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MEMOREX PMERJ – RODADA 02

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MEMOREX PMERJ – RODADA 02

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 02. As outras 04 rodadas serão disponibilizadas
na sua área de membros conforme o cronograma abaixo:

CRONOGRAMA DISPONIBILIZAÇÃO MEMOREX PMERJ


Material Data
Rodada 01 Disponível imediatamente
Rodada 02 Disponível imediatamente
Rodada 03 10/07/2023
Rodada 04 17/07/2023
Rodada 05 24/07/2023
Rodada 06 31/07/2023

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no
resultado final.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE

LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4


MATEMÁTICA....................................................................................................................... 10
DIREITOS HUMANOS ...................................................................................................... 13
LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ ........................................................................... 15
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 17
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 19
DIREITO PROCESSUAL PENAL .................................................................................. 25

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
ORTOGRAFIA - CENSO E SENSO

CENSO tem o sentido de “recenseamento”. Sempre que aparecer a palavra “censo”


lembre do IBGE, que divulga os dados da população.

SENSO pode significar “ter juízo”.

Ex.: Tenha bom senso, Juliana!


DICA 02
MANDATO E MANDADO

MANDATO

Mandato essa palavra significa “procuração”; “delegação”. Geralmente, é usada na


política.
Ex.: O Presidente tem um mandato de quatro anos.

MANDADO

Mandado como substantivo poderá ter o sentido de “ordem judicial”.


Já, como adjetivo poderá ter o sentido de “receber ordem”, “ser mandado”.

Ex.: Ele é mandado pela esposa. – “recebe ordens”


Recebi um mandado de prisão – “ordem judicial”

DICA 03
RATIFICAR E RETIFICAR

Ratificar significa “confirmar”; “reafirmar”.

Ex.: Ratifico o que falei sobre meu marido.

Retificar significa “corrigir” algo que está errado; “emendar”.

Ex.: Ela retificou a frase em sua redação.


Ainda, pode significar “endireitar”; “consertar”.

Ex.: O mecânico retificou o motor do automóvel.


DICA 04
CONCERTO E CONSERTO

Concerto possui um sentido de “composição musical”.

Ex.: Vou a um concerto no centro da cidade.

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Conserto possui um sentido de “reforma”; “reparo”.

Ex.: Vou consertar meu erro – “corrigir”

Consertam-se sapatos – “reformar”


DICA 05
CESSÃO, SESSÃO E SEÇÃO

CESSÃO

Cessão possui o significado de “ceder”; “ato de repartir”.

Ex.: Foi determinada a cessão da herança.

SESSÃO

Sessão possui o significado de “reunião”; “encontro”.

Ex.: Minha sessão com o psiquiatra foi péssima.

SEÇÃO

Seção possui o significado de “departamento”.

Ex.: A seção de roupas masculinas é logo ali.

DICA 06
TAMPOUCO X TÃO POUCO

TAMPOUCO: é um advérbio de negação e pode ser substituído por: “também não”,


“nem”, “sequer” e “muito menos”.
O advérbio “tampouco” é formado por aglutinação, ou seja, duas palavras que se unem e
formam uma só: tão + pouco.

Ex.: Mari não foi ao colégio, tampouco ao curso de espanhol.

TÃO POUCO: significa "muito pouco". Ela é formada pelo advérbio “tão” e pelo
advérbio de intensidade “pouco”.

Ex.: Comi tão pouco hoje!

QUESTÃO, 2016.
No trecho “as opções que conheci não pareciam muito apetitosas, não. Tampouco
saudáveis”, a palavra “tampouco” pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por:
a) “muito menos”.
b) “pouco”.
c) “quase”.
d) “senão”
Gabarito: Letra a.

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DICA 07
SINÔNIMOS
Sinonímia: A sinonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um
significado parecido ou até mesmo igual. Ou seja: são sinônimos.

Ex.: Aquele jogo de tabuleiro é cômico.

Aquele jogo de tabuleiro é engraçado.

DICA 08
ANTÔNIMOS

Antonímia: A antonímia é a relação entre duas ou mais palavras que possuem um


significado diferente. Ou seja: são antônimos.

Ex.: Jorge é um homem mal.


Jorge é um homem bom.

Veja como esse tema já foi cobrado em prova:

QUESTÃO, 2015.
Pode-se inferir que “profano” e “sagrado” a que se refere o texto são ideias:
a) similares.
b) sinonímicas.
c) antagônicas.
d) próximas.
Gabarito: Letra c.
Comentário: A alternativa c está correta, pois “profano” significa que não pertence ao
âmbito do sagrado. Tal significado é contrário à palavra “sagrado”.

DICA 09
SENTIDO PRÓPRIO E FIGURADO DAS PALAVRAS - DENOTAÇÃO
Em seu Edital da PMERJ é exigido o conhecimento sobre o sentido próprio e figurado das
palavras, a qual é estuado através da denotação e conotação. Por isso, vejamos a respeito
da denotação (sentido próprio/literal da palavra):

Denotação: Mensagem no sentido literal – Significado do dicionário.

Não há margem para interpretações, pois a única interpretação possível é a da palavra


literalmente.

