculos,
3.10.1. Formação de sons
›› Formar os sons silábicos za, ze, zi, zo, zu; silábicos com a consoante z|Z(
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos za, za, ze , zi, zo, zu|Za, Ze, Zi, Zo,
ze, zi, zo, zu; Zu) ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir de palavras que 3.10.2. Formação de palavras
contenham os sons silábicos za, ze, zi, zo, zu; com os sons sílabicos za, ze, zi, ›› Perguntas orais de compreensão e de
interpretação do texto;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a zo,zu
consoante z|Z.. 3.10.3. Formação de frases ›› Junção da consoante z|Z às vogais
simples com palavras que para a formação de sons silábicos;
contenham os sons silábicos za, ›› Junção de sons silábicos formados
ze, zi, zo,zu. pela consoante z|Z, para a formação
de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos za, ze, zi, zo,
zu|Za, Ze, Zi, Zo, Zu para a formação
de frases simples;
›› ealização de exercícios (orais e
escritos), com a c on soante z|Z .
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 31
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 4.1. Estudo da consoante n|N: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante n|N; - letra minúscula e letra contenham a consoante n|N;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante n|N do alfabeto do - letra manuscrita e letra de observadas;
português; imprensa ›› Reconhecimento da consoante n|N
›› Representar graficamente a consoante n|N Sugestão do texto: págs. 61 a
do alfabeto do português;
em caracteres minúsculos, maiúsculos, 65 ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; n|N em caracteres minúsculos,
4.1.1. Formação de sons
›› Formar os sons silábicos na, ne, ni, no, nu; silábicos com a consoante n|N
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos na, (na, ne, ni, n o, n u|N a, N e, Ni,
ne, ni, no, nu; No,Nu). ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuda pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras
que contenham os sons silábicos na, ne, ni, ›› Perguntas orais de compreensão e
no, nu; de interpretação textual;
›› Formar frases simples a partir das palavras 4.1.2. Formação de palavras ›› Organização de palavras formadas 2 3
que contenham os sons silábicos na, ne, ni,no, com os sons sílabicos na, ne, pelos sons silábicos na, ne, ni, no, nu,
nu; ni, no,nu para a formação de frases simples;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a 4.1.3. Formação de frases ›› Realização de exercícios (orais e
consoante n|N.. simples escritos), usando a consoante n|N.
com palavras que contenham
os
sons silábicos na, ne, ni, no, nu
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 4.2. Estudo da consoante l|L: ›› Observação de imagens cujos nomes 2 3
consoante l|L; - Letra minúscula e letra contenham a consoante l|L;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante l|L do alfabeto do - Letra manuscrita e letra de
observadas;
português; ›› Reconhecimento da consoante l|L do
imprensa
›› Representar graficamente a consoante l|L alfabeto do português;
Sugestão do texto: págs. 66 a 68
em caracteres minúsculos, maiúsculos, ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; 4.2.1. Formação de sons l|L em caracteres minúsculos,
silábicos com a consoante l|L
›› Formar os sons silábicos la, le, li, lo, lu; maiúsculos, manuscritos e em
(la, le, li, lo, lu|La, Le, Li, Lo, Lu) caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos la,
4.2.3. Formação de palavras ›› Leitura expressiva do texto (a ser
›› le, li, lo, lu; com os sons sílabicos la, le, li, efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras lo, lu
›› Formação dos sons silábicos la, le, li,
que contenham os sons silábicos la, le, li, lo,lu; 4.2.4. Formação de frases lo, lu;
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a simples com palavras que
›› Junção da consoante l|L às vogais
consoante l|L. contenham os sons silábicos la,
para a formação de sons silábicos;
le, li, lo, lu.
›› Junção de sons silábicos formados
pela consoante l|L, para a formação
de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos la, le, li, lo, lu|La,
Le, Li, Lo, Lu, para a formação de
frases simples;
›› Realização exercícios (orais e escritos),
usando a consoante l|L.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 33
›› Observar imagens cujos nomes contenham a 4.3. Estudo da consoante x|X e ›› Observação de imagens cujos 2 2
consoante x|X e o som ch|CH; do som ch|CH: nomes contenham a consoante x|X e
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula e letra o som ch|CH;
›› Reconhecer a consoante x|X e o som ch|CH do maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
alfabeto do português; observadas;
- letra manuscrita e letra de
›› Representar graficamente a consoante x|X ›› Reconhecimento da consoante
imprensa
e o som ch|CH em caracteres minúsculos, x|X e o som ch|CH do alfabeto do
Sugestão do texto: págs. 69 e português;
maiúsculos, manuscritos e em caracteres de
70 /113 a 115
imprensa; ›› Representação gráfica da consoante
4.3.1. Formação de sons
›› Formar os sons silábicos xa, xe, xi, xo, xu | x|X e do som ch|CH em caracteres
silábicos minúsculos, maiúsculos, manuscritos
cha, che, chi, cho, chu;
com a consoante xX/chCH (xa, e em caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos xa,
xe, xi, xo, xu / cha, che, chi, cho, chu;
xe, xi, xo, xu/ cha, che, chi, cho, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
chu|Xa, Xe, Xi, Xo, Xu| Cha,Che, efectuado pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras Chi, Cho, Chu)
que contenham os sons silábicos xa, xe, xi, xo, ›› Perguntas orais de compreensão e
4.3.2. Formação de palavras de interpretação textual;
xu / cha, che, chi, cho, chu;
com os sons silábicos xa, xe, xi,
›› Realizar exercícios (orais e escritos), usando a ›› Junção da consoante x|X e do som
xo, xu / cha, che, chi, cho, chu
consoante x|X e o som ch|CH. ch|CH às vogais para a formação de
4.3.3. Formação de frases sons silábicos;
simples com palavras que
›› Junção de sons silábicos formados
contenham os sons silábicos
pela consoante x|X e pelo som
xa, xe, xi, xo, xu / cha, che, chi,
ch|CH, para a formação de palavras;
cho, chu
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos xa, xe, xi, xo, xu /
cha, che, chi, cho, chu| Xa, Xe, Xi, Xo,
Xu| Cha, Che, Chi, Cho, Chu, para a
›› formação de frases simples.
34 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham o 4.4. Estudo do som nh|Nh: ›› Observação de imagens cujos 2 3
som nh|Nh; - letra minúscula e letra nomes contenham o som nh|Nh;
›› Comentar sobre as imagens observadas; maiúscula ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer o som nh|Nh do alfabeto do - letra manuscrita e letra de
observadas;
português; ›› Reconhecimento do som nh|Nh do
imprensa
›› Representar graficamente o som nh|Nh alfabeto do português;
Sugestão do texto: págs. 108
em caracteres minúsculos, maiúsculos, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
a 110
manuscritos e em caracteres de imprensa; efectuada pelo professor);
4.4.1. Formação de sons
›› Formar os sons silábicos nha, nhe, nhi, nho, ›› Perguntas orais de compreensão e
silábicos
nhu; de interpretação do texto;
com a consoante nh|Nh ( nha,
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ›› Representação do som nh|Nh em
nhe, nhi, nho, nhu|Nha, Nhe, N
nha, nhe, nhi, nho, nhu; caracteres minúsculos, maiúsculos,
hi, Nho,Nhu)
›› Formar frases simples a partir das palavras manuscritos e em caracteres de
4.4.2. Formação de palavras imprensa;
que contenham os sons silábicos nha, nhe,
com os sons sílabicos nha, nhe,
nhi, nho, nhu; ›› Junção do som nh|Nh às vogais, para
nhi, nho, nhu
›› Realizar exercícios (orais e escritos), com o a formação de sons silábicos;
4.4.3.Formação de frases
som nh|Nh. ›› Junção de sons silábicos formados
simples com palavras que
pelo som nh|Nh, para a formação de
contenham os sons silábicos
palavras;
nha, nhe, nhi, nho, nhu.
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos nha, nhe, nhi,
nho, nhu| Nha, Nhe, Nhi, Nho, Nhu,
para a formação de frases simples;
›› Realização de exercícios (orais e
escritos), como som nh|Nh.
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 35
›› Observar imagens cujos nomes contenham os 4.6. Estudo das consoantes j|J ›› Observação de imagens cujos nomes 2 2
sons j|J/g|G; g|G: contenham as consoantes j|J/g|G;
›› Comentar sobre as imagens observadas; - Letra minúscula e letra ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer os sons j|J/g| G d o alfabe to d o maiúscula observadas;
português; - Letra manuscrita e letra de ›› Reconhecimento das consoantes j|J/
›› Representar graficamente os sons j|J/g| imprensa
g|G do alfabeto do português;
G em caracteres minúsculos, maiúsculos, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
Sugestão de texto: págs. 78 a 87
manuscritos e em caracteres de imprensa; efectuada pelo professor);
4.6.1. Formação de sons
›› Formar os sons silábicos ja, je, ji, jo, ju|ge, gi ›› Perguntas orais de compreensão e
silábicos com as consoantes j |J/
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ja, g|G ( ja,je, ji, jo, ju / ge, gi| Ja, Je,
de interpretação do texto;
je, ji, jo, ju| ge, gi; Ji, Jo, Ju|Ge, Gi) ›› Representação gráfica das
›› Formar frases simples a partir das palavras que 4.6.2. Formação de palavras
consoantes j|J/g|G em caracteres
contenham os sons silábicos ja, je, ji, jo, ju|ge, minúsculos maiúsculos, manuscritos
com os sons sílabicos ja, je, ji, jo,
gi; e em caracteres de imprensa;
ju / ge, gi
›› Realizar exercícios (orais e escritos) com os ›› Junção das consoantes j|J/g|G às
4.6.3. Formação de frases
sons j|J/g| G. vogais para a formação de sons
simples com palavras que
silábicos;
contenham os sons silábicos ja,
je, ji, jo, ju / ge, gi ›› Junção de sons silábicos formados
pelas consoantes j|J/g|G, para a
formação de palavras;
›› Organização de palavras formadas
pelos sons silábicos ja, je, ji, jo, ju /
ge, gi|Ja, Je, Ji, Jo, Ju|Ge, Gi, para a
formação de frases simples;
›› Realização de exercícios (orais e
escritos) com as consoantes j|J g|G..
