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UNIVERSIDADE PAULISTA

Curso de Nutrição

Campus Marquês

TRABALHO PRÁTICO DA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA SO SISTEMA


REGULADOR:

Meninges e Liquido Cefalorraquidiano

Componentes: RA

Carina Rebeca Alves Teixeira N813822

Fernanda Santos Caetité F3458G0

Gianluca Marques Pannuti G472JA0

Julia Renzo Souza G438FB6

Juliana Paganotti Barboza G4703J0 

Laysa Victoria Silva Ferreira G533224

Maria Eduarda Varotti Ficone G5237D7

Milena Morais Pereira Sant’ana T901EA2

Victor Hugo Barbosa Gomes N803380

Victoria Domingues Silva N7996D0

Professora: Ms. Sabrina Grego Alves 

SÃO PAULO

2023
Carina Rebeca Alves Teixeira

Fernanda Santos Caetité

Gianluca Marques Pannuti

Julia Renzo Souza

Juliana Paganotti Barboza 

Laysa Victoria Silva Ferreira

Maria Eduarda Varotti Ficone

Milena Morais Pereira Sant’ana

Victor Hugo Barbosa Gomes

Victoria Domingues Silva

Meninges e Liquido Cefalorraquidiano

Trabalho teórico prático como critério


parcial de nota na disciplina de
Biologia, Histologia e Embriologia
ministrada pela professora Sabrina
Grego Alves.

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................5
2. OBJETIVO....................................................................................................................................6
3. DESENVOLVIMENTO................................................................................................................7
3.1. MENINGES...................................................................................................................................7
3.1.1. Descrição e Características....................................................................................................7
3.1.2. Funções.....................................................................................................................................7
3.1.3. Doenças Relacionadas............................................................................................................7
3.2. LIQUIDO CEFALORRAQUIDIANO...........................................................................................7
3.2.1. Descrição e Características....................................................................................................7
3.2.2. Funções.....................................................................................................................................7
3.2.3. Doenças relacionadas..............................................................................................................7
4. CONCLUSÃO...............................................................................................................................7
5. MATERIAIS E MÉTODOS..........................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................9

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1. INTRODUÇÃO

O Sistema Nervoso Central apresenta uma proteção natural que o envolve e o


protege, que se chama meninge. Existem três tipos de Meninge: a dura-máter,
aracnoide e pia-máter. (NETO, 2012).

A dura-máter é a membrana mais externa sendo mais espessa, vascularizada e


inervada. A aracnoide é a membrana média, não possui vasos sanguíneos e nem
nervos. A pia-máter é a membrana mais interna, possui tecido reticular e fibras
colágenas amplamente vascularizadas e inervadas. (PEREIRA et al, 2010).

o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou popularmente conhecido como “Líquor”, é um


liquido límpido, incolor e sem cheiro. Ele circula em duas cavidades e comunicantes
cerebrais, o sistema interno: ventrículos laterais e externos que consiste no espaço
subaracnóideos com suas cisternas. (NETO, 2012).

Tem muitas funções importantes, como o entendimento de seus limites anatômicos


e seu papel no correto funcionamento do cérebro, medulas e meninges. Hipócrates
referenciou a foice cerebral ao ventrículo através de agulha. Posteriormente vários
médicos fizeram descrições das meninges e ventrículos através de dissecções
cerebrais. (OLIVEIRA et al, 2020).

O líquor pode ser obtido através de um método invasivo através de punção lombar
em uma pequena quantidade para estudos do agente causador de meningite, por
exemplo. (VIEIRA, et al, 2018).

Segundo OLIVEIRA et al, os estudos de LCR iniciaram em 1897, e em 1972 fundou-


se o primeiro laboratório com a especialidade em LCR do pesquisador França Neto,
hoje é considerado um dos maiores do Brasil.

Neste trabalho foi desenvolvido uma ampla pesquisa entendendo o que é o encéfalo
e a medula espinal, sua proteção com abordagem ao tema meninges e liquido
cefalorraquidiano e trazendo detalhes quanto suas características, funções e
doenças relacionadas.

De acordo com PEREIRA et al o desenvolvimento do sistema nervoso é complexo e


existe poucos estudos em relação aos envoltórios cerebrais, principalmente ao
estudo de seu artigo ao qual se refere ao crescimento do encéfalo. Esse estudo por

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exemplo, utilizou-se de ratos para analisar os diferentes aspectos da paquimeninge
e leptomeninge, identificando se existe ou não modificações desde o nascimento até
a velhice.

2. OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é utilizar de referências idôneas para contemplar um


material teórico referente as meninges e liquido cefalorraquidiano.

