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Apresentação do Curso

Modulo 1. O que é o empreendedorismo / Importância das equipas

Modulo 2. Princípios de Marketing

Modulo 3. Proposta de valor / Produto mínimo viável e Lean Startup

Modulo 4. Plano de negócios, Gestão financeira e como financiar o vosso projeto

Modulo 5. Princípios legais na constituição de empresa e Propriedade Intelectual

Modulo 6. Como fazer um pitch adequado?

Modulo 1. O processo do empreendedorismo e equipas de alto


desempenho

Episódio 1. Episódio 1: O processo do empreendedorismo e alguns mitos


Porquê ser empreendedor?

1. Controlar o destino, os próprios chefes, autonomia


2. Lado recompensador, nossas ideias e assumindo riscos associados
3. Propósito, o significado de contribuir e de ajudar a mudar o mundo
4. Competências valorizadas

Não é um caminho fácil, tem desafios e obstáculos

Que obstáculos surge antes de começar o processo empreendedor, os MITOS.

1.º Mito: Empreendedores são visionários, eles vêm coisas que o resto das pessoas não
conseguem ver. NÃO É VERDADE.

O processo empreendedor onde as oportunidades tanto se encontram, como se criam.


O papel proativo do empreendedor é fundamental. Muitas empresas de maior sucesso
no nosso país surgiram necessidades as quais as pessoas tentaram dar resposta, muito
mais que, do que o futuro nos traria daqui a 10, 20 anos.

2.º Mito: Empreendedores são risktakers, adoram correr riscos e não se importam de correr
riscos. É uma ideia enganadora.

Eles não correm mais risco, eles avaliam o risco de forma diferente. É possível quem
quer seguir a carreira empreendedora que tenha que dar dois passos atrás e
recomeçar do zero. O primeiro ponto devemos dar atenção é esta ideia, qual é a
margem de risco aceitável para iniciar o processo.

3.º Mito: Empreendedores têm uma capacidade de prever o futuro. NÃO.

São pessoas que conseguem centrar nos aspetos controláveis do meio ambiente, ou
seja, eles compreendem bem a diferença os fatores macroeconómicos e sociais que
não são controláveis, mas que de alguma forma define as necessidades da sociedade e
naquilo que podemos fazer com essas tendências, para as capitalizar essas próprias
tendências

4.º Mito: Os empreendedores não são como nós. Engloba os últimos 3 mitos. É errado.

Os empreendedores ignoraram os últimos 3 mitos e tentaram arriscar e é isso que


diferencia os empreendedores da maior parte de nós.

Último aspeto para o perfil empreendedor: a paixão. Se por um a adaptabilidade é


fundamental, eu tenho que ajustar o processo, o serviço ao feedback (processo pivoting), mas
ao fazer estas adaptações, aquela chama que nos trouxe ao empreendedorismo acaba por
esmorecer. Se o empreendedor acredita do projeto ou se é apenas mais um projeto.

(Depois de verem o vídeo, clicar na aba ao lado e responder a avaliação)

Avaliação Episódio 1 (5 pontos possíveis)


Responda às seguintes questões de escolha múltipla:

1. As pessoas querem ser empreendedoras porque:


tende a ser mais recompensador

2. A busca de realização pessoal e de um propósito maior:


deve fazer parte integrante do projeto

3. Há vários mitos acerca dos empreendedores, nomeadamente que:


são visionários com uma capacidade especial de prever o futuro

4. Quando um empreendedor está a trabalhar no seu projeto deve:


equilibrar paixão e adaptação

5. Os investidores, regra geral, procuram avaliar se:


todas as anteriores

Episódio 2: Que problema queremos resolver e quais os obstáculos mais


comuns
O problema em si:

A ideia em si parte da paixão e é preciso convencer as pessoas que esse produto/serviço é util
e ajudará a resolver um problema/necessidade. Para conseguir dar resposta a este problema,
temos que encontrar resposta a várias questões.

Questões que são fundamentais para perceber se a solução que temos de fato é uma boa
solução ou se necessita de mais trabalho.

1. Quem é o vosso cliente? Quem estamos a tentar atrair para o produto/serviço?


Cuidado com as categorias gerais, nem todos os homens/mulheres, classe etária não
querem a mesma coisa. É preciso afunilar, de fazer o perfil de cliente.
2. Qual é vossa proposição de valor? O que o vosso produto/serviço acrescenta a
soluções já existentes?
Cuidado com o “fazemos melhor aquilo que os outros fazem” em regra geral significa
que ainda não identificaram a vossa proposição de valor especifica.

