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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO

CAROLINNE ANGELETI SIQUEIRA 31147615


CIBELE ZULIM 31412866
DOUGLAS VIANA BRITO DA SILVA 30290651
FELLYPE MARQUES DO CARMO
GLAUCIA VIEIRA FERIGATO 30371384
KAREN MARTINS TEIXEIRA 30216192
KAREN ROSE MORETTO DE OLIVEIRA 30116007
MARILUCIA CARDOSO VIEIRA CASSIANO 30549078
VANESSA LOPES DE SOUZA 30035890

CAVIDADE NASAL

SÃO PAULO

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2022
CAROLINNE ANGELETI SIQUEIRA 31147615
CIBELE ZULIM 31412866
DOUGLAS VIANA BRITO DA SILVA 30290651
FELLYPE MARQUES DO CARMO
GLAUCIA VIEIRA FERIGATO 30371384
KAREN MARTINS TEIXEIRA 30216192
KAREN ROSE MORETTO DE OLIVEIRA 30116007
MARILUCIA CARDOSO VIEIRA CASSIANO 30549078
VANESSA LOPES DE SOUZA 30035890

SISTEMA DIGESTIVO

Trabalho apresentado à
Universidade Cidade de São Paulo
- UNICID, em cumprimento das exigências da disciplina de Anatomia Humana
do curso de Fonoaudiologia.
Professor Marcos Antonio Arlindo Soares

São Paulo
10/2022

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Sumário

1. Válvula nasal
2. Faringe
3. Nasofaringe
4. Orofaringe
5. Laringofaringe
6. Conchas Nasais ou Cornetos Nasais
7. Função das Conchas
8.

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Introdução

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1. Válvula nasal.
As Valvulas são responsáveis por controlar a pressão do ar que perpassa em
todo sistema respiratório. A maior resistência do fluxo do ar é encontrada na
região anterior da cavidade nasal (narina) e segue até a válvula nasal, pois a
corrente de ar que passa com maior intensidade e segue os segmentos mais
cerrados da cavidade nasal.
Compreendendo a fisiologia nasal é possível contribuir para diversos sintomas
nasal, como a obstrução nasal.
A medicina conta com diversos meios tecnológicos para avaliação da válvula
nasal, como o exame de Rinometria Acústica que o médico insere uma sonda
pela a narina e um microcomputador específico para proceder com o exame. Com
o objetivo de medir as curvas e obter o som refletido pela cavidade nasal; com
este exame é possível concluir um diagnóstico, como uma obstrução nasal, pois é
capaz de avaliar se a causa é esquelética ou mucosa (ANSELMO, 2004;
ZANCANELLA, 2004).
O processo da passagem do ar pelas vias aéreas é complexo. Por onde percorre
o ar é de trajetória definida, mas como nesse percurso há superfícies irregulares,
por tanto as cavidades nasais tornam o ar turbulento. (CONNEL, 1983).
Outras nomenclaturas podem ser encontradas na revisão literária, como:
isthmus nasi, do latim, lugar por onde se vai ao nariz, encontra na parte do orifício
periforme e coberta por um tecido que enche ao ser preenchido pelo sangue
(tecido eréctil). Ostium internum, do latim, porta interna. Visualizada pelo exame
de rinoscopia anterior, faz parte da entrada da cavidade nasal e a região mais
estreita. (Eduardo Carlos. et al.)
2. Faringe
A faringe é um tubo de 13cm, pertencente ao sistema digestório e respiratório, por
tanto é responsável pela circulação do oxigênio e alimentos. Situada na região
posterior as cavidades nasal, oral e laringe. Em sua estrutura é constituída por
músculos e membranas. A faringe inicia na base do crânio e percorre até a
margem inferior da cartilagem cricóidea. A partir dai há dois destinos, primeiro o
esôfago (tubo que recebe os alimentos e líquidos) e segunda a laringe
(responsável por preservar as cordas vocais e receber o oxigênio).

