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9 – TALA DE ALUMÍNIO
5 – GESSO PENDENTE (PINÇA DE CONFEITEIRO)
-Indicada para fratura dos metacarpos e falanges
-Indicada para imobilização do braço em fraturas do
das mãos.
terço médio do úmero.
1 – INGUINOPODÁLICO
6 – IMOBILIZAÇÃO DE CLAVÍCULA – TIPO 8 -Inguino: relativo à virília. Podálico: relativo ao pé.
-Indicada para fratura do terço médio e próximal da
-Indicada para fraturas de clavícula.
perna e do terço distal do fêmur.
2 – INGUINOMALEOLAR 6 – GESSO SARMIENTO
-Maleolar: relativo a maléolo. -Indicada para lesões no tendão patelar.
-Indicada para fraturas de patela.
4 – IMOBILIZAÇÃO DE ESPARADRAPO
-Indicada para falanges do pé. 2 – CERVICAL
-Indicada principalmente para atendimento de
serviços de emergência.
5 – IMOBILIZAÇÃO PELVIPODÁLICO
-Indicada para fraturas de diáfise do fêmur
3 – TORÁCICO
-Utilizada em pacientes com fraturas de costela para
inibir a movimentação na respiração, diminuindo a dor.
FINALIDADES DOS ENFAIXAMENTOS: deformidade da mão e dos dedos sem forma
de garra).
-Deixar um membro/segmento em posição imóvel;
3. Sindrome Compartimental
-Alívio da dor; 4. Escaras (Massa de tecido necrosado).
-Proteção de ossos e articulações lesados. 5. Paralisia (lesão em conjunto de nervos).
CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR: 6. Rigidez articular (dificuldade de movimento da
articulação devido
-Manter na posição anatômica; ao tempo de inatividade).
-Evitar posições viciosas (posturas incorretas); 7. Atrofia muscular (perda de tecido muscular
-Evitar alterações vasculonervosas por resultante de doença ou por inatividade).
garroteamento (garroteamento é quando se coloca 8. Úlcera decorrente de saliências internas no
mais força que necessário e ocorre uma aparelho gessado.
compressão vasculonervosa) 9. Efeitos térmicos do gesso.
OUTROS TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES: 10. Infecção secundária, incluindo gangrena
gasosa.
-Trações: são imobilizações provisórias. Tem como 11. Necrose muscular isquêmica decorrente de
função tracionar os membros para relaxamento de Síndrome Compartimental.
um espasmo muscular ou evitar atrito entre 12. Reações alérgicas ao gesso
extremidades ósseas fraturadas.
PRECAUÇÕES/COMPLICAÇÕES
Em geral complicações consequentes a confecções
imperfeitas dos aparelhos gessados ou de sua
utilização por tempo indevido:
1. Compressão leve (caracterizada por dor,
edema, cianose, hipotermia, etc.).
2. Compressão grave (contratura isquêmica de
Volkman – flexão permanente ou contratura
do punho e da mão. Manifesta-se por uma
Uso do colar cervical -CAUSAS DE LESÃO NA COLUNA:
-Utilizado em atendimentos pré-hospitalares, com o *Colisões automobilísticas (principalmente
objetivo de proteger as lesões cervicais, visto que capotamento).
muitas vezes são graves, podendo comprometer a *Quedas.
vida ou trazendo sequelas permanentes. *Colisões e motocicletas.
-MECANISMOS DE PROVÁVEL LESÃO DE *Lesões esportivas.
COLUNA: *Trauma violento.
*Incidente em água rasa.
*Todo trauma contuso que produziu um impacto
violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve -OUTRAS INDICAÇÕES DE IMOBILIZAÇÃO NA
(TRAUMA DE ALTA ENERGIA ou traumas de baixa COLUNA:
energia com pacientes com coluna degenerada) deve *Nível de consciência alterado.
utilizar o colar cervical. *Dor ou sensibilidade na coluna Vertebral.
*Incidentes que produzem aceleração, *Deformidade anatômica na coluna.
desaceleração brusca ou força de inclinação lateral
repentinas ao pescoço e tronco. (LESÕES EM -SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMA NA COLUNA
CHICOTE, indivíduo que está parado e recebe uma VERTEBRAL:
pancada na traseira, o que traz a obrigatoriedade de *Dor no pescoço ou nas costas.
suporte de cabeça no veículo). *Dor ao movimentar o pescoço ou as costas (luxação
*Toda queda de altura, principalmente nos idosos. atlantoaxial, principalmente em crianças)
*Ejeção ou queda de qualquer veículo motorizado ou *Dor à palpação da região posterior do pescoço ou
acionado por outro mecanismo de movimentação. da linha média das costas.