É o sentido original e direto da palavra.

Assim, a mensagem não poderá ser decifrada de outra maneira.

Onde é possível encontrar uma linguagem denotativa?

→ Textos científicos, bulas de remédios, manuais de instrução.

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DICA 10
CONOTAÇÃO

Conotação: Mensagem no sentido figurado – sentido subjetivo.

Dá margem para interpretações abstratas. Há a utilização de vícios de linguagem para


transmitir a mensagem.

Onde é possível encontrar uma linguagem conotativa?

→ História em quadrinhos, mensagens publicitárias, poemas.


Veja a diferença: - A galinha que meu tio comprou é marrom. (DENOTAÇÃO)

O marido da minha prima é um galinha. (CONOTAÇÃO)

QUESTÃO ADAPTADA.
O trecho do texto que apresenta uma expressão empregada em sentido figurado é:
C) “Isto mesmo, a informação, embora chocante e indigesta, é verídica.” (3º parágrafo).
Gabarito: Letra c.
Comentário: Isso pois a palavra “indigesto” significa: o que é difícil de digerir ou
provoca indigestão (alimentação). Já, no sentido figurado, “indigesto” significa: o que é
difícil de ser entendido, como também, o que é inaceitável.

DICA 11
FIGURAS DE LINGUAGEM - METÁFORA E COMPARAÇÃO
Este é um assunto que a banca também gosta bastante! Portanto, revise bem este ponto
da matéria, pois, provavelmente ele estará na sua prova da PMERJ.
METÁFORA: Nesta figura de linguagem há uma comparação implícita. Na metáfora, não
há a utilização de um conectivo ou um elemento comparativo.

Ex.: A minha colega é um palito!


COMPARAÇÃO/SÍMILE: Tem o elemento comparativo, como, tal qual, assim como.
Ex.: “Mari joga futebol assim como o pai.”
DICA 12
METONÍMIA, CATACRESE E SINESTESIA
Metonímia: É a substituição em si, ou seja, há a substituição de uma palavra por outra.

Ex.: O homem foi à lua. - O homem substitui os astronautas.


Joana leu Machado de Assis.
Catacrese: É um tipo de metonímia. Quando não há palavra que se encontre para
falar de algo.
Ex.: “Céu da boca”, “batata da perna”....
Sinestesia: É a mistura dos sentidos: olfato, paladar, visão, tato...

Ex.: O cheiro áspero das plantas.


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DICA 13
HIPÉRBOLE X HIPÉRBATO
CUIDADO para não confundir as duas figuras de linguagem abaixo:

Hipérbole significa exagero de forma intencional.

Ex.: Essa caixa de leite está pesando uma tonelada.

Hipérbato: Há uma inversão dos termos na frase.

Ex.: Contente ela estava.

OBS.: A forma direta da frase seria: Ela estava contente.

DICA 14
ANTÍTESE, PARADOXO, IRONIA E APÓSTROFE

Antítese: significa oposição. São dois termos que contrastam entre si.

Ex.: “Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza)

Paradoxo: É uma oposição que não tem lógica.

Ex.: O nada é tudo.

Ironia: significa dizer o contrário daquilo que se quer dizer.

Ex.: Que menino educado! Gritou com a mãe dele.

Apóstrofe: É um chamamento/invocação. é o vocativo.


Ex.: “…Ó Jesus amado! Onde estás neste momento que tanto preciso de ti?”
DICA 15
POLISSÍNDETO E ASSÍNDETO
POLISSÍNDETO: significa vários. Repetição de conjunção “e” e “nem”.

Ex.: “E trabalha e dorme e come”.


ASSÍNDETO: sem conectivo. Uso de vírgula e ponto.

Ex.: “Estudei, pratiquei, passei”.

QUESTÃO, 2017.
Título: “Carlos Nuzman é fantástico”
O título da crônica esportiva de Juca kfouri utiliza-se de um mecanismo de produção de
sentido que predomina em todo o texto. Qual é esse mecanismo?
A) Paralelismo.
B) Metonímia.
C) Ironia.
D) Personificação.
Gabarito: Letra c.

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DICA BÔNUS
PLEONASMO, ANÁFORA, ONOMATOPEIA, EUFEMISMO,
PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO

PLEONASMO: Usado para enfatizar.


Ex.: “E rir meu riso”

“Eu vi com meus próprios olhos” → pleonasmo vicioso.


ANÁFORA: REPETIÇÃO no início de frase.
Ex.: “E se você gritasse, e se você tocasse a valsa, e se você...”

ONOMATOPEIA: IMITAÇÃO DE SOM. Aparece muito em gibis.


Ex.: “o relógio faz tic-tac”.

EUFEMISMO: significa AMENIZAÇÃO.


Ex.: Mariano bateu as botas (morreu).

PROSOPOPEIA/PERSONIFICAÇÃO: É dada uma característica humana e outro ser.


Ex.: As flores suspiravam vagarosamente.