3. Quem é que vocês precisam ao vosso lado para dar resposta a esse desafio? Quem é
a equipa?
A ideia do empreendedor a solo é uma ideia mítica como muitas vezes longe da
realidade. Existe estudos que demonstram que as equipas de empreendedores
tendem a ter mais sucesso (os projetos), maior sustentabilidade, maior durabilidade,
maior crescimento do que projetos solos.

4. Quais as competências necessárias? Qual as competências que precisamos para


complementar o conhecimento que já temos de modo a ter uma equipa para dar
resposta?
Cuidado com os amigos. É importante distanciar, por vezes são não as melhores
pessoas e precisamos de ter em atenção as necessidades.

5. O que é o produto ou serviço? É sustentável ou não? Estou a seguir uma tendência


de momento e que pode passar? Vale a pena investir?

6. Quais são os possíveis erros?

Não é centrar no lado negativo do empreendedorismo, mas sim identificar as


adversidades que teremos que ultrapassar. O grande desafio é descobrir os unknown
unknowns, ou seja, as coisas que eu nem sequer sabia que não sabia. Este é o vosso
grande desafio.

Obstáculos mais comuns:

1.º Obstáculo: Boas ideias.

Noção de que eu não tenho uma boa ideia. Não há argumento maios errado, as ideias
temos em inúmeros sítios, basta pensar um pouco nos hobbies, nas coisas que gosta de fazer e
nas coisas que mais o incomoda nessas atividades e encontrará aspetos que poderão ser
melhorados, resolvidos. Não se deixe prender por falta de boas ideias. Vão trabalhando essas
mesmas ideias, discutindo e encontrará um ponto de entrada para o seu projeto
empreendedor.

2.º Obstáculo: Recursos.

O tema do empreendedorismo tende a ganhar importância e centralidade nos


momentos económicos mais difíceis. Ora se nestes momentos é fundamental encontrar
soluções para seguir com a vida, é também nesses momentos que existe menos recursos
(menos dinheiro, menos financiamento). É natural quando há mais recursos disponíveis temos
a sensação que é mais fácil começar o projeto. Mas o facto de não haver recursos disponíveis,
não impossibilita a jornada, só torna mais desafiante. DO IT YOURSELF. Invente soluções,
encontre recursos junto dos “3 F: Family, Friends and Fools”. Descubra nas pessoas da sua
rede, com preocupações semelhantes e utilize como ponto de partida e quando a ideia
começar a ganhar alguma atenção a nossa volta, o financiamento aparece.

3.º Obstáculo. Medos pessoais, mas também aquilo que a sociedade estimula, o medo de
falhar.

A sociedade dá-nos pistas contraditórias: devemos arriscar se não há


empreendedorismo, mas por outro lado, quando as pessoas falham ficam marcadas de alguma
forma. Não é verdade. É sex. 21 todos os investidores de risco, têm uma noção clara que os
investimentos, pelo menos 1 ou 2 corram bem, eles cometem erros, faz parte do processo.
Para que depois já se tem uma ideia dos erros fundamentos para não voltar a cometer.

Outro elemento da tentativa da descoberta, prendesse na capacidade de avaliar o contexto (o


screening do contexto), de perceber a ideia/solução se está alinhada com alguns aspetos
associados ao contexto circundante. Por exemplo:

- Se está alinhado com as grandes tendências ou se vão contras essas mesmas,


que pode dificultar.
- Como é que as formas do MERCADO se então a comportar no momento,
- De como é que as forças da INDUSTRIA estão a deslocar.

No fundo é a importância de analisar e terem em conta o contexto macroeconómico em geral.


Muitas ótimas ideias estavam a anos-luz a frente do seu tempo e as pessoas não
compreenderam se ajustaram as tendências do momento.

5 Ideias para conseguir a avante o processo empreendedor:

1.º Ideia: Começar com os meios disponíveis. Não esperam pelo momento ideal, esse
momento dificilmente chegara.

2.º Até onde estamos dispostos a investir. Definir um limite de investimento. Se não
definirmos um limite de perda aceitável a priori, existe uma tendência a investir apesar de
muitas vezes ser obvio que a ideia não tem futuro. Definir a perda logo a partida antes do
entusiasmo.

3.º Como lidar com os imprevistos: Não os vejam como obstáculos, mas é uma parte natural
do processo, temos que ágeis e adaptáveis para dar resposta.

4.º Procurar uma equipa empenhada no projeto. Muitos projetos falharam, não pela ideia,
mas porque a equipa funciona a diferentes velocidades.