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É dívida em três partes, chamadas de nasal (Nasofaringe), oral (orofaringe ou
bucofaringe) e laríngea (laringofaringe). (MARTINEZ, RODRIGUES. et al. 2009)
3. Nasofaringe
Primeira parte da faringe, localizada na região posterior da cavidade nasal em
suas paredes encontra os óstios faríngeos da tuba auditiva (que faz a
comunicação entre a orelha media e o interior da cavidade nasal).
Na cavidade oral encontra os aglomerados de tecido linfoide, chamada de tonsilas
(popularmente conhecida como amidalas). Algumas outras regiões compõem a
sua estrutura, como: tonsilas palatinas e tonsila lingual. Unidas formam a proteção
de defesas dos agentes externo, respaldando o sistema digestório e respiratório.
Porção do anel linfático da faringe ou de Waldeyer.
4. Orofaringe
Segunda parte da orofaringe, localizada na região do palato mole e percorre até a
borda superior da epiglote. Passa na parte anterior da cavidade oral, através do
istmo das fauces (termo usado para se referir a transição entre a cavidade oral e
orofaringe). Sua estrutura é constituída por músculos, denominados por
palatoglosso (pilar anterior) e palatofaríngico (pilar posterior). Entre os pilares,
chamadas loja tonsilar, estão as tonsilas palatinas, encontrada em cada lado da
orofaringe. Importante destacar que a língua comunica com o palato, através do
arco palatogrosso e com a epiglote.
5. Laringofaringe
Terceira e ultima parte do corpo da faringe, localizada entre as extremidades da
epiglote, segue a margem inferior da cartilagem cricóidea e finaliza na parte
superior do esôfago.
6. Conchas Nasais ou Cornetos Nasais
As conchas nasais ou cornetos nasais, são consideradas uma protuberância
óssea e fazem parte da cavidade nasal, estão localizadas nas paredes laterais da
fossa e são encontradas para cada lado 3 tipos de conchas nasais.
Todas as conchas são cobertas pela mucosa chamada epitélio respiratório e
estão em regiões específicas na cavidade, a concha superior e a concha média
estão localizados no osso etmoide.
A concha nasal inferior se estende horizontalmente ao longo da parede lateral da
cavidade nasal e consiste de uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si
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mesmo. Cada concha nasal inferior surge do osso maxila e por isso é
considerado parte dos ossos faciais. Elas são dividas pelo Septo Nasal.
7. Função das Conchas
As conchas nasais obtém um desempenho muito importante, quando nos
referimos ao sistema fisiológico nasal. Contém inúmeras funções e dentre todas
essas funções a que se destaca é fazer o ar rotacionar contendo filtração de
“partículas estranhas” pelo sistema respiratório, além deste filtro as conchas
podem: umidificar e aquecer esse ar para que chegue até o pulmão.
Através do seu formato permite que quando o ar passa pela região seja
corretamente direcionado ao ponto de acoplar esse ar a uma região em que está
localizado o nervo olfatório.
8. Interferência nas Conchas Nasais
Algumas “doenças” inclusive popularmente conhecidas como: Rinite e
Rinossinusites tem conexão direta com as conchas. Essas alergias acontecem
quando é alterado a estruturação e revestimento das conchas nasais, ou seja,
corresponde ao aumento de tamanho dessas estruturas interferindo na passagem
do ar e resultando em sintomas respiratórios. Imagem retirada do site: clinica
Marcondes.
Através da imagem podemos ter uma noção da divisão do sagital dada pelo
SEPTO NASAL e em ambos os lados contendo três conchas: Superior, médio e
inferior. Em específico a concha inferior “aumentada” simbolizando a alteração na
sua estrutura, dificultando a passagem de ar.
9. Inervação das fossas nasais
São considerados Inervação das fossas nasais os nervos olfatório, trigêmeo e
o facial.
9.1 Nervo olfatório este considerado sensitivo ele coordena os impulsos do
olfato.
9.2 Nervo trigêmeo (sensibilidade geral) que detecta as dores, temperatura,
tato e pressão do sistema nervoso autônomo SNA. Pois sua função é o controle
vascular, que estimula o sistema nervoso simpático “S” e uma atividade irregular
do parassimpático “P”. Portanto o SNA é dividido entre o “S” e o “P”, sendo que
estão correlacionados e atual de forma antagônica, ou seja, atuam de forma
oposta, promovendo assim a Homeostase (equilíbrio). Outro nervo que faz parte
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é o facial, com secreção das glândulas serosas (parassimpático), provêm do
núcleo salivar superior, sensação de gosto ou cheiro de algum alimento.
9.3 O nervo facial até ao gânglio geniculado percorrem sucessivamente o nervo
grande petroso superficial e o nervo vidiano até atingirem o gânglio
esfenopalatino, onde fazem sinapse (ligação entre eles). As fibras pós-
ganglionares, distribuídas pela mucosa nasal, quando estimuladas libertam
acetilcolina, peptídeo vaso intestinal e outros peptídeos que levam sobretudo ao
aumento da secreção de muco, mas também uma à vasodilatação. As fibras
simpáticas pré - ganglionares têm origem em neurónios situados nos cornos
anteriores da medula e as fibras pós-ganglionares seguem depois até ao gânglio
esfenopalatino através do nervo grande petroso superficial. Os mediadores
simpáticos são a noradrenalina e o neuropeptídeo que têm um efeito
vasoconstritor nos sistemas de resistência e capacitância.
Uma das importantes funções das fossas nasais é garantir uma ventilação
adequada e eficaz. Entretanto, num nariz sem patologia, a ventilação fisiológica é
cerca de 6 litros por minuto, mas podendo atingir os 50 a 70 litros por minuto na
ventilação máxima. Na inspiração, a região da valva nasal atua como um difusor
da corrente aérea, ou seja, aumenta a turbulência dessa corrente.
10. Nariz
O nariz é o principal caminho que o ar percorre do exterior para o interior do corpo
humano, onde inicia a importante função da respiração. O sistema respiratório é
dividido, em sua função, em duas porções: condutora (conduz o ar pelas vias
aéreas) e respiratória (troca de gases). O nariz, bem como a cavidade nasal estão
inseridos na porção condutora, que juntamente com a faringe e laringe, compõem
as vias aéreas superiores. A principal função do nariz é ser um canal para o ar, do
exterior para o interior do corpo humano. O nariz é formado por uma parte externa
e outra parte interna. A parte externa é formada por: raiz, ponte, dorso, asa, ápice,
septo nasal, narinas, base e columela nasal.
Figura 1 - Pontos de referência no nariz