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3. DESENVOLVIMENTO

3.1. MENINGES

3.1.1. Descrição e Características

As meninges são coberturas membranosas concêntricas que envolvem e


protegem o Sistema Nervoso Central, sendo o encéfalo e a medula espinal.
Essas coberturas são denominadas de dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter.
(SNELL, 2013)

DURA-MÁTER A dura-máter, também chamada de paquimeninge, é a


membrana mais externa sendo constituída por um tecido conjuntivo denso e
rígido, possui grande resistência para proteger o tecido nervoso.
(CARPENTER,1995, SNELL, 2013) Essa membrana fica localizada entre o osso
do crânio e a aracnoide-máter em sua parte encefálica, onde é dividida em duas
camadas, a camada perióstea que é fixa com a superfície interna do crânio e a
camada meníngea sendo a meninge propriamente dita, em contato com a
aracnoide-máter. (CARPENTER, 1995) É importante ressaltar que a camada
perióstea é rica em vasos sanguíneos, e quando esta se separa da camada
meníngea em determinados locais, formam grandes seios venosos durais.
(CARPENTER, 1995, SNELL, 2013) A parte espinal da membrana nada mais é
do que a continuação da camada meníngea que envolve o encéfalo. Nela existe
um espaço que separa a membrana do periósteo vertebral. Esse espaço é
denominado de espaço epidural ou extradural, que constitui o plexo venoso
vertebral interno e a gordura epidural (tecido areolar frouxo). (CARPENTER,
1995) ARACNOIDE-MÁTER Essa meninge é conhecida por ser uma membrana
delicada e impermeável, possui o aspecto de uma teia e é avascular. Ela fica
situada entre a parte meníngea da dura-máter e a pia-máter. (SNELL, 2013) A
aracnoide é separada da pia-máter pelo espaço subaracnóideo, que é
preenchido pelo líquido cerebrospinal ou líquido cefalorraquidiano. Também é
separada da duramáter por um espaço virtual que contém uma película de
líquido, o espaço subdural. É importante destacar que todas as artérias e veias
cerebrais residem no espaço subaracnóideo. (SNELL, 2013) Segundo o autor
Carpenter, na região do seio sagital superior a aracnoide da origem as

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vilosidades aracnoideas, que nada mais são do que prolongamentos que se
deslocam pela camada meníngea da dura-máter, estas se projetam para dentro
do seio sagital superior. As vilosidades também são denominadas de
granulações aracnoideas, por serem projetadas em grande quantidade. Na base
do encéfalo, a aracnoide é separada da pia-máter formando as cisternas
subaracnóideas, entre elas temos a cisterna interpeduncular, cisterna magna (ou
cerebelobulbar) sendo a maior de todas, a cisterna do quiasma, cisterna lombar,
entre outras. PIA-MÁTER Conforme publicado pelo autor Richard Snell no livro
Neuroanatomia Clínica, a piamáter é uma membrana vascular que reveste
estreitamente o encéfalo e a medula espinal, cobrindo os giros e descendo no
interior dos sulcos mais profundos. Ela é composta pela camada interna e a
camada epipial. A camada interna, também chamada de íntima da pia, é fixada
na superfície do córtex cerebral e composta por fibras finas e elásticas. A íntima
da pia é avascular e recebe seus nutrientes através do líquido cefalorraquidiano.
Entretanto, a camada epipial é formada por uma rede de feixes que são
contínuas com as trabéculas aracnóideas. Nessa camada há a presença dos
vasos sanguíneos da medula espinal, enquanto na íntima da pia encontra-se os
vasos cerebrais.

3.1.2. Funções

3.1.3. Doenças Relacionadas

3.2. LIQUIDO CEFALORRAQIDIANO

3.2.1. Descrição e Características

Com base no artigo da plataforma Scielo “Exame do líquido cefalorraquidiano:


influência da temperatura, tempo e preparo da amostra na estabilidade analítica”,
afirma-se que o líquido cefalorraquidiano (LCR) ou popularmente conhecido como
“Líquor”, é um fluído biológico que está em íntima relação com o sistema nervoso
central (SNC) e seus envoltórios (meninges).
Conforme publicado por Carlos Otávio Brandão (NEUROLIFE), o Líquido
Cefalorraquidiano é um ultrafiltrado produzido no plexo coroide, e está presente no
cérebro e na coluna espinal. Possui aspecto de "água de rocha", é límpido e incolor.
O LCR apresenta baixo peso molecular e está em equilíbrio osmótico com o sangue.
É constituído de pequenas concentrações de proteína, glicose, lactato, enzimas,