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MATEMÁTICA

DICA 16
NÚMEROS REAIS

A soma de números naturais é sempre um número natural;

A soma de números inteiros é sempre um número inteiro;

A soma de números racionais é sempre um número racional;

A soma de números reais é sempre um número real;

A soma de números irracionais nem sempre será um número irracional;


Ex.: Soma= (3+√𝟓)+(6-√𝟓)=9 → Resultou em número racional;
Nº PAR +/- Nº PAR=Nº PAR;
Nº ÍMPAR +/- Nº ÍMPAR=Nº ÍMPAR;
Nº ÍMPAR +/- Nº PAR=Nº ÍMPAR.

DICA 17
NÚMEROS REAIS

A multiplicação de dois números naturais é sempre um número natural;

A multiplicação de dois números inteiros é sempre um número inteiro;

A multiplicação de dois números racionais é sempre um número racional;

A multiplicação de dois números reais é sempre um número real;

A multiplicação de números irracionais nem sempre será um número irracional;

Ex.: Multiplicação= (√𝟓)x(√𝟐𝟎)=√100=10 → Resultou em número racional.

DICA 18
NÚMEROS REAIS

Para resolver divisões utiliza-se um algoritmo específico:

Em que → D é o dividendo (é o número que será dividido), d é o divisor (é o número que


dividirá o dividendo), Q é o quociente (é o resultado da divisão) e o R é o resto;

DIVIDENDO = DIVISOR x QUOCIENTE + RESTO → D=d x Q+R;


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Ex.: Seja:

→ → sabe-se que D=dxQ+R


vamos calcular a soma dos algarismos A+B+C
→ ABC=13x8+5 → ABC=104+5=109 → logo, A =1, B=0 e C=9 → A+B+C=1+0+9=10;
Uma repartição com 6 auditores fiscais responsabilizou-se por fiscalizar 18 empresas. Cada
empresa foi fiscalizada por exatamente 4 auditores, e cada auditor fiscalizou exatamente a
mesma quantidade de empresas. Nessa situação, cada auditor fiscalizou quantas empresas
→ São 18 empresas e cada empresa é fiscalizada por 4 auditores. O nº de fiscalizações
serão 18x4=72 fiscalizações e 72 fiscalizações serão divididas entre 6 auditores → logo,
72/6=12, cada auditor realizará 12 fiscalizações em empresas diferentes.
DICA 19
NÚMEROS REAIS
O resultado da expressão numérica (2 − 3) x (3 − 4) x (4 − 5) x (5 − 6) ² é calculado da
seguinte forma → Valor= (-1) x (-1) x (-1) x (1) = -1;

Se os dois números forem positivos, o resultado da multiplicação/divisão também será


positivo;

Se os dois números forem negativos, o resultado da multiplicação/divisão será


positivo;

Se os números possuírem sinais trocados, o resultado da multiplicação/divisão será


negativo;
Primeiro, resolvemos o que está dentro de parênteses (), depois, resolvemos o que está
dentro de colchetes [ ] e por fim, resolvemos para o que está dentro de chaves { }.
DICA 20
NÚMEROS REAIS
No ato de pagamento por um produto, um cliente entregou ao caixa uma nota de R$ 50,00.
Informado de que o dinheiro entregue não era suficiente, o cliente entregou mais uma nota
de R$ 50,00 e recebeu do caixa R$ 27,00 de troco. O cliente reclamou que ainda faltavam
R$ 9,00 de troco e foi imediatamente atendido pelo caixa.
Nessa situação, o valor da compra foi de quanto?

→ O cliente entregou R$ 50,00 + R$ 50,00 = R$ 100,00, para o caixa. O atendente, apesar


de inicialmente ter errado o troco, devolveu R$ 27,00 + R$ 9,00 = R$ 37,00, logo, valor da
compra total foi de R$ 100,00 − R$ 36,00 = R$ 64,00.
Maria colocou 62 livros em três prateleiras. Na primeira prateleira, ela colocou 19
livros. Na segunda prateleira, ela colocou 25. Quantos livros Maria colocou na
terceira prateleira?

→ temos 62 livros distribuídos em 3 prateleiras, na primeira tem 19 livros, na segunda tem


25, e na terceira tem x. Quando somarmos as quantidades em cada prateleira, devemos
obter o total de livros. Logo, 19 + 25 + x = 62 → 44 + x = 62 → x = 62 − 44 → x = 18
→ Na terceira prateleira tem 18 livros.
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Durante 185 dias úteis, 5 funcionários de uma agência bancária participaram de
um rodízio. Nesse rodízio, a cada dia, exatamente 4 dos 5 funcionários foram
designados para trabalhar no setor X, e cada um dos 5 funcionários trabalhou no
setor X o mesmo número N de dias úteis. O resto de N na divisão por 5 é igual a
quanto?

→ 185 dias úteis são 37 semanas, contando 5 dias úteis em cada uma delas, como 4
funcionários trabalham por dia útil. Dessa forma, cada funcionário trabalha 4 dias na
semana no setor X. Assim, como são 37 semanas, o total de dias trabalhados será
N=37x4=148. Dividindo 148/5=29x5+3, logo o Resto é de 3.