5.º Necessidade de distinguir aquilo que está sob o nosso controlo e aquilo que não está. As
crises economias, as pandemias, etc etc acontecem, mas não vale a utilizar esses acidentes
para justificar o fracasso, temos que nos adaptar e dar resposta perante eles. Como é que eu
posso controlar esse fenómeno?

(Depois de verem o vídeo, clicar na aba ao lado e responder a avaliação)


Avaliação Episódio 2 (5 pontos possíveis)
Responda às seguintes questões de escolha múltipla:

1. Quando o empreendedor define o perfil do cliente deve:


tentar afunilar e desenhar um perfil específico do cliente ‘tipo’

2. A proposta de valor deve:


especificar como vamos dar resposta a um problema particular

3. No desenho e escolha da equipa o empreendedor:


deve procurar as competências necessárias para a prossecução do projeto

4. Quando o empreendedor não tem uma boa ideia:


deve explorar as atividades presentes na sua vida à procura de possibilidades

5. Os empreendedores de sucesso
1) e 2) opções

Episódio 3: Por que precisas de uma equipa para empreender e


por onde deves começar
Compreender a razão de uma equipa para empreender, qual a dinâmica da equipa que
devemos promover para que a inovação aconteça e aprender com os melhores para termos
uma equipa de sucesso.

Para empreender com sucesso é necessária uma equipa. Porquê? Porque os desafios da
inovação só poderão ser encontrados com trabalho que formos capazes de desenvolver com
uma equipa.

As equipas têm maior probabilidade que os indivíduos para desenvolver soluções inovadoras.
Uma equipa é definida pelo seu propósito. Quando criar a equipa, compreender as razões de
estarem juntos, quais são os stakeholder que querem servir e qual o valor que querem criar.

Para trabalhar em equipa é preciso 3 critérios:

1.º Critério: ter objetivos comuns, partilhamos. Uma missão

2.º Critério: os membros da equipa são interpendêntes

3.º Critério: os membros da equipa revêm constantemente o progresso e aprendem


coletivamente.

Numa equipa é importante ter em conta duas dimensões importantes:

1.º Dimensão: Individual: perguntar-te se estás a aprender, se estás feliz, se estas a conseguir
apresentar resultodos

2.º Dimensão: Coletiva: perguntar-se se está a aprender, se está feliz e entregar resultados.
Numa equipa, todas as pessoas tomam a responsabilidade pela sua performance,
aprendizagem e bem estar, e pela performance, aprendizagem e bem-estar coletivo (DAVID
CLUTTERBUCK)

Quatro comportamentos que promovem o trabalho em equipa:

1.º Fazer ouvir a tua voz, promovendo conversas honestas na equipa para implementar
processos de feedback perante o erro

2.º Colaboração: trabalhar colaborativamente, focando no propósito e na missão da equipa;

3.º Experimentação: não esperar acertar a primeira, aprender com o que emerge.

4.º Reflexão: refletir em equipa, sozinho, dar tempo para que hajam processos de
aprendizagem.

O principal desafio é o da consistência, ou seja, de na equipa, conseguirem continuamente,


cuidar e monitorizar esses comportamentos.

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Avaliação Episódio 3 (5 pontos possíveis)


Uma equipa destingue-se de uma pseudo equipa porque:

1. A equipa tem objetivos comuns partilhados


verdadeiro

2. Os membros da equipa são interdependentes e trabalham colaborativamente para atingir os


objetivos.
verdadeiro

3. Os membros da equipa estudam e acedem a toda a informação relevante.


falso

4. Os Pigmeus (do artigo "High Performing Teams: Lessons from the Pygmies" de Manfred Kets
de Vries) ensinam-nos que cada membro da equipa deve subscrever o conceito de “Liderança
Distribuída”
verdadeiro

5. Segundo Amy Edmonson, na Ted Talk: "How to turn a group of strangers into a team", a
humildade, a curiosidade em relação ao que o outro trás, tomar riscos e aprender rápido, são
qualidades interiores que favorecem o trabalho em equipa.
verdadeiro
Episódio 4: Como criar uma dinâmica na equipa que promove a
inovação
Como criar uma dinâmica de equipa que promove a inovação.

I have no question that when you have a team, the possibility exists that it will generate magic,
producing something extraordinary but don’t count on it” (J. Richard Hackman)

Porquê? O que interfere na capacidade da equipa para potenciar o talento existe e transformá-
lo em inovação? São vários os fatores:

1.º Fator: Diversidade de perfis, personalísticos e comportamentais.

