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Em face da publicação do Decreto nº 66.393/2021 - DOE SP de 29.12.2021, este procedimento foi atualizado. Tópico atualizado: 6. Retorno
do produto resultante da industrialização.

ICMS/SP - Industrialização por encomenda

Resumo: Este procedimento dispõe sobre o tratamento fiscal previsto nas legislações do ICMS e do IPI aplicáveis às operações de remessa
e retorno de mercadorias para fins de industrialização. Os procedimentos aplicáveis na suspensão do imposto, as obrigações dos
estabelecimentos, o trânsito de mercadorias, as CFOPS a serem utilizados nas operações de industrialização. Traz ainda exemplos de como
poderão ser emitidas e escrituradas as notas fiscais acobertadoras de uma operação de industrialização.

Sumário

1. Quadro sinótico
2. Conceito de industrialização
   
2.1 Distinção entre Industrialização por conta e ordem de terceiro e por encomenda
3.
Conflito de competência - Beneficiamento
4. Industrialização por encomenda
5. Remessa de matéria prima para industrialização
   
5.1 Encomendante enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA)
   
5.2 Encomendante optante pelo Regime do Simples Nacional
6. Retorno do produto resultante da industrialização
   
6.1 Diferimento do ICMS - Serviços prestados (mão de obra)
   
6.2 Industrializador enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA)
   
6.3 Industrializador optante pelo Regime do Simples Nacional
   
6.4 Comercialização do produto acabado pelo encomendante, após seu retorno - CFOP
7. Ilustração da operação de remessa e retorno
   
7.1 CFOPs utilizados nas perdas no processo industrial
8. Retorno dos produtos industrializados fora do prazo estipulado de 180 dias
9. Refazimento do processo de industrialização ou reindustrialização - CFOPS utilizados
   
9.1 Encomendante
   
9.2 Industrializador
10. Aves - Processo de integração
   
10.1 Remessa de ração animal para criação e engorda de aves pelo sistema de integração
   
10.2 CFOP
11 Conserto de produto destinado a posterior comercialização
   
11.1 Diferimento sobre o valor do serviço prestado
12. Modelos de notas fiscais
   
12.1 Nota fiscal de remessa para industrialização
   
12.2 Nota fiscal de retorno de industrialização
13. Industrialização de Ativo/ Usuário final
   
13.1 Remessa pelo autor da encomenda
   
13.1.1 Encomendante não obrigado a emissão de documento fiscal
   
13.2 Recebimento pelo industrializador
   
13.3 Retorno do produto resultante da industrialização
14. Escrituração - Principais reflexos na EFD
   
14.1 Escrituração da nota fiscal de remessa para industrialização (subitem 12.1)
   
14.1.1 Registro C100
   
14.1.2 Registro C110
   
14.1.3 Registro C190
   
14.2 Escrituração da nota fiscal de retorno de industrialização (subitem 12.2)
   
14.2.1 Registro C100
   
13.2.2 Registro C110
   
13.2.3 Registro C113
   
13.2.4 Registro C190
   
13.2.4.1 Item 1 - Matéria-prima
   
13.2.4.2 Item 2 - Mão de obra cobrada
   
13.2.4.3 Item 3 - Insumos fornecidos pelo industrializador

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1. Quadro sinótico

Neste texto, trataremos dos procedimentos previstos na legislação do ICMS paulista, aplicáveis aos processos de industrialização de
mercadorias por encomenda, cujas principais regras sintetizamos no quadro a seguir:

INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA

Hipóteses Remessa e retorno de mercadoria remetida para industrialização.

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Aplicabilidade:

a) remessa, para fins de industrialização, para outro estabelecimento ou trabalho autônomo ou avulso que
preste serviço pessoal;

b) remessa, por ordem do autor da encomenda, promovida pelo estabelecimento industrializador, para
outro industrializador;

c) remessa, promovida pelo estabelecimento industrializador, em retorno ao do autor da encomenda.

 
Suspensão Recolhimento do ICMS:

  Na subsequente saída do produto industrializado, promovida pelo autor da encomenda.

 
Industrializador:

Calcula e recolhe o imposto devido sobre os serviços prestados e mercadorias empregadas na


industrialização, exceto no caso de mão de obra amparada por diferimento.

OBS: Não se aplica às operações interestaduais com sucata de metais e produtos primários de origem
animal, vegetal ou mineral.

 
Autor e industrializador localizados no Estado de São Paulo:

a) o lançamento do imposto sobre a parcela relativa aos serviços prestados fica diferimento para o
momento em que houver a subsequente saída do produto industrializado, promovida pelo autor da
Diferimento - Mão de obra
encomenda;

  b) não se aplica aos casos de encomenda feita por não contribuinte, estabelecimento rural de produtor ou
enquadrado no Simples Nacional e na industrialização de sucatas e metais.

 
Para efeitos de aplicação da suspensão e do diferimento, o retorno dos produtos industrializados ao
Prazo para retorno do produto
estabelecimento de origem deverá ocorrer em 180 dias, contados da data da saída da mercadoria do
industrializado
estabelecimento autor da encomenda.

   
Remessa em retorno ao estabelecimento de origem:

a) emitir nota fiscal com destino ao estabelecimento de origem, contendo:

a.1) os dados da nota fiscal que acompanhou a mercadoria recebida em seu estabelecimento;
Procedimentos do industrializador
a.2) o valor da mercadoria recebida e o das mercadorias empregadas, bem como o valor total cobrado do
  autor da encomenda;

b) no caso de não aplicabilidade do diferimento do imposto sobre mão de obra empregada, destacar o
valor do imposto relativo ao valor total cobrado do autor da encomenda, na nota fiscal citada na letra "a".

 
CFOP utilizado na NF-e de remessa pelo
autor da encomenda (RPA ou Simples 5.901/6.901 - Remessa para industrialização por encomenda
Nacional)
 
 
CST e CSOSN (RPA e Simples Nacional)
utilizados na NF-e de remessa pelo autor CST 50 / CSOSN 400 - ICMS Suspenso / Não tributado.
da encomenda
 
 
5.902/6.902 - Retorno das mercadorias remetidas pelo encomendante.

5.124/6.124 - Insumo aplicado pelo industrializador.


CFOPs utilizados na NF-e de retorno ao
encomendante
5.124/6.124 - Mão de obra aplicada no processo industrial.

  5.124/6.124 - Produto acabado,

 
CST 50 / CSOSN 900 - (Suspenso/ Não tributado) - Retorno das mercadorias remetidas pelo
encomendante.

CST e CSOSN (RPA e Simples Nacional) CST 00/ CSOSN 101/102 (Tributado) - Insumo aplicado pelo industrializador.   

utilizados na NF-e de retorno ao


encomendante
CST 51/ CSOSN 400 (Diferido) - Mão de obra aplicada no processo industrial.

  CST 90/ CSOSN 900 (Sem tributação) - Produto acabado.