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DIREITOS HUMANOS
DICA 21
CRIME DE TORTURA

Constitui crime de tortura:

constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe


sofrimento físico ou mental:

→ com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira


pessoa;

→ para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;


→ em razão de discriminação racial ou religiosa;
submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal
ou medida de caráter preventivo.
A pena é de reclusão, de dois a oito anos.
IMPORTANTE: O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
DICA 22
CRIME DE TORTURA
Você já ouviu falar de tortura preconceituosa ou tortura racial? De uma forma bem
concisa, essa espécie de tortura é a violência (física ou moral) empregada contra a vítima
a pessoa de uma prévia discriminação racial ou religiosa.
O STF entendeu no Habeas Corpus 154.248/DF que a injúria racial é imprescritível, e para
boa parte dos doutrinadores, a tortura racial é a forma mais grave de manifestação prática
do racismo. Sendo assim, a tortura preconceituosa é imprescritível.
DICA 23
CRIME DE TORTURA
Qual a competência de julgamento do crime de tortura (lei 9.455/97) praticado
por militar em serviço?
Será da Justiça Militar. E isso se deve à vigência da Lei 13.491, que mudou o conceito de
crime militar.
Desta forma, o crime de tortura feito por policial militar, que esteja em serviço ou em razão
da função, se enquadra na normatização de crime militar e poderá ser julgado pela Justiça
Militar.
DICA 24
SISTEMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA
O Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (SNPCT) foi instituído pela Lei n°
12.847 de 2 de agosto de 2013.

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O SNPCT será composto:


pelo Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura - CNPCT
pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura - MNPCT
pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária - CNPCP e
pelo órgão do Ministério da Justiça responsável pelo sistema penitenciário nacional.
DICA 25
SISTEMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA

O SNPCT poderá ser integrado, ainda, pelos seguintes órgãos e entidades, dentre outros:

comitês e mecanismos estaduais e distrital de prevenção e combate à tortura;

órgãos do Poder Judiciário com atuação nas áreas de infância, de juventude, militar e de
execução penal;

comissões de direitos humanos dos poderes legislativos federal, estaduais, distrital e


municipais;

órgãos do Ministério Público com atuação no controle externo da atividade policial, pelas
promotorias e procuradorias militares, da infância e da juventude e de proteção ao
cidadão ou pelos vinculados à execução penal;

defensorias públicas;

conselhos da comunidade e conselhos penitenciários estaduais e distrital;

corregedorias e ouvidorias de polícia, dos sistemas penitenciários federal, estaduais e


distrital e demais ouvidorias com atuação relacionada à prevenção e combate à tortura,
incluídas as agrárias;

conselhos estaduais, municipais e distrital de direitos humanos;

conselhos tutelares e conselhos de direitos de crianças e adolescentes;

organizações não governamentais que reconhecidamente atuem no combate à tortura.

DICA BÔNUS
SISTEMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À TORTURA

São princípios do SNPCT:


proteção da dignidade da pessoa humana;
universalidade;
objetividade;
igualdade;
imparcialidade;
não seletividade;
não discriminação.
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LEGISLAÇÃO APLICADA À PMERJ

DICA 26
LEI DE ORGANIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES - HIERARQUIA NAS POLÍCIAS
MILITARES

A hierarquia nas Polícias Militares é a seguinte:

OFICIAIS DE POLÍCIA:

Coronel

Tenente-Coronel

Major

Capitão

1º Tenente

2º Tenente

DICA 27
LEI DE ORGANIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES - HIERARQUIA NAS POLÍCIAS
MILITARES

Praças Especiais de Polícia:

Aspirante-a-Oficial;

Alunos da Escola de Formação de Oficiais da Polícia.

Como isto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


Podemos afirmar corretamente que os alunos da Escola de Formação de Oficiais da
Polícia pertencem ao quadro dos:
a) Praças especiais de polícia
b) Oficiais
c) Suboficiais
d) Praças de polícia
e) Oficiais com especialização
Gabarito: Letra a.

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DICA 28
LEI DE ORGANIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES - HIERARQUIA NAS POLÍCIAS
MILITARES

PRAÇAS DE POLÍCIA:

Graduados:

Subtenente

1º Sargento

2º Sargento

3º Sargento

Cabo

Soldado

DICA 29
OFICIAIS MÉDICOS, DENTISTAS, FARMACÊUTICOS E VETERINÁRIOS

Os efetivos em oficiais médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários, ouvido o Estado-


Maior do Exército serão providos mediante concurso e acesso gradual conforme estiver
previsto na legislação de cada Unidade Federativa.

Sobre a assistência médica: A assistência médica às Polícias Militares poderá também


ser prestada por profissionais civis, de preferência oficiais da reserva ou mediante
contratação ou celebração de convênio com entidades públicas e privadas existentes na
comunidade, se assim convier à Unidade Federativa.

DICA 30
REQUISITOS PARA O ACESSO NA ESCALA HIERÁRQUICA

O acesso na escala hierárquica tanto de oficiais como de praça será gradual e sucessivo,
por promoção, de acordo com legislação peculiar a cada Unidade da Federarão, exigidos os
seguintes requisitos básicos:

para a promoção ao posto de Major: curso de aperfeiçoamento feito na própria corporação


ou em Força Policial de outro Estado;

para a promoção ao posto de Coronel: curso superior de Polícia, desde que haja o curso
na Corporação.