2.º Fator: Diversidade de ideias e pensamentos ou melhor, modelos mentais ou de crença


acerca da realidade. Quando tiveres com a tua equipa, recorda-te do teu perfil personalístico.
A nossa capacidade coletiva para lidar com essa diversidade humana e diversidade de
pensamento, é que determinará a capacidade para se tornarem uma grande equipa e serem
bem-sucedidos nos vossos desafios, por isso, quando criar uma equipa de empreendedorismo,
começa com a mentalidade certa:

1. Uma mentalidade de aprendizagem, que obriga a uma grande dose de humildade.

2. Uma atividade colaborativa, combinada com a curiosidade de aprender com os outros, e


sobretudo os outros diferentes de ti.

3. Experimentar, arriscar e aprender rapidamente (ação)

O estudo da Google para identificar os fatores que contribuem para o sucesso das suas
equipas. Existe 5 fatores determinantes:

1.º Fator: Segurança psicológica

É determinante e está relacionado com os restantes. Outros estudos também dizem o mesmo.
O que é a segurança psicológica?

É a possibilidade de numa equipa, sermos nós próprios, sem receio das consequências
negativas na imagem, estatuto ou carreira (Kahn 1990, p.708)

É a crença de que não serei penalizado ou humilhado por dizer o que pensa ou
partilhar questões, preocupações ou erros (Edmondson 1999 e 2012)

É a crença coletiva por parte dos membros da equipa de que no sei da equipa, é seguro
tomar riscos emocionais e interpessoais (Edmondson 1999 e 2012)

É importante estar consciente em si, da equipa e adotar, para criar segurança psicológica, um
conjunto de princípios e práticas para um processo de reflexão produtivo:

1.1. Dar espaço a todas as vozes, para que todos se façam ouvir
1.2. Perguntar para compreender e explicar porque pergunto
1.3. Falar a verdade e encorajar a verdade e explicar porquê
1.4. Respeitar as diferenças e manter uma atitude de aprendizagem e humildade
1.5. Substituir o julgamento e os pressupostos pela curiosidade
1.6. Escutar sem interromper com cortesia e respeito
1.7. Falar o necessário e o relevante para que todos falem (respeitar o tempo do
outro)
1.8. Cada um fala por si: “o que sinto, o que vejo, o que observo”
1.9. Praticar a generosidade e a compaixão

2.º Fator: Interdependência (os meus da equipa dependem dos outros para concretizar a sua
missão)

3.º Fator: Estrutura e clareza (papeis, cada um tem que saber o que tem que fazer)

4.º Fator: Trabalho com significado (relevante, para cada membro da equipa)

5.º Fator: Trabalho com impacto na sociedade.

Tudo se resume a coragem e persistência (Lencione, P. 2005)

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Avaliação facultativa, só clicar em mark

Módulo 2: Princípios de Marketing


Episódio 1: Resumo do módulo
Princípios do Marketing

Vamos definir Marketing e discutir os seus processos

Marketing: Gestão do valor ao cliente

O que é o Marketing: é a função focada no valor que uma empresa cria para os seus clientes.
Para isso existe três processos fundamentais:

1. Análise de Mercado: investiga, analisa e indente os principais elementos que


influenciam a gestão do valor
2. Estratégia de Marketing: a empresa segmenta os potenciais clientes, seleciona os
segmentos mais ou menos relevantes.
3. Táticas de marketing: a empresa cria, comunica e entrega valor aos clientes, captando
para si parte desses valores.

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Avaliação Episódio 1 (1 pontos possível)
Quais são os 3 principais processos de Marketing?
Criar estratégias em função das marcas
Análise de Mercado
Estratégia de marketing a partir dos insights da análise de mercado
Criar estratégias novas de vendas para o cliente
Táticas de marketing
Segmentação do cliente
Posicionamento estratégico

Episódio 2: Análise de Mercado


Vamos falar de Análise de Mercado.

Conhecer bem o mercado. Investiga, analisa e entende os principais elementos. Esses


elementos podem ser estruturados como:

- Clientes: uma empresa só pode exigir se estiver a criar valor ao cliente. Porquê que ele
compra o produto e como ele decide comprar.

- Companhia

- Concorrência: Quem são os seus concorrentes diretos? (mesmo problema, mesma solução –
exemplo da mobilidade, temos a Toyota e BMW). Quem são os seus concorrentes indiretos?
(mesmo problema, diferentes soluções – exemplo da mobilidade, temos a Toyota e Uber)

- Colaborador: Qual o ecossistema para operar? Quais são os principais parceiros comerciais?