 
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2. Conceito de industrialização

Industrialização é qualquer operação de que resulte alteração da natureza, funcionamento, utilização, acabamento, apresentação ou
aperfeiçoamento do produto, tais como:
1 - Transformação: a que, exercida sobre a matéria-prima ou produto intermediário, resulte na obtenção de espécie nova;
2 - Beneficiamento: a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, alterar o funcionamento, a utilização, o
acabamento ou a aparência do produto
3 - Montagem: a que consista na reunião dos produtos, peças ou partes, de que resulte obtenção de um novo produto ou unidade
autônoma, ainda que sob a mesma classificação na NBM/SH;
4 - Acondicionamento: a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação da embalagem, ainda que em substituição
da original, salvo quando a embalagem colocada se destinar apenas ao transporte da mercadoria e,
5 - Renovação ou recondicionamento: a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de produto deteriorado ou
inutilizado, renove ou restaure o produto para utilização.

Diante de algumas das modalidades listadas neste tópico, será considerada também como industrialização por encomenda, o conserto
efetuado sobre mercadoria do estoque que, após o reparo, sejam destinadas pelo contratante, à posterior revenda. Para mais detalhes sobre
este procedimento, veja o tópico
11
, desta matéria.

(
RICMS-SP/2000
, art. 4º
, I; Portaria CAT nº 56/2021
, art. 9º
)

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2.1 Distinção entre Industrialização por conta e ordem de terceiro e por encomenda

Importante observar que o Estado de São Paulo tem se manifestado em diversas respostas às consultas tributárias que não é toda
industrialização por encomenda que pode ser classificada como uma industrialização por conta de terceiro, sendo essa uma espécie daquele
gênero. Desse modo, tendo o instituto da industrialização por conta de terceiro uma abrangência mais restrita, não é toda e qualquer
industrialização por encomenda que pode se valer dos procedimentos tratados nos artigos 402 e seguintes do RICMS-SP/2000
.

Com efeito, na acepção clássica do instituto da industrialização por conta de terceiro, visualizou-se a situação de o autor da encomenda
remeter todas ou, senão, ao menos, os principais insumos (matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagens) empregados
na industrialização, enquanto ao industrializador cabe o fornecimento essencialmente da mão de obra, apenas com eventual acréscimo de
alguma matéria-prima secundária.

Sendo assim, no instituto da industrialização por conta de terceiro, criou-se uma ficção legal, aproximando-se o autor da encomenda da
industrialização, como se este fosse o industrializador legal, para fins do ICMS, de modo tal que tudo se passa como se a industrialização
fosse feita pelo próprio autor da encomenda, como se ele adquirisse as mercadorias empregadas no processo de industrialização e se
creditasse do respectivo imposto.

Já na industrialização por encomenda, o industrializador adquire por conta própria as matérias-primas substanciais a serem aplicadas na
industrialização, sem intermédio do autor da encomenda, ainda que este envie um modelo, insumos de pequena relevância em relação ao
produto ou solicite características específicas no momento da "encomenda", pois, ainda sim, adquirirá um produto produzido pelo fabricante
e não obtendo uma industrialização sobre seus materiais.

Observa-se a importância de, inicialmente, identificarmos a operação, considerando os insumos enviados pelo encomendante ao
industrializador, e assim, diante de todo o exposto, identificar se operação se caracteriza como industrialização por conta e ordem ou por
encomenda de terceiro.


Nota

Ressaltamos que a expressão "Industrialização por encomenda" é usual neste procedimento, inclusive na legislação, competindo aos
envolvidos, diante do caso concreto, observar quanto a estar submetido as normas aplicáveis a industrialização por conta e ordem de
terceiros, conforme conceituada neste subtópico 2.1 ou, subordinar-se a outras legislações e tributos.

(
RICMS-SP/2000
, arts. 4º
, I, 402 a 410, Decisão Normativa CAT nº 2/2003
, item 5 da Consulta reproduzida nesta Decisão e
Respostas à Consulta nº 19.071/2019; 22.023/2020, 23.722/2021)

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3.
Conflito de competência - Beneficiamento

A industrialização por encomenda é uma operação que gera dúvidas aos contribuintes, no que tange à tributação do "beneficiamento", que
conforme vimos, trata-se de uma das modalidades da industrialização.

Na esfera Municipal, por meio da Solução de Consulta SF/Dejug nº 7/2011, o município aprovou entendimento no sentido de que os serviços
classificados no subitem 14.05 o qual refere-se a restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer, da lista de

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serviços constante do art. 1º
da Lei nº 13.701/2003
são tributáveis pelo ISS, mesmo quando os objetos forem destinados à
industrialização ou comercialização.

Já o Estado por meio da Decisão Normativa CAT nº 4/2003


, fixou o entendimento de que o recondicionamento, não se insere no campo de
incidência do ISS (subitem 14.05 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar n° 116/03
) porque ainda não se completou o ciclo de
circulação da mercadoria, ou seja, não há prestação de serviço constante na citada Lista para usuário final e sim realiza industrialização por
conta de terceiro, na previsão da alínea "e" do inciso I do artigo 4° do RICMS/00 e nos artigos 402 e seguintes desse Regulamento, estes,
tendo como regra matriz o Convênio AE-
15/74
, e os artigos 42 e 43 do Convênio SINIEF de 15/12/70.

O STF, ao apreciar essa questão quando do julgamento da ADI 4389 MC, entendeu que, quando um estabelecimento encomendante contrata
a industrialização de um determinado produto por outro estabelecimento industrializador, incidirá o ICMS se o produto resultante da
industrialização sob encomenda for ser utilizado como insumo, ou comercializado pelo estabelecimento encomendante. Contudo, se conflitam
em outras decisões.

Em abril de 2015, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a Repercussão Geral da matéria suscitada nos autos do RE 882461, que também
diz respeito ao conflito.

Fato é que a pacificação está em curso em âmbito judicial, o que infelizmente ainda não extingue o conflito perante os Fiscos, ainda que com
efeitos de repercussão geral, e sim alcança apenas as decisões judiciais dos tribunais.


Nota:

Repercussão geral, é instituto processual pelo qual se reserva ao STF o julgamento de temas trazidos em recursos extraordinários que
apresentem questões relevantes. Uma vez declarada a existência de repercussão geral, o STF analisa o mérito da questão e a decisão
proveniente dessa análise será aplicada posteriormente por outras instâncias judiciais, em casos idênticos.

(
RICMS-SP/2000
, art. 4º
, I, "b"; Lei Complementar nº 116/2003
; Decisão Normativa CAT nº 4/2003
;
Solução de Consulta
SF/Dejug nº 7/2011)

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4. Industrialização por encomenda

A industrialização por encomenda é uma prática comum no dia a dia das empresas, que consiste, em linhas gerais, na remessa de insumos
pelo estabelecimento encomendante para industrialização em outro estabelecimento, denominado industrializador e o retorno do produto
industrializado ao encomendante.