*Todo incidente de mergulho em água rasa. *Deformidade da coluna vertebral.
-INDICAÇÕES PARA IMOBILIZAÇÃO DA *Defesa ou contratura da musculadora do pescoço
ou das costas.
COLUNA:
*Paralisia, paresia, dormência ou formigamento nas
*Sensibilidade à palpação da coluna (deve referir dor pernas ou braços em qualquer momento após o
ou alteração à sensibilidade). incidente (indicativo de lesão nervosa).
*Queixa de dor na coluna após trauma. *Sinais e sintomas de choque neurogênico (um
*Estado mental alterado (perda de consciência). Ex: choque neurogênico ocorre quando ocorre hipotensão
lesão cerebral traumática, sob influência de álcool ou e uma bradicardia, ou seja, não ocorre uma
substâncias tóxicas. taquicardia compensatória).
*Incapacidade de se comunicar efetivamente. Ex: *Priapismo em pacientes do sexo masculino.
Idade muito jovem, idioma diferente. (Extremamente
importante)
-ESTABILIZAR E ALINHAR MANUALMENTE A
*Escala de coma de Glasgow menor que 15. CABEÇA – CONTRAINDICAÇÕES:
*Lesão evidente que cause distração (indivíduo que,
>Resistência ao movimento (devido à luxação).
por exemplo, em uma situação de autoextermínio se
autoenforcou). >Espasmo muscular do pescoço.
*Paralisia ou outro déficit ou queixa neurológica
(formigamento, dormência, sensação de choque).
>Início ou aumento de um déficit neurológico como *Imobilizar a cabeça antes do tronco ou reajustar as
dormência, formigamento ou perda de capacidade faixas após a fixação da cabeça (tronco vem antes).
motora. *Acolchoamento inadequado (pode causar lesão por
>Comprometimento da via aérea ou ventilação. pressão na região do mento ou ombro).
-TAMANHO ADEQUADO DO COLAR CERVICAL: *Colocar uma pessoa em imobilização sem atender
aos critérios (por ex: entorse do tornozelo, não há
*Um colar mal ajustado e no tamanho incorreto não
necessidade de colar cervical).
ajudará o paciente, podendo ser prejudicial na
presença de coluna vertebral instável.
-Não deve ser entendido como acidente, já que são *Toda e qualquer assistência realizada fora do âmbito
evitáveis. hospitalar com resposta adequada à solicitação.
-No caso de acidentes em vias de transporte, deve- *Pode variar de uma orientação médica ao envio de
se calcular1 metro (passo) para cada km/h - por uma viatura de suporte básico ou avançado ao local
exemplo: 110km/h = 110 passos. da ocorrência, visando a manutenção da vida ou a
-A aproximação do acidente deve ser a diminuição dos impactos.
aproximadamente 30m à frente do local. -Adams Cowley - Pacientes que recebem os cuidados
-Há uma tendência ao aumento da incidência de definitivos até a primeira hora (Golden Hour) tem uma
trauma devido ao aumento da população, aumento do maior sobrevida do que aqueles que recebem os
número de veículos, exposição ao risco. cuidados tardios..
-O trauma tem um custo extremamente elevado, por TEMPO GASTO NA GOLDEN HOUR
isso, deve-se investir na questão de sua prevenção. -EMS (Emergency Medical Service) 6-8 minutos.
-Principal causador de morte entre jovens. -CENA 8-10 minutos (até o hospital).
CATEGORIZAÇÃO (CURVA) TRIMODAL DAS -HOSPITAL.
MORTES NO TRAUMA RESPONSABILIDADE DO EMS
-Fazer em pouco tempo uma possível avaliação do
paciente e realizar manobras e procedimentos que
podem salvá-lo, preparar o transporte do paciente
ao hospital mais adequado para recebê-lo,
transportar adequadamente o paciente ao hospital.
O APH COMPREENDE AS SEGUINTES FASES:
1: Entendimento da cena do acidente (cuidado e
avaliação da cena detalhadamente).
2: Atendimento primário: tratar as lesões graves, ou
seja, condições que trazem risco à vida obedece
-50% ocorrem na 1a hora, 30% nas 4 primeiras ao ABCDE.
horas, 20% nas 6 primeiras semanas..
*Nível de consciência.
*1 hora são traumas encefálicos, torácicos,
*Liberar as VAS.
abdominal -> morte imediata.
*Checar sinais vitais.
*Sinais de hemorragia.
*Perfusão periférica.