- Contexto

Avaliação Episódio 2 (4 pontos possíveis)


1. Qual dos seguintes elementos NÃO faz parte dos 5Cs?
Capital

2. O que são concorrentes indiretos?


Aqueles que resolvem problemas semelhantes com soluções diferentes

3. Qual dos seguintes elementos NÃO deve ser incluído na análise do contexto?
Vantagem competitiva

4. Qual das seguintes perguntas NÃO faz parte da análise do cliente?


Quais produtos a empresa oferece ao mercado?
Episódio 3: Estratégia de Marketing
Segundo processo fundamental do Marketing. A Estratégia de Marketing

A partir dos insight da análise de mercado, a empresa segmenta os potenciais clientes,


seleciona os segmentos mais relevantes e então posiciona-se para entender a esses
segmentos. Esse processo é conhecido como STP: Segmentação, Targeting e Posicionamento.

1.º Etapa: Segmentação dos clientes.

2.º Etapa: Targeting: Comparamos o potencial de cada segmento baseado em critérios


(tamanho, atratividade e FIT). Assim definimos como alvos segmentos com mais potencial.

3.º Etapa: Posicionamento. Nesta etapa a empresa criar uma proposição de valor para ocupar
uma posição diferenciada na mente do público-alvo. Incluí os seguintes elementos:

- Público-alvo;
- Categoria de Referência (em que mercado a empresa concorre);
- Diferenciação (qual o benefício único oferecido pelo produto);
- Prova (qual o atributo do produto que sustenta essa diferenciação);

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Avaliação Episódio 3 (4 pontos possíveis)


1. Em que etapa da estratégia de marketing a empresa avalia o potencial de cada segmento
para definir o público-alvo?
Targeting

2. Em que etapa da estratégia de marketing a empresa busca criar uma proposição de valor
para ocupar uma posição diferenciada na mente do público-alvo?
Posicionamento

3. Em que etapa da estratégia de marketing a empresa agrupa os clientes de acordo com suas
necessidades e a forma em que respondem às ofertas?
Segmentação

4. Qual dos seguintes elementos NÃO faz parte do posicionamento da marca?


Canal de distribuição

Episódio 4: Táticas de Marketing


Este é o momento de colocar a estratégia de Marketing em marcha para o público-alvo. A
empresa cria, comunica e entrega valor aos clientes, capturando para si uma parte desse valor.
Essa oferta é conhecida como Marketing Mix e os seus elementos são os 4Ps:
1.º Produto: é um bem (ou seja, algo tangível), um serviço (ou seja, algo intangível) ou uma
mistura dos dois. O produto é a parte da oferta que definitivamente cria valor ao cliente
resolvendo o seu problema.

2.º Promoção: através da promoção, a empresa comunica-se com o cliente para influenciar o
seu comportamento, demonstrando como ele pode beneficiar do valor criado pelo produto.

3.º Praça: o conceito significa o canal de distribuição, mais especificamente, onde o cliente
pode ter acesso ao produto.

Até aqui a empresa criou valor com o produto, comunicou o valor através da promoção e
entregou esse valor via praça. O cliente está feliz e satisfeito com o valor gerado. Mas e a
empresa? É o preço…..

4.º Preço: através do preço, a empresa capta alguma parte do valor criado para o cliente. Ou
seja, todo o processo gira em torno do valor para o cliente.

Não é um processo sequencial, os seus elementos só fazem sentido numa forma integrada. É
a consistência entre eles que torna a oferta mais ou menos atraente.

Avaliação Episódio 4 (4 pontos possíveis)


1. Qual elemento do marketing mix demonstra ao cliente como ele pode beneficiar do valor
criado pela oferta?
Promoção
2. Qual elemento do marketing mix captura para empresa uma parte do valor criado para o
cliente?
Preço

3. Qual elemento do marketing mix define o canal de distribuição através do qual o cliente
pode ter acesso à oferta?
Praça

4. Qual elemento do marketing mix cria valor para o cliente, resolvendo seu problema?
Produto

Módulo 3: Proposta de valor e Análise de mercado

Episódio 1: Proposta de Valor


Falamos muitas vezes de valor, mas não parece um conceito fácil de definir. Afinal, o que é o
valor?

Em termos abrangentes, o valor corresponde ao desempenho sobre o custo.


Podemos então concluir que acrescentamos valor a um determinado produto ou serviço
quando lhe acrescentamos novas funções?

Não necessariamente e esse é um ponto importante realçar. Apenas é valor aquilo que for
entendimento pelos clientes como tal. A incorporação das características e funcionalidades
pelas quais o cliente não está disposto a pagar, em vez de configurar o valor, representa o
desperdício.