Essa operação, tem por objetivos a salvaguarda do capital de giro do autor da encomenda e o carreamento de todos os créditos para o seu
estabelecimento. Tudo deve se passar como se a industrialização fosse feita pelo próprio autor da encomenda, como se ele adquirisse as
mercadorias empregadas no processo de industrialização e se creditasse do respectivo imposto.

Vejamos a seguir a ilustração da operação de industrialização por encomenda ou industrialização por conta de terceiros:

(
RICMS-SP/2000
, art. 402
; Decisão Normativa CAT nº 2/2003
, item 5)

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5. Remessa de matéria prima para industrialização

A remessa de matéria-prima para o estabelecimento industrializador será feita com a suspensão do lançamento do ICMS, desde que:
a) observado o prazo de 180 dias para o retorno do produto industrializado, prorrogável, a critério do fisco, por igual período, e
admitida, ainda, excepcionalmente, uma segunda prorrogação, por mais 180 dias;
b) o estabelecimento encomendante forneça a totalidade, ou ao menos a parte principal, das matérias-primas utilizadas no processo
industrial.
c) após o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, o autor da encomenda promova a subsequente saída
desses produtos;
d) o industrializador seja um outro estabelecimento ou trabalhador autônomo ou avulso que prestar serviço pessoal.

(
RICMS-SP/2000
, arts. 402
e 409
; Resposta a Consulta nº 20.825/2019)

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5.1 Encomendante enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA)

A remessa de matéria-prima para industrialização, será acobertada por NF-e, com todos os requisitos exigidos e, em especial, os seguintes:
a) no campo "Natureza da Operação", a expressão: "Remessa para industrialização por encomenda";
b) no campo "CFOP", os códigos 5.901 (operação interna) ou 6.901 (operação interestadual);
c) os campos destinados à indicação da base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, serão inutilizados;
d) no campo "Situação Tributária", indicar o Código 50 (Suspensão);
e) no campo "Informações Complementares", indicar a expressão: "ICMS suspenso conforme art. 402
do RICMS-SP/2000
.

(
RICMS-SP/2000
, arts 127
e 402
)

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5.2 Encomendante optante pelo Regime do Simples Nacional

A remessa de insumos para industrialização pelo contribuinte do Simples Nacional, será acobertada por NF-e, com todos os requisitos
exigidos e, em especial, os seguintes:
a) no campo "Natureza da Operação", a expressão: "Remessa para industrialização por encomenda";
b) no campo "CFOP", os códigos 5.901 (operação interna) ou 6.901 (operação interestadual);
c) os campos destinados à indicação da base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, serão inutilizados;
d) no campo "Situação Tributária", indicar o Código 400 (Não tributada pelo Simples Nacional);
e) no campo "Informações Complementares", indicar a expressão:
e.1) "Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional".
e.2) no campo "Informações Complementares", indicar a expressão: "ICMS suspenso conforme art. 402
do RICMS-SP/2000
.

(
RICMS-SP/2000
, arts. 127
e 402
; Orientação de Preenchimento da NF-e - versão 2.02, pág. 36)

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6. Retorno do produto resultante da industrialização

O retorno da matéria-prima não utilizada no processo ou dos produtos industrializados dela resultantes, será feito com a suspensão do
lançamento do ICMS, exceto em relação ao valor acrescido (valor da mão de obra e/ou mercadorias eventualmente empregadas pelo
industrializador).

Observa-se que a suspensão tratada nesse item:


a) não se aplica às operações interestaduais efetuadas com sucata de metais e com produtos primários de origem animal, vegetal ou
mineral, ressalvados os casos de regime especial, concedido com anuência de outro Estado;
b) se aplica, também, na saída de mercadoria com destino a outro estabelecimento ou a trabalhador autônomo ou avulso que prestar
serviço pessoal, em relação ao qual o autor da encomenda mantiver contrato de produção rural integrada.

Com relação à mão de obra, quando o autor da encomenda e o industrializador estiverem localizados em São Paulo, o ICMS estará diferido. Já o
material empregado pelo industrializador, será normalmente tributado.

(
RICMS-SP/2000
, art. 402
; Portaria CAT nº 22/2007
)

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6.1 Diferimento do ICMS - Serviços prestados (mão de obra)

Quando o estabelecimento autor da encomenda e o industrializador se localizarem no Estado de São Paulo, o lançamento do ICMS incidente
sobre a parcela relativa aos serviços prestados (mão de obra cobrada) fica diferido para o momento em que, após o retorno dos produtos
industrializados ao estabelecimento de origem (encomendante), por este for promovida sua subsequente saída.

O diferimento não se aplica às hipóteses a seguir indicadas, caso em que o estabelecimento que tiver procedido à industrialização deverá
calcular e recolher o imposto sobre o valor acrescido:
a) encomenda feita por não contribuinte do imposto, por estabelecimento rural de produtor e por estabelecimento enquadrado no Simples
Nacional; e
b) industrialização de sucata de metais.

Constitui condição para aplicação do diferimento o retorno dos produtos industrializados ao estabelecimento de origem, dentro do prazo de 180

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dias, contados da data da saída da mercadoria do estabelecimento autor da encomenda, prorrogável, a critério do Fisco, por igual período, e
admitida ainda, excepcionalmente, uma segunda prorrogação por mais 180 dias.

(Portaria CAT nº 22/2007


; RICMS-SP/2000
, art. 409
)

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6.2 Industrializador enquadrado no Regime Periódico de Apuração (RPA)

O retorno ao estabelecimento autor da encomenda, será acobertado por um única NF-e emitida pelo industrializador, com todos os requisitos
exigidos e, em especial, os seguintes:
a) no campo "Natureza da Operação", a expressão: "Retorno de Produtos Industrializados por Encomenda";
b) como destinatário o estabelecimento de origem, autor da encomenda, na qual, além dos demais requisitos, constarão:
a.1) o número, a série e a data da emissão, o nome, o endereço e os números de inscrição, estadual e no CNPJ, do emitente da nota
fiscal que acompanhou a mercadoria recebida em seu estabelecimento;
a.2) o valor da mercadoria recebida para industrialização e o das mercadorias empregadas pelo industrializador e o valor total
cobrado do autor da encomenda;
c) nos campos CFOP, CST e NCM:

Item da nota
CFOP
CST Tributação NCM

         

Retorno das mercadorias remetidas


5.902/6.902 50 Suspenso Os mesmos códigos NCM das matérias-primas recebidas
pelo encomendante.

       
 

Insumo aplicado pelo O código NCM correspondente a cada uma das mercadorias empregadas, que
5.124/6.124 00 Tributado
industrializador. devem estar devidamente discriminadas na Nota Fiscal

     
   

Mão de obra aplicada no processo


5.124/6.124 51 Diferido O código NCM será representado com oito zeros (00000000)
industrial.

       
 

Sem
Produto acabado 5.124/6.124 90 O código NCM correspondente ao produto acabado.
tributação
       
 

d) efetuar, na nota fiscal que emitir, relativamente ao valor total cobrado do autor da encomenda, o destaque do valor do imposto,
ressalvada a aplicação do diferimento sobre o valor da mão de obra cobrada.