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DIREITO ADMINISTRATIVO
DICA 31
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
A Administração Pública é o conjunto de órgãos e entidades que integram a estrutura
administrativa do Estado, com o objetivo de efetivar a vontade política para cumprimento
do interesse público.
O Governo decide qual política adotar e a máquina pública (Administração Pública) executa
o rumo adotado.

Sentido material/objetivo: é a atividade estatal exercida sob um regime jurídico,


por meio de serviço público, polícia administrativa, fomento à iniciativa privada ou
intervenção.

Sentido formal/subjetivo: são os sujeitos que atuam em nome da Administração


Pública, se dividindo em Administração Pública Direta (entes da federação) e Administração
Pública Indireta (órgãos e entidades).
DICA 32
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO

SUPREMACIA DO O interesse público prevalece em detrimento dos


INTERESSE PÚBLICO interesses particular, por exemplo, a desapropriação.

INDISPONIBILIDADE DO Voltado à atuação do administrador, posto que este deve


exercer suas funções sempre buscando garantir o
INTERESSE PÚBLICO interesse público, não devendo desistir dos feitos ou
dispor de suas prerrogativas.

DICA 33
PRINCÍPIOS QUE REGEM O REGIME JURÍDICO - ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

A administração indireta é composta por pessoas jurídicas, com personalidade


jurídica:

Autarquias;

Fundações;

Empresas Públicas;

Sociedades de Economia Mista;


OBS.: As pessoas jurídicas que se enquadram na administração indireta necessitam de
lei para sua existência.

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DICA 34
ASPECTOS RELEVANTES – AUTARQUIA

É importante que saiba alguns aspectos importantes da Administração Indireta, sendo o


foco aqui as autarquias. Vejamos:

Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia.

O artigo 37, XIX, da CF/88 normatiza: "somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e
de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação."
As autarquias nascem de forma direta da lei, não precisando do registro de seus estatutos
na Junta Comercial nem em unidade cartorial, e, por esse motivo, sua personalidade jurídica
é de direito público, não podendo ser equiparada às entidades privadas nem às entidades
públicas de direito privado.
DICA 35
AUTARQUIAS CORPORATIVAS
As entidades de classe, como por exemplo o CRM, o CREA, o CREFITO, dentre outras,
possuem, conforme entendimento pacífico doutrinário e jurisprudencial, natureza jurídica
de Autarquia Federal.
Em outras palavras, são pessoas jurídicas de direito público interno, que exercem poder
de polícia administrativo quando exercem a fiscalização da respectiva atividade
profissional.
DICA BÔNUS
AUTARQUIAS: E A OAB?
Segundo o STJ, a OAB possui natureza jurídica de autarquia de regime especial,
prestadora de serviço público de natureza indireta, na medida em que fiscaliza profissão
indispensável à administração da justiça.
Por isso, no julgamento do REsp 614.678, a Primeira Turma decidiu que as anuidades da
OAB têm característica de contribuição parafiscal, de maneira que as ações para cobra-las
devem ser apreciadas pela Justiça Federal (artigo 109, I, da Constituição Federal) e seguir
os procedimentos previstos na Lei de Execução Fiscal (Lei 6.830/1980).

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DIREITO PENAL
DICA 36
DO CRIME - ILICITUDE OU ANTIJURIDICIDADE

A ilicitude é a contrariedade à lei, sendo as suas causas excludentes:

Legítima defesa: uso moderado dos meios necessários + injusta agressão + atual ou
iminente.

Estado de necessidade: perigo atual + não provocado pelo agente + sacrifício


inexigível

Estrito cumprimento do dever legal: dever legal + atuação nos limites da lei + em
regra por agente público;

Exercício regular de direito: existência de um direito + atuação facultativa + dentro


dos limites.

L LEGÍTIMA DEFESA

E ESTADO DE NECESSIDADE

E ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL

E EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO

DICA 37

CULPABILIDADE

A culpabilidade é o juízo de reprovabilidade sobre a conduta do agente, composta por:

Imputabilidade: capacidade mental do agente de entender o caráter ilícito da conduta;

Potencial consciência da ilicitude: possibilidade do agente conhecer a hipótese


criminosa;

Exigibilidade de conduta diversa: possibilidade que o agente tinha de agir de outra


forma e não praticar o fato.

