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sabe como proceder.

Pode acontecer também o


U&E – Conceitos Gerais contrário – situação na qual o paciente não dá a
-A principal diferença entre Urgência e Emergência devida importância a seu estado e pode estar em
se dá que a emergência é uma situação na qual há estado grave.
risco iminente de vida, enquanto na urgência não há, *Urgência objetiva: situação de urgência percebida
sendo a urgência caracterizada como um processo pelo profissional da saúde.
agudo clínico ou cirúrgico sem risco iminente de vida. -As urgências também podem ser classificadas de
EMERGÊNCIA: acordo com seu grau de intensidade:
*Extrema urgência: urgência na qual o tratamento é
-Processo no qual há risco iminente de vida, com
necessário em questão de segundos ou minutos para
necessidade de uma ação mais intensa, verificada e
reestabelecer as funções vitais, no entanto, não há
tratada nas primeiras horas após sua constatação.
risco iminente de vida, mas pode evoluir para essa
Exige que o tratamento seja imediato diante da
situação.
necessidade de manter funções vitais e evitar
incapacidade ou complicações graves. *Primeira urgência: urgência na qual o tratamento é
necessário em questão de 1 ou mais horas, por
-Exemplos de emergência: hemorragia interna,
exemplo, fraturas. Tem prioridade no transporte no
choque, PCR, TCE.
caso de vários feridos.
-Pode ser classificada em emergência técnica e
*Segunda urgência: urgência na qual o tratamento e
emergência do paciente:
o transporte são admissíveis em um prazo
*Emergência técnica: é a emergência percebida pelo prolongado, por exemplo, escoriações e contusões.
médico de acordo com os sinais e sintomas
demonstrados pelo paciente (VERIFICADA PELO
MÉDICO).
*Emergência do paciente: emergência subjetiva
verificada pelo paciente como sendo necessário
tratamento imediato, mas que, após avaliação técnica,
verifica-se que não há necessidade de tal
(VERIFICADA PELO PACIENTE COMO RISCO IMINENTE
DE MORTE).
URGÊNCIA:
-Processo agudo clínico ou cirúrgico no qual não há
risco iminente de vida, mas há necessidade de agir
com rapidez, sem espera.
-Pode ser classificada em dois tipos – urgência
objetiva e subjetiva:
*Urgência subjetiva: urgência percebida pela vítima
e pelo público, que é muito baseada em critérios
impressionantes, como hemorragia externa e dor
aguda, sem que esses fenômenos coloquem
necessariamente em risco a vida da vítima. É
basicamente uma reação exagerada ao quadro
apresentado pelo paciente, já que ele é leigo e não
Manobra de Heimlich -COMO REALIZAR A MANOBRA EM
-As situações de engasgo são situações de urgência ADULTOS:
que, se não tratadas, podem evoluir para uma *Devemos abraçar a pessoa pela cintura firmando os
emergência. punhos na região entre as costelas e o abdômen,
-Indivíduos alcoolizados e comendo churrasco são realizando uma força para cima..
situações muito propensas de se acontecer um
acidente de engasgamento.
CARACTERÍSTICAS DE UMA PESSOA
ENGASGADA: MVCM.
*Mãos na garganta;
*Voz não sai; -MANOBRA DE HEIMLICH COM A PESSOA
*Cianose; ENGASGADA DEITADA:
*Mais frequente em idosos e crianças.
*Deve ser realizada quando a pessoa engasgada já não
consegue mais ficar em pé, seja porque está
inconsciente ou porque está sem forças, ou porque quem
está realizando a manobras também não tem mais
forças.
*É aplicada no mesmo local, no entanto, a vítima fica
embaixo do aplicador da manobra, e a força é aplicada
para baixo.
COMO REALIZAR A MANOBRA DE HEIMLICH
EM RN:
*A criança deve ser apoiada no antebraço, com
retração do mento. Bate-se 5x com a região hipotenar
entra as escápulas do RN. Se não desengasgou, virar a
criança para o outro lado e realizar 5 compressões na
linha intermamilar com os dedos indicador e médio, e -Situações comuns de se ocorrer engasgamento em
depois virá-la novamente e bater novamente entre as crianças: com bala, chicletes, moeda, doce.
escápulas.
DIFERENÇA DA MANOBRA DE HEIMLICH EM
ADULTOS E EM CRIANÇAS MAIORES (5
ANOS, POR EXEMPLO):
Quem está realizando a manobra deve se ajoelhar para
realizá-la.
MANOBRA DE HEIMLICH SOZINHO:
-Devemos colocar o punho acima do umbigo (entre as
costelas e o abdômen) e inclinar sobre uma cadeira ou
bancada, realizando uma força para cima. Caso não
conseguirmos, podemos fazer o movimento sem a
utilização das mãos.
Imobilizações
-As imobilizações pré-hospitalares são imobilizações
provisórias até que o paciente chegue ao hospital.
Após receber o atendimento hospitalar, o paciente
terá sua conduta permanente determinada.
*Regra geral: quando ocorre fratura de diáfise de
PRINCÍPIOS GERAIS DA IMOBILIZAÇÃO: ossos longos, deve-se imobilizar uma articulação acima
e uma articulação abaixo.
*Deixar a extremidade do
membro exposta para verificar *Para ataduras gessadas: deve ser mergulhada em
possíveis problemas, como cianose. água e deixar repousar até se ver bolhas e, quando
retirá-la da água, retirar o excesso de água. Deve-se
*Toda imobilização deve ser feita
medir o tamanho da atadura com o membro em
com o membro em posição
posição de flexão, já que é a posição anatômica –
anatômica.
assim, o membro deve estar com cotovelo em 90º,
*Tala é um dispositivo de
em posição neutra (sem pronação ou supinação).
imobilização que cobre de 1/3 a Devemos passar orientações para o paciente  não
1/2 do membro mexer o membro nas primeiras 2 horas, não molhar
*Enfaixamento é um tipo de imobilização que se o gesso e movimentar os dedos para auxiliar na
utiliza de atadura (pedaço de um material que serve circulação.
para atar/cobrir) ou faixas e pode ser realizado ou
não por cima de uma tala. São feitos de 3 maneiras: IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS SUPERIORES:
circular, espiral e em “8”:
1 – ANTEBRAQUIOPALMAR
 CIRCULAR: a volta da faixa deve sobrepor
completamente a volta anterior servindo, -Indicado para imobilização do terço distal do
portanto, para cobrir uma pequena área (mãos, antebraço e do punho, nos casos de lesão do punho.
pés, dedos, parte do antebraço, parte da perna
em região tibial).

