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Mitos relacionados a contaminação do HIV

“Não serei contaminado se usar preservativo”

Os preservativos podem falhar em evitar a exposição ao HIV se eles romperem, escorregarem


ou vazarem no acto sexual. É por isso que campanhas preventivas bem sucedidas não são
aqueles que simplesmente levam pessoas a usarem camisinhas, mais sim, que os estimulam a
fazer o teste do HIV.

“Em situações que não existem sintomas é possível que a pessoa não tenha HIV. ”

A maioria dos pacientes não apresenta qualquer sintoma durante muitos anos de infecção.
Após uma exposição de riscos o indivíduo poderá apresentar sintomas de uma infecção viral
específica em até três semanas. Esses sintomas são auto limitados e se assemelham muitas
vezes a um resfriado. A partir desse momento, a pessoa não sentirá mais nada, porém ao
longo dos meses e anos, o vírus, lentamente irá reduzir o sistema imune do paciente, até que
acerca de cinco a dez anos após a infecção, poderá manifestar sintomas de imunossupressão.

“Todo bebé de uma mulher com HIV já nasce com o vírus”

Hoje em dia, o risco de o bebé nascer com o vírus do HIV é extremamente baixo desde que a
gestante tenha feito o planeamento de gestão pré-natal correcto, seu estado imune e tenha
feito o uso de antirretrovirais avaliado durante todo processo pelo médico.

“As pessoas que vivem com HIV não devem ter filhos porque vão lhes contaminar”

Quando as mulheres grávidas seropositivas aderem a um tratamento durante toda a gravidez e


durante a amamentação, elas podem dar à luz crianças cem HIV.

“Você pode contrair HIV ao tocar ou até mesmo ao estar perto de uma pessoa seropositivo”

O HIV não pode ser transmitido através do ar, da água, da saliva, do suor, das lágrimas ou do
compartilhamento de um banheiro – o que significa que você não pode contraí-lo respirando
o mesmo ar que uma pessoa seropositivo ou a abraçando, a beijando, ou através de um aperto
de mãos. O vírus só pode ser transmitido através de certos fluidos corporais, como sangue,
sémen, fluido vaginal, fluuido retal ou leite materno. Portanto, o vírus é frequentemente
transmitido através do sexo (quando a protecção não é usada) e do compartilhamento de
agulhas ou seringas. O vírus também pode ser transmitido de mãe para filho durante a
gravidez, caso a mãe não tenha acesso a medicação anti-retroviral durante o pré-natal.
Mitos relacionados a transmissão do HIV.

“O HIV é transmitido através de picadas de mosquitos”

Embora o vírus do HIV seja transmitido por meio de sangue, diversos estudos mostram que
você não pode contrai-lo ao ser picado por insectos que se alimentam do sangue humano,
visto que, quando os insectos mordem, eles não injectam na próxima vítima, o sangue da
pessoa ou animal que morderam antes.

“O vírus pode ser transmitido pelo compartilhamento de itens como roupas e talheres?”

O HIV é transmitido pela relação sexual, por transfusão sanguínea, pelo compartilhamento de
seringas (contaminadas), durante a amamentação e durante o parto. Mas a principal forma de
transmissão do vírus da SIDA, responsável por 90% dos casos do mundo inteiro, é a relação
sexual. Talheres, copos, vaso sanitário, roupas, nada disso transmite, nem mesmo o beijo.

“O HIV vive apenas por um curto período tempo dentro deles”

Então, mesmo se você morrer em uma área com muitos mosquitos e com alta prevalência do
HIV, as duas coisas não estão relacionadas.

“O HIV é transmitido por beijo, abraço e/ou aperto de mão com uma pessoa infectada?”

O vírus HIV é transmitido através do contacto de sexual e do sangue. Beijos, abraços, aperto
de mão não transmitem o vírus. Não é uma via de transmissão o compartilhamento de
objectos não perfumante, como os talheres, por exemplo, o uso de vasos sanitários e do
banheiro.