Isso não será um pouco redutor, ou seja, não haverá diferentes formas de oferecer valor aos
clientes?

Existe várias formas de oferecer valor aos clientes, ou seja, quando falamos em
funcionalidades, não significa que estejamos necessariamente limitados a algo tangível. Por
exemplo, a redução do risco é uma forma de criar valor por exemplo as garantias).

Afinal o que é a proposta de valor?

Em termos muito simples, é uma exposição muita clara e concisa dos benefícios reais que o
cliente obterá da utilização do nosso produto ou serviço.

Então e como devemos estruturar uma proposta de valor?

Composta por três elementos essenciais: o cliente, nós e os outros. É fundamental


compreender a quem se destina o nosso produto, isto é, ter uma ideia muita clara para quem
estamos a desenhar um produto e um serviço e isto não pode ser desligado de uma questão
fundamental: a que necessidade e problema a dar resposta? A ideia nunca pode ser fazer algo
muito interessante e assumir que o mercado vai pensar na mesma forma que nós. Teremos
sempre que identificar uma necessidade e só depois encontrar uma solução para dar resposta
a essa necessidade.

Após identificar a necessidade/problema e o cliente a quem se destina, o que se segue?

Identificar o cliente e a necessidade a satisfazer, segue-se o que é que nós temos que oferecer
para o conseguir. Qual é a principal característica do nosso produto que vai dar resposta a
aquela necessidade?

Episódio 2: Lean Startup


O termo Lean tem vindo a tornar-se muito popular e no meio desta popularidade também se
fala de Lean Start-ups, afinal o que vem a ser esta merda?

Surge muitas vezes, associado ao Lean Manufacturing ou ao Lean Management ou ao Lean


Thinking. Indo diretamente ao conceito, a filosofia Lean assenta num princípio simples, a
redução do desperdício, ou seja, procura-se eliminar o desperdício alcançando o benefício em
termos de custos, de qualidade e de eficiência.

O conceito de desperdício é muito lato, era importante que conseguíssemos ser um pouco
mais específicos….

Existe vários tipos de desperdício, desde aqueles que são óbvios e os movimentos
desnecessários. No caso das Start-ups, é bastante relevante um tipo de desperdício, que é
identificado como sobreprocessamento, e acontece quando estamos a adicionar o que nós
entendemos como valor, mas que é algo que os clientes não estão dispostos a pagar.
Já passámos sumariamente pelo conceito de Lean, falta-nos ainda chegar ao conceito de
Lean Start-up.

Uma start-up é um empreendimento humano para a criação de um novo produto ou serviço


em condições de extrema incerteza. Devemos reparar que entre os diferentes tipos de
incerteza que rodeiam uma start-up, existe uma natureza essencial que condiciona a sua
existência: o cliente. Na maior parte das vezes, é difícil perceber o cliente real e a mais ainda,
distinguir aquilo que o cliente entende como valor daquilo que simplesmente não lhe
interessa.

Neste contexto, como vamos integrar os conceitos de desperdício, Lean e Start-up?

Episódio 3: Análise de mercado top down e bottom up


[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Modulo 3 (13 pontos possíveis)


Em termos muito simples, uma proposta de valor é uma exposição muito clara e concisa dos
(1) BENEFICIOS REAIS que o cliente obterá da utilização do nosso produto ou serviço.
                                                                                                                                           
benefícios reais
 

Apenas é valor o que for entendido pelos (2) CLIENTES enquanto tal.
                                                                                                                                           
clientes
 

Identificado o cliente e a (3) NECESSIDADE A SATISFAZER, segue-se naturalmente aquilo que


temos a oferecer para o conseguir. Ou seja, qual é a principal característica do nosso produto
que lhe vai dar resposta.
                                                                                                                                             
necessidade a satisfazer
 

A filosofia lean assenta num princípio fundamental muito simples: a (4) REDUÇÃO DO
DESPERDÍCIO.     
                                                                                                                                           
redução do desperdício
 

Falamos de (5) SOBREPROCESSAMENTO quando estamos a procurar adicionar algo que


entendemos como valor, mas que é algo pelo qual os clientes não estão dispostos a pagar. 
                                                                                                                             
sobreprocessamento
 
 
A abordagem metodológica que orienta o empreendedor no sentido de uma lean startup é
frequentemente transposta para a realidade através do ciclo (6) BUILD-MEASURE-LEARN.

Build-Measure-Learn
 
A fase Build traduz-se na transposição de ideias em produtos, na qual tem particular
importância o conceito de (7) MINIMUM VIABLE PRODUCT, ou seja, a configuração mínima
para a viabilidade de um produto. 