 ESPIRAL: a volta da faixa deve cobrir metade


da anterior e assim sucessivamente. Serve para 2 – ANTEBRAQUIOPALMAR EM GARRAFA
cobrir regiões maiores, como feridas extensas
no antebraço, por exemplo. -Indicada para imobilização do terço distal do
antebraço e do punho nos casos de lesões do punho
e do metacarpo.

 EM 8: é feita com rotações de subida e descida


alternadamente, formando um 8. Serve para
cobrir articulações para limitar ou anular o
movimento.
3 – ANTEBRAQUIOPALMAR PARA ESCAFOIDE 7 – ENFAIXAMENTO TORACOBRAQUIAL
(VELPEAU)
-Indicada para imobilização do terço distal do
antebraço e do punho nos casos de lesões do punho -Indicada para imobilização de luxação do ombro,
e do metacarpo. fraturas do terço médio e proximal do úmero

4 – AXILOPALMAR (BRAQUIOPALMAR) 8 – IMOBILIZAÇÃO TORACOBRAQUIAL


-Indicada para imobilização do cotovelo, antebraço e (GESSADA)
punho nos casos de fratura do antebraço, cotovelo -Indicada para luxação do ombro, fratura do colo do
e úmero distal. úmero e da escápula, e em pacientes psiquiátricos.