São excludentes da culpabilidade:

Menoridade (imputabilidade): menos de 18 anos;

Embriaguez completa e acidental (imputabilidade);

Doença Mental (imputabilidade);

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São excludentes da culpabilidade:

Erro de Proibição Inevitável (potencial consciência da ilicitude)

Coação Moral Irresistível (exigibilidade da conduta diversa)

Obediência Hierárquica (exigibilidade de conduta diversa)

DICA 38
PEGADINHA DE PROVA
MUITA ATENÇÃO aos detalhes, pois o seu examinador vai se utilizar de mudanças sutis
para te induzir ao erro:
A coação física exclui a conduta e, portanto, o fato típico, mas a coação MORAL
irresistível afasta a culpabilidade;
O erro de tipo inevitável exclui a tipicidade, pois faz com o que o agente se confunda
quanto à situação de fato, mas o erro de proibição inevitável afasta a culpabilidade;
O erro de proibição evitável ou inescusável não exclui a culpabilidade, mas pode
reduzir a pena de 1/6 a 1/3;
Na Legítima Defesa o perigo pode ser atual ou iminente, mas no estado de necessidade
deve ser somente atual;
A emoção e a paixão não afastam a responsabilidade penal.
DICA 39
DAS PENAS

SANÇÃO PENAL (gênero)

PENA
MEDIDA DE SEGURANÇA(espécie)
(espécie)

DETENTIVA: ocorre a internação no


hospital de custódia e tratamento Privativas de liberdade.
psiquiátrico.

RESTRITIVA: ocorre a sujeição do


agente à tratamento ambulatorial.
Restritivas de direito.

A finalidade é
Multa.
EXCLUSIVAMENTE preventiva.

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DICA 40
PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE

ESPÉCIES REGIMES

Pena cumprida em
RECLUSÃO FECHADO estabelecimento de segurança
máxima ou média.

Pena é cumprida em colônia


DETENÇÃO SEMIABERTO agrícola industrial ou
estabelecimento similar.

Pena é cumprida em casa de


PRISÃO SIMPLES ABERTO albergado ou estabelecimento
adequado.

DICA 41
FIXAÇÃO DA PENA

PENAS PRIVATIVAS DE LIBERDADE - FIXAÇÃO DA PENA

Fixará a PENA BASE, tendo o juiz de


1ª FASE considerar as circunstâncias judiciais. Não
podendo o juiz reduzir a pena além do
(art. 59, CP) mínimo previsto e nem autmenta-la além
do máximo previsto no tipo legal.

O juiz analisará as circunstâncias


2ª FASE legais em que fará apuração das
(art. 61 e 65, CP) situações ATENUANTES e
AGRAVANTES.

3ª FASE AUMENTO e DIMINUIÇÃO de pena.

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DICA 42
PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

PENAS RESTRITIVAS DE DIREITO

Prestação pecuniária

Perda de bens e valores

Prestação de serviços à comunidade

Interdição temporária de direitos

Limitação do fim de semana

DICA 43
PENAS DE MULTA

PENAS DE MULTA

Pagamento ao Fundo Penitenciário de certa quantia em dinheiro.

Quantia é fixada na sentença e calculada em dias multa.

Evita despesas, gerando, inclusive lucro para o Estado.

Permite a manutenção do condenado em seu círculo social e familiar.

DA APLICAÇÃO DA PENA DE MULTA:

O CP adota o sistema de dias-multa, baseado principalmente na capacidade


econômica do sentenciado;

O valor do dia multa será arbitrado pelo juiz, em montante que varie entre 1/30
e 5 vezes o valor do maior salário-mínimo vigente à época do fato;

Mínimo de 10 dias-multa e máximo de 360 dias-multa;

O CP adota o critério trifásico para fixação da multa (art. 68, CP);


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DICA 44
PUNIBILIDADE E SUAS CAUSAS DE EXTINÇÃO

PUNIBILIDADE E SUAS CAUSAS DE EXTINÇÃO


É a possibilidade jurídica de o estado impor a sanção penal;
como consequência da prática do crime, surge o jus puniendi;

EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:
declaração de ofício em qualquer fase (art. 61, cpp).

EFEITOS
→ ANTES da sentença:
Atinge o jus puniendi;
Não persiste qualquer efeito do processo ou da sentença.

→ DEPOIS da sentença:
Em regra, atingem a execução ou alguns de seus efeitos, como a pena;
Excepcionalmente, pode atingir todos os efeitos, como no caso da anistia e da abolitio
criminis.

CAUSAS DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE:


Art. 107, CP; (rol exemplificativo).

DICA 45
ANISTIA

É a clemência do estado;

Voltada para o esquecimento de fatos considerados criminosos;

Concedida pelo poder legislativo, por meio de lei.


CUIDADO!

Não cabe anistia:

Em crimes hediondos;

Aos equiparados aos crimes hediondos (3T).


DICA BÔNUS
INDULTO

Coletivo;

É a clemência do estado;

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Voltada à todos os condenados;

Concedida pelo presidente da república, por meio de decreto;

Tem por finalidade perdoar o restante da pena ou parte dela;

Com vista, em regra, à política de esvaziamento do cárcere.


DICA BÔNUS
GRAÇA

É Individual;

É a clemência do estado;

Voltada à um condenado;

Concedida pelo presidente da república, por meio de decreto;

Tem por finalidade perdoar o restante da pena ou parte dela;

Leva-se em consideração o mérito pessoal do sentenciado ou um possível erro judicial.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL
DICA 46
INQUÉRITO POLICIAL - NOTITIA CRIMINIS X DELATIO CRIMINIS X DENÚNCIA
ANÔNIMA

Vejamos alguns conceitos importantes para a sua prova da PMERJ:

Notitia criminis: é o conhecimento, por parte da autoridade policial, acerca de um crime.