3: Atendimento secundário: realizado a caminho do
hospital: o principal propósito da análise secundária é
descobrir lesões ou problemas diversos que possam
ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem
tratados convenientemente.
4: Monitorização do paciente: comunicação prévia
com hospital.
5: Transporte adequado do paciente: imobilização
correta.
ATENDIMENTO HOSPITALAR:
-Atendimento primário rápido.
-Ressuscitação.
-Adjuntos do atendimento primário e ressuscitação.
-Atendimento secundário detalhado.
-Adjuntos (procedimentos que acompanham) do
atendimento secundário.
-Realização (pode estar bem no início e piorar
posteriormente.
-Cuidados definitivos.
-O atendimento primário rápido e a ressuscitação das
funções vitais são realizados SIMULTANEAMENTE.
-Devem ser usados EPI’s, e o hospital deve ter um
equipamento preparado com uma equipe treinada e
preparada.
ATENDIMENTO PRIMÁRIO DEVE SEGUIR O
ABCDE:
>Airway (vias aéreas)
>Breathing (respiração)
>Circulation (circulação)
>Disability (função neurológica)
>Exposure (exposição do doente)
Catástrofes ou Acidentes cuidados médicos forem iniciados imediatamente.
EMERGÊNCIAS. São pacientes com:
com Múltiplas Vítimas -Choque;
CATÁSTROFE: -Amputações;
-Lesões arteriais;
Fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente
-Hemorragia severa;
para necessitar de ajuda externa.
-Lesões por inalação;
PRINCÍPIOS BÁSICOS NO ATENDIMENTO -Queimaduras em face;
DESSAS SITUAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS: -Lesão da face e olhos;
>Triagem; -Lesões intra-abdominais;
>Tratamento; -Insuficiência respiratória;
>Transporte; -Pneumotórax hipertensivo;
>Comando; -Lesões extensas de partes moles;
>Comunicação; -Queimadura de 2º grau maior que 20% a 40%, ou
>Controle. de 3º grau maior que 10% a 30%.
COMUNICAÇÃO ENTRE AS EQUIPES DE *CARTÃO AMARELO: vítimas com necessidade de
atendimento médico no local e posterior transporte
ATENDIMENTO: hospitalar. São pacientes com:
>Comandante da área do local; -Fraturas;
>Coordenador médico - para chefiar as atividades -TCE leve, moderado;
médicas; -Queimaduras menores;
>Coordenador operacional - oficial de socorro. -Traumatismos abdominais e torácicos;
FUNÇÃO DE COMANDO: -Ferimentos com sangramento que necessitam de
suturas.
-Objetivo: evitar três grandes transtornos:
*CARTÃO VERDE: vítimas que apresentam
>Novos acidentes (acidentes dentro de acidentes).
pequenas lesões:
>Tratamento e transporte inadequado das vítimas
-Contusões;
aos hospitais.
-Hematomas;
>Que o caos local seja transferido ao hospital mais
próximo (devemos direcionar para locais diferentes, -Escoriações;
não a apenas um único hospital) -Pequenos ferimentos.
*CARTÃO PRETO: vítimas de óbito. São pacientes:
TRIAGEM
-Em óbito.
-Consiste numa avaliação rápida das condições clínicas -Múltiplos traumas graves.
das vítimas para estabelecer prioridades de
-Queimaduras de 2º grau e 3ºgrau extensas.
tratamento médico (não necessariamente um
paciente que não fala nada não necessita de mais TÉCNICA START - SIMPLE TRIAGE AND RAPID
prioridade do que aquele que faz muito barulho). TREATMENT
*CARTÃO VERMELHO: pacientes com risco de vida
-Este método utiliza do mnemônico “30-2-pode
imediato e que terão uma evolução favorável se os
fazer” para triar as vítimas de um incidente, no qual
“30” avalia a capacidade respiratória em um minuto, -Definir e estabelecer áreas de prioridade.
“2” a qualidade da perfusão periférica em 2 segundos -Organizar e distribuir recursos.
e “pode fazer” o nível de consciência dessa vítima -Comandar atividades médicas.
para seguir os comandos dos socorristas.
-Essa avaliação inicial dura aproximadamente 30 FUNÇÕES DO COORDENADOR OPERACIONAL:
segundos e não deve ultrapassar 60 segundos. -Assumir o comando, coordenação e controle da cena
Portanto, é rápida e não requer equipamentos do acidente.
médicos especializados. -Identificar-se como cooperador operacional.