(
RICMS-SP/2000
, art. 404
; Resposta a Consulta nº 19.071/2019; Nota Técnica 2014.004 v. 1.10)

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6.3 Industrializador optante pelo Regime do Simples Nacional

O retorno ao estabelecimento autor da encomenda, será acobertado por um única NF-e emitida pelo industrializador, com todos os requisitos
exigidos e, em especial, os seguintes:
a) no campo "Natureza da Operação", a expressão: "Retorno de Produtos Industrializados por Encomenda";
b) nos campos CFOP, CSOSN e NCM:

Item da NF-e
CFOP
CSOSN
Tributação NCM

         

Retorno das mercadorias remetidas


5.902/6.902 900 Suspenso Os mesmos códigos NCM das matérias-primas recebidas.
pelo encomendante.

       
 

Insumo aplicado pelo O código NCM correspondente a cada uma das mercadorias empregadas,
5.124/6.124 101/102 Tributado
industrializador. que devem estar devidamente discriminadas na Nota Fiscal.
     
   

Mão de obra aplicada no processo


5.124/6.124 400 Diferido O código NCM será representado com oito zeros (00000000).
industrial.

       
 

Sem
Produto acabado 5.124/6.124 900 O código NCM correspondente ao produto acabado.
tributação

       
 

Quanto à aplicação da suspensão e do diferimento do ICMS, na hipótese de industrialização por encomenda realizada por empresa optante pelo
Simples Nacional, o Fisco paulista, por meio da Decisão Normativa CAT nº 13/2009
, manifestou-se no sentido da possibilidade de sua

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aplicação.

Sobre o assunto, veja o procedimento que trata das regras gerais aplicáveis aos contribuintes do
Simples Nacional
.

(
RICMS-SP/2000
, art. 402
; Portaria CAT n° 22/2007
; Decisão Normativa CAT nº 13/2009
; Resposta à Consulta nº 17.807/2018;
Nota Técnica 2014.004 v. 1.10; Resolução CGSN nº 140/2018
, arts. 58
e 62
)

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6.4 Comercialização do produto acabado pelo encomendante, após seu retorno - CFOP

Em reiteradas manifestações pela Secretaria da Fazenda, através de respostas a consultas, dentre as quais, destacamos a de nº 22.468/2020
combinada com a Decisão Normativa CAT nº 2/2003
, item 5, na operação de industrialização por conta e ordem de terceiros, prevista no art.
402 e seguintes do RICMS-SP/2000
, tudo acontece como se a industrialização fosse feita pelo próprio autor da encomenda, como se ele
adquirisse as mercadorias empregadas no processo de industrialização e se creditasse do respectivo imposto. Assim, nessa operação o autor da
encomenda é considerado fabricante.

Portanto, na aquisição de insumos que serão industrializados por conta e ordem de terceiros deve ser registrada sob o CFOP 1.101 (compra
para industrialização). E, na venda do produto pronto, pelo autor da encomenda, deverá ser registrada sob CFOP 5.101 (venda de produção do
estabelecimento).

Porém, como a orientação de utilização dos CFOPs anteriormente informados, se deu por manifestação do Fisco, recomenda-se que o
contribuinte acompanhe tais manifestações, a fim de observar eventual modificação neste posicionamento.

(
RICMS-SP/2000
, art. 402
e seguintes, 520, 524 §§ 1º e 2º e seu Anexo V; Decisão Normativa CAT nº 2/2003
e Resposta a consulta nº
22.468/2020)

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7. Ilustração da operação de remessa e retorno


Importante

A partir de 03.04.2023, caso não haja prorrogação desse prazo, o custo da mão de obra envolvida na operação passa a ter CFOPs
específicos, conforme seguem:

- 5.126/6.126 - Industrialização efetuada para outra empresa - Serviços (Classificam-se neste código as saídas de mercadorias
industrializadas para terceiros, compreendendo somente os valores cobrados para realização do processo de industrialização, excluídas as
mercadorias empregadas).

- 5.127/6.127 - Industrialização efetuada para outra empresa quando a mercadoria recebida para utilização no processo de
industrialização não transitar pelo estabelecimento adquirente da mercadoria - Serviços (Classificam-se neste código as saídas de
mercadorias industrializadas para outras empresas, em que as mercadorias recebidas para utilização no processo de industrialização não
tenham transitado pelo estabelecimento do adquirente das mercadorias, compreendendo somente os valores cobrados para realização do
processo de industrialização, excluídas as mercadorias empregadas).
Com isto, quando as disposições do Ajuste Sinief nº 16/2020
entrarem em vigor os contribuintes utilizarão os CFOPs 5.124/6.124
apenas para referenciar as mercadorias que acaso forem utilizadas e cobradas no processo de industrialização.

(Ajuste Sinief nº 16/2020


)

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7.1 CFOPs utilizados nas perdas no processo industrial

Caso haja perdas no processo industrial:


a) em se tratando de perdas inerentes ao processo produtivo, estas não devem ser contabilizadas. Logo, se houver esse tipo de perda,
o insumo perdido deve retornar ao autor da encomenda incluído no total correspondente ao CFOP 5.902 ("retorno de mercadoria
utilizada na industrialização por encomenda") ou 5.925 ("retorno de mercadoria recebida para industrialização por conta e ordem do
adquirente da mercadoria quando aquela não transitar pelo estabelecimento do adquirente"), conforme o caso;
b) em se tratando de perdas não inerentes ao processo produtivo, a quantidade perdida deve ser discriminada e quantificada, sendo
que o industrializador deve utilizar, na linha correspondente à quantidade perdida, o CFOP 5.949 ("outra saída de mercadoria ou
prestação de serviço não especificado").

(Decisão Normativa CAT nº 3/2016


, item 4.4)

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8. Retorno dos produtos industrializados fora do prazo estipulado de 180 dias

Na hipótese do retorno dos produtos industrializados não ocorrer dentro do prazo de 180 dias e não havendo pedido de prorrogação desse
prazo, o imposto, cujo lançamento foi suspenso por ocasião da saída das matérias-primas para industrialização deverá ser recolhido com
atualização monetária e acréscimos legais.