9 – TALA DE ALUMÍNIO
5 – GESSO PENDENTE (PINÇA DE CONFEITEIRO)
-Indicada para fratura dos metacarpos e falanges
-Indicada para imobilização do braço em fraturas do
das mãos.
terço médio do úmero.

IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS INFERIORES:

1 – INGUINOPODÁLICO
6 – IMOBILIZAÇÃO DE CLAVÍCULA – TIPO 8 -Inguino: relativo à virília. Podálico: relativo ao pé.
-Indicada para fratura do terço médio e próximal da
-Indicada para fraturas de clavícula.
perna e do terço distal do fêmur.
2 – INGUINOMALEOLAR 6 – GESSO SARMIENTO
-Maleolar: relativo a maléolo. -Indicada para lesões no tendão patelar.
-Indicada para fraturas de patela.

3 – SUROPODÁLICA OUTROS TIPOS DE IMOBILIZAÇÃO:


-Indicada para fraturas do terço médio e distal da
perna e ossos do tarso. 1 – MENTUAL
-Indicada para luxação da ATM ou luxação da
mandíbula.

4 – IMOBILIZAÇÃO DE ESPARADRAPO
-Indicada para falanges do pé. 2 – CERVICAL
-Indicada principalmente para atendimento de
serviços de emergência.

5 – IMOBILIZAÇÃO PELVIPODÁLICO
-Indicada para fraturas de diáfise do fêmur
3 – TORÁCICO
-Utilizada em pacientes com fraturas de costela para
inibir a movimentação na respiração, diminuindo a dor.
FINALIDADES DOS ENFAIXAMENTOS: deformidade da mão e dos dedos sem forma
de garra).
-Deixar um membro/segmento em posição imóvel;
3. Sindrome Compartimental
-Alívio da dor; 4. Escaras (Massa de tecido necrosado).
-Proteção de ossos e articulações lesados. 5. Paralisia (lesão em conjunto de nervos).
CUIDADOS QUE DEVEMOS TOMAR: 6. Rigidez articular (dificuldade de movimento da
articulação devido
-Manter na posição anatômica; ao tempo de inatividade).
-Evitar posições viciosas (posturas incorretas); 7. Atrofia muscular (perda de tecido muscular
-Evitar alterações vasculonervosas por resultante de doença ou por inatividade).
garroteamento (garroteamento é quando se coloca 8. Úlcera decorrente de saliências internas no
mais força que necessário e ocorre uma aparelho gessado.
compressão vasculonervosa) 9. Efeitos térmicos do gesso.
OUTROS TIPOS DE IMOBILIZAÇÕES: 10. Infecção secundária, incluindo gangrena
gasosa.
-Trações: são imobilizações provisórias. Tem como 11. Necrose muscular isquêmica decorrente de
função tracionar os membros para relaxamento de Síndrome Compartimental.
um espasmo muscular ou evitar atrito entre 12. Reações alérgicas ao gesso
extremidades ósseas fraturadas.

-Trações com esparadrapos.


-Trações esqueléticas: aplicadas diretamente no osso.