A partir dela, o delegado dá início à investigação, apurando a sua verdadeira ocorrência bem
como descobrindo a sua autoria. Pode ser espontâneo (ex: delegado ao andar na rua vê a
prática de um crime) ou provocado (ex: B.O., requisição do MP, etc)

Delatio criminis: é uma espécie de notitia criminis. Quando qualquer pessoa do povo
(e não a vítima/ofendido) comunica um fato criminoso à autoridade policial.

Denúncia anônima: esse ponto é importante. A denúncia anônima é um importante


instrumento no combate à criminalidade. Porém, a CF veda expressamente o anonimato
(art. 5º, inciso IV).
DICA 47
DENÚNCIA ANÔNIMA
IMPORTANTE!
Lembre-se que diante de uma denúncia anônima, a autoridade policial não pode, de pronto,
instaurar um inquérito policial.
Pelo contrário, deverá verificar a procedência e a veracidade das informações veiculadas
pela denúncia anônima, através de um procedimento chamado de Verificação da
Procedência das Informações (VPI), previsto no art. 5º, §3º do CPP.
Portanto, a denúncia anônima, por si só, não serve para fundamentar a instauração de
inquérito policial. Mas, a partir dela, pode a polícia realizar diligências preliminares para
apurar a veracidade das informações obtidas anonimamente e, a partir disso, instaurar o
inquérito.
DICA 48
INDICIAMENTO
Primeiro, destaca-se que indiciar significa atribuir a autoria de uma infração penal a uma
pessoa. Significa que o delegado de polícia está afirmando que aquela pessoa é o principal
suspeito, o provável autor daquele crime.
Nos termos do art. 2º, §6º da Lei nº 12.830/2013, o indiciamento é ato privativo do
Delegado de Polícia, e se dá por ato formal e fundamentado da autoridade policial. Vejam,
portanto, que não cabe ao juiz e nem ao Ministério Público indiciar ninguém, mas tão
somente o delegado!!
Ainda sobre o indiciamento, é importante mencionar a previsão da Lei de Lavagem de
Capitais (Lei nº 9.613/98), que em seu art. 17-D prevê o afastamento automático do
servidor público que seja indiciado pelos crimes previstos naquela lei, sem prejuízo da sua
remuneração.

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DICA 49
ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO POLICIAL
O arquivamento do inquérito policial é um assunto que merece destaque em seus estudos,
uma vez foi recentemente modificado pelo Pacote Anticrime, com base no art. 28 do CPP.
Por força do caráter indisponível do inquérito, a autoridade policial não pode mandar
arquivar os autos do inquérito. Além disso, o arquivamento também não pode ser
determinado de ofício pelo juiz.
Na verdade, incumbe exclusivamente ao MP avaliar se os elementos de informação colhidos
são ou não suficientes para o oferecimento da denúncia.
O Pacote Anticrime implementou uma mudança na forma de arquivamento do inquérito
policial, implementando o que se chama de arquivamento no âmbito do Ministério
Público.
Agora, caso o MP entenda que é caso de arquivamento do inquérito, deverá realizar a
comunicação à vítima, ao investigado e à autoridade policial. Ainda, deverá encaminhar os
autos para a instância de Revisão Ministerial, para fins de homologação.

ATENÇÃO!

Quem homologa o arquivamento do inquérito é um “órgão superior” do próprio


Ministério Público, chamado de instância de Revisão Ministerial.
Antes do pacote anticrime, o MP pedia o arquivamento do inquérito ao juiz, que deveria
homologar o arquivamento. No entanto, caso o juiz discordasse do MP e entendesse que
não seria caso de arquivamento, deveria remeter os autos ao Procurador Geral de Justiça.
Agora o arquivamento não passa pelo crivo do juiz. O juiz não decide mais se vai ou não
arquivar. Se o MP entender que é caso de arquivamento, faz as comunicações e submete
à instância de Revisão Ministerial.
Portanto, se o MP entender que é caso de arquivamento, ele submete à homologação da
instância de Revisão Ministerial. Não é mais o juiz que homologa o arquivamento!
Por fim, se a vítima não concordar com o arquivamento do inquérito, poderá recorrer, no
prazo de 30 dias, submetendo a matéria à revisão de instância no âmbito do Ministério
Público.

ATENÇÃO!

Por conta da concessão de liminar na ADI 6305/DF, pelo Ministro Luiz Fux, está
suspensa “sine die” a alteração constante da lei nº 13.964/2019, no que tange o
procedimento de arquivamento de inquérito policial. Portanto, até o momento, prevalece
a redação anterior desse artigo, ou seja, MP pede arquivamento e encaminha para o
Magistrado, tendo esse a competência de deferir ou não!

Note que aqui, é extremamente importante ter conhecimento a respeito da redação


anterior (ainda vigente) e a suspensão da redação nova, haja vista que a Banca pode
cobrar do candidato esse assunto, exigindo que esse tenha conhecimento a respeito da ADI
6305/DF.
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DICA 50
A AÇÃO PENAL

INCONDICIONADA

AÇÃO PENAL DE INICIATIVA


PÚBLICA
CONDICIONADA

A Ação Penal Pública Incondicionada é titularizada pelo Ministério Público. O MP


inicia a ação penal com a denúncia.
A regra no sistema jurídico = a ação penal seja pública incondicionada.