Com relação à emissão do documento fiscal para amparar a referida operação, a Sefaz manifestou o seguinte entendimento por meio da
resposta à consulta da Consultoria Tributária nº 2.402/2013:
"RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 2402/2013, de 18 de Dezembro de 2013.
.............
8.1. Nessa situação, a Consulente deverá emitir Nota Fiscal complementar destinada ao estabelecimento industrializador, na qual
deverá indicar, no campo "Informações Complementares", os dados da Nota Fiscal que instrumentalizou a remessa dos insumos para
industrialização e que o imposto está sendo recolhido em decorrência do retorno dos produtos industrializados fora do prazo
estipulado no artigo 2º
da Portaria CAT-
22/2007
.
9. Por outro lado, dispõe o inciso XI do artigo 63 do RICMS/2000:
"Artigo 63 - Poderá, ainda, o contribuinte creditar-se independentemente de autorização (Lei 6.374/89
, arts. 38
, § 4º, 39 e 44,
e Convênio ICMS-
4/97
, cláusula primeira):
[...]
XI - do valor do imposto indicado no campo "Informações Complementares" ou no corpo da Nota Fiscal relativa à mercadoria
adquirida de contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional", desde que a mercadoria seja destinada à industrialização ou à
comercialização, observado o disposto nos §§ 7º e 8º (Lei Complementar federal 123/06, art. 23, §§ 1º e 2º). (Inciso acrescentado
pelo Decreto 54.136, de 17-03-2009; DOE 18-03-2009; Efeitos para os fatos geradores ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2009)
(g.n.)
10. Desse modo, o estabelecimento industrializador, optante pelo regime do Simples Nacional, ao promover o retorno dos produtos
industrializados à autora da encomenda (a Consulente) deverá emitir uma única Nota Fiscal e nela indicar no campo "Informações
Complementares" o valor do ICMS sobre os valores das matérias-primas aplicadas mais o da mão-de-obra cobrada.
11. Por conseguinte, a Consulente, contribuinte sujeito ao Regime Periódico de Apuração (RPA), poderá se aproveitar do crédito
indicado na Nota Fiscal de retorno dos produtos industrializados, conforme inciso XI do artigo 63 do RICMS/2000."

(Resposta a Consulta nº 2.402/2013; Portaria CAT nº 22/2007


, art. 2º
)

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9. Refazimento do processo de industrialização ou reindustrialização - CFOPS utilizados

Na operação de reindustrialização por conta de terceiro, há muita controvérsia quanto a aplicação do CFOPs, pois a legislação não dispõe de
códigos específicos para essa situação.

Em regra, o Fisco entende que abarca todas as mercadorias de propriedade do industrializador que são empregadas no processo industrial e
sua respectiva mão e obra, ainda que não haja cobrança de preço por parte do estabelecimento industrializador, sendo certo que, nos termos
dos § § 2º e 3º do artigo 402 do RICMS/2000, haverá a incidência do ICMS nesta operação.

Desta forma, o Fisco paulista tem se posicionado através de Respostas a Consultas, expedindo a seguinte orientação:

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9.1 Encomendante

O encomendante deverá emitir Nota fiscal relativa ao retorno (devolução) dos produtos industrializados ao autor da encomenda,
mencionando na NF as seguintes informações:

Campo CFOP: 5.949

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Campo Natureza da operação: Devolução de mercadoria para reindustrialização.

Campo Informações Complementares: Indicar o número, a data da emissão e o valor da operação do documento original.

Campo Documento fiscal Referenciado: Indicar também o número, a data da emissão e o valor da operação do documento original.

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9.2 Industrializador

O industrializador deverá escriturar a nota fiscal recebida em retorno no CFOP 1.949 ("entrada de mercadoria para reindustrialização).

Após a "reindustrialização", para retorno da mercadoria dos insumos e para mercadorias empregadas e serviços prestados, o industrializador
deverá emitir Nota Fiscal com as seguintes informações:

CFOP 5.902.

Natureza da operação: Retorno de mercadoria utilizada na industrialização por encomenda.

Campo CFOP 5.124.

Campo Natureza da operação: Industrialização efetuada para outra empresa.

Campo Informações Complementares: Indicar o número, a data da emissão e o valor da operação do documento recebido para a
reindustrialização.

Campo Documento fiscal Referenciado: Indicar também nesse campo, o número, a data da emissão e o valor da operação do documento
recebido para a reindustrialização.

(
RICMS-SP/2000
, art. 404
; Portaria CAT nº 22/2007
; Respostas a Consulta nºs 21.727/2020 e 5.368/2015)

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10. Aves - Processo de integração

A criação de frangos desenvolve-se, de modo geral, por meio do sistema conhecido por integração, no qual o integrador, ou seja, aquele que
possui a fábrica de ração e o incubatório e, eventualmente, é matrizeiro e abatedouro, remete para o integrado pintos de um dia, ração
balanceada para engorda de frangos, medicamentos, vacinas etc., para que o integrado, geralmente produtor rural, alimente e cuide do
plantel, sendo responsável, portanto, pela engorda dos frangos, que retornarão ao integrador após um período aproximado de 50 dias,
prontos para o abate. O integrado recebe pelo seu trabalho pagamento em espécie (aves) ou em dinheiro.

Embora possa parecer estranha a inclusão da atividade de criação de frangos no conceito de industrialização, é entendimento pacífico da
Fazenda Estadual de que, sendo o titular da operação pessoa jurídica e, portanto, considerado comercial ou industrial, sua produção
agropecuária deve também ser considerada como tal, mais como industrial, porque o processo de produção agropecuária se assemelha muito
mais ao processo industrial do que a uma simples comercialização de produtos.

Nesse sentido, entidade paulista de avicultores ingressou com consulta na Consultoria Tributária da Secretaria da Fazenda para obter
esclarecimento sobre o tratamento tributário aplicável às operações que envolvem o processo de integração de aves, especialmente no que
se refere ao diferimento do imposto nas operações internas e interestaduais, cuja Resposta à Consulta nº 892/1990 foi adotada como base
da Decisão Normativa CAT nº 1/1990

(Decisão Normativa CAT nº 1/1990


)

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10.1 Remessa de ração animal para criação e engorda de aves pelo sistema de integração

Os insumos agropecuários relacionados no art. 41 do Anexo I


do RICMS-SP/2000
estão beneficiados pela isenção do imposto, nas
operações internas. O benefício aplica-se, ainda, à ração animal preparada em estabelecimento produtor, na transferência a outro
estabelecimento produtor do mesmo titular ou na remessa a outro estabelecimento produtor em relação ao qual o titular remetente mantiver
contrato de produção integrada.

Observa-se ainda que não se exigirá o estorno do crédito do imposto relativo às aquisições dos insumos a seguir indicados, utilizados na
preparação da ração, desde que a saída do animal a que ela se destinou seja tributada ou, se isenta ou não incidente, haja expressa previsão
de manutenção do crédito:

a) outras espécies de milho, em grão, NCM 1005.90.10;

b) outros tipos de milho, NCM 1005.90.90;

c) grumos e sêmolas de milho, NCM 1103.13.00;

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d) grãos descascados, cortados ou partidos de milho, NCM 1104.23.00;

e) amido de milho, NCM 1108.12.00;

f ) soja, mesmo triturada para semeadura, NCM 1201.10.00;

g) outras sojas, mesmo trituradas, NCM 1201.90.00;

h) farinha de soja, NCM 1208.10.00;

i) sêmeas, farelos, outros resíduos de milho, NCM 2302.10.00;

j) tortas e outros resíduos sólidos, mesmo tributados ou em pellets, da extração do óleo de soja, inclusive farelo de soja, NCM 2304.00.10 ou
2304.00.90.

