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Fundamentos da fenomenologia existencial 24/05/2021

Rollo May (1909-1994)

 A solidão e ansiedade do homem moderno


 Gente vazia - o problema fundamental do homem em meados do século XX é o vazio;
o “Sou apenas uma coleção de espelhos refletindo o que os outros esperam de mim.”
 Jovens de hoje, passivos e apáticos;
 O vazio do homem suburbano, que se afirma pelo ter;
 O tédio, o vazio e seus perigos.

 Solidão
 É uma característica do homem modero;
 Descreve a solidão como a expressão: “Estar por fora”, ou sentir-se alienado;
 Nossa sociedade dá muito valor à aceitação social. Está é a nossa melhor maneira de afastar
a ansiedade e principal símbolo de prestígio;
 No reverso da solidão do homem moderno está seu grande temor de ficar só;
 Em nossa cultura costuma-se dizer: “você anda solitário”, um modo de admitir que não seja
bom estar só.

 Ansiedade e ameaça ao self


 Sensação de estar sempre devendo algo para o mundo;
 A ansiedade é outra característica do homem moderno, é ainda mais fundamental que o
vácuo e a solidão. Pois ser vazio e solitário só nos preocupa quando nos sentimos presos
naquela dor e confusão psicológica peculiar, chamadas de ansiedade.

 Ansiedade na visão de Rollo May


 Quando estamos ansiosos sentimo-nos ameaçados sem saber o que fazer para enfrentar o
perigo;
 Ansiedade constituinte da existência;
 Todo ser humano experimenta de diferentes maneiras de ansiedade normal, à medida que
evolui e enfrenta várias crises existências.
 A maioria da ansiedade neurótica provém de conflitos psicológicos subjacentes. Não sabe
onde se encontra o perigo, como combate-lo e fugir, esses são conflitos inconscientes.

 Perca da linguagem de comunicação pessoal


 Junto com a perda do senso do self desapareceu a linguagem de comunicados
profundamente como pessoa, sendo um aspecto importante da solidão vivida no mundo
ocidental;
 Como exemplo podemos usar a palavra amor, que evidentemente devia ser a mais
importante para transmitir sentimentos pessoais.
 Quando se emprega essa palavra em algum diálogo, a pessoa que está falando talvez pense
no amor cinematográfico, na emoção sentimental das canções populares eu amo meu bem,
meu bem me ama, na caridade religiosa, na amizade, ou no impulso sexual.

 A perda do senso trágico


 Descobrir no nosso intimo novas fontes de vigor e integridade;
 O psicoterapeuta, tendo o privilégio de testemunhar a luta íntima de certo número de
pessoas, seus combates muitas vezes graves e amargos, consigo mesmas e com as forças
externas que as desafiam, adquirir por elas um grande respeito e uma nova compreensão do
potencial de dignidade de ser humano;
 O mundo mais sadio deve começar por nós mesmos e em busca por fonte de vigor.

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