36 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham as 4.7. Estudo das consoantes q|Q/ ›› Observação de imagens cujos nomes 2 2
consoantes q|Q/c|C/k|K; c|C/ k|K: contenham as consoantes q|Q/c|C/
›› Comentar sobre as imagens observadas; - Letra minúscula e letra
k|K;
›› Observar imagens cujos nomes contenham as 4.8. Estudo da consoante q|Q/ ›› Observação de imagens cujos nomes 2 2
consoantes qQ/cC/kK; c|C / k|K : contenham a consoante q|Q/ c|C/
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula e letra k|K;
›› Observar imagens de nomes que contenham a 4.9. Estudo da consoante r|R ›› Observação de imagens de nomes 2 2
consoante r|R; (fraca e forte): que contenham a consoante r|R;
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula e letra ›› Breve comentário sobre as imagens
›› Reconhecer a consoante r|R do alfabeto do maiúscula observadas;
português; - letra manuscrita e letra de ›› Reconhecimento da consoante r|R do
›› Representar graficamente a consoante r|R imprensa alfabeto do português;
em caracteres minúsculos, maiúsculos, Sugestão de texto : pág s. 93 a ›› Representação gráfica da consoante
manuscritos e em caracteres de imprensa; 95 r|R em caracteres minúsculos,
›› Formar os sons silábicos ra, re, ri, ro, ru; 4.9.1. Formação de sons
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos ra, silábicos com a consoanter|R
re, ri, ro, ru; (ra, re, ri, ro, ru| Ra, Re, Ri, Ro, ›› Leitura expressiva do texto (a ser
efectuada pelo professor);
›› Formar frases simples a partir das palavras que Ru)
contenham os sons silábicos ra, re, ri, ro, ru; 4.9.2. Formação de palavras ›› Perguntas orais de compreensão e de
interpretação do texto;
›› Realizar exercícios (orais e escritos) com a com
consoante r|R. os sons sílabicos ra, r e, r i, r o, ›› Junção da consoante r|R às vogais
ru para a formação de sons silábicos;
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Observar imagens cujos nomes contenham as 5.1. O uso do h|H, do y|Y e do ›› Observação de imagens cujos 11 11
consoantes h|H/ y|Y/ w|W; w|W: nomes contenham as consoantes
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula h|H/ y|Y/ w|W;
›› Realizar exercícios (orais e escritos) com as Yo , YU| Wa , We , Wi , Wo , Wu) ›› Junção das consoantes h|H/ y|Y/
consoantes h|H/ y|Y/ w|W. 5.1.2. Formação de palavras w|W às vogais para a formação de
com sons silábicos;
os sons sílabicos ha, he, hi, ho, ›› Junção de sons silábicos formados
hu / ya, ye, yo, yu / wa, we, wi, pelas consoantes h|H/ y|Y/ w|W,
wo, wu para a formação de palavras;
5.1.3. Formação de frases ›› Organização de palavras
simples formadas pelos sons silábicos
com palavras que contenham ha, he, hi, ho, hu / ya, ye, yo, yu
os / wa, we, wi, wo |Ha, He, Hi, Ho,
sons silábicos ha, he, hi, ho, hu Hu|Ya, Ye, Yo, Yu| Wa, We, Wi, Wo,
/ ya, ye, yo, yu / wa, we, wi, wo, Wu, para a formação de frases
wu simples;
40 Programas da |1.ªClasse
›› Observar imagens cujos nomes contenham 5.2. Estudo das combinações de ›› Observação de imagens cujos 11 11
as combinações de vogais com consoantes vogais com consoantes al|Al/ nomes contenham as combinações
al|Al/el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ de vogais com consoantes al|Al/ el
is|Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ es|Es/ is|Is/ os|Os/ us|Us; |El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es
uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur;; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ / is|Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/
›› Comentar sobre as imagens observadas; uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ iz|Iz/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir
or|Or/ ur|Ur |Ir/ or|Or/ ur|Ur
›› Representar graficamente os sons silábicos
al|Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ is| Texto a critério do professor ›› Breve com entário sobre as
Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ imagens observadas;
uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur ›› Leitura expressiva do texto (a ser
›› Representar gaficamente os sons silábicos efectuada pelo professor;
al|Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ ›› Perguntas orais de compreensão e
is|Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ de interpretação do texto;
oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ›› Representação gráfica dos sons
ur|Ur em caracteres minúsculos, maiúsculos, silábicos al|Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/
manuscritos e em caracteres de imprensa; ul|Ul; as|As/ es|Es/ is|Is/ os|Os/
us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/
uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/
ur|Ur em caracteres minúsculos,
maiúsculos, manuscritos e em
caracteres de imprensa;
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 41
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos 5.2.1. Formação de palavras ›› Junção dos sons silábicos al|Al/ el|
al| Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ com os sons sílabicos (al|Al/ El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/
is|Is/os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ el|El/ il|Il is|Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/
uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur ; / ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ is|Is iz|Iz/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/
›› Formar frases simples a partir das palavras / os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/
ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur a outros sons
criadas por meio dos sons silábicos al|Al/ el|El/ jáestudados para a formação de
iz|
il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ is|Is/ os|Os/ us palavras;
Iz/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir
|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ ›› Organização de palavras formadas
er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur; |Ir/ or|Or/ ur|Ur); pelos sons silábicos al|Al/ el|El/ il|
›› Realizar exercícios (orais e escritos ) com os 5.2.3. Formação de frases Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ is|Is/
sons silábicos al|Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as simples os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ iz|Iz/
|As/ es|Es/ is|Is/ os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ com palavras que contenham os oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/
iz|Iz/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ or|Or/ ur|Ur, para a formação de
sons silábicos (al|Al/ el|El/ il|Il/
ur|Ur. frases simples;
ol|Ol/ ul|Ul; as|As/ es|Es/ is|Is/
›› Realização de exercícios (orais e
os|Os/ us|Us; az|Az/ ez|Ez/ escritos), usando os sons silábicos
iz|Iz al|Al/ el|El/ il|Il/ ol|Ol/ ul|Ul; as|
/ oz|Oz/ uz|Uz; ar|Ar/ er|Er/ ir| As/ es|Es/ is|Is/ os|Os/ us|Us; az
Ir/ or|Or/ ur|Ur). |Az/ ez|Ez/ iz|Iz/ oz|Oz/ uz|Uz;
ar|Ar/ er|Er/ ir|Ir/ or|Or/ ur|Ur.
›› Observar imagens que contenham encontros 5.3. Estudo dos encontros ›› Observação de imagens 10 11
consonantais pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl consonantais pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ que contenham encontros
|Cl/ gl|GL; vl|Vl/ tl|Tl/ cl|Cl/ gl|GL: consonantais pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl
›› Comentar sobre as imagens observadas; - letra minúscula e letra |Vl/ tl|Tl/ cl|Cl/ gl|GL;
›› Formar palavras e falsas-palavras a partir 5.3.2. Formação de palavras ›› Junção dos encontros consonantais 11 10
dos sons silábicos formados pelos encontros com pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl|Cl/
consonantais pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ os sons sílabicos (pla, ple, pli, gl|GlL às vogais para a formação
cl|Cl/ gl|Gl; plo, de sons silábicos:
›› Organizar palavras formadas pelos encontros plu / bla, ble, bli, blo, blu / fla, fle, ›› Junção de sons silábicos formados
consonantais pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl fli, flo, flu/ tla, tle, tli, tlo tlu/cla, pelos encontros consonantais
|Cl/ gl|Gl, para a formação de frases simples; cle pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl|Cl/
cli clo clu/ gla, gla, gle, gli, glo,
›› Realizar exercícios (orais e escritos) usando os gl|Gl, para a formação de palavras;
glu);
sons silábicos pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl ›› Organização de palavras formadas
5.3.3. Formação de frases
|Cl/ gl|Gl. pelos encontros consonantais
simples
pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl|Cl/
com palavras que contenham os
gl|Gl, para a formação de frases
sons silábicos (pla, ple, pli, plo, simples;
plu
›› Realização de exercícios (orais e
/ bla, ble, bli, blo, blu / fla, fle, fli,
escritos) usando os sons silábicos
flo, flu / tla, tle, tli, tlo tlu/ cla, cle pl|Pl/ bl|Bl/ fl|Fl/ vl|Vl/ tl|Tl/ cl|Cl
cli clo clu/ gla, gla, gle, gli, glo, / gl|Gl.
glu).
›› Observar imagens que contenham encontros 5.4. Estudo dos encontros ›› Observação de imagens 11 11
consonantais pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr| Tr/ consonantais pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr que contenham encontros
dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr; / vr|Vr/ tr|Tr/ dr|Dr/ cr|Cr/ consonantais pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/
›› Comentar sobre as imagens observadas; gr|Gr: vr|Vr/ tr|Tr/ dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr:
›› Juntar os encontros consonantais pr|Pr/ br|Br/ 5.4.1. Formação de sons ilábicos ›› Junção dos encontros consonantais 11 11
›› fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr às pra, pre, pri, pro, pru; bra, bre, pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ dr
bri, bro, bru; fra, fre fri, fro, fru; |Dr/ cr|Cr/ gr|Gr às vogais para a
›› vogais para a formação de sons silábicos;
vra, vre, vri, vro vru; tra, tre, tri, formação de sons silábicos;
›› Formar palavras a partir dos sons silábicos tro, tru; dra, dre, dri dro, dru; ›› Junção de sons silábicos formados
formados pelos encontros consonantais pr|Pr/ cra, cre, cri, cro cru; gra, gre, gri, pelos encontros consonantais
br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr; gro, gru, a partir dos encontros pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/
›› Organizar palavras formadas pelos encontros consonantais pr|Pr/ br|Br/ dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr, para a
consonantais pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ dr|Dr/ cr|Cr/ formação de palavras;
dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr, para a formação de frases gr|Gr
›› Organização de palavras formadas
simples; 5.4.2. Formação de palavras pelos encontros consonantais
›› Realizar exercícios (orais e escritos) usando os com pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/
sons silábicos pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/ os sons silábicos: pra, pre, pri, dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr, para a
dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr. pro, pru; bra, bre, bri, bro, bru; formação de frases simples;
fra, fre fri, fro, fru; vra, vre, vri, ›› Realização de exercícios (orais e
vro, vru; tra, tre, tri, tro, tru; dra, escritos) usando os sons silábicos
dre, dri dro, dru; cra, cre, cri, cro pr|Pr/ br|Br/ fr|Fr/ vr|Vr/ tr|Tr/
cru; gra, gre, gri, gro gru dr|Dr/ cr|Cr/ gr|Gr.
5.4.3. Formação de frases
simples com palavras que
contenham os sons silábicos
pra, pre, pri, pro, pru, bra, bre,
bri, bro, bru; fra, fre fri, fro, fru;
vra, vre, vri, vro, vru, tra, tre, tri,
tro, tru; dra, dre, dri, dro, dru;
cra, cre, cri, cro, cru; gra, gre, gri,
gro, gru.
44 Programas da |1.ªClasse
Bibliografia
›› ABREU, I. (2000). Ser pessoa crescer cidadão: Desenvolvimento pessoal e social. E.B. 2,3. Lisboa, Portugal: Plátano
Editora.
›› ALCÂNCTARA, A. J. (1993). Como educar as atitudes. Lisboa, Portugal: Plátano Editora.
›› ANDRADE, V. J. (1992). Os Valores na formação pessoal e social. Lisboa, Portugal: Texto Editora.
›› BARBOSA, L. (1995). Trabalho e dinâmica dos pequenos grupos: Ideias para professores e formadores. Porto,
Portugal: Edições Afrontamento.
›› BELLE, M.Y. J. A. & MANCHENO, B. R. M.(2001). Valores y atitudes en la educador/: Teorias y estratégias educativas.
Valência, Espanha: Humanidades Pedagogia.
›› BENTO, P. (1993). Desenvolvimento pessoal e social e democracia na escola: Proposta de actividades. Porto, Portugal:
Porto Editora.
›› BLOOM, B. (1956). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre, Brasil: Editora Globo.
›› BLOOM, B., HASTINGS, J. & MADAUS, G. (1974). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio afectivo. Porto
Alegre, Brasil: Editora Globo.
›› BLOOM, B.S. ET AL. (1973). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre, Brasil: Editora
Globo.
›› CAMPS, V. C. (1994). Los Valores de Ia educación: Hacer reforma (6.ª ed.). Madrid, Espanha: Grupo Anaya.
›› CASTRO, B. & RICARDO, M. (1994). Gerir o trabalho de projecto: Um manual para professores e formadores (4.ª ed.).
Lisboa, Portugal: Editora Lisboa.
›› CATELA, M. E. & VASCONCELOS, M. L.(1979).Guia de avaliação do rendimento escolar. Lisboa, Portugal: Didáctica
Editora.
›› CONSTITUIÇÃO (2010). Luanda, Angola: Imprensa Nacional – E. P.
›› CORREIA, A. (1973). Metodologia para Elaboração e Revisão de Currículos. Rio de Janeiro, Brasil: MEC, Colecção
Mobral.
›› CURWIN, L.R. & CURWIN, G. (1993). Como fomentar os valores individuais. Lisboa, Portugal: Editora Plátano.Da Cruz,
Programa de Ensino da Língua Portuguesa |1.ª Classe 45
Programa
de
Matemática
1.ª Classe
48 Programas da |1.ªClasse
Ficha Técnica
Título
Matemática | Programa da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
ADMAC
Ano / Edição / Tiragem
2022 / 2.ª Edição Revista e Aumentada / #### Ex.