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Externamente, o nariz é revestido pelo tecido epitelial. Um par de ossos nasais
sustentam e formam o dorso, que junto com diversas cartilagens dão forma ao
nariz. Cartilagens essas que além de dar forma ao nariz, dividem a cavidade
nasal em duas aberturas. As cartilagens nasais laterais e as cartilagens alares se
articulam formando as narinas. Recobrindo as cartilagens nasais estão diversos
músculos que ajudam no processo respiratório (inspiração/expiração do ar), e,
também atuam na expressão facial.
Esses ossos situam-se na linha mediana, alinhados aos processos frontais das
maxilas. Embora, sejam pequenos articulam-se com o osso frontal, com a lâmina
perpendicular do etmoide (na parte superior) e o vômer (na parte inferior),
formando assim, o septo nasal ósseo.
10.1 Músculos do grupo nasal
Dilatador do nariz anterior, abaixador do septo nasal, levantador do lábio superior
e da asa do nariz, nasal (alar e transversa), dilatador do nariz posterior e prócero.
Com exceção do prócero, esses músculos servem tanto para dilatar como
constringir as narinas. Na respiração profunda esses músculos são acionados.
O prócero é um músculo triangular da cabeça, localizado entre as sobrancelhas,
acionado, para baixo puxa a extremidade medial das sobrancelhas, para cima
enruga a pele da glabela. Criando expressões faciais ao franzir a testa. Utilizando-
o expressamos emoções como tristeza, raiva, preocupação, dor, incômodo com a
claridade, entre outras.

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Esses músculos são inervados e vascularizados, isso significa, que recebem e
conduzem impulsos gerados pelo sistema nervoso.
Figura 2 - Músculos selecionados do nariz

Internamente temos da cavidade nasal, constituída pelo septo nasal que faz a
divisão da cavidade formando duas câmaras separadas. O espaço aberto no
início das narinas, é chamado de vestíbulo. Ao longo das paredes laterais de cada
câmara, estão três cornetos de osso que se estende para dentro do espaço da
cavidade e formam canais longitudinais ao longo do comprimento da cavidade
nasal. Os cornetos de osso são as conchas nasais superior, medial e inferior. As
conchas nasais superior e medial vêm do osso etmoide, enquanto a concha nasal
inferior é um osso independente. O teto da cavidade nasal é composto
principalmente pela lâmina cribriforme do etmoide. Essa lâmina é perfurada para
que as fibras do nervo olfatório possam passar para a cavidade nasal. O interior
da cavidade nasal é revestido por uma membrana, que é uma fina camada, de
muco ciliada, ou seja, formada por pelos minúsculos. Esse revestimento forma
uma cobertura protetora contra organismos e contaminadores.