PRECAUÇÕES/COMPLICAÇÕES
Em geral complicações consequentes a confecções
imperfeitas dos aparelhos gessados ou de sua
utilização por tempo indevido:
1. Compressão leve (caracterizada por dor,
edema, cianose, hipotermia, etc.).
2. Compressão grave (contratura isquêmica de
Volkman – flexão permanente ou contratura
do punho e da mão. Manifesta-se por uma
Uso do colar cervical -CAUSAS DE LESÃO NA COLUNA:
-Utilizado em atendimentos pré-hospitalares, com o *Colisões automobilísticas (principalmente
objetivo de proteger as lesões cervicais, visto que capotamento).
muitas vezes são graves, podendo comprometer a *Quedas.
vida ou trazendo sequelas permanentes. *Colisões e motocicletas.
-MECANISMOS DE PROVÁVEL LESÃO DE *Lesões esportivas.
COLUNA: *Trauma violento.
*Incidente em água rasa.
*Todo trauma contuso que produziu um impacto
violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve -OUTRAS INDICAÇÕES DE IMOBILIZAÇÃO NA
(TRAUMA DE ALTA ENERGIA ou traumas de baixa COLUNA:
energia com pacientes com coluna degenerada) deve *Nível de consciência alterado.
utilizar o colar cervical. *Dor ou sensibilidade na coluna Vertebral.
*Incidentes que produzem aceleração, *Deformidade anatômica na coluna.
desaceleração brusca ou força de inclinação lateral
repentinas ao pescoço e tronco. (LESÕES EM -SINAIS E SINTOMAS DE TRAUMA NA COLUNA
CHICOTE, indivíduo que está parado e recebe uma VERTEBRAL:
pancada na traseira, o que traz a obrigatoriedade de *Dor no pescoço ou nas costas.
suporte de cabeça no veículo). *Dor ao movimentar o pescoço ou as costas (luxação
*Toda queda de altura, principalmente nos idosos. atlantoaxial, principalmente em crianças)
*Ejeção ou queda de qualquer veículo motorizado ou *Dor à palpação da região posterior do pescoço ou
acionado por outro mecanismo de movimentação. da linha média das costas.
*Todo incidente de mergulho em água rasa. *Deformidade da coluna vertebral.
-INDICAÇÕES PARA IMOBILIZAÇÃO DA *Defesa ou contratura da musculadora do pescoço
ou das costas.
COLUNA:
*Paralisia, paresia, dormência ou formigamento nas
*Sensibilidade à palpação da coluna (deve referir dor pernas ou braços em qualquer momento após o
ou alteração à sensibilidade). incidente (indicativo de lesão nervosa).
*Queixa de dor na coluna após trauma. *Sinais e sintomas de choque neurogênico (um
*Estado mental alterado (perda de consciência). Ex: choque neurogênico ocorre quando ocorre hipotensão
lesão cerebral traumática, sob influência de álcool ou e uma bradicardia, ou seja, não ocorre uma
substâncias tóxicas. taquicardia compensatória).
*Incapacidade de se comunicar efetivamente. Ex: *Priapismo em pacientes do sexo masculino.
Idade muito jovem, idioma diferente. (Extremamente
importante)
-ESTABILIZAR E ALINHAR MANUALMENTE A
*Escala de coma de Glasgow menor que 15. CABEÇA – CONTRAINDICAÇÕES:
*Lesão evidente que cause distração (indivíduo que,
>Resistência ao movimento (devido à luxação).
por exemplo, em uma situação de autoextermínio se
autoenforcou). >Espasmo muscular do pescoço.
*Paralisia ou outro déficit ou queixa neurológica
(formigamento, dormência, sensação de choque).
>Início ou aumento de um déficit neurológico como *Imobilizar a cabeça antes do tronco ou reajustar as
dormência, formigamento ou perda de capacidade faixas após a fixação da cabeça (tronco vem antes).
motora. *Acolchoamento inadequado (pode causar lesão por
>Comprometimento da via aérea ou ventilação. pressão na região do mento ou ombro).
-TAMANHO ADEQUADO DO COLAR CERVICAL: *Colocar uma pessoa em imobilização sem atender
aos critérios (por ex: entorse do tornozelo, não há
*Um colar mal ajustado e no tamanho incorreto não
necessidade de colar cervical).
ajudará o paciente, podendo ser prejudicial na
presença de coluna vertebral instável.