ISBN
Programa de Ensino da Matemática |1.ª Classe 49
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e
o Ensino Primário. Esta premissa encontra -se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29.º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial nº 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares em que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Matemática da 1.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da disciplina que os
(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário . Dá sequência à Representação Matemática , leccionada no Pré
-Escolar, sendo que a abordagem mais profunda será feita em níveis de escolaridades subsequentes , nas diferentes
disciplinas do I Ciclo do Ensino Secundário.
Os conteúdos propostos neste programa permitem a aquisição de conhecimento sobre a matemática elementar e a
sua aplicação nas actividades diárias, nomeadamente: a geometria, os números, conjuntos e operações e grandezas e
medidas.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares , a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
50 Programas da |1.ªClasse
›› Conhecer as operações de adição, de subtracção, de multiplicação e de divisão no conjunto dos números naturais,
incluindo o zero, e racionais absolutos (fracções e números decimais);
›› Desenvolver habilidades de cálculo nas operações de adição, de subtracção, de multiplicação e de divisão no conjunto
dos números naturais e racionais absolutos (fracções e números decimais);
›› Desenvolver a capacidade de identificação das figuras bidimensionais (figuras planas) e tridimensionais (sólidos
geométricos);
›› Desenvolver habilidades na construção de sólidos geométricos e de figuras geométricas planas, com ênfase aos
polígonos e aos poliedros;
›› Resolver problemas que envolvam as operações de adição, de subtracção, de multiplicação e de divisão com números
naturais, incluindo o zero, números racionais absolutos, dinheiro, elementos geométricos, grandezas e medidas;
Programa de Ensino da Matemática |1.ª Classe 51
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aula Reserva Total
1 Geometria 59
I 2 70
2 Números, Conjuntos e Operações 9
Tema 1
Objectivos Gerais:
GEOMETRIA ›› Compreender a noção de espaço e as relações entre os objectos;
›› Conhecer os instrumentos de medição usados em geometria;
›› Conhecer os sólidos geométricos (paralelepípedo, cubo, cilindro e esfera);
›› Compreender a noção de superfícies planas e curvas;
›› Conhecer as figuras geométricas planas (quadrado, rectângulo, triângulo e círculo);
›› Compreender a noção de linhas, linhas abertas e linhas fechadas.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Reconhecer o sentido dos vocábulos/ 1.1. Relações espaciais. ›› À frente, atrás, entre;
expressões: frente, atrás, entre, em cima, ›› Em cima, em baixo;
em baixo, dentro, fora, antes, depois, direita,
›› Dentro de, fora de (interior, 1 2
esquerda, à direita, à esquerda;
exterior);
›› Reconhecer a deslocação segundo algumas
›› Mais alto, mais baixo.
regras;
›› Traçar itinerários.
›› Direita, esquerda, à direita, à 2 4
esquerda.
›› Identificar linhas abertas e linhas fechadas; 1.4. Linhas ›› Linha recta, linha curva e linha
›› Identificar linhas directas e linhas curvas. quebrada: 2 4
›› Linhas abertas e linhas fechadas
Programa de Ensino da Matemática |1.ª Classe 57
Tema 2
Objectivos Gerais:
Números, conjuntos e operações ›› Conhecer os números até 100;
›› Conhecer os procedimentos de adição e de subtracção dos números naturais, incluindo o
zero;
›› Aplicar o cálculo mental com números naturais, incluindo o zero;
›› Aplicar o algoritmo da adição sem transporte;
›› Aplicar o algoritmo da subtracção sem empréstimo;
›› Compreender os procedimentos da multiplicação e da divisão.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Ler os números de 1 até 9; 2.1. Estudo dos números ›› Exercício de contorno, pintura e 2 2
naturais até 10. de ligação dos números 1, 2, 3, 4
e 5;
›› Escrever os números de 1 até 9;
›› Leitura e escrita dos números de
›› Reconhecer o procedimento para a adição e
1 até 9.
para a subtracção de números de 1 até 9;
›› Adição e subtracção de números
naturais até 9.
›› Ler o número 0 (zero);
›› Escrever o número 0 (zero); ›› Estudo do número 0;
›› ›› Estudo do número natural 10: 1 2
›› Ler o número 10; unidade e dezena.
›› Escrever o número 10;
›› Leitura e escrita dos números
›› Escrever os números de 1 até 10 em ordem
naturais até 10.
crescente e decrescente.
›› Cordenação e comparação dos 2 2
›› Comparar os números até 10;
números naturais até 10.
58 Programas da |1.ªClasse
›› Ler os números até 20; 2.2. Estudo dos números ›› Leitura e escrita dos números
›› Escrever os números até 20; naturais até 20 naturais até 20: unidade e dezena. 2 2
›› Calcular a soma e a diferença de números ›› Comparação e ordenação dos
naturais até 20, incluindo o zero; números naturais até 20.
›› Ler os números que constituem um conjunto; 2.3. Conjuntos ›› Tanto como (quanto); mais do que; 2 2
›› Comparar dois conjuntos, usando a menos do que.
terminologia: tanto quanto, mais do que e
menos do que.
Programa de Ensino da Matemática |1.ª Classe 59
›› Ler os números naturais até 50; 2.4. Estudo dos números ›› Leitura e escrita dos números de 4 3
›› Escrever os números naturais até 50; naturais até 50. 21 até 50: unidade e dezena;
›› Ler os números naturais até 100; 2.5. Estudo dos números ›› Leitura e escrita dos números de
›› Escrever os números naturais até 100; naturais até 100. 51 até 100: unidade e dezena. 8 4
›› Reconhecer o procedimento de adição sem ›› Adição e Subtracção dos números
transporte com os números naturais até 100; naturais até 100.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórica/prática Prática
›› Reconhecer os termos comprido, curto, alto, 3.1. Conservação, comparação ›› Noção de Comprimento;
baixo, largo e estreito; e ordenação de grandezas ›› Comparação de grandezas
›› Comparar o comprimento de dois objectos, comprimento; 2 2
usando as expressões mais comprido/mais ›› Noção de massa;
curto/mesmo comprimento; mais alto/mais
›› Noção de capacidade.
baixo/mesma altura; mais largo/estreito/
mesma largura;
›› Verificar a invariância do comprimento;
›› Identificar os vocábulos pesado e leve;
›› Comparar a massa de dois objectos, usando
as expressões mais pesado/mais leve/mesmo
peso;
›› Verificar a invariância da massa;
›› Dominar o uso das expressões cheio, vazio;
›› Comparar a capacidade de dois recipientes
com emprego das expressões maior
capacidade/menor capacidade/mesma
capacidade;
›› Verificar a invariância do líquido em diferentes
recipientes.
62 Programas da |1.ªClasse
›› Reconhecer o vocabulário de relações 3.2. Relações temporais. ›› Hoje, ontem, amanhã, agora, antes,
temporais entre as acções; depois;
›› Utilizar o vocabulário segundo o tempo da ›› Muito tempo, pouco tempo, ao 2 2
acção realizada; mesmo tempo;
›› Reconhecer os nomes dos dias da semana; ›› Dias da semana.
›› Relacionar o dia da semana com um
acontecimento.
Bibliografia
›› AFONSO, M ., CU NHA, A. & M FUANSUKA, J.K . (S/ D). Sistema de avaliação das aprendizagens- Ensino Primário-
Reforma Curricular. Luanda: Texto Editores.
›› ASSEMBLEIA NACIONAL (2010). Constituição. Luanda, Angola: Imprensa Nacional – E. P.
›› ABREU, I. (2000). Ser pessoa crescer cidadão: Desenvolvimento pessoal e social. E.B. 2,3. Lisboa: Plátano Editora.
›› ALCÂNTARA, A. J. (1993). Como educar as atitudes. Lisboa: Plátano Editora.
›› ANDRADE, V. J. (1992). Os Valores na formação pessoal e social. Lisboa: Texto Editora.
›› BARBOSA, J. L. M. (1997). Geometria Euclidiana plana. Sociedade Brasileira de Matemática.
›› BARBOSA, L. (1995). Trabalho e dinâmica dos pequenos grupos: Ideias para professores e formadores.
›› PORTO: Edições Afrontamento.
›› BELLE, M.Y. J. A. & MANCHENO, B. R. M.(2001). Valores y atitudes en la educador/: Teorias y estratégias educativas.
Valência: Humanidades Pedagogia.
›› BENTO, P. (1993). Desenvolvimento pessoal e social e democracia na escola: Proposta de actividades.Porto: Porto
Editora.
›› BIVAR, A., GROSSO, C., OLIVEIRA, F. & TIMÓTEO, M. C. (2013). Programa e metas curriculares de Matemática – Ensino
Básico. Lisboa, Portugal: Ministério da Educação e Ciência.
›› BLOOM, B. (1956). Taxonomia de objectivos educacionais. Domínio cognitivo. Porto Alegre: Editora Globo.
›› BLOOM, B., HASTINGS, J. & MADAUS, G. (1974). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio afectivo. Porto
Alegre: Editora Globo.
›› BLOOM, B.S. ET AL. (1973). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre: Editora Globo.
›› CAMPS, V. C. (1994). Los Valores de Ia educación: Hacer reforma (6.ª ed.). Madrid: Grupo Anaya.
›› CASTRO, B. & RICARDO, M. (1994). Gerir o trabalho de projecto: Um manual para professores e formadores (4.ª ed.).
Lisboa: Editora Lisboa.
64 Programas da |1.ªClasse
›› CCSSO & NG A CE NTER (S/ D). Common corestate standards for m athematics. http://www corestandards. org/
›› CLEMENTS,D .H .& SA RAMA, J. (2 007). Effects of a Preschool Mathematics Curriculum: Summative Research
on the Building Blocks Project. Journal for Researchin Mathematics Education, 38(2 ), 136–163. http s://doi
org/10.2307/30034954
›› COLL, C. ET AL. (1997). O Construtivismo na sala de aula (2.ª ed.). São Paulo: Ática.
›› COOPER, T. (2017). Curriculum renewal: Barriers to successful curriculum change and suggestions for improvement.
Journal of education and training Studies, 5, 115. https://doi.org/10.11114/jets.v5i11.2737
›› CROSSLEY, M. & VULLIAMY, G. (2013). Qualitative educational research in developing countries: Current perspectives.
Routledge.
›› CURWIN, L. R. & CURWIN, G. (1993). Como fomentar os valores individuais. Lisboa: Editora Plátano.
›› DAMIÃO, H., FESTAS, I., BIVAR, A., GROSSO, C., OLIVEIRA, F., TIMÓTEO, M. C., AUBYN, A. S., MACHADO, A., ANDRADE,
C.,DE SÁ, E. M., CARRIÇO, J., BUESCU, J., SANCHEZ, L. & RAMOS, M. (2013). Programa de Matemática para o Ensino
Básico. Lisboa, Portugal: Ministério da Educação e Ciência.
›› DIÁRIO DA REPÚBLICA DE ANGOLA (2016). I Série-N.º 170. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16 de
7 de Outubro). Luanda, Angola.
›› GLATTHORN, A. A. (1987). Curriculum renewal. ERIC. https://eric.ed.gov/?id=ED278127.
›› GONÇALVES, J. A. (2009). Desenvolvimento profissional e carreira docente: Fases da carreira, currículo e supervisão.
14.
›› GROUWS, D. (2006). Handbook of research on mathematics teaching and learning. National Council of Teachers of
Mathematics.
›› HALINEN, I. (2018). The New Educational Curriculum in Filand. M. Matthes, L. Pulkkinen, C. Clouder, B. Heys ( Ed.),
Improving the Quality of Childhood in Europe · (7) (pp. 75-89). Alliance for childhood European Network Foundation,
Brussels, Belgium.
›› HOFFMAN, J. M.L. (1993). Avaliação mediadora. Porto Alegre: Editor Educação e Liberdade.
