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Resumo de Usinagem – Capítulo 4

4. Força e Potência de Usinagem

Conhecimento da força de usinagem que age sobre a cunha e os


comportamentos. Estimar potência necessária, forças atuantes nos elementos e
relação com o desgaste da ferramenta, influenciando na viabilidade. Forças de
usinagem podem deformar a peça, desproporcionais às condições de usinagem.
Processo de formação de cavaco o moivmento da ferramenta em relação à peça
faz que a cunha exerça um esforço de penetração, a peça responde, surgimento de
esforços na cunha que geram tensões.
Três componentes das forças de usinagem. Diagnósticos, avaliar o nível de
desgaste – medir o desgaste ou fazer uma estimativa, ou estimar a força pela
potência do motor. Aumento da potência é aumento das forças – utilizar a
ferramenta ao máximo. Estimar a potência requeria no corte.

Pico para atingir a velocidade. Logo quando toca a peça. Impacto quando ela sai.

Componentes básicas. Força de usinagem é o somatório das 3 componentes.


Força de corte (Fc): Projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho, na
direção de corte.
Força de avanço (Ff): Projeção da força de usinagem sobre o plano de trabalho na
direção de avanço.
Força passiva (Fp): Projeção da força de usinagem perpendicular ao plano de
trabalho.
Ferramenta responde à força de usinagem. Resultado de uma força normal
(Compressão do material da peça para a formação de cavaco) e uma força
tangencial (Resultado das forças de atrito e cisalhamento).

Círculo de Merchant: Condição bidimensional para evitar a análise da força


passiva

Dinamômetro Kistler: Utiliza sensores piezoelétricos para medir força (ddp em


função da deformação)
Comportamento do gráfico na posição inicial. Al Si, encruamento não é o
destaque. Formação de APC, sai de cima, mas na apc a força cai. Quando ela
desaparece, a força aumenta e se desenvolve o comportamento normal. Quanto
maior a velocidade de corte, menores as forças de corte.

Forças de usinagem dependem de 2 fatores: Combinação de fatores

Áreas dos planos de cisalhamento primário e secundário.


Resistência ao cisalhamento do material da peça no plano primário e secundário.

Velocidade de corte: aumento de velocidade gera aumento de calor gerado e de


temperatura, diminui a resistência de cisalhamento e aumenta a área. Maior área
gera maiores esforços. Aço 1020, maior resistência mecânica que o Fe puro.
Diminuição de resistência mecânica nesses casos é mais acentuada do que o
aumento de área, reduz as forças de usinagem, altas velocidades para
acabamento. Formação de aresta postiça no aço, reduz as forças até o momento
que se solta, baixas velocidades e 2 ou mais fases. Latão pode formar APC, 2 fases
Zn e Cu, mas nem sempre forma, não formou no caso. Latão tem mais resistência
mecânica que o Cu, é uma liga. Quando a liga está muito próxima do metal puro
Aço 1020 e Fe, a diferença não se sobrepões ao efeito da área, excesso de
ductilidade. Maior área gera maiores esforços. 1045 teria uma força maior, já que
o efeito da área não iria sobrepor. Coisas próximas a área prevalece, mas em
outros casos, gráfico 2. Maior a resistência, maior a força, mais direto que analisar
a dureza. Aumenta avanço e profundidade, amenta a área de cisalhamento
secundário

Geometria e material da ferramenta

Material não tem tanta influências sobre as forças, só em condições específicas.


A geometria influencia muito, principalmente o ângulo de saída. Mais negativo,
maior a força. Força de avanço teve mais influência que a força de corte. Diminuir
o ângulo de saída dobra mais o cavaco, aumenta as forças de compressão e
dificulta o cisalhamento primário, dificulta o cisalhamento, diminuição da área.
Dificulta a penetração da ferramenta, força de avanço aumenta de forma mais
direta. Ângulo de posição determina principalmente a força passiva.

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