-Lembre-se que o START é um processo dinâmico e -Congelar a área.
contínuo. Assim, as vítimas devem ser avaliadas,
-Definir e estabelecer áreas de prioridade médica,
classificadas e reavaliadas constantemente até que o
em local seguro.
tratamento definitivo em um centro de trauma seja
feito, pois uma classificação inicial pode ser alterada -Dar prioridade e apoio às atividades médicas.
à medida que decorre o tempo após o trauma (as -Coordenar isolamento, combate a incêndio, proteção
lesões ocultas aparecem). às vítimas, transporte e apoio logístico.
-Abaixo segue o fluxograma sugerido pelo Hoag -Organizar e distribuir os meios disponíveis para
Hospital e o Corpo de Bombeiros de Newport Beach, atenção às vítimas.
publicado na 8ª edição do PHTLS/NAEMT:
>Respiração
>Perfusão
>Nível de consciência
-FUNÇÕES DO COORDENADOR MÉDICO
-Assumir a coordenação das atividades médicas.
-Identificar-se como médico coordenador.
-Definir prioridades médicas.
Tétano DIAGNÓSTICO
-É uma doença infecciosa não contagiosa causada por -Essencialmente clínico/epidemiológico.
ação de exotoxinas produzidas pela bactéria TRATAMENTO
Clostridium tetani. -Debridamento e limpeza da área contaminada;
-Clostridium tetani é um bacilo esporulado que, devido -Deixar o paciente em um ambiente calmo;
à ação de suas toxinas, causa hiperexcitabilidade do
SNC. -Antibiótico;
-Soro e vacina.
TRANSMISSÃO:
PROFILAXIA/PREVENÇÃO
-Se dá pela introdução de esporos da bactéria em
ferimentos. -Vacinação;
PATOGÊNESE -Uso de EPI’s.
PROFILAXIA ANTIRRÁBICA:
-Devemos considerar o tipo do acidente e a espécie
e procedência do animal.
-Acidentes são classificados em:
*Sem risco;
*Acidentes leves;
*Acidentes graves.
Contato indireto: não tratar;
SBV *Remover a pessoa do trânsito
*Remover a pessoa da água e enxugá-la.
REGRAS GERAIS:
-Primeiro avaliar e depois executar as ações
apropriadas.
-Segurança em primeiro lugar.
-É importante se ter um líder: ele coordena e avalia
a qualidade dos cuidados.
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA -2: AVALIAR A CONSCIÊNCIA DA VÍTIMA.
*Chamar pelo paciente com toques na clavícula.
*Não fazer compressão dolorosa no esterno.
BREATHING
-Ventilação boca a boca ou com ambu (com C e E nas
PROTOCOLO DO SAMU: mãos).
-Realizar 2 respirações.
DEA
-É prioridade inicial total.
-Devemos interromper as compressões caso
recomendado.
-Devemos esperar um ciclo de 2 minutos para checar
o pulso novamente, pois o coração pode estar
batendo fraco.
COMPRESSION
-Realizar compressões dentro de 10 segundos do
reconhecimento da PCR e chamada do SAMU e DEA.
-Frequência: 100-120bpm.
-Profundidade: 5-6cm adultos e 4-5cm crianças.
-Permitir retorno completo do tórax entre as
compressões.
-Interrupções de no MÁXIMO 10 segundos para
trocar pessoa ou chegar pulso.
-Ventilações: 30/2 ou 1/6 (VAV ou PR).
-5: INICIAR RCP: AIRWAY
*Deve ser feita centralmente no esterno. -Realizar manobras de Chin-Lift (inclinação da cabeça
*Ciclo de 30 compressões e 2 ventilações. e elevação do queixo) ou Jaw Thrust (no caso de
suspeita de lesão na coluna cervical = elevação da
*Paciente om VAV: 1 ventilação por 6 segundos.
mandíbula).
Obs: 1 ventilação deve durar 1 segundo.
BREATHING
-Ventilação boca a boca ou com ambu (com C e E nas
PROTOCOLO DO SAMU: mãos).
-Realizar 2 respirações.
DEA
-É prioridade inicial total.
-Devemos interromper as compressões caso
recomendado.
-Devemos esperar um ciclo de 2 minutos para checar
o pulso novamente, pois o coração pode estar
batendo fraco.
COMPRESSION
-Realizar compressões dentro de 10 segundos do
reconhecimento da PCR e chamada do SAMU e DEA.
-Frequência: 100-120bpm.
-Profundidade: 5-6cm adultos e 4-5cm crianças.
-Permitir retorno completo do tórax entre as
compressões.
-Interrupções de no MÁXIMO 10 segundos para
trocar pessoa ou chegar pulso.
-Ventilações: 30/2 ou 1/6 (VAV ou PR).