(
RICMS-SP/2000
, Anexo I
, art. 41
, § 1º, itens 2 e 3)

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10.2 CFOP

Na remessa e no retorno de animal ou insumo, no sistema de integração, serão utilizados os seguintes Códigos Fiscais de Operações e
Prestações (CFOP):

SISTEMA DE INTEGRAÇÃO

Entradas
Saídas

   
CFOP
Descrição
CFOP
Descrição

       
1.451 Retorno de animal do estabelecimento produtor 5.451 Remessa de animal e de insumo para estabelecimento produtor

       
1.452 Retorno de insumo não utilizado na produção
   
   

(
RICMS-SP/2000
, Anexo V
, Tabela I)
.

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11 Conserto de produto destinado a posterior comercialização

Quando o produto remetido para conserto, por encomendante contribuinte do ICMS, tratar-se de mercadoria destinada a posterior
comercialização, essa operação será caracterizada como industrialização por conta e ordem de terceiro, conforme art. 9º
da Portaria CAT nº
56/2021
.


Nota

A industrialização por conta e ordem de terceiro, é a industrialização por encomenda, quando o encomendante envia o insumo que
sofrerá este processo.

O lançamento do imposto incidente na saída promovida pelo encomendante fica suspenso, nos moldes do art. 402
do RICMS-SP/2000
,
devendo informar esta condição e artigo no documento fiscal, com a utilização do CFOP 5.901.

O retorno após finalizado o processo, também será aplicado os moldes de industrialização por conta e ordem de terceiro, devendo o
prestador deste serviço, que foi considerando uma industrialização emitir o documento fiscal com a utilização dos CFOPs pertinentes a este
processo, com segue:
a) 5.902, para o retorno do produto recebido; e
b) 5.124, em relação a cada material aplicado e mão de obra, separados.

Nesta hipótese, deverá se emitido um único documento fiscal com os CFOPs das letras "a" e "b".


Nota

Embora na descrição do CFOP de conserto, consta a remessa de mercadoria, além de bem, a Sefaz-SP, manifestou orientação através da

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Resposta à Consulta nº 14.895/2017, entre outras, que, deverão serem utilizados os CFOPs de industrialização, na hipótese deste tópico.

(
RICMS-SP/2000
, arts. 186
; 402
a 410
; Portaria CAT nº 56/2021
; Resposta à Consulta nº 14.895/2017)

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11.1 Diferimento sobre o valor do serviço prestado

Na hipótese da letra "b", do tópico


11
, em relação aos valores dos serviços prestados (mão de obra), na hipótese do estabelecimento autor
da encomenda, não seja optante do Simples Nacional, e ele e o industrializador se localizarem no Estado de São Paulo, deve ser observada a
Portaria CAT nº 22/2007
, onde o lançamento do ICMS fica diferido para o momento em que, após o retorno dos produtos industrializados
ao estabelecimento de origem, por este for promovida sua subsequente saída.

Nesta situação, deverá ser mencionado que o ICMS está diferido, citando a Portaria CAT nº 22/2007
.

(
RICMS-SP/2000
, arts. 186
; 404
Portaria CAT nº 22/2007
)

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12. Modelos de notas fiscais

Apresentamos a seguir os modelos de notas fiscais relativas a remessa e retorno de industrialização por encomenda.

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12.1 Nota fiscal de remessa para industrialização

REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO

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.

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12.2 Nota fiscal de retorno de industrialização

RETORNO DE INDUSTRIALIZAÇÃO

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13. Industrialização de Ativo/ Usuário final

Inicialmente, é importante frisarmos o que já foi explanado no subtópico 2.1 e tópico 3, quanto a apenas algumas modalidades de
industrialização, inclusive as exemplificadas no tópico 2, estarão subordinadas a legislação do ICMS, para não esbarramos na competência
dos municípios, em razão do item 14.05, da lista anexa a Lei Complementar nº 116/2003
.

Logo, não irá compor o teor deste tópico 13, os processos de restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento, polimento e congêneres de
objetos quaisquer que, quando prestados ao usuário final, deverá observar a legislação do (s) município (s) envolvidos.

Assim, neste tópico observaremos a particularidade da industrialização (ex. Fabricação) por conta e ordem de terceiro, quando o autor da
encomenda é usuário final do produto acabado, independente deste ser contribuinte ou não do ICMS. Lembrando que a expressão
"consumidor final" apenas indica que não haverá operação subsequente, não é um sinônimo de "não contribuinte do imposto".


Nota
Nos subtópicos a seguir, dentro deste tópico 13, para melhor explanação do tema, foram abordados exemplos considerando a operação
interna, razão pela qual os CFOP constam iniciados por 1 ou 5, para entrada e saída respectivamente.

(Lei Complementar nº 116/2003


, Anexo Unico, Decisão Normativa CAT nº 4/2003
)

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.

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13.1 Remessa pelo autor da encomenda

Por ser o autor da encomenda usuário final do produto acabado, não descaracteriza a operação de industrialização, devendo observar os
procedimentos desta operação, inclusive no que tange ao CFOP, porém sem utilizar-se a suspensão prevista no art. 402
do RICMS-
SP/2000
, tendo em vista que a mercadoria não se destinará, após o seu retorno, à posterior comercialização ou industrialização.

Nestes termos, sendo o remetente, contribuinte do ICMS, este emitirá a devida Nota fiscal Eletrônica (NF-e), com o CFOP de remessa para
industrialização (final 901) e, observar a tributação do produto remetido.

Exemplo: Se a operação for interna e enviar produto de seu ativo imobilizado, com mais de 12 meses do seu registro de entradas, terá a não
incidência do ICMS, devendo informar no campo de informações adicionais da NF-e, a expressão "Art. 7º
, XIV do RICMS-SP/2000
", com
o CFOP 5.901.

No exemplo, a remessa não será amparada com a suspensão do art. 402, como dito inicialmente, porém, não impede a aplicação de eventual
dispositivo que desonero total ou parcialmente o ICMS, em relação ao bem enviado, se atender a legislação pertinente. Do contrário, a
remessa será tributada integralmente.

(
RICMS-SP/2000
, art. 7º
, XIV, 125, I e 402, Respostas à Consulta nº 22.298 e 22.702/2020)

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13.1.1 Encomendante não obrigado a emissão de documento fiscal

Não há na legislação dispositivos que obste pessoas física ou jurídica, não contribuinte do ICMS, ou ainda contribuinte do ICMS dispensado
de emissão de documento fiscal, serem encomendantes de uma industrialização por conta e ordem de terceiro.

Porém, uma vez que o Estado de São Paulo não opera com Nota Fiscal Avulsa e, o remetente, comprovadamente, não está obrigado à
emissão de documento fiscal, a remessa do bem (insumo) deverá ser acompanhada de uma declaração, narrando as circunstância e
dispositivos legais que dispensam a emissão de documentos, hipótese em que caberá ao estabelecimento industrializador, a obrigatoriedade
de emissão de NF-e quando da entrada em seu estabelecimento, utilizando o CFOP 1.901, utilizado para escrituração em seu Registro de
Entradas.