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11. Ossos
11.1 Ossos Nasais
Localizados medialmente e ligados aos processos frontais das maxilas, sem eles
não teríamos a formação da ponte do nariz. Os ossos nasais são pareados,
unidos à sutura internasal e, articulam-se com o osso frontal, lâmina perpendicular
do etmoide e maxilas, bem como, com a cartilagem septal.
11.2 Lacrimais
Tais ossos são os menores do viscerocrânio. Os ossos lacrimais sustentam a
órbita e o saco lacrimal. Por causa da proximidade com as glândulas lacrimais é
que recebe esse nome. Articulam-se com os ossos etmoide, frontal, conchas
nasais inferiores e maxilas.
11.3 Conchas nasais
São cornetos de osso fino, também denominados ossos turbinados devido ao seu
formato. São estruturas que formam a cavidade nasal e dividem-se em
superiores, mediais (se une ao osso etmoide) e inferiores (se une aos ossos
palatinos e medial).
11.4 Vômer
O vômer é um osso com formato ligeiramente quadrilateral, que compreende a
metade inferior do septo nasal ósseo (a metade superior do septo nasal ósseo
vem da lâmina perpendicular do osso etmoide). O vômer reside no sulco
horizontalmente orientado criado pelas cristas nasais e maxilas, o vômer se
articula com os ossos palatinos abaixo e com a lâmina perpendicular do etmoide e
o rosto esfenoidal acima. Sua borda posterior é livre, mas sua borda anterior se
articula com o septo nasal cartilaginoso.
12. Funções da Cavidade Nasal

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A cavidade nasal é responsável por filtrar, umidificar e aquecer o ar que entra no
organismo por meio da inspiração. As vias aéreas são revestidas por vários
epitélios que filtram o ar que entra pelas narinas retendo as maiores partículas,
até pequenos insetos. As glândulas presentes no tecido epitelial secretam muco,
que funcionam como adesivo retendo partículas menores tais como: bactérias,
poeira, pólen, fumo entre outras substâncias presentes no ar. O muco é secretado
de forma contínua e os cílios fazem a varredura desta mucosa também de forma
contínua, assim, os invasores são levados juntamente com a saliva em direção a
nasofaringe, sendo deglutido, protegendo o sistema respiratório inferior.
A cavidade nasal é ricamente vascularizada, por isso, o ar é aquecido, chegando
ao pulmão em temperatura semelhante a interior. A umidificação do ar inspirado
garante a eficiência na hematose, além de prevenir a desidratação das vias
aéreas inferiores.
Além das funções na respiração e olfato, a cavidade nasal desempenha
importante função na fonação, interfere na voz funcionando como uma câmara de
ressonância, ampliando o som produzido, como caixas acústicas para nossa voz.
13. Sistema Olfativo
Correlacionado a conceituação base do olfato, tem-se que este é localizado na
área olfativa da cavidade nasal, sendo revestido pelo tecido epitelial de excreção
e intercalado com neurônios compostos por cílios sensoriais, que corroboram na
captação e decodificação retrocitada. Sendo, portanto, um sentido químico
(NIGRO, 2009).
O Sistema Olfativo é o responsável pela captação e decodificação do cheiro/odor
presente no âmbito que o indivíduo se encontra. Uma simplória exemplificação,
está sob a percepção olfativa de um mau odor de um alimento estragado, ou do
aroma de um perfume. Frente a isso, pode-se expor que, o olfato é cerca de
10.000 vezes mais sensível do que os demais existentes, como o paladar, tato e
outros (RODRIGUEZ, 2004).
De acordo com Noz (2003) este sistema, por sua vez, está correlacionado
intrinsecamente e diretamente com a cavidade nasal, sendo subdividido,
principalmente, em: Bulbo Olfativo, Placa Cribriforme, Mucosas (presente no topo
das narinas), Nervos Olfativos (neurônios receptores olfativos) e pela Cavidade
Nasal, que serão abordados a seguir, sendo ilustrado na imagem abaixo.
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Figura 1: Cavidade nasal – Representação Gráfica