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potássio, magnésio e concentrações relativamente elevadas de cloreto de sódio.
Além disso, varia de acordo com o quadro patológico. (SCIELO,2018).
Glicose: os níveis de glicose no LCR são utilizados para
diferenciar meningite bacteriana de viral. 
Proteínas: as proteínas do LCR são constituídas em grande
parte de albumina e em menor quantidade de globulinas.
A análise da quantidade total de proteínas no líquor é utilizada
para detectar doenças associadas ao aumento da
permeabilidade da barreira hematoencefálica ou à produção de
imunoglobulinas.
Valores anormalmente baixos estão presentes quando há perda
de fluido no SNC, enquanto o aumento é observado em
infecções, hemorragias intracranianas, esclerose múltipla,
dentre outros.
Lactato: os níveis de lactato no líquor, diferente dos níveis de
glicose, não estão vinculados à concentração sanguínea, e sim
à sua produção. Um aumento do nível de lactato pode ser
detectado mais cedo do que uma concentração reduzida de
glicose. 
A elevação de lactato não se limita à meningite e pode ser
resultante de qualquer quadro clínico que reduza o fluxo de
oxigênio para os tecidos.
Leucócitos: a contagem total de leucócitos representa o mais
sensível parâmetro para caracterização de uma doença
inflamatória do SNC. No líquor de um adulto normal, há uma
predominância de linfócitos (60%-70%), seguido de monócitos
(30%-50%) e, em menor quantidade, de neutrófilos (1%-3%).
(REVISTA RBAC, 2021)
A análise dos resultados obtidos no exame deve ser sempre feita tendo como base a
sintomatologia apresentada pelo paciente.
A causa de sua movimentação está relacionada, sem dúvida, com o local de
produção do líquor em uma extremidade e a sua absorção em outra. Outro fator
contribuinte é a pulsação das artérias intracranianas que, a cada sístole, aumenta a
pressão liquórica, possivelmente contribuindo para empurra-lo através das
granulações aracnóideas. Em condições normais, é produzido e reabsorvido
continuamente em torno de 500 ml/ dia, que pode variar de acordo com a estrutura
corporal do indivíduo. (SANAR, 2021).
O Líquor pode ser coletado de diferentes vias, sendo mais conhecida a punção
lombar, cujo acesso é mais seguro e menos invasivo. Ela é realizada nas costas, na
região lombar, com o paciente deitado em decúbito lateral. Antes da perfuração

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normalmente é ocorre a administração de anestésico local. Após efeito da anestesia,
o médico introduz a agulha lentamente através da pele até atingir o espaço liquórico.

Em situações especiais, quando não é possível realizar a punção lombar, (em casos
de infecções ou cirurgias locais, por exemplo), o LCR pode ser coletado na região da
nuca (punção cisternal ou sub-occipital) conforme orientação do médico assistente e
indicação clínica.

3.2.2. Funções

3.2.3. Doenças relacionadas

O exame do LCR fornece informações fundamentais para a investigação de


diferentes patologias do sistema nervoso e pode ser coletado através de uma
punção lombar, procedimento seguro e muito utilizado para o diagnóstico e
tratamento das afecções neurológicas como a doença de alzheimer ou esclerose
múltipla.

A análise do liquor tem importância também no diagnóstico e no seguimento de


diversas doenças como infecções do sistema nervoso central, aumento da pressão
intracraniana ou invasão de células cancerígenas no sistema nervoso central.

A hidrocefalia também é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo de LCR


na cabeça, o excesso retido faz com que os ventrículos cerebrais se dilatem,
provocando danos nas estruturas encefálica. Esse acúmulo pode ser causado por
um desequilíbrio entre a produção e a reabsorção do LCR ou por algum tipo de
obstrução que impeça sua circulação e drenagem. A hidrocefalia pode afetar
pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e nos idosos, podendo
ser classificada se acordo com a causa do distúrbio:

-Hidrocefalia obstrutiva ou não comunicativa é quando há um bloqueio no


sistema ventricular que impede a circulação do LCR pelo encéfalo e medula
espinhal;

-Hidrocefalia não obstrutiva o LCR circula livremente, no entanto a reabsorção na


corrente sanguínea pode não ocorrer na proporção adequada ou, num número

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menor de casos, a produção excessiva, sangramento intracranianos no espaço
subaracnoide são causas frequente desse tipo de hidrocefalia;

-Hidrocefalia de pressão normal idiopática (HPNI) – sem causa definida, é mais


comum nos idosos. O líquido cefalorraquiano, que não é reabsorvido, fica retido nos
ventrículos cerebrais que aumentam de tamanho e comprimem as estruturas
encefálicas sem alterar os níveis da pressão intracraniana.