Importante ressaltar que, na hipótese do estabelecimento industrializador se responsabilizar em retirar o bem/insumo no


estabelecimento/residência deste encomendante, a NF-e de entradas, citada anteriormente, servirá para acompanhar o transporte até o seu
estabelecimento


Nota

A condição de circular com declaração até o estabelecimento industrializador, originando do Estado de São Paulo com destino a outra
Unidade da Federação, é recomendado a prévia averiguação com a legislação daquele Estado, inclusive na barreira/ fronteira de entrada,
pois outros Estados poderão exigir a emissão de Nota Fiscal Avulsa, previstas em sua legislação.

(
RICMS-SP/2000
, art. 7º
, XIV, 125, I, 136, I e seu §1º e 402, Respostas à Consulta nº 4.819/2015, 22.702/2020)

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13.2 Recebimento pelo industrializador

Ao receber os insumos, enviados pelo autor da encomenda, o estabelecimento industrializador registrará a Nota fiscal Eletrônica (NF-e), em
seu Registro de Entrada, com a utilização do CFOP 1.901, pois como vimos, trata-se de um recebimento para industrialização.

Se o remetente, autor da encomenda, for uma pessoa física ou jurídica não contribuinte do ICMS ou estabelecimento não obrigado a emissão
de documento fiscal, a circulação do bem até o estabelecimento industrial ocorrerá com uma declaração, nas formas do subtópico 13.1.1.

(
RICMS-SP/2000
, 136, I e seu §1º, 203, 214 e 402, Respostas à Consulta nº 4.819/2015 e 22.702/2020)

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13.3 Retorno do produto resultante da industrialização

Ao final da produção, o estabelecimento industrializador emitirá a respectiva NF-e de retorno de industrialização, sem a suspensão sobre
insumo recebido, onde constará:
a) correspondente ao insumo recebido, o CFOP 5.902, com o destaque do ICMS, se houver na NF de recebimento;
b) correspondente ao material aplica e a cobrança da mão de obra, o CFOP 5.124 para cada insumo aplicado, inclusive energia elétrica

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e o valor total do serviço cobrado.
c) descrição do produto acabado, utilizando o mesmo CFOP 5.124 e valor deste item, corresponderá a soma dos valores dos itens
descritos nas letras "a" e "b', concernente aos insumos recebidos, material próprio do industrializador e seu valor de mão de obra),
porém este valor do produto acabo, não será somado no total da NF-e

Nesta hipótese de industrialização destinada á usuário final, ainda que contribuinte do ICMS, não será aplicável do diferimento deste imposto
sobre o valor da mão de obra, isto é, devendo o industrializador lançar e recolher o imposto sobre todo o valor acrescido na industrialização,
abrangendo tanto o material próprio utilizado, como a mão de obra empregada.


Nota
Ressaltamos que não deve ser destacado o ICMS referente ao retorno do material de propriedade do autor da encomenda já que, como
visto no subtópico 13.1, se tratar de hipótese de não incidência de ICMS.

(
RICMS-SP/2000
, 125, I, 402, §§, 2º e 3º, 404, 428, I, Decisão Normativa CAT nº 13/2009
, item 6 e Respostas à Consulta nº
17.071/2018, item 20.2)

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14. Escrituração - Principais reflexos na EFD

Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da Escrituração Fiscal Digital (EFD), para o lançamento fiscal das Notas Fiscais
Eletrônicas (NF-e) apresentadas no item 12, a título exemplificativo, apresentamos a seguir o preenchimento dos principais registros/campos
sob o enfoque do emitente.

Salientamos que, para a efetiva geração da EFD, outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições
do Ato Cotepe/ICMS nº 44/2018
, que instituiu o Manual de orientações da EFD, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital
(EFD-ICMS/IPI).

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14.1 Escrituração da nota fiscal de remessa para industrialização (subitem 12.1)

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14.1.1 Registro C100

Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o
preenchimento da seguinte forma:


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C100 O

       

2 IND_OPER 1 O

       
3 IND_EMIT 0 O

       

4 COD_PART * Código interno declarante O

       

5 COD_MOD 55 O

       
6 COD_SIT 00 O

       

7 SER 1 OC

       
8 NUM_DOC 902 O

       

9 CHV_NFE 35150599999999000191550010000009021909704108 O

       
10 DT_DOC 250320XX O

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11 DT_E_S 250320XX OC

       

12 VL_DOC 6000,00 O

       
13 IND_PGTO 0 O

       

14 VL_DESC OC
 
     

15 VL_ABAT_NT OC
 
     
16 VL_MERC 6000,00 OC

       

17 IND_FRT 9 O

       
18 VL_FRT OC
 
     

19 VL_SEG OC
 
     
20 VL_OUT_DA OC
 
     

21 VL_BC_ICMS OC
 
     

22 VL_ICMS OC
 
     
23 VL_BC_ICMS_ST OC
 
     

24 VL_ICMS_ST OC
 
     
25 VL_IPI OC
 
     

26 VL_PIS OC
 
     
27 VL_COFINS OC
 
     

28 VL_PIS_ST OC
 
     

29 VL_COFINS_ST OC
 
     

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0|* Código interno


declarante|55|00|1|902|35150599999999000191550010000009021909704108|250320XX|250320XX|6000,00|0|||6000,00|9|||||||||||||

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14.1.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo "Informações Complementares" na nota fiscal. Para a NF-e
exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I618AFA00A4A9693CE040DE0A24AC2BF4&nota=0&tipodoc=3… 16/23
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1 REG C110 O

       
2 COD_INF *Código interno declarante O

       

3 TXT_COMPL ICMS suspenso - art. 402


do RICMS-SP/2000
OC

       

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|*Código interno declarante|ICMS suspenso - art. 402


do RICMS-SP/2000
|

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14.1.3 Registro C190

Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por Código de Situação Tributária (CST), CFOP e
alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C190 O

       

2 CST_ICMS 050 O

       
3 CFOP 5901 O

       

4 ALIQ_ICMS OC
 
     
5 VL_OPR 6000,00 O

       

6 VL_BC_ICMS 0,00 O

       

7 VL_ICMS 0,00 O

       
8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O

       

9 VL_ICMS_ST 0,00 O

       
10 VL_RED_BC 0,00 O

       

11 VL_IPI 0,00 O

       
12 COD_OBS *Código interno declarante OC

       

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|050|5901||6000,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

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14.2 Escrituração da nota fiscal de retorno de industrialização (subitem 12.2)

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14.2.1 Registro C100

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Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada, teríamos o
preenchimento da seguinte forma:


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C100 O

       

2 IND_OPER 1 O

       
3 IND_EMIT 0 O

       

4 COD_PART * Código interno declarante O

       
5 COD_MOD 55 O

       

6 COD_SIT 00 O

       
7 SER 1 OC

       
8 NUM_DOC 1 O

       

9 CHV_NFE 35150599999999000191550010000009021909704108 O

       
10 DT_DOC 120520XX O

       

11 DT_E_S 120520XX OC

       
12 VL_DOC 10000,00 O

       