De acordo com Palheta (2011) o primeiro citado, o Bulbo Olfativo, é a região


olfatória primária do cérebro, sendo responsável, principalmente, por captar os
odores/aromas. Correlacionada a placa cribriforme, esta é compreendida como
um
pedaço do osso responsável pela "ponte/passagem", de nervos olfativos que vão
em direção ao bulbo olfatório.
Segundo Corrêa (2016) as mucosas, por sua vez, são localizadas na parte
superior das narinas, sendo essas, responsáveis por conduzir a captação das
moléculas vaporosas de um determinado odor presente no ar. Ao que tange os
Nervos Olfativos, são responsáveis por criar um canal/ponte para a transmissão
das informações para o Bulbo Olfativo.
Complementando o conceito, Campos (2008) declara que a cavidade nasal, é
entendida como a responsável, principalmente, por auxiliar na filtração do ar,
sendo
que sua composição discorre por: meato inferior, meato médio, meato superior e
pelo recesso esfenoetmoidal.
Dentro desse pressuposto, vale abordar brevemente acerca da maneira/etapas,
em que o sentido olfativo é acionado, bem como, as fases seguidas por este, para
a efetivação de sua funcionalidade no organismo, de detectar e decodificar odores
de curta e média distância, presente no âmbito em que um determinado indivíduo
está presente. Podendo, com isso, ser dividido em 5 etapas (RODRIGUEZ, 2003).

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Segundo Palheta (2011) a primeira etapa do processo, se pauta na captação
pelas mucosas das moléculas vaporosas de odor presente no ar, efetivando a
dissolução dessas. Posteriormente a isso, ocorre a detecção do odor por
intermédio dos nervos olfativos, sendo seguida pela transmissão de tal
informação para o bulbo olfativo.
Para Campos (2008) posterior a isso, o bulbo olfativo, através de seus receptores
sensoriais, realiza a transmissão de informações diretamente para os centros
mais primitivos, bem como, aos centros mais avançados do cérebro. No mais
primitivo, são onde estão as estruturas do sistema límbico, direcionada a que se
compreende mais avançada do cérebro supracitada, remete-se ao córtex dorsal.
Por fim, Corrêa (2016) explana que por intermédio dessa penúltima etapa é
possível efetivamente, identificar e decodificar o odor em questão, podendo,
inclusive, desbloquear memórias inter-relacionadas a este, como pessoas,
lugares, situações, dentre outros.
14. Glândulas Olfatórias
15. Seios Paranasais
Há quatro seios paranasais,as células etmoidais e os seios esfenoidal, maxilar e
frontal.Cada um recebe seu nome de acordo com o osso onde é encontrado.
Os seios paranasais desenvolvem-se como excesso das cavidades nasais e
corroem os ossos adjacentes.
Todos os seios paranasais são revestidos de mucosa respiratória, que é ciliada e
secretora de muco se abrem nas cavidades nasais são inervados por ramos do
nervo trigêmeo(V).
A cavidade nasal e os seios paranasais têm várias funções ajudar a filtrar o ar que
respiramos aquecer e umidificar o ar que chegará aos pulmões dar ressonância à
voz aliviar o peso do crânio.
15.1 Seios Frontais

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Os seios frontais, um de cada lado, são de tamanho variável e são os mais
superiores. Cada um deles tem forma triangular e se encontra na parte do osso
frontal sob a testa.A base de cada seio triangular está orientada verticalmente, no
osso na linha mediana, acima do dorso do nariz,e o ápice se situa lateralmente, a
aproximadamente um terço da distância, ao longo da margem superior da
órbita.Cada seio frontal drena para a parede lateral do meato médio pelo ducto
nasofrontal, que penetra o labirinto etmoidal e continua como a passagem
superior etmoidal na extremidade anterior do hiato semilunar, Os seios frontais
são inervados por ramos do nervo supraorbital, provenientes do nervo oftálmico
(V1) Seu suprimento sanguíneo se dá por ramos das artérias etmoidais
anteriores.

15.2 Células Etmoidais


As células etmoidais, preenchem o labirinto etmoidal de cada lado e cada
aglomerado de células é separado por uma fina lâmina orbital do labirinto
etmoidal da órbita, e pela parede medial do labirinto etmoidal da cavidade nasal.
As células etmoidais são formadas por um número variável de câmaras de ar
individuais, que são divididas em células etmoidais anteriores, médias e
posteriores, com base na localização de sua abertura na parede lateral da
cavidade nasal.
As células etmoidais anteriores se abrem na passagem superior etmoidal ou no
ducto lacrimonasal.
As células etmoidais médias se abrem na bolha etmoidal ou na parede lateral,
logo acima dessa estrutura.
As células etmoidais posteriores se abrem na parede lateral do meato nasal
superior.
Como as células etmoidais frequentemente avançam sobre os ossos além dos
limites do labirinto etmoidal, suas paredes podem ser formadas pelos ossos
frontal,maxilar,lacrimal, esfenoide e palatino.
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As células etmoidais são inervadas: pelos ramos etmoidais anterior e etmoidal
posterior do nervo nasociliar, provenientes do nervo oftálmico(V) pelo nervo
maxilar (V2) por ramos orbitais provenientes do gânglio pterigopalatino.
As células etmoidais recebem seu suprimento sanguíneo por ramos das artérias
etmoidal anterior e etmoidal posterior.