Minimum Viable Product


 
 
A esta fase assegure-se o (8) MEASURE, uma fase fundamental, uma vez que se centra na
capacidade de observarmos e medirmos, em condições reais, a resposta do cliente ao produto
que lhe é apresentado.

Measure
   

No que diz respeito ao mercado, o (9) TOTAL ADDRESSABLE MARKET (TAM) corresponde, no
fundo, ao máximo que poderíamos alcançar num Mundo Ideal, sem concorrência, sem
problemas de distribuição, etc., isto é, o máximo que seria possível atingir em condições ideais.
Total Addressable Market (TAM)
   

Sob o ponto de vista do empreendedorismo, há duas abordagens fundamentais que é


importante distinguir quando se pretende estimar a dimensão do mercado. Na abordagem
(10) TOP-DOWN o que fazemos é partir de uma imagem económica global e através de
assunções sucessivas vamos decompondo para níveis mais baixos.

top-down
 

Por outro lado, a abordagem (11) BOTTOM-UP adopta a perspectiva inversa, parte das
especificidades do produto para ir acrescentando camadas de mercado.   
                                                                                                                  
bottom-up
 
No que diz respeito à obtenção de dados que suportem as nossas decisões, designamos como
(12) DADOS PRIMÁRIOS aqueles que são obtidos directamente dos clientes, visando
informação específica. Para isto, podemos recorrer a diversas abordagens, como os inquéritos,
os focus groups, entrevistas pessoais e por aí adiante.
dados primários
 
 
Por outro lado, em termos simplificados, (13) DADOS SECUNDÁRIOS são aqueles que já
existem e que podemos explorar, como estatísticas nacionais, etc. 
dados secundários
 
Módulo 4: Plano de negócio e financiamento a Start-ups
[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 1 (5 pontos possíveis)

1. O que é um Plano de negócios?


Ferramenta de comunicação com os elementos-chave sobre o projeto.

2. O que deve conter um Sumário executivo? Selecione as opções corretas.


Descrição da Inovação proposta
Mercado alvo a que se destina a inovação
Proposta de valor
Vantagem competitiva
Concorrência
Equipa

3. Uma proposta de valor forte adapta-se a todos os tipos de mercado.


Falso.

4. A maioria das startups falham por não haver um mercado/clientes para o produto ou serviço
desenvolvido.
Verdadeiro

5. O que procuram os investidores de capital de risco nos projetos que avaliam? Selecione as
opções corretas.
Projetos com proposta de valor forte dirigida a um mercado alvo de grande dimensão.
Recuperar e multiplicar o seu investimento inicial.
Equipas multidisciplinares capazes de executar os projetos na fase de desenvolvimento em
que se encontram.
Projeto com uma vantagem competitiva sobre a concorrência.

Episódio 2: Ciclo do dinheiro e modelos de negócio


[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 2 (7 pontos possíveis)

1. O primeiro passo de uma startup é criar uma empresa para poder começar a obter
financiamento.
Falso
2. É fundamental arrancar com uma equipa completa de Recursos Humanos para poder
garantir as competências e a credibilidade da equipa junto dos investidores.
Falso

3. É comum os fundadores das Startups terem de fazer um pouco de diferentes áreas de


conhecimento no início do projeto e ser criativo na utilização de recursos.
Verdadeiro

4. Bootstrapping consiste em utilizar o dinheiro gerado nas vendas do produto ou serviço para
continuar a financiar o projeto, minimizando assim a necessidade de financiamento externo.
Verdadeiro

5. Bootstrapping é igualmente vantajoso quando o projeto se foca na venda de um produto ou


de um serviço.
Falso

6. Modelos de negócio que assentam na subscrição de serviços é uma forma de minimizar o


impacto dos ciclos de tesouraria, pois os clientes pagam antecipadamente os serviços que vão
usufruir.
Verdadeiro

7. Levantar financiamento de clientes/fornecedores é uma má estratégia pois descredibiliza a


Startup com conflito de interesses.
Falso

Episódio 3: Tipos de financiamento a Startups


[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 2 (6 pontos possíveis)


O que é o vale da morte?
Período de uma startup que se caracteriza pela capacidade de continuar a levantar rondas
de investimento para conseguir desenvolver o projeto até este dar retorno.

Qual é o recurso mais importante para continuar a levantar investimento?


Credibilidade

O que significa os 4F?