›› HOWSON, G., KEITEL, C. & KILPATRICK, J. (1981). Curriculum development in Mathematics. Cambridge:
UniversityPress. https://doi.org/10.2307/748362
Programa de Ensino da Matemática |1.ª Classe 65
›› INFORSATO, E. C. & ROBSON, A. S. (2011). A Preparação das aulas. Universidade Estadual Paulista: Prograd.
›› LEI N.º 13/01, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
›› LEI N.º 17/16 de 7 de Outubro de 2016, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
›› LIBÂNEO, J. C. (1990). Didática. São Paulo: Cortez.
›› LIBÂNEO. J. C. (1994). Didáctica. São Paulo: Cortez.
›› LIBÂNEO, J. C. (2014). A Didática e aprendizagem do pensar e do aprender: A teoria histórico-cultural da actividade e
a contribuição de Vasili Davydov. Goiás: Universidade Católica de Goiás.
›› LUKESI, C. C. (2005). Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições (22.ª ed.). São Paulo: Cortes Editora.
›› MARQUES, R. (1990). Educação cívica e desenvolvimento pessoal e social: Objectivos, conteúdos e métodos (2.ª ed.).
Lisboa: Texto Editora.
›› MED. (1997). Educação em matéria de população e para a vida familiar. Luanda, Angola: INIDE.
›› MED. (1999). Programas do 1.° Ciclo do Ensino Secundário, 7.ª, 8.ª e 9.ª classes (Reforma e Estabilização do Ensino-
Experiência Pedagógica). Luanda, Angola: INIDE.
›› MED. (2014). Programa do Ensino Geral, I Ciclo do Ensino Secundário. Luanda: INIDE.
›› MED. (2016). Orientações de gestão curricular para o Programa e Metas Curriculares de Matemática Ensino Básico.
Do 1.º aos 9.º anos de escolaridade. Lisboa: Direção Geral da Educação, Ministério da Educação.
›› MED, INIDE (2013). Programa do Ensino Primário, 2.ª classe, Reforma Educativa. Luanda, Angola: Editora Moderna.
›› MÉNDEZ, J. M. A. (2002). Avaliar para conhecer: Examinar para excluir. (Tradução de Magda Schwartzhaupt Chaves).
Porto Alegre: Artmed Editora.
›› MURATA, A., DESIMONE, L., POTHEN, B. E., TAYLOR, M. W. & WISCHNIA, S. (2012). Making Connections Among Student
Learning, Content, and Teaching: Teacher Talk Paths in Elementary Mathematics Lesson Study.Journal for Research in
Mathematics Education, 43(5), 616. https://doi.org/10.5951/jresematheduc.43.5.0616
›› NÉRICI, I.G. (1977). Metodologia do ensino. São Paulo: Atlas.
›› NOSS, R. (1994). Structure and Ideology in the Mathematics Curriculum. For the Learning of Mathematics,14(1), 2–10.
https://www.jstor.org/stable/40248097
ENSINO PRIM Á RIO
Programa
de
Estudo do Meio
1.ª Classe
68 Programas da |1.ªClasse
Ficha Técnica
Título
Estudo do Meio | Programa da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Apresentação
A educação escolar é uma pré -condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e
o Ensino Primário. Esta premissa encontra -se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29.º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo
Ministério da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização
dos Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Estudo do Meio da 1.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da disciplina
que os(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário. A sua introdução no Plano Curricular proporciona aos
alunos o conhecimento sobre o meio físico e social.
curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos diferentes níveis de escolaridade.
70 Programas da |1.ªClasse
›› Conhecer a si próprio, desenvolvendo atitudes de auto-estima e autoconfiança, valorizando a sua identidade e raiz;
›› Conhecer os elementos do meio físico envolvente (relevo, rios, fauna, flora, estados do tempo, entre outros);
›› Identificar os principais elementos do meio social envolvente (a família, a escola e a comunidade) e as suas formas
de organização;
›› Aplicar medidas de higiene pessoal, colectiva e alimentar, adoptando regras básicas de segurança e uma atitude
positiva em relação ao consumo;
›› Conhecer as partes que constituem o corpo humano, bem como as medidas de higiene para a sua manutenção;
›› Conhecer os membros da família e outras pessoas com quem se mantenham relações próximas;
›› Conhecer a localização da habitação, seus compartimentos, bem como os cuidados necessários para a sua preservação;
›› Conhecer a localização da escola na comunidade, seus compartimentos, bem como os cuidados necessários para a
preservação da mesma.
›› Conhecer os cuidados a ter com líquidos inflamáveis, objectos cortantes, venenos e escadas;
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aula Reserva Total
1 A descoberta de si próprio 9
2 A família I 9 3 30
3 A habitação 9
4 A escola 12
5 A alimentação II 9 3 30
6 O vestuário 6
7 A segurança 11
8 As plantas III 7 3 30
9 Os animais 9
Programa de Ensino da Estudo do meio |1.ª Classe 73
Tema 1
Objectivos Gerais:
›› Conhecer a identidade pessoal;
A descoberta de si próprio ›› Conhecer as partes que constituem o corpo humano, bem como as medidas de higiene para
a sua manutenção.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Identificar as partes que constituem o corpo 1.2. O meu corpo ›› As partes que constituem o corpo
humano; humano: a cabeça, o tronco e os
›› Diferenciar o sexo masculino do sexo feminino. membros.
2
›› A diferença entre o sexo masculino
e o sexo feminino.
›› Identificar os órgãos dos sentidos do ser 1.3. Os órgãos dos sentidos ›› Os órgãos dos sentidos: a visão, 2
humano; a audição, o tacto, o paladar e o
›› Reconhecer o meio que nos rodeia através dos olfacto.
órgãos dos sentidos .
›› Mencionar as principais regras de higiene 1.4. A saúde do meu corpo ›› A higiene do meu corpo; 2 1
pessoal; ›› A higiene alimentar;
›› Enumerar as principais regras de higiene ›› As posturas correctas;
alimentar;
›› O repouso e o sono;
›› Exemplificar diferentes formas correctas da
›› As vacinas.
postura do corpo humano;
›› Reconhecer a importância do repouso e do
sono;
›› Valorizar a importância das Vacinas para o
crescimento saudável.
74 Programas da |1.ªClasse
Tema 2
Objectivos Gerais:
A família ›› Conhecer os membros da família e outras pessoas com quem se mantenham relações
próximas.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Obter noções básicas sobre o conceito de 2.1. Os membros da família ›› Noção de família;
família; ›› Outros membros da família: o
›› Identificar os membros da família nuclear; avô, a avó, o primo, a prima, o tio, 3 2
›› Reconhecer outros membros da família. a tia, o sobrinho;
›› Membros da família nuclear: o
pai, a mãe, o irmão e a irmã.
›› Identificar outras pessoas com quem podemos 2.2. A convivência com outras ›› A convivência com outras pessoas. 2 2
conviver. pessoas
Programa de Ensino da Estudo do meio |1.ª Classe 75
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Determinar a localização da sua habitação; 3.1. A localização da habitação ›› A localização dahabitação onde 2 1
›› Descrever as características externas da vive: município, distrito, bairro e rua;
habitação onde mora. ›› As características externas da
habitação: cor, cobertura e outras.
›› Descrever o conceito de família unida; 3.3. A habitação como lugar de ›› Aspectos da convivência de uma 2
›› Identificar as práticas que contribuem para convivência familiar família unida: sentarem-se todos à
mesa durante as refeições, partilhar
›› uma boa convivência familiar.
as situações do dia-a-dia, bem como
fazer muitas coisas juntos.
›› Mencionar os principais cuidados de higiene a 3.4. Os cuidados a ter com a ›› Os cuidados a ter com a habitação;
ter com a habitação; habitação ›› A participação de meninos e de 2
›› Reconhecer a importância da participação dos meninas na higiene de casa.
meninos e meninas na higiene da habitação.
76 Programas da |1.ªClasse
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Citar os materiais existentes na sala de aulas; 4.3. A minha sala de aulas ›› Os materiais da sala de aulas; 2
›› Mencionar o comportamento adequado a ter ›› O comportamento a ter na sala de
na sala de aulas para uma sã convivência. aulas.
›› Enumerar os principais cuidados a observar 4.4. Os cuidados a ter com a ›› A higiene na escola; 2 1
para a preservação da escola. escola ›› A preservação da escola.
›› Destacar os principais cuidados a ter com o 4.5. Os cuidados a ter com o ›› Os cuidados a ter com o material 1
material escolar. material escolar escolar.
›› Distinguir os agentes educativos da 4.6. A comunidade escolar ›› A comunidade escolar: o/a senhor/a 1
comunidade escolar, de acordo com as suas director/a, o/a senhor/a professor/a,
funções. os pais, os auxiliares administrativos,
o contínuo o/a vigilante, a empregada
de limpeza e os colegas.
Programa de Ensino da Estudo do meio |1.ª Classe 77
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórica/prática Prática
›› Mencionar os alimentos essenciais para a 5.2. O que devemos comer ›› Os alimentos essenciais para a boa
saúde humana; alimentação;
›› Diferenciar os alimentos saudáveis dos não ›› Os alimentos saudáveis e não 2
saudáveis; saudáveis;
›› Identificar os períodos do dia em que se deve ›› Períodos para tomar as refeições.
tomar as diferentes refeições.
›› Identificar os alimentos que fazem parte da 5.3 Os alimentos presentes na ›› Os alimentos do nosso dia-a-dia. 1
dieta diária. nossa dieta
›› Identificar as principais fontes dos alimentos. 5.4. A fonte dos alimentos ›› Os alimentos de origem vegetal e 2
animal.
›› Demonstrar os principais cuidados a ter 5.5. Os cuidados a ter com os ›› Os cuidados a ter com os alimentos; 2
com os alimentos; alimentos ›› Comportamentos alimentares;
›› Compor imagens de alimentos a partir de ›› A necessidade da alimentação.
recorte e colagem;
›› Demonstrar os comportamentos adequados e
inadequados a ter com a alimentação;
›› Distinguir os alimentos pelas suas
características.
78 Programas da |1.ªClasse
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Mencionar os cuidados de higiene a ter com o 6.2. A higiene do vestuário. ›› Os cuidados a ter com o vestuário;
vestuário. ›› Agumas consequências da falta de 2 1
›› Citar algumas consequências da falta de higiene com o vestuário.
higiene com o vestuário.
Programa de Ensino da Estudo do meio |1.ª Classe 79
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórica/prática Prática
›› Descrever os itinerários seguros de casa para 7.1. Os itinerários ›› Os itinerários de casa para a
a escola e vice-versa. escola e da escola para a casa. 2 1
›› Identificar os principais sinais de trânsito 7.2. Os sinais de trânsito. ›› Os principais sinais de trânsito.
instalados na via pública; ›› Os sinais de trânsito e os seus
›› Relacionar as cores dos sinais de trânsito com significados; 2
os seus significados; ›› A prioridade de passagem para os
›› Reconhecer o sinal para a passagem de peões. peões.
›› Enumerar as principais regras de trânsito no 7.3. As regras de trânsito. ›› A observância das regras de 1
âmbito da prevenção contra os acidentes.. trânsito.
›› Identificar substâncias inflamáveis a partir do 7.4. Os cuidados a ter com ›› Cuidados com as substâncias
rótulo; líquidos inflamáveis, objectos inflamáveis e os objectos
›› Descrever o perigo de brincar com objectos cortantes, venenos e escadas. cortantes;
2 1
cortantes. ›› Cuidados ao subir e ao descer as
›› Mencionar os cuidados ao subir ou ao descer escadas e as consequências da
as escadas; sua inobservância.
›› Identificar as partes que constituem uma 8.1. A estrutura da planta ›› Partes que constituem a planta: a 2
planta. raiz, o caule, a folha, as flores e os
frutos.
›› Destacar a importância das plantas para o ser 8.2. A importância das plantas ›› A utilidade das plantas:
humano e para os animais; alimentação, medicamentos, 2 1
›› Reconhecer a importância das plantas para embelezamento;
a conservação da natureza. ›› A importância das plantas para a
conservação da natureza.