15.3 Seios Maxilares


Os seios maxilares, um de cada lado, são os maiores seios paranasais e
preenchem completamente o corpo das maxilas Ambos têm formato
piramidal,com o ápice dirigido lateralmente e a base profundamente à parede
lateral da cavidade nasal adjacente. A parede medial, ou base do seio maxilar, é
formada pela maxila e por partes da concha nasal inferior e do osso palatino, que
são acima ao hiato maxilar.
A abertura do seio maxilar é próxima da parte superior da base, no centro do
hiato semilunar, que sulca a parede lateral do seio maxila.

15.4 As relações do seio maxilar são as seguintes


A superfície súperolateral (teto) está relaciona da órbita.
A superfície anterolateral está relacionada inferiormente às raízes dos dentes
molares e pré-molares superiores e anteriormente ao assoalho.
A parede posterior está relacionada posteriormente à fossa infratemporal, os
seios maxilares são inervados por ramos infraorbitais e alveolares do nervo
maxilar (V2) e recebem seu suprimento sanguíneo dos ramos infraorbitais e
alveolares superiores das artérias maxilares.

15.5 Seios Esfenoidais


Os seios esfenoidais, um de cada lado no corpo do esfenoide, se abrem no teto
da cavidade nasal por aberturas na parede posterior do recesso esfenoetmoidal.
As aberturas são bem altas nas paredes anteriores dos seios esfenoidais.

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Os seios esfenoidais estão relacionados acima com a cavidade craniana,
particularmente com a glândula pituitária e com o quiasma óptico lateralmente,
com a cavidade do crânio, especialmente com os seios cavernosos abaixo e em
frente, com as cavidades nasais.
Como apenas finas camadas de osso separam os seios esfenoidais inferiormente
das cavidades nasais e superiormente da fossa hipofisial, a glândula pituitária
pode ser acessada cirurgicamente pelo teto das cavidades nasais passando pela
borda anteroinferior do osso esfenoide, entrando nos seios esfenoidais e
passando pela parte superior do osso esfenoide para entrar na fossa hipofisial.
A inervação dos seios esfenoidais é realizada pelo ramo etmoidal posterior do
nervo oftálmico (V1) pelo nervo maxilar (V2) por ramos orbitais provenientes do
gânglio pterigopalatino.
Os seios esfenoidais são supridos por ramos das artérias faríngeas a partir das
artérias maxilares.
16.Ducto nasolacrimal
A lagrima é produzida pela glândula lacrimal que cada olho possui. Ela passa
pelos olhos, lubrificando, limpando e removendo qualquer impureza.
O Ducto nasolacrimal é o meio por onde a lágrima é recolhida e escoada dos
olhos para a cavidade nasal. Ele se inicia na parte medial anterior entre a concha
nasal inferior e o seio maxilar.
É comum ocorrer alterações anatômicas ou doenças que causam a obstrução do
ducto nasolacrimal, a obstrução parcial ou total provoca um eterno lacrimejamento
externo, na maior parte dos casos é possível tratar com a Massagem Hirostática
de Crigler, mas caos mais severos é necessário realizar implante.
16.1 Septo Nasal
O septo Nasal é a parte que divide a cavidade nasal em duas partes, direita e
esquerda. Ele é formado pelos ossos vômer (inferior), etmóide (superior) e pela
cartilagem nasal.
16.2 Desvio de septo
Ocorre quando o septo não está centralizado na cavidade nasal.
As duas principais causas são Traumáticas e Constitucionais.

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Constitucionais: pessoas que já nascem com o desvio que progride com o passar
dos anos.
Traumáticas: ocorrem em qualquer pessoa, por causa de acidentes ou quedas
que atinjam o rosto.
Há pessoas que tem o desvio, mas não apresentam sintomas, outras tem
sintomas que podem interferir na qualidade de vida como; dificuldades em
respirar pelo nariz, ocasionando ronco na hora do sono, cansaço e a boca sempre
seca.
O diagnóstico do desvio do septo nasal é realizado por um otorrinolaringologista,
que pode solicitar exames para confirmação, como tomografia computadorizada
dos seios paranasais ou videoendoscopia nasal.
Para tratar os sintomas leves como congestão nasal, deve-se lavar o nariz com
água salina, utilizar corticoides nasais e descongestionantes. Para a correção do
desvio é necessário a septoplastia.

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