“Não se contrai o HIV via sexo oral”

É verdade que os riscos de infecção por meio sexo oral são menores do que em outras
modalidades. A taxa de transmissão é inferior a quatro casos em 10 mil actos sexuais. Mas
você pode contrair o vírus fazendo sexo oral com um homem ou uma mulher que seja HIV
positivo e é por isso que os recomendam o uso de preservativos.

“Quem tem HIV não precisa usar camisinha se o parceiro também tiver o HIV”

Devem usar camisinha, o vírus do HIV apresenta uma diversidade genética interceda, tipos,
subtipos, e vírus recombinante. Deste modo, o sexo sem protecção pode facilitar de
transmissão de outros vírus restantes além do risco de outras doenças de transmissão sexual.
“Mesmo realizando o tratamento correcto, portadores do HIV podem ter um tempo de vida
mais curto”

Actualmente, com a melhora substancial dos esquemas terapêuticos, início precoce das
medicações e maior retenção dos pacientes nos sistemas de saúde, estima-se que a
expectativa de vida desses pacientes é equivalente a população geral.

“Pessoas em tratamento transmitem o HIV”

A terapia antirretroviral (TARV) usada corretamente reduz a quantidade do HIV no sangue


para níveis tão baixos que se tornam indetectáveis nos exames utilizados para contá-los.
Permanecer no tratamento é importantíssimo para evitar a replicação do vírus e chegar à
carga viral indetectável. Novos tratamentos conseguem reduzir o nível de carga viral para
nível indetectável em até 8 semanas. Pesquisas demonstraram que alcançar e manter uma
carga viral “continuamente indetectável” não só preserva a saúde da pessoa que vive com
HIV, mas também evita a transmissão sexual do vírus para os parceiros e parceiras sexuais.
Actualmente trabalha-se com o conceito de: Indetectável = Intransmissível (I=I)

Mitos relacionados a cura do HIV

“Há cura para o HIV”

Há 12 anos, Timothy Ray Brown se tornou a primeira pessoa do mundo curado do HIV após
um transplante de medula óssea, e no ano passado, a revista Nature revelou o caso de um
paciente, de Londres, que está livre do vírus há mais de um ano, também depois um
transplante de medula óssea. Embora esse possa resultar em novas inovações e avanços na
luta contra SIDA, é importante levarem em consideração que ambos os casos são resultados
de transplantes de medula óssea que foram destinados a tratar câncer em ambos os pacientes,
não o HIV. Especialistas também alertam para o facto de que esse é um transplante arriscado,
com efeitos colaterais severos. Embora não exista cura comprovada para o HIV, os
medicamentos antirretrovirais permitam que as pessoas seropositivas tenham uma vida
saudável com aproximadamente a mesma expectativa de que as pessoas do HIV.

“Remédios alternativos podem virar a SIDA”

Na verdade, Terapias alternativos (tomar banho depois de sexo ou transar com uma virgem)
elementos que aparece do universo da desinformação a respeito de tema não surtirão efeito
contra o HIV. O mito da" limpeza virgem" que se espalhou na África subsaariana, em partes
da índia e da Tailândia, é particularmente perigoso. Ele levou o estupro de meninas muito
jovens, em alguns relatos, até mesmo de bebés, também colocando-os sob risco de contrair o
HIV. Acredita-se que o mito tenha surgido na Europa no século 16, quando as pessoas
começaram a contrair sífilis e gonorreia. A falsa terapia também não funciona para estas
doenças. Quanto a orações e rituais religiosos, embora possam ajudar as pessoas a lidar com
rituais difíceis, eles não tem efeito medicinal sobre o vírus.

“Pessoas com HIV morrerão jovens”

Pessoas que sabem que são seropositivas e que aderem ao tratamento vivem cada vez mais de
forma saudável.
Conclusão

Findo este trabalho concluímos que as sociedades necessitam obter mais conhecimento sobre
os riscos que essa doença pode causar, visto que, se tratada regularmente pode-se viver
naturalmente. Portanto é melhor fazer o tratamento na unidade sanitária, onde existe a
possibilidade de fazer um tratamento correcto. Actualmente, é possível ser seropositivo e
viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir correctamente
as recomendações médicas.

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