13 IND_PGTO 2 O

       

14 VL_DESC OC
 
     
15 VL_ABAT_NT OC
 
     

16 VL_MERC 10000,00 OC

       
17 IND_FRT 9 O

       

18 VL_FRT OC
 
     
19 VL_SEG OC
 
     

20 VL_OUT_DA OC
 
     

21 VL_BC_ICMS OC
 
     
22 VL_ICMS OC
 
     

23 VL_BC_ICMS_ST OC
 
     
24 VL_ICMS_ST   OC

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I618AFA00A4A9693CE040DE0A24AC2BF4&nota=0&tipodoc=3… 18/23
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25 VL_IPI OC
 
     

26 VL_PIS OC
 
     
27 VL_COFINS OC
 
     

28 VL_PIS_ST OC
 
     
29 VL_COFINS_ST OC
 
     

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C100|1|0|* Código interno


declarante|55|00|1|1|35150599999999000191550010000009021909704108|120520XX|120520XX|10000,00|2|||10000,00|9|||||||||||||

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13.2.2 Registro C110

Este registro destina-se ao lançamento da informação apresentada no campo "Informações Complementares" na nota fiscal. Para a NF-e
exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:

Nº Campo
Valor
Obrigatoriedade
       

1 REG C110 O

       

2 COD_INF *Código interno declarante O

       
Retorno de industrialização referente a nota fiscal nº XXX, de 25.05.20XX, emitida por Empresa Encomendante
Ltda., estabelecida na Rua Antonio Nagib Ibrahim, 350, São Paulo - SP, IE nº XXXXXXXXXXXX e CNPJ nº
3 TXT_COMPL OC
XX.XXX.XXX/XXXX-XX. Suspensão do ICMS sobre os insumos recebidos para industrialização - art. 402
do
RICMS-SP/2000
. Diferimento do ICMS sobre o valor da mão de obra cobrada - Portaria CAT nº 22/2007

     
 

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C110|*Código interno declarante|Retorno de industrialização referente a nota fiscal nº XXX, de 25.05.20XX, emitida por Empresa
Encomendante Ltda., estabelecida na Rua Antonio Nagib Ibrahim, 350, São Paulo - SP, IE nº XXXXXXXXXXXX e CNPJ nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX.
Suspensão do ICMS sobre os insumos recebidos para industrialização - art. 402
do RICMS-SP/2000
. Diferimento do ICMS sobre o valor
da mão de obra cobrada - Portaria CAT nº 22/2007
|

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13.2.3 Registro C113

Este registro tem por objetivo informar, detalhadamente, outros documentos fiscais que tenham sido mencionados nas informações
complementares do documento que está sendo escriturado no registro C100, exceto Cupons Fiscais, que devem ser informados no registro
C114. Para a NF-e exemplificada, teríamos o preenchimento da seguinte forma:


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       

1 REG C113 O

       
2 IND_OPER 0 O

       

3 IND_EMIT 1 O

       
4 COD_PART *Código interno declarante O

       

5 COD_MOD 55 O

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I618AFA00A4A9693CE040DE0A24AC2BF4&nota=0&tipodoc=3… 19/23
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6 SER 1 OC

       
7 SUB 0 OC

       

8 NUM_DOC 902 O

       
9 DT_DOC 250320XX O

       

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C113|0|1|*Código interno declarante|55|1||902|250320XX|

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13.2.4 Registro C190

Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por CST, CFOP e alíquota de ICMS. Para o
exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento:

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13.2.4.1 Item 1 - Matéria-prima


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C190 O

       
2 CST_ICMS 050 O

       
3 CFOP 5902 O

       
4 ALIQ_ICMS OC
 
     
5 VL_OPR 6000,00 O

       
6 VL_BC_ICMS 0,00 O

       
7 VL_ICMS 0,00 O

       
8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O

       
9 VL_ICMS_ST 0,00 O

       
10 VL_RED_BC 0,00 O

       
11 VL_IPI 0,00 O

       
12 COD_OBS *Código interno declarante OC

       

https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I618AFA00A4A9693CE040DE0A24AC2BF4&nota=0&tipodoc=3… 20/23
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A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|050|5902||6000,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

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13.2.4.2 Item 2 - Mão de obra cobrada


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C190 O

       
2 CST_ICMS 051 O

       
3 CFOP 5124 O

       
4 ALIQ_ICMS OC
 
     
5 VL_OPR 2000,00 O

       
6 VL_BC_ICMS 0,00 O

       
7 VL_ICMS 0,00 O

       
8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O

       
9 VL_ICMS_ST 0,00 O

       
10 VL_RED_BC 0,00 O

       
11 VL_IPI 0,00 O

       
12 COD_OBS *Código interno declarante OC

       

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|051|5124||2000,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

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13.2.4.3 Item 3 - Insumos fornecidos pelo industrializador


Campo
Valor
Obrigatoriedade

       
1 REG C190 O

       
2 CST_ICMS 000 O

       
3 CFOP 5124 O

       
https://www.iobonline.com.br/pages/coreonline/coreonlineDocuments.jsf?guid=I618AFA00A4A9693CE040DE0A24AC2BF4&nota=0&tipodoc=3… 21/23
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4 ALIQ_ICMS 18 OC

       
5 VL_OPR 2000,00 O

       
6 VL_BC_ICMS 2000,00 O

       
7 VL_ICMS 360,00 O

       
8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O

       
9 VL_ICMS_ST 0,00 O

       
10 VL_RED_BC 0,00 O

       
11 VL_IPI 0,00 O

       
12 COD_OBS *Código interno declarante OC

       

A representação deste registro no arquivo TXT da EFD, considerando as informações deste exemplo, será:

|C190|000|5124|18|2000,00|2000,00|360,00|0,00|0,00|0,00|0,00|*Código interno declarante|

Legislação Referenciada

Ajuste Sinief nº 16/2020

Ato Cotepe/ICMS nº 44/2018

Consulta nº 17.071/2018

Consulta nº 19.071/2019

CONSULTA TRIBUTÁRIA 2402/2013

Consulta nº 4.819/2015

Convênio AE-
15/74

Convênio ICMS-
4/97

RICMS-SP/2000

Decisão Normativa CAT nº 1/1990

Decisão Normativa CAT nº 13/2009

Decisão Normativa CAT nº 2/2003

Decisão Normativa CAT nº 3/2016

Decisão Normativa CAT nº 4/2003

Lei Complementar n° 116/03

Lei Complementar federal 123/06

Lei nº 13.701/2003

Lei 6.374/89

Portaria CAT nº 22/2007

Portaria CAT nº 56/2021

Resposta à Consulta nº 14.895/2017

Resposta à Consulta nº 17.807/2018

Resposta a Consulta nº 19.071/2019

Resposta a Consulta nº 20.825/2019

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Resposta a consulta nº 22.468/2020

Resposta a Consulta nº 2.402/2013

Resposta à Consulta nº 892/1990

Resolução CGSN nº 140/2018

Solução de Consulta SF/Dejug nº 7/2011

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