›› Mencionar os cuidados a ter com as 8.3. Os cuidados a ter com as ›› Necessidade de criação de plantas 2
plantas na natureza; plantas em casa, na escola e nos espaços
›› Estimular a prática criação de plantas públicos;
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Descrever as partes que constituem o corpo 9.2. Estrutura dos animais ›› Partes que constituem o corpo 2
dos animais. dos animais: a cabeça, o tronco, as
›› Identificar o tipo de revestimento do corpo patas e outras;
dos animais. ›› Revestimento do corpo dos
animais: o pêlo, as penas, as
escamas, as carapaças e a pele.
›› Diferenciar o modo de locomoção dos 9.3. A importância dos animais ›› A utilidade dos animais na 1
animais; alimentação, no transporte de
›› Distinguir formas de os animais se mer cadorias, na agricultura e Na
alimentarem. protecção..
›› Reconhecer a importância dos animais para o 9.4. A importância dos animais ›› A utilidade dos animais na 2
ser humano. alimentação, no transporte de
mercadorias, na agricultura e na
protecção.
›› Exemplificar os cuidados a ter com os animais 9.5. Cuidados a ter com os ›› Cuidados a ter com os animais 2
domésticos. animais. domésticos.
Texto em estudo: pág. 74
82 Programas da |1.ªClasse
Bibliografia
›› AFONSO, M . ( 2006). Manual de apoio ao Sistema de A valiação das Aprendizagens: Ensino Primário-Reforma
Curricular. Luanda: Texto Editores.
›› AFONSO, M., CUNHA, A. & MFUANSUKA, J.K. (S /D). Sistema de avaliação das aprendizagens: Ensino Primário-
Reforma Curricular. Luanda: Texto Editores.
›› BLOOM, B . (1 956). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre: Editora Globo.
›› BLOOM, B.S.ETAL. (19 73). Taxonomia de ob jectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre: Editora Globo.
›› COLL, C.ETAL. (1997). O Construtivismo na sala de aula (2ª ed.) . São Paulo : Ática.
›› CONSTITUIÇÃO (20 10). Luanda, Angola: Imprensa Nacional – E. P.
›› DIÁRIO DA REPÚBLICA DE ANGOLA (2016 ). I SÉRIE -N.º 170. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino (Lei 17/16
de 7 de Outubro).Luanda, Angola.
›› HOFFMAN, J. M .L. (1 993). Avaliação mediadora. Porto A legre: Editora Educação e Liberdade.
›› INFORSATO, E. C. & R OB SON, A. S. (20 11 ). A Preparação das aulas: Universidade Estadual Paulista: Prograd.
›› JACINTO, E. & P INA, M . E. (19 97). Guia de aprendizagem de Ciências do Ambiente, unidade 8: Elementos climáticos e
factores que os condicionam- Ensino básico Recorrente. Lisboa: Plátano Editora.
›› LIBÂNEO, J . C . ( 1990). DIDÁTICA. SÃO PAULO: CORTEZ.
›› LIBÂNEO, J. C . (1994). DIDÁCTICA. SÃO PAULO: CORTEZ.
›› LIBÂNEO, J . C . ( 2014). A Didática e a prendizagem do pensar e do aprender: A teoria histórico-cultural da actividade
e a contribuição de Vasili Davydov. Goiás: Universidade Católica d e Goiás.
›› LUKESI, C . C . ( 2002). Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez.
›› LUKESI, C . C . ( 2005). Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições ( 22.ª e d.). São Paulo: Cortes E
ditora.
›› MÉNDEZ, J . M . A . ( 2002). Avaliar para conhecer: Examinar para excluir. ( Tradução de Magda Schwartzhaupt Chaves).
Porto Alegre: Artmed Editora.
Programa de Ensino da Estudo do meio |1.ª Classe 83
›› MINISTÉRIO DAS PESCAS E AMBIENTE (1999). 1 .º Fórum Nacional d o Ambiente: Por uma vida melhor: Protejemos o
Ambiente. Luanda, Angola: Palácio dos Congressos.
›› MINISTÉRIO DAS PESCAS E AMBIENTE (1999) . Lei de Bases do Ambiente e Convenções, Centro de Documentação e
Informação. Luanda, Angola: Ponto Um.
›› MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO (2015). Objectivos de desenvolvimento do milénio: Relatório de Progresso.Luanda,
Angola.
›› NÉRCI, I. G. (1977). Metodologia d o ensino. São Paulo: Atlas.
›› ROQUE, M . & C ASTRO, A. (1991). O Homem e o ambiente 8.º ano. Porto: Porto Editora.
›› SCRIVEN, M . (1967). The Methodology of evaluation. In : Tyler, R . Gagne, R , Scriven, M . Perspectives o f Curriculum
Evaluation. Washington, D.C: American Educational Research Association.
›› SILVA, J . F ., H OFFMANN, J. & ESTEBAM, M. T. (2003). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: Em
diferentes áreas do currículo. Porto Alegre: Mediação.
›› SIMÕES. M . F . (1998). Ciências da terra e da vida ( 2 .º v ol.). Lisboa: Editorial O livro.
›› STUFFBEAM, D . & SH INKFIELD, A. (1993). Evaluación sistemática guia teórica y prática. Barcelona: Ed. Paidó s/MEC. ›
›› VASCONCELLOS, C.S. (1995) . Planeamento: Plano de ensino-aprendizagem e projeto educativo. São Paulo: Libertad ›
›› YAKOLIEV, N. (2007). Metodologia e técnica de La classe ( Primera reimpresión de la 3. ª e d.) . Havana: Editorial
Puebloy Educación.
›› ZERQUERA, A. & JULIÁN. (1997). Textos de apoio: Geografia 6.ª Classe. Luanda: INIDE.
ENSINO PRIM Á RIO
Programa
de
Educação Musical
1.ª Classe
Ficha Técnica
Título
Educação Musical |Programa de Ensino da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Coordenação Geral
Manuel Afonso
José Amândio F. Gomes
Adão João Manuel
Coordenação Técnica para a Actualização e a Correção
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e o
Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art . 21.º , alínea g ) da Constituição da República de Angola,
cujos princípios gerais se traduzem na Lei n.º 17/16 , de 7 de Outubro (a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino),
alterada pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino
Primário, plasmados no Art. 29º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos
Programas e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Educação Musical da 1.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da disciplina
que os(as) alunos(as) devem atingir durante o Ensino Primário.
Os conteúdos propostos neste programa permitem a aquisição de conhecimentos sobre a voz, o corpo, a iniciação à
teoria da música, bem como sobre os instrumentos musicais.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
›› Conhecer alguns elementos básicos da música que permitam a leitura e a escrita musical;
›› Analisar várias formas que estimulem os alunos na realização de actividades recreativas na escola;
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aula Reserva Total
1 A voz 6
I 2 12
2 O corpo 4
III 2 12
6 Os instrumentos musicais 5
Programa de Ensino de Educação Musical|1.ª Classe 91
Tema 1
Objectivos Gerais:
A voz ›› Conhecer a Importância da voz para a formação harmoniosa do indivíduo;
›› Interpretar canções que proporcionam a vivência musical;
›› Desenvolver capacidades para a distinção de sons naturais dos sons artificiais.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Formular pequenas canções para a orientação 1.1. Pequenas canções. ›› Pequenas canções para a 2
do exercício vocal. orientação do exercício vocal.
›› Diferenciar sons naturais dos sons artificiais. 1.2. Identificação de sons ›› Os sons naturais e os sons 2
naturais e de sons artificiais artificiais.
›› Reconhecer diferentes canções populares, 1.3. Canções populares, locais e ›› Canções populares, locais e 2
locais e escolares. escolares escolares.
92 Programas da |1.ªClasse
Tema 2
Objectivos Gerais:
O corpo ›› Conhecer as técnicas que combinem os movimentos corporais;
›› Desenvolver a psicomotricidade por meio de actividades e de jogos lúdico-musicais;
›› Compreender o ritmo musical por meio do ritmo da palavra falada.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Realizar diferentes movimentos com o corpo. 2.1. Percussão corporal com ›› Percussão corporal com canções 2
canções e gestos. e gestos.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórica/prática Prática
›› Reconhecer o diagrama de escrita musical; 3.1. Pauta musical. ›› Esquema de escrita de notas
›› Identificar o número de linhas e de espaços da musicais; 4
pauta musical por intermédio da mão; ›› Primeiro espaço suplementar
›› Reconhecer a posição das duas primeiras notas inferior e primeira linha da pauta
na linha e no espaço da pauta musical; musical : notas Ré e M.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Tocar alguns instrumentos de percussão; 4.2. Audição dos sons ›› Audição dos sons produzidos por 2
›› Reconhecer os sons produzidos por produzidos por instrumentos de instrumentos de percussão.
instrumentos de percussão. percussão
›› Exercitar a concentração mediante a 4.3. Jogos musicais com ›› Jogos diversos com instrumentos 2
identificação do timbre de cada instrumento de instrumentos de percussão. da família de percussão com realce
percussão tocado durante um jogo musical. tímbrico;
›› Jogos de imitação musical.
Programa de Ensino de Educação Musical|1.ª Classe 95
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Reconhecer as notas musicais existentes na 5.1. Primeiro espaço e segunda ›› Primeiro espaço e segunda linha 5
pauta; linha da pauta musical: notas da pauta musical: notas Fá e Sol.
›› Copiar as notas Fá e Sol constantes da pauta Fá e Sol
musical.
96 Programas da |1.ªClasse
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Interpretar canções que proporcionam a 6.1. Audição dos sons ›› Audição dos sons produzidos por 5
vivência musical. produzidos por instrumentos instrumentos de percussão.
de percussão
Programa de Ensino de Educação Musical|1.ª Classe 97
Bibliografia
›› ANDRADE, V . P. D E. (2005). A Sociedade angolana e os seus instrumentos musicais tradicionais: Uma perspectiva
sociológica. Luanda: ESSO
›› CUNHA, L . D . F . D A. (2018). Educação Musical 1 .ª e 2 .ª Classes. Luanda: Editora das letras.
›› CUNHA, P .F. (2013). Música bem temperada na escola: Narrativas de vida na construção da profissionalidade de um
educador musical. (Tese de Doutoramento ). Porto : FPCEUP.
›› PINHEIRO, A . T . (1 996). Iniciação musical através da marimba, flauta doce e piano. (2 .ª ed ., Vo l . 1). Belém: Ed.
Universitária UFPA.
›› VIEIRA, M. ( S/D). Aprenda a batucar! Guia prático com cinco técnicas simples para iniciantes. Disponível e m: www.
batucatudo.com.
ENSINO PRIM Á RIO
Programa
de
Educação
Manual e Plástica
1.ª Classe
100 Programas da |1.ªClasse
Ficha Técnica
Título
Educação Manual e Plástica| Programa de Ensino da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam para
garantir e assegurar a literacia e a numeracia, com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e para
o Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição, cujos princípios gerais
se traduzem na Lei n.º 17/16, de 7 de Outubro (Lei de B ases do Sist ema de Educação e Ensino), alterada pela Lei n.º
32/20,no seu Art.4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino Primário, plasmados no Art. 29.º da
mesma lei. Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo
Ministério da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20 de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização
dos Programas e dos Manuais Escolares que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Educação Manual e Plástica da 1.ª Classe, em vigor, descreve o conjunto dos objectivos essenciais da
disciplina que os(as) alu nos(as) devem atingir durante o Ensino Primário. Dá sequência aos conteúdos leccionados nas
classes antecedentes (Iniciação), sendo que as abor dagens mais aprofundadas serão realizadas em níveis de escolaridade
subsequentes.