Friends
Family
Fools
Founders
Quando é necessária uma quantidade elevada de financiamento para o projeto, a fonte mais
segura são os bancos.
Falso

Crowdfunding é uma forma de financiamento que permite vender um produto que ainda não
existe.
Verdadeiro

Os Business Angels e Investidores de Capital de Risco só trazem dinheiro e querem em troca


parte da empresa.
Falso

Módulo 5. Propriedade intelectual e criação de empresas


[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 1 (7 pontos possíveis)


1. A constituição de uma entidade jurídica (e.g. uma sociedade comercial) para albergar os
ativos e passivos de um projeto, deve ser um dos primeiros passos a tomar por um
empreendedor.
Falso

2. A principal vantagem de colocar por escrito os pressupostos e entendimento entre os


promotores de um projeto, é a definição de uma base vinculativa, que permanece passível de
consulta para o futuro, por todos os intervenientes.
Verdadeiro

3. Os sócios de uma sociedade comercial são necessariamente distintos dos seus gerentes ou
administradores.
Falso

4. As características de uma determinada sociedade por quotas (e.g. membros do órgão de


administração, capital social, atividade, etc.) já não podem ser alteradas após a sua
constituição.
Falso

5. Através da constituição de uma sociedade comercial, os promotores de um projeto podem


alcançar a limitação da sua responsabilidade perante os riscos de determinado projeto.
Verdadeiro

6. Os sócios de uma sociedade comercial, são os titulares dos ativos detidos pela sociedade.
Falso

7. A determinação dos pressupostos para a execução de determinado projeto promove a


certeza jurídica de todos os intervenientes com benefício para a eficiência dessa execução.
Verdadeiro
Episódio 2: Princípios base de propriedade intelectual

[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 2 (5 pontos possíveis)


1. A propriedade intelectual apenas diz respeito às criações científicas.
Falso

2. As marcas são um instrumento essencial para distinguir os produtos e serviços de uma


empresa dos da concorrência.
Verdadeiro

3. Qualquer símbolo, design ou palavra pode ser protegido por uma marca.
Falso

4. Desde que não esteja abrangida pelo estado da técnica, qualquer nova ideia com
aplicabilidade industrial pode ser registada enquanto patente.
Falso

5. Todas as divulgações de aspetos relacionados com uma invenção ou inovação devem ser
realizadas de forma diligente e restrita, apenas na medida do necessário.
Verdadeiro

Módulo 6: Storytelling e como fazer um pitch


Episódio 1: O que é um "elevator pitch" e para que serve

[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 1 (6 pontos possíveis)


1. Porque é que esta tipologia de apresentação se chama de elevator-pitch?
porque tem de ser realizado num curto espaço de tempo

2. Para que serve um elevator pitch? (Assinale a opção mais apropriada.)

para apresentar a informação mais importante sobre a ideia de negócio de forma a captar
o interesse da audiência

3. Qual pode ser o perfil da audiência de um elevator pitch?


Qualquer stakeholder do negócio
4. Há alguma fórmula que defina os conteúdos que devem ser abordados num elevator pitch?
Não, mas podemos usar como guia os 6Ws e 2Hs

5. Existe uma sequência ideal para a estrutura de elevator-pitch?


Não, a estrutura é variável consoante a tipologia da ideia de negócio, os principais
elementos que devem ser referidos para a apresentar, a história que se constrói para suportar
a apresentação e o perfil da audiência

6. A que se referem o termo “When” da fórmula 6W e 2H mencionada no vídeo?


Cronograma das atividades do projeto com as principais milestones

Episódio 2: Dicas para criar um bom "elevator pitch"


[não escrevi nada, que seca de curso, I’m done]

Avaliação Episódio 2 (5 pontos possíveis)


1. O elevator pitch deve ser uma apresentação com um formato, estrutura e discurso idêntico,
independentemente do publico alvo ou audiência.
Falso

2. O elevator pitch deve conter a informação mais relevante para a apresentação de uma ideia
de negócio, interligando-a no formato de uma história:
Verdadeiro

3. Como criar uma boa estratégia de contacto?


Qualquer uma das anteriores

4. Quais das seguintes são boas práticas para a preparação de um elevator pitch? (Assinale
todas as opções corretas.)
Construir um guião com a história que se pretende contar de forma a interligar todos os
conteúdos que devem constar do elevator-pitch, preparar o discurso e apresentação e praticar
Evitar a utilização de linguagem técnica ou quando necessária que esta seja comunicada de
forma a ser entendida por todos os membros da audiência
Conhecer a audiência e customizar o elevator pitch de acordo com a mesma

5. A informação do elevator pitch deve ser:


Clara, consistente, customizada, credível, concisa, conversacional, convincente, conceptual

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