Quando possível, o tratamento da hidrocefalia deve voltar-se para a correção do


distúrbio que está provocando o acúmulo de LCR, seja ele um tumor ou uma doença
infecciosa. Em casos leves e de progressão lenta, podem ser introduzidos
medicamentos que ajudam a reduzir a produção do líquido e a manter a pressão
intracraniana em níveis adequados, mas têm a inconveniência de provocar efeitos
colaterais adversos. Na maior parte dos quadros de hidrocefalia, porém, o
tratamento é cirúrgico. A técnica mais utilizada é a derivação ventriculoperitoneal
(DVP) que, basicamente, consiste em aliviar a pressão intracraniana desviando o
excesso de liquor contido no ventrículo cerebral para a cavidade abdominal

4. CONCLUSÃO

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5. MATERIAIS E MÉTODOS
Realizou-se a seleção inicial dos artigos com base nos títulos e resumos.
Após verificação do conteúdo apropriado ao tema, foram selecionados os que
apresentavam informações de interesse a respeito do Líquido
Cefalorraquidiano e Meninges para a elaboração do trabalho.
Outras fontes consultadas foram dois livros para estudo, presentes nas
Referências Bibliográficas.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. (NETO, J.G.V., FALAVIGNA, A. Neuroanatomia: Tomo III, Universidade de Caxias


do Sul: Educs, 2012).
2. PEREIRA et al, Histomorfometria das meninges encefálicas de ratos Wistar em
diferentes faixas etárias, Scielo, 2010. Disponível em:
(https://www.scielo.br/j/pvb/a/Pj387SFGkbj9G5GvKBzNxKK/?lang=pt)
3. VIEIRA et al, Proposta de abordagem simplificada para suspeitas de meningites:
relato de experiência de serviço de referência no estado do Piauí, 2007-2016,
Scielo, 2018. Disponível em:
(https://scielosp.org/article/ress/2018.v27n3/e2017329/).
4. OLIVEIRA et al, Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de coleta, indicações,
contraindicações e complicações, Scielo, 2020. Disponivel em:
(https://www.scielo.br/j/jbpml/a/DpqyKS9CXBM7dY3QdXvFB6F/?lang=pt).
5. Neuroanatomia clínica/ Richard S. Shell; traduzido por Márcio Moacyr de Vasconcelos. Rio de
Janeiro: Guanabara Kroogan, 2013.
6. VARELLA, D. D. Hidrocefalia. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-
esintomas/hidrocefalia/amp/. Acesso em: 18 mar. 2023. Líquor. Disponível em:
https://emilioribas.com.br/exames/liquor/. Acesso em: 18 mar. 2023.
7. CARPENTER, MALCOLM B. Fundamentos da Neuroanatomia. São Paulo: Panamericana, 1995
8. SNELL, RICHARD S. Neuroanatomia Clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013
9. João Paulo S. Oliveira. Líquido cefalorraquidiano: história, técnicas de coleta, indicações,
contraindicações e complicações: J. Bras. Patol. Med. Lab. vol.56  Rio de Janeiro  2020. Acesso

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em: 14mar.2023. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-
24442020000100303&script=sci_arttext&tlng=pt
10. Laísa Vieira Gnutzmann; Jacqueline Plewka. Analysis of reference values of
cerebrospinal fluid: Revista Brasileira de Análises Clínicas. Acesso em: 14 mar
http://www.rbac.org.br/artigos/analise-dos-valores-de-referencia-do-liquido-
cefalorraquidiano-48n-3/
11. TAKASHIRA, Regina. Líquido Cefalorraquidiano. Universidade Estadual
Paulista- Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia,2021. Disponível em:
https://www.fmvz.unesp.br/#!/takahira. Acesso em: 14 Mar.
12. AMORIM, Mel. O essencial teórico sobre líquor e interpretação da punção
lombar. Sanar, 2021. Disponível em: https://www.sanarmed.com/o-essencial-
teorico-sobre-liquor-e-interpretacao-da-puncao-lombar-colunistas. Acesso em: 18
Mar.2023.
13. BRANDÃO, Carlos. Como realizar a coleta do Líquor: Punção Liquórica. Neurolife,
2021. Disponível em: https://neurolife.com.br/como-realizar-a-coleta-do-liquor-
puncao-lombar/. Acesso em: 18 Mar. 2023.
14. Secretaria de Vigilância Sanitária. Ministério da Saúde, Vol. 47, N° 29, 2016.
15. Branco, Ricardo; Amoretti, Carolina; Tasker, Robert. Doença Meningocócica e
Meningite. Jornal de Pediatria, Scielo, Vol. 83, N° 2, 2007.

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