Para o efeito, os conteúdos propostos nesse programa permitem a aquisição de conhecimentos sobre o desenho, a
pintura, a modelagem e construções.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares , a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
102 Programas da |1.ªClasse
›› Conhecer os processos e os fenómenos naturais e sociais, bem como expressá-los através das diferentes manifestações
das artes plásticas (desenho, pintura, colagem, reciclagem, gravura, cerâmica, escultura, entre outras), com base em
factos vividos, observados, contados ou imaginados;
›› Usar os conhecimentos utilizando os cinco factores das capacidades intelectuais produtivas que intervêm na
criatividade artística e humana em geral: sensibilidade, fluência, flexibilidade, elaboração e originalidade;
›› Apreender diferentes técnicas artísticas no domínio da representação e da expressão plástica com estímulo para a
criatividade;
›› Compreender a importância do respeito pelas diferenças e semelhanças culturais, como atitude importante para a
tolerância, a convivência pacífica e a integração entre os diferentes povos que compõem a Nação angolana.
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 103
Plano Temático
Horas Lectivas
Temas Trimestre
Aula Reserva Total
1 O desenho I 18 2 20
2 A Pintura 9
II 2 20
3 A modelagem 9
4 Construções III 18 2 20
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 105
Tema 1
Objectivos Gerais:
O desenho ›› Conhecer formas visuais complexas através de figuras geométricas simples;
›› Compreender os elementos básicos do desenho, através das actividades referentes ao
grafismo.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Executar movimentos com a mão para riscar. 1.1. Risco Desenho com riscos: 3 2
›› Riscos na horizontal, na vertical e
ondulados;
›› Riscos e bolas;
›› Objecto preenchido com riscos.
›› Desenhar com base no traçado e no tracejado. 1.2. Traço e tracejo Desenho com traços: 2 2
›› Traços interrompidos na horizontal
e na vertical;
›› Traços e quadrados;
›› Traços cruzados e bolas.
›› Representar intenções criativas através da 1.4. Rasgagem e colagem Rasgagem de formas geométricas 3 2
rasgagem e da colagem de papel. simples:
›› Desenho do triângulo numa folha
colorida e rasgagem do triângulo
pelo traço;
›› Desenho do quadrado numa folha
colorida e rasgagem do quadrado
pelo traço;
›› Colagem das figuras numa folha
de papel;
›› Produção de postais com colagem
de fotografias (família, amigos,
professor e colega).
›› Rasgar e colar um círculo e uma
cobra.
›› Rasgar e colar uma estrela e uma
casa.
›› Rasgar e colar uma banana e uma
maçã.
›› Rasgar várias figuras simples.
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 107
Tema 2
Objectivos Gerais:
A pintura ›› Reconhecer várias cores usando materiais de textura diferentes;
›› Usar técnicas artísticas, através da pintura, para estimular a criatividade.
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Produzir formas utilizando cores por 2.1. Impressão e estampagem ›› Estampar com frutos e folhas.
impressão e estampas. ·· Pintura de uma fruta;
·· Estampagem da fruta 2 1
pintada no papel;
·· Carimbar com plasticina;
·· Alisamento da plasticina com
um pauzinho;
·· Desenho na plasticina;
·· Pintura na plasticina;
·· Carimbo da plasticina no
papel;
·· Pintura da folha;
·· Estampagem da folha
pintada no papel.
›› Imprimir no papel
›› Estampar com recortes.
108 Programas da |1.ªClasse
›› Propor misturas de cores através de texturas 2.2. Digitintas ›› Digitintas com as mãos:
diferentes. ·· Molhar a mão com tinta; 2 1
·· Imprimir no papael.
›› Digitintas com os dedos:
·· Dedos molhados com tinta;
·· Impressão no papel ou
cartolina.
›› Digitintas com os dedos e com as
mãos:
·· Dedos ou mãos molhados com
tinta;
·· Impressão no papel ou
cartolina.
›› Desenhar com os dedos:
·· Desenho de planta, sol, flor,
casa e menino;
·· Preencimento do painel com as
mãos de várias cores;
›› Impressão no papel.
›› Compor figuras geométricas simples utilizando 2.3. Recorte e colagem ›› Recortar figuras geométricas 2 2
recortes de papel; simples utilizando a tesoura:
›› Decompor utilizando recortes de papel. ·· Desenho de figuras geométricas
simples;
·· Recorte pelo traço;
·· Colagem das figuras no papel.
›› Recortar uma maçã e um menino
·· Desenho de uma macã e um
menino;
·· Cortar a macã e o menino;
·· Colar o menino e a maçã numa
folha de papel.
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 109
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórico-prática Prática
›› Construir formas utilizando as mãos. 3.2. Separar e enrolar ›› Dar forma ao barro: 2 2
›› Fazer um vaso
›› Modelar uma tijela
›› Modelar com plasticina
·· Configuração do barro ou da
plasticina:
·· Formação de bolas com as
mãos;
·· Formação de pauzinhos com as
mãos;
·· Junção das formas e construção
de objectos.
110 Programas da |1.ªClasse
Carga Horária
Objectivos Específicos Subtemas Conteúdos
Teórica Teórica/prática Prática
›› Criar diferentes tipos de formas a partir de 4.1. Dobragem ›› Dobrar uma folha de papel em 3 1
uma folha de papel; quatro partes iguais para formar
›› Construir objectos utilitários através de objectos (avião, chápeu, barco,
formas criadas com o papel. entre outros).
›› Calcular espaços e tamanhos de uma folha de 4.2. Recorte e embrulho ›› Forrar um livro ou um caderno; 3 1
papel de acordo com os volumes dos objectos ›› Embrulhar uma caixa.
embrulhados;
›› Harmonizar as cores de acordo com as formas
embrulhadas.
›› Ordenar formas em função de uma 4.3. Composição e colagem ›› Fazer um quadro com folhas: 3 2
composição; ·· Colheta de folhas de árvores ou
›› Compor formas tridimensionais com objectos palitos de fósforo;
simples. ·· Colagem das folhas ou dos
palitos no papel colorido;
›› Fazer uma flor;
›› Compor uma árvore:
·· Recorte das peças da árvore e
colagem no papel colorido.
›› Compor um animal (boroboleta);
›› Compor um animal (porco).
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 111
›› Conceber formas tridimensionais reais e 4.4. Construção ›› Construir uma casa com amorfos e 4 2
livres. plasticina
›› Construir um boneco com palitos
de fósforos e plasticina.
112 Programas da |1.ªClasse
Bibliografia
›› ABREU, I. (2000) .Ser pessoa crescer cidadão: Desenvolvimento pessoal e social. E.B. 2,3 . Lisboa: Plátano Editora.
›› ALCANTRA, A. J . (1993). Com o educar as atitudes. Lisboa: Plátano Editora.
›› ANDRADE, V. J. (1992). Os valores na formação pessoal e social (1.ª e d.). Lisboa: Texto Editora.
›› BARBOSA, L. (1995). Trabalho e dinamica do pequenos grupos: Ideias para professores e formadores. Portugal:
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›› BENTO, P . (1993). Desenvolvimento pessoal e social e democracia na escola: Proposta de actividades. Porto: Porto
Editora.
›› BELLE, M .Y. J. , A . & MANCHENO, B. R . M . (2001). Valores y atitudes en la educ ador/: Teorias y estratégias
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›› BLOOM, B . (1956). Taxonomia de objectivos educacionais: Domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo.
›› BLOOM, B ., H ASTINGS, J. & M AD AUS, G. (1 974 ). Taxionomia de objectivos educacionais: 2 Domínio afectivo.
Porto Alegre: Editora Globo.
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›› CASTRO,B & RICARDO, M. (1994). Gerir o trabalho de projecto: Um manual para professores e formadores (4.ªed).
Lisboa: Editora Lisboa.
›› CORREIA,A. (1973). Metodologia para elaboração e revisão de currículos. Rio de Janeiro: MEC, Colecção Mobral, 4.
›› CURWIN, L. R. & CURWIN,G. (1993). Como fomentar os valores individuais. Lisboa: Editora Plátano.Da Cruz Lima,
M. (2000). Relatório final da assistência técnica ao INIDE no domínio do Desenvolvimento Curricular – Primeiro
Projecto de Educação. Luanda.
›› DEPRESBITERIS, L. T. M.(2001). Diversificar é preciso… Instrumentos e técnicas de avaliação de aprendizagem.São
Paulo Editora Senac.
Programa de Ensino da Educação Manual e Plástica|1.ª Classe 113
›› HAYDI, R . C. (1994). A Avaliação do processo do ensino aprendizagem. São Paulo: Editora Ática.
›› HOFFMAN, J. (1993). Avaliação mediadora. Editora Educação e Liberdade.
›› LIMA, A. P. A . C. (2004). Questões de linguagem: Pesquisa e ensino em produção de textos e análises linguísticas.
Editora UFPE.
›› LUKESI, C . C . (2005). AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR: ESTUDOS E PROPOSIÇÕES (2 2.ª E D.). SÃO PAULO:
CORTES EDITORA.
›› MARTINS, M. A. ET AL. (1992). O Conceito de avaliação, In noesis: A Educação em revista , número 23. Lisboa: Instituto
de Inovação Educacional.
›› MARQUES, R. (1990). Educação cívica e desenvolvimento pessoal e social: Objectivos, conteúdos e métodos (2.ªed.).
Portugal: Texto Editora.
›› MATOS VILAR, A. (1993). A Avaliação dos alunos no Ensino Básico. Porto: Edições ASA.
›› MÉNDEZ, J . M . A . (2002). Avaliar para conhecer: Examinar para excluir. ( MagdaS chwartz haupt Chaves). (Trad.).
Porto Alegre: Atmed Editora.
›› PETERSON, P. (1995). Perfil do professor do Ensino Geral. DN FQE, Luanda: MED.
›› RIBEIRO, A . (1993). Desenvolvimento curricular, educação hoje (4.ª ed.). Porto: Texto Editora.
›› RIBEIRO, L. C. (1993). Avaliação da aprendizagem. Lisboa: Texto Editora.
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›› STUFFBEAM, D. & S H INKFIELD, A. (1993) . Evaluación sistemática guia teórica y prática. Barcelo na: Ed. Paidós /MEC.
›› VIANA, F. L. (2009). O Ensino da leitura: A Avaliação. Ministério da Educação, Direcção-Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular (1.ª ed., Maio).
›› MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, Instituto Nacional de Investigação para o Desenvolvimento da Educação (1997).
Educação em matéria de população e para a vida familiar. Luanda.
›› LEI Nº 13/01, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino.
›› LEI Nº 17/16 DE 7 DE OUTUBRO DE 2016, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino. Constituição da República de
Angola (2010). Luanda. Opções para a Reconstrução do Sistema Educativo, Estudo Sectorial, TomoI, UNESCO, UNICEF-
MEC. Luanda. 1993.
Programa de
Ensino de
Expressão
Motora
1.ª Classe
116 Programas da |1.ªClasse
Ficha Técnica
Título
Expressão Motora| Programa de Ensino da 1.ª Classe
Autoria
Ministério da Educação
Apresentação
A educação escolar é uma pré-condição de políticas de desenvolvimento sustentável que os Estados implementam
para garantir e assegurar a literacia e a numeracia com obrigatoriedade e gratuitidade para a Educação Pré-Escolar e o
Ensino Primário. Esta premissa encontra-se plasmada no Art. 21.º, alínea g) da Constituição da República de Angola, cujos
princípios gerais se traduzem na Lei n.º7/16, de 7 de Outubro (a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino), alterada
pela Lei n.º 32/20, de 12 de Agosto, no seu Art. 4.º, alínea b), que estabelece os objectivos específicos do Ensino Primário,
plasmados no Art. 29º da mesma Lei.
Para a concretização destes pressupostos educacionais, sociais e humanistas, o Executivo, representado pelo Ministério
da Educação, à luz do Despacho Presidencial n.º 74/20, de 29 de Maio, efectuou a Correcção e a Actualização dos Programas
e dos Manuais Escolares, que resultou nos actuais programas e manuais escolares do Ensino Primário.