A Ação Penal Pública Condicionada depende da representação do ofendido ou de


requisição do Ministro da Justiça. Nesses casos, o Ministério Público continua sendo o titular
da ação penal, mas não pode exercer o seu direito de ação de ofício, como nos casos de
ação penal pública incondicionada.

Promovida por De requisição do


denúncia do Ministro da Justiça,
CRIMES DE ou de representação
Ministério Público,
AÇÃO PÚBLICA do ofendido ou de
dependerá quando a
lei o exigir quem tiver qualidade
para representá-lo.

OBS: Caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial,
o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão (CADI –
deve ser por esta ordem).

Qualquer crime

Praticado em detrimento do
patrimônio ou interesse da
União, Estado e Município

A ação será penal


pública
OBS.: Os crimes de lesão corporal leve ou culposa cometidos no contexto de
violência doméstica ou familiar contra a mulher, que se enquadram na Lei Maria da Penha,
são de ação penal pública incondicionada.

Exceção: crime de ameaça em que a ação penal pública é condicionada à representação

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DICA 51
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA

Obrigatoriedade: Presentes a materialidade e indícios de autoria deve o MP oferecer


denúncia;

Divisibilidade: Havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação somente


em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois (visando, por
exemplo, reunir mais provas);

Indisponibilidade: O MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento


do IP - ou absolvição do réu;

Oficialidade: O MP é uma instituição pública e;

Intranscendência: A pena não poderá passar da pessoa do condenado.


DICA 52
AÇÃO PENAL
PROPRIAMENTE
DITA

AÇÃO PENAL DE INICIATIVA


PERSONALÍSSIMA
PRIVADA

SUBSIDIÁRIA

A ação penal de iniciativa privada é titularizada pelo ofendido ou pelo seu representante
legal, promovida mediante a queixa-crime. Lembre-se que mesmo não sendo titular das
ações penais privadas, o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo.
DICA 53
AÇÃO PENAL
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal privada. O
seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da queixa-crime, o
ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6 meses, contados do
conhecimento da autoria.
OBS: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão
(CADI – deve ser por esta ordem)

Ex.: crime contra a honra de funcionário público.

O STF editou a Súmula 714 que dispõe:

SÚMULA 714, STF:

“É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público,


condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de
servidor público em razão do exercício de suas funções”.

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DICA 54
DA PROVA - CORPO DE DELITO
ATENTE-SE, o exame de corpo de delito é importantíssimo para a prova de vocês.
Visando esquematizar as informações postadas acima, no intuito de facilitar ainda mais o
estudo de vocês, consolidei as principais informações abaixo:

EXAME DE CORPO DE DELITO

É obrigatório nas infrações não transeuntes (que deixam vestígios);

A confissão do acusado não pode supri-lo;

A prova testemunhal pode suprir, quando os vestígios tiverem desaparecido;

Nos Juizados, o exame de corpo de delito é dispensado, se a inicial vier acompanhada de


boletim médico ou prova equivalente;

Juiz não fica adstrito ao laudo pericial;

Deve ser realizado por um perito oficial ou dois peritos não oficiais;

Laudo pericial: prazo de 10 dias, prorrogável a requerimento do

O exame pode ser realizado em qualquer dia e a qualquer hora.

DICA 55
CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA
ESSA É MUITO IMPORTANTE! VAI CAIR!!!! Trata-se de inovação do Pacote Anticrime.
A cadeia de custódia é um conjunto de procedimentos que garantem a autenticidade das
evidências coletadas e examinadas, de forma que não haja lugar para qualquer tipo de
adulteração.
De acordo com o art. 158-A do CPP, considera-se cadeia de custódia o conjunto de
procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio
coletado em locais ou em vítimas de crimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de
seu reconhecimento até o descarte.
DICA BÔNUS
CADEIA DE CUSTÓDIA DA PROVA
A observância do procedimento de coleta e preservação dos vestígios materiais (cadeia de
custódia) é o que garante que aquele vestígio de fato pertence àquele caso, garantindo
a sua integridade e inviolabilidade.
Suponha uma pessoa flagrada vendendo determinado entorpecente. Essa droga deverá
passar por um exame toxicológico, para constatar a natureza e a quantidade da droga e,
consequentemente, a materialidade do crime. Por isso, a droga apreendida pela autoridade
policial deverá ser apreendida, etiquetada e lacrada, documentando-se todos os
procedimentos dessa cadeia de custódia.
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MEMOREX PMERJ – RODADA 02

Exemplo prático de quebra da cadeia de custódia: a PF, na Operação “Negócios da


China”, realizou regularmente uma interceptação telefônica. Mas, parte dessas gravações
foi extraviada ainda na Polícia, havendo descontinuidade das conversas, com omissão
de alguns áudios. Dessa forma, o STJ anulou as provas produzidas, determinando o seu
desentranhamento dos autos por quebra da cadeia de custódia.

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