O Programa de Educação de Expressão Motora surge em substituição do Programa de Educação Física, cuja actualização
reforça a contribuição da disciplina para o desenvolvimento e a consciência ou domínio do corpo, com vista à garantia do
bem estar do(a) aluno(a) ao longo da vida.
Para o efeito, reformulou-se um plano temático que ilustra a organização progressiva dos temas por trimestre, podendo
optar-se por alternativas, coerentes, que cumpram os mesmos objectivos pré-estabelecidos. Ou seja, é imprescindível,
na prossecução das actividades curriculares, a adequação à respectiva concretização e a adaptação da linguagem aos
diferentes níveis de escolaridade.
118 Programas da |1.ªClasse
No Ensino Primário, pretende-se, com o ensino da disciplina de Expressão Motora, levar o aluno a:
›› Explorar as capacidades condicionais e coordenativas como: resistência, força, velocidade, flexibilidade, ritmo,
reacção, orientação espacial, equilíbrio e diferenciação cinestésica;
›› Desenvolver o espírito de cooperação com os seus colegas e com os professores por meio de jogos e outros exercícios
propostos;
›› Participar com empenho no aperfeiçoamento da sua habilidade nos diferentes tipos de actividades, a fim de realizar
as acções adequadas de forma correcta e oportuna;
›› Conduzir o aluno à realização de exercícios adequados à sua faixa etária tais como actividades de perícia e manipulação
(deslocamentos e equilíbrios), rítmicas e expressivas (jogos lúdicos e tradicionais), de exploração da natureza, pré-
desportivas e ginástica.
Programa de Ensino de Expressão Motora|1.ª Classe 119
Plano Temático
Horas Lectivas
Temas Trimestre
Aula Avaliação Reservas Total
Tema 1
Objectivos Gerais:
Actividades de perícias e de ›› Cognitiva (observação, análise, interpretação e adequação das soluções);
manipulações ›› Psicomotora (factores perceptivos, de execução e coordenação motora);
›› Relacional (relacionamento afectivo, descoberta do outro e aprendizagem social).
Carga Horária
Objectivos Específicos Actividades (orientações) Estratégias (exemplos)
Teórico-prática
›› Ajustar o equilíbrio às acções motoras básicas ›› Realização de percursos, ›› Abordagem lúdica individual, em 22
de deslocamento. jogos e estafetas, com pares ou em grupo;
a integração de várias ›› Andar, correr, rastejar, rolar, saltar,
actividades. subir e descer.
Nota: as estratégias propostas são apenas uma orientaçã o, de forma a idealizar variantes e a exercitar actividades. Não
devem ser realizadas apenas as que foram indicadas; estas devem servir de base para outras actividades.
122 Programas da |1.ªClasse
Tema 2
Objectivos Gerais:
Actividades de deslocamentos e ›› Cognitiva (observação, análise,interpretação e adequação das soluções);
de equilíbrios ›› Psicomotora (factores perceptivos, de execução e coordenação motora);
›› Relacional (relacionamento afectivo, descoberta do outro e aprendizagem social).
Carga Horária
Objectivos Específicos Actividades (orientações) Estratégias (exemplos)
Teórico-prática
›› Ajustar o equilíbrio às acções motoras básicas ›› Realização de percursos, ›› Abordagem lúdica individual, em 22
de deslocamento. jogos e estafetas, com pares ou em grupo;
a integração de várias ›› Andar, correr, rastejar, rolar, saltar,
actividades. subir e descer.
Nota: as estratégias propostas são apenas uma orientaçã o, de forma a idealizar variantes e a exercitar actividades. Não
devem ser realizadas apenas as que foram indicadas; estas devem servir de base para outras actividades.
Programa de Ensino de Expressão Motora|1.ª Classe 123
Desenvolvimentos através de estímulo de acçõ es motoras básicas com ou sem aparelhos/objectos portáteis, segundo
uma estrutura rítmica ou analítica, encadeamento ou combinação de movimentos, conjugando as qualidades da acção
própria ao efeito pretendido de movimentação do ou no aparelho.
Tema 2
Estas actividades podem ser desenvolvidas através das seguintes acções: motoras básicas de deslocamento, no solo
ou em aparelhos, com ou sem objectos, segundo uma estrutura rítmica ou analítica, encadeamento ou combinação de
movimentos, coordenando a sua acção, no sentido de aproveitar as qualidades motoras possibilitadas pela situação.
124 Programas da |1.ªClasse
1.1. Lançar uma bola em precisão ao um alvo fixo, por baixo e por cima,
com cada uma e ambas as mãos.
1.2. RECEBER a bola com duas mãos, após lancamento à parede, evitando
que caia ou toque outra parte do corpo.
1.3. RODAR o arco no solo, segundo o eixo vertical, saltando para dentro
dele antes que finalize a sua rotação.
1.4. Manter uma bola de espuma no ar, de forma controlada, com TOQUES
DE RAQUETES, com e sem ressalto da bola no chão.
1.5. SALTAR para um plano superior (mesa ou plinto), após chamada a pés
juntos, apoiando as mãos para sentar, ou apoiar os pés, ou os joelhos.
Bibliografia
›› AFONSO, M. & AGOSTINHO, S. (2012). Manual de apoio ao Sistema de Avaliação das Aprendizagens. Luanda,
Angola: INIDE.
›› BLOOM, B., HASTINGS, J. E. & MADAUS, G. (1974). Taxionomia de objectivos educacionais.2: Domínio afectivo. Porto
Alegre, Brasil:Editora Globo.
›› CHAVES, M. S. (2002). Avaliar para conhecer: Examinar para excluir. (M. S. Chaves, Trad.). Porto Alegre, Brasil:
Artmed Editora.
›› DIÁRIO DA REPÚBLICA DE ANGOLA (2016). I Série-N.º 170. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino ( Lei 17/16,
de 7 de Outubro).Luanda, Angola.
›› DIÁRIO DA REPÚBLICA DE ANGOLA (2020). I Série-N.º 123. Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino ( Lei32/20,
de 12 de Agosto).Luanda, Angola.
›› JACINTO, E. ET AL. (1997). Elementos climáticos e factores que os condicionam - Ensino Básico Recorrente: Guia de
aprendizagem. Ciências do Ambiente. Lisboa, Portugal: Plátano Editora S.A.
›› LIBÂNEO, J. C. (1990). Didática. São Paulo, Brasil: Cortez.
›› LUCKESI, C. C. (2002). Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Brasil: Cortez.
›› LUCKESI, C. C. (2005). Avaliação da aprendizagem escolar: Estudos e proposições (22.ª ed.). São Paulo, Brasil: Cortes
Editora.
›› MÉNDEZ, J. M. A. (2002). Avaliar para conhecer: Examinar para excluir. Porto Alegre, Brasil: Artmed Editora.
›› MINISTÉRIO DO PLANEAMENO. (2015). Objectivos de desenvolvimento do Milénio: Relatório de Progresso. Luanda,
Angola.
›› MWAKU, D. N. (2020). Material de apoio aos professores. Luanda, Angola: Comissão Nacional para o Instituto
Internacional da Língua Portuguesa - Ministério da Educação.
›› NÉRICI, I. G. (1977). Metodologia do ensino: Uma introdução. São Paulo, Brasil: Atlas.
Estratégias gerais
de organização e de
gestão de processos
de
ensino-aprendizagem
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem 129
Na visão de Inforsato e Robson (2 011), a planificação é um a componente fundamental e muitas vezes decisiva para
uma boa gestão da sala de aula. Na planificação do processo de educação e ensino, o propósito diz respeito àquilo que
deve formar o(a) aluno(a) da maneira mais completa possível, afinal estamos a falar de educação.
Assim como toda a planificação, a educação e o ensino projectam-se em etapas, que a seguir explicitaremos:
A primeira etapa do processo de ensino-aprendizagem é a aplicação da avaliação diagnóstica, por esta permitir o
conhecimento da realidade dos(as) alunos(as), bem como do meio e que será objecto das acções educativas a serem
planificadas. Essa visão da avaliação diagnóstica em processo é fundamental para a vitalidade da planificação, pois,
por ela, se obtém os dados necessários para que o(a) professor(a) tenha a retroalimentação daquilo que foi planificado.
Esse diagnóstico é executado pelo aproveitamento das várias ocasiões e oportunidades para se manter contactos com
as realidades histórica, sociocultural e económica .Nesta perspectiva, Vasconcellos (19 95) afirma que se deve saber, tão
bem quanto possível, as características principais dessas realidades, razão pela qual alertamos para a devida atenção a
ser prestada, sendo que os procedimentos se encontram mais adiante, na avaliação das aprendizagem.
130 Programas da |1.ªClasse
Os objectivos
Os objectivos são metas ou resultados previamente estabelecidos que se pretendem alcançar em actividades de
ensino-aprendizagem.
A partir da escolha dos objectivos, o(a) professor(a) é capaz de seleccionar conteúdos, a plicar estratégias de ensino-
aprendizagem e elaborar o processo de avaliação para a verificação da eficácia do método de ensino usado, recorrendo
a instrumentos de avaliação
como: perguntas orais, perguntas escritas, observação, trabalhos em grupo e individuais, debates, ilustrações,
relatórios através do método de chuva de ideias, jogos de papéis, entre outros, que favorecem a identificação de pontos
fortes e fracos das aprendizagens, bem com o as suas possíveis causas. Os objectivos constituem o ponto de partida
da planificação, razão pela qual devem ser mensuráveis, alcançáveis, realistas e realizados em tempo útil, pelo que é
necessário que observemos a existência de dois tipos de objectivos:
(i) os objectivos gerais – são mais amplos e complexos. Espera-se alcançá-los a longo prazo como, por exemplo, no
final do ciclo de ensino, incluindo o crescimento desejado nas diversas áreas de aprendizagem. A sua elaboração deve
ser directa e sucinta para que não haja equívocos na sua interpretação nem se transformem em objectivos específicos;
(ii) os objectivos específicos – estão relaciona dos com aspectos mais simples e concretos que podem ser alcançados
a curto prazo. Os objectivos específicos são aqueles que esperamos alcançar no final de um tema ou assunto, que pode
ocupar uma aula ou várias. De precisar que os objectivos específicos concorrem para a materialização dos objectivos
gerais.
Para dar resposta aos objectivos, é importante que o(a) professor(a) considere três categorias de objectivos:
(i) objectivos de conhecimento – consistem nos conhecimentos que o(a) aluno (a) adquirirá ao longo do processo de
ensino-aprendizagem (informações , factos , conceitos, princípios, classificações, descrições, explicações, interpretações,
discussões, identificações, definições, listagens, entre outros);
(ii) objectivos de habilidades – referem-se a tudo que o (a) aluno (a) aprenderá a fazer com o uso das suas capacidades
intelectuais, afectivas e psicomotoras (resoluções, demonstrações, cálculos, comparações, relações, debates, entre
outras);
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem 131
( iii) objectivos de atitudes – são aqueles relacionados com os comportamentos esperados por parte dos(as) alunos(as),
ligados a valores e que podem variar de acordo com a realidade socio cultural e económica (julgamentos, diferenciações
,mensurações, hipóteses, criações, integrações, escolhas, previsões, entre outros).
Esta estratificação não precisa de ser explicita da ao nível do plano de aula, mas é importante não se perder de vista
que quando se trata de educação de crianças, de adolescentes ou de jovens, toda essa ordem de objectivos deve ser
colocada no mesmo plano de importância.
Os conteúdos programáticos
Os conteúdos programáticos são as matérias do ensino-aprendizagem. Eles são os meios com os quais se pretende
atingir os objectivos.
No contexto de uma visão mais promissora sobre os conteúdos, Coll (1997) propõe que os conteúdos sejam classificados
em três tipos, de acordo com aquilo que os(as) alunos(as) devem saber, fazer e ser, conforme descrição abaixo:
• (i) conteúdos conceituais – estão relacionados com factos, conceitos e princípios. Exigem o uso de esquemas de
conhecimento mais simples e geralmente ligados a actividades que induzem à reprodução da informação tal como
ela foi transmitida;
• (ii) conteúdos procedimentais – referem-se ao conjunto de acções ordenadas, destinadas à obtenção de um fim,
para que se atinja um objectivo. Estes conteúdos são a leitura, o desenho, a observação, o cálculo, a classificação, a
tradução, acções ou conjunto de acções que demonstrem o domínio de habilidades do fazer;
• (iii) conteúdos atitudinais – são valores, atitudes e normas que influem nas relações e nas interacções do ambiente
ou do contexto escolar. Valores são conteúdos que se expressam pelos princípios e pelas ideias éticas que temos
a respeito da conduta humana. Nestes, encontram-se a solidariedade, o respeito pelo outro, a responsabilidade, a
liberdade, a igualdade, entre outros.
A maneira de os ensinar e a de os aprender partilham muitas semelhanças, sendo que tal forma de abordar os conteúdos
tira a carga da associação dos mesmos com as disciplinas e enfatiza mais a sua natureza.
132 Programas da |1.ªClasse
Partindo da concepção de que as actividades que devem ser planificadas no processo de ensino-aprendizagem se referem
àquilo que o(a) aluno(a) precisa de fazer para apreender determinado conteúdo e que a natureza dessas actividades deve
ser, de preferência, aquela que faz o(a) a luno (a) permanecer a ctivo (a) durant e todo o processo, cabe ao(à) professor (a)
escolher as técnicas e os procedimentos orientados por esses pressupostos. Se alimitação do(a) professor(a) for grande
na escolha dos conteúdos a ensinar, a sua liberdade quanto aos métodos a aplicar será significativa.
Decidir por um método ou outro, portanto, é quase que exclusivamente da alçada do(a) professor(a).
A caracterização da didáctica como mediação do processo de ensino-aprendizagem não abandona a metáfora clássica do
triângulo didáctico, mas a amplia, já que a relação de mediação faz explicitar o papel do(a) professor(a) na orientação da
actividade de aprendizagem do(a) aluno (a), considerados o contexto e as condições do ensino-aprendizagem. Com isto,
a relação dinâmica entre os três elementos constitutivos do acto didáctico–o(a) professor(a), o(a) aluno (a) e o conteúdo –
formam as categorias da didáctica tanto de ordem epistemológica como metodológica: Para quê? Oquê? Quem? Como
?Quando ?Onde ? Porquê ? Com quê? Sob que condições se ensina e se aprende? (Cf. Libâneo, 1994). Estas categorias
formam, por sua vez, o conteúdo da didáctica.
O para quê ensinar: apresenta o modo como os objectivos da educação em geral são traçados de forma a levar a escola
à formação da nova geração, com vista a sua preparação para a vida social e para o mercado de trabalho.
O que ensinar: remete para a selecção e a organização dos conteúdos ligados aos objectivos que expressam a dimensão
da intencionalidade da acção do(a) professor(a) no processo de ensino-aprendizagem. Assim sendo, a selecção dos
conteúdos implica o domínio das matérias e dos respectivos métodos e estratégias de ensino, a adequação às idades
e ao nível de desenvolvimento cognitivo dos(as) alunos(as), aos processos internos de interiorização, aos processos
comunicativos na sala de aulas, aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas.
O quem ensina: remete à educação formal, à educação informal e à educação não formal:
a) A educação formal é desenvolvida pelos agentes educativos nas escolas, regulados por lei, com conteúdos
previamente programados e sistematizados;
b) A educação informal é tida como aquela que os indivíduos adquirem durante o seu processo de socialização
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem 133
(na família, no bairro, no clube, com amigos, entre outras situações) carregada de valores e culturas próprias, de
pertença e sentimentos herdados;
c) A educação não formal é aquela que se adquire ao longo da vida, a partir dos processos de mediação, de partilha
de experiências, principalmente em espaços e acções colectivas quotidianas.
Na escola, o(a) professor(a) põe-se como mediador (a) entre o(a) aluno (a) e os objectos de estudo, enquanto os(as) alunos
(as) estabelecem com o conhecimento uma relação de estudo.
O como ensinar: corresponde aos métodos, aos procedimentos e às formas de organização do ensino, em estreita
relação com os objectivos e com os conteúdos, estando presentes, também, no processo de constituição dos obje cto s
de conhecimento.
A avaliação
A avaliação define-se como um processo de recolha e interpretação sistemática de informações que implicam juízo de
valor, com vista à tomada de decisões, a fim de orientar e ajustar o exercício do(a) professor(a) no processo de ensino-
aprendizagem. Essas decisões têm a ver com o(a) aluno(a), com o(a) professor (a), com os materiais pedagógicos, com a
gestão escolar, enfim, com o processo todo e não só com alguns componentes do mesmo (Cf. Afonso & Agostinho, 2012).
Auxiliar as práticas pedagógicas com novas teorias acerca da avaliação pode constituir-se numa ferramenta valiosa,
pois é na escola onde os processos de ensino e de aprendizagem devem ocorrer de forma sistemática, racional,
intencional, crítica e colectiva, mediada pela avaliação. Assim, as pedagogias progressistas devem entender o conjunto
de correntes teóricas que buscam compreender e defender a estreita relação professor(a)-aluno (a)no sentido de facilitar
o desenvolvimento da consciência social, crítica e liberdade de superar a educação rígida e formal. Considerando que
o(a) aluno(a), como sujeito em construção social, necessita apenas de meios com carácter científico-pedagógico que
lhe permitam desenvolver as suas competências, no sentido da construção de novas relações e novas visões acerca do
mundo, segundo Libâneo (2 014), um dos factores sustentadores da aprendizagem revela ser a educação participativa,
pois esta decorre em ambientes socializadores e humanizadores no quadro da acção pedagógica.
134 Programas da |1.ªClasse
Essa modalidade tende a produzir aulas mais favoráveis à aprendizagem. Também imprime um novo desenho ao
processo de ensino-aprendizagem, exigindo uma redefinição das acções relacionadas como ensinar e o aprender. Com
esta abordagem, procura-se legitimar pedagogias e didácticas inclusivas, criando, deste modo, não só novas práticas
de ensino, mas também de avaliação. Isto pressupõe a organização e a realização de actividades escolares dinâmicas,
interactivas, criativas, inovadoras e motivacionais, envolvendo todos os(as) alunos(as) na potenciação de resultados
satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem.
A avaliação deve reflectir sobre algumas questões relativas ao seu procedimento, nomeadamente: O que é avaliar? O
que avaliar? Para que avaliar? Quando a valiar? Como avaliar? O que fazer com os resultados da avaliação? A reflexão
sobre estas perguntas colabora para a autonomia didáctica dos(as) professo res(as), levando a uma sólida fundamen
tação teórica (Cf. Silva,H offm ann& Esteban, 2003,p.16).
Neste sentido, a avaliação obedece aos momentos da avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.
Esta modalidade realiza-se no início de novas aprendizagens (de um tema, de um subtema, de um trimestre ou
do ano lectivo), com o objectivo de se constatar o domínio de pré-requisitos pelos(as) alunos(as); isto é, os níveis de
conhecimentos ou de aptidões indispensáveis à aquisição de outros conhecimentos que deles dependem. A título de
exemplo, à medida que um(a) professor(a) de um ano de escolaridade obtém dados dos seus(as) alunos(as) quanto às
facilidades ou dificuldades de aprendizagem, ele(a) pode reordenar as suas acções e os seus métodos, adequando-os ao
ritmo e às necessidades dos(as) seus(as) alunos(as).
Estratégias gerais de organização e de gestão dos processos de ensino-aprendizagem 135
ii. Durante o ciclo de uma aprendizagem (avaliação formativa, também conhecida por avaliação contínua ou sistemática).
Esta modalidade acompanha o processo de ensino-aprendizagem , ou seja, avalia a eficácia ou a ineficácia na realização
das actividades pedagógicas. São actividades de acompanhamento permanente que fornecem ao(à) aluno(a), ao(à)
professor(a) e ao(à) encarregado(a) de educação os resultados imediatos da acção pedagógica, já que são feitas durante
as aulas.
Esta modalidade é direccionada para a avaliação dos resultados do processo de ensino-aprendizagem com vista à
classificação e à certificação de conhecimentos e competências adquiridas, bem como as capacidades e atitudes
desenvolvidas pelo(a) aluno(a) durante a efectivação do currículo. Ela realiza-se no fim do ciclo de aprendizagem, no fim
de cada trimestre e no fim de cada ano lectivo.
Objectivos da avaliação
A avaliação tem como objectivo apreciar o grau de cumprimento dos programas e as metas educacionais, determinando
em que medida os (as) alunos(as) estão a corresponder da forma esperada. Trata-se de um sistema de controlo da
qualidade que determina, etapa após etapa, a efectividade, ou não, do processo de ensino-aprendizagem e as mudanças
que devem ser feitas para garantir o seu cumprimento.
Na visão de Miras e Solé (1996, p. 375), os objectivos da avaliação são traçados em torno de duas possibilidades: emissão
de “um juízo sobre uma pessoa, um fenómeno, uma situação ou um objecto, em função de distintos critérios ” e a
“obtenção de informações úteis para tomar alguma decisão”. Na mesma linha de pensamento, Afonso (2012) defende que
a avaliação das aprendizagens se destina a:
i. munir os(as) professores(as) de ferramentas adequadas para a realização de uma avaliação cada vez menos subjectiva;
iv. seleccionar, classificar, clarificar e certificar as competências desenvolvidas pelo(a) aluno(a) ao longo do ano lectivo.
136 Programas da |1.ªClasse
Na avaliação, enquanto acto educativo, o(a) aluno(a) desempenha um papel activo, demonstra as capacidades
desenvolvidas e as competências adquiridas no processo de ensino-aprendizagem , sendo que o(a) professor (a) planifica
a sua actividade pedagógica , com vista a obtenção de resultados positivos . De acordo com Moreto (2008, p. 68), essa
planificação “leva em conta quatro factores principais : as suas qualidades pessoais , as características dos(as) seus /suas
alunos(as), as especificidades da disciplina que lecciona e os recursos disponíveis na escola”.
Importa realçar que na avaliação dos(as) alunos (as) deve ser tomado em consideração o desenvolvimento do processo
de ensino-aprendizagem, o seu contexto, bem como a socialização e a instrução obtidas, sem que se esqueça da função
de estímulo da avaliação.
Os instrumentos de avaliação
Os instrumentos de avaliação são entendidos como os recursos utilizados para a recolha e a análise de dados no processo
de ensino - aprendizagem, com vista a promover a aprendizagem dos(as) alunos(as).
Segundo Méndez (2002 , p. 98), mais do que um instrumento, importa o tipo de conhecimento se que põe à prova, o
tipo de perguntas que se formulam, a qualidade (mental ou prática ) que se exige e as respostas que se esperam obter,
conforme o conteúdo das perguntas ou problemas que são formulados.
Neste sentido, a prática da avaliação, enquanto processo, exige a adopção de instrumentos avaliativos diversificados
para se conceder várias oportunidades ao(à) aluno(a), no sentido de este(a) revelar a sua aprendizagem.
Oferecer aos(às) alunos(as) diversas possibilidades para serem avaliados(as) implica assegurar a aprendizagem de uma
maneira mais consistente e fidedigna. Assim, o(a) professor(a), na sua prática didáctico-pedagógica, deve diversificar
as actividades avaliativas como, por exemplo, tarefas para casa, perguntas orais, perguntas escritas, observações,
trabalhos em grupo e individuais, debates, demonstrações, relatórios, chuva de ideias, jogo de papéis ou ainda resolução
de problemas. Estas actividades permitem a tomada de decisões pontuais que favorecem a relação destes processos, a
fim de que todos(as) os alunos(as) aprendam significativamente durante a aula. De precisar que o grau de importância da
avaliação não está no instrumento em si, mas no seu uso.