-INSTRUÇÕES PARA COLARES CERVICAIS


RÍGIDOS:
*O colar cervical rígido isoladamente não imobiliza
adequadamente (deve-se ter outro mecanismo de
estabilização).
*Deve ser do tamanho adequado a cada paciente.
*Não deve impedir a capacidade de o paciente abrir
a boca ou do socorrista abrir em caso de vômito.
*Não deve obstruir nem dificultar a ventilação.
-INSTRUÇÕES PARA COLARES CERVICAIS
RÍGIDOS.
*O colar cervical rígido isoladamente não imobiliza
adequadamente (deve-se ter outro mecanismo de
estabilização).
*Deve ser do tamanho adequado a cada paciente.
*Não deve impedir a capacidade de o paciente abrir
a boca ou do socorrista abrir em caso de vômito.
*Não deve obstruir nem dificultar a ventilação.
-COMO DEVE ESTAR:
1:Paciente em posição neUtra, mede-se a altura do
ângulo da mandíbula ao ombro
2:Altura do pescoço.
3:Tamanho do colar.
4:Medidas iguais.
5:Colocar colar.
-ERROS MAIS COMUNS NA IMOBILIZAÇÃO:
*Imobilização com a cabeça em hiperextensão (muito
largo).
Atendimento Inicial ao *4 horas: severamente traumatizados,
politraumatizados, receberam tratamento pré
Traumatizado hospitalar, no entanto, não resiste e morre antes das
4 primeiras horas.
TRAUMA -6 semanas: em decorrência do trauma, surgiram
-É uma lesão que leva a alterações estruturais ou outros fatores complicantes.
desequilíbrios fisiológicos decorrentes de exposição ATENDIMENTO INICIAL AO TRAUMATIZADO:
aguda a várias formas de energia. Pode afetar
PRÉ-HOSPITALAR E HOSPITALAR.
superficialmente as partes moles ou lesar estruturas
nobres e profundas do organismo. PRÉ-HOSPITALAR:

-Não deve ser entendido como acidente, já que são *Toda e qualquer assistência realizada fora do âmbito
evitáveis. hospitalar com resposta adequada à solicitação.
-No caso de acidentes em vias de transporte, deve- *Pode variar de uma orientação médica ao envio de
se calcular1 metro (passo) para cada km/h - por uma viatura de suporte básico ou avançado ao local
exemplo: 110km/h = 110 passos. da ocorrência, visando a manutenção da vida ou a
-A aproximação do acidente deve ser a diminuição dos impactos.
aproximadamente 30m à frente do local. -Adams Cowley - Pacientes que recebem os cuidados
-Há uma tendência ao aumento da incidência de definitivos até a primeira hora (Golden Hour) tem uma
trauma devido ao aumento da população, aumento do maior sobrevida do que aqueles que recebem os
número de veículos, exposição ao risco. cuidados tardios..
-O trauma tem um custo extremamente elevado, por TEMPO GASTO NA GOLDEN HOUR
isso, deve-se investir na questão de sua prevenção. -EMS (Emergency Medical Service) 6-8 minutos.
-Principal causador de morte entre jovens. -CENA 8-10 minutos (até o hospital).
CATEGORIZAÇÃO (CURVA) TRIMODAL DAS -HOSPITAL.
MORTES NO TRAUMA RESPONSABILIDADE DO EMS
-Fazer em pouco tempo uma possível avaliação do
paciente e realizar manobras e procedimentos que
podem salvá-lo, preparar o transporte do paciente
ao hospital mais adequado para recebê-lo,
transportar adequadamente o paciente ao hospital.
O APH COMPREENDE AS SEGUINTES FASES:
1: Entendimento da cena do acidente (cuidado e
avaliação da cena detalhadamente).
2: Atendimento primário: tratar as lesões graves, ou
seja, condições que trazem risco à vida  obedece
-50% ocorrem na 1a hora, 30% nas 4 primeiras ao ABCDE.
horas, 20% nas 6 primeiras semanas..
*Nível de consciência.
*1 hora são traumas encefálicos, torácicos,
*Liberar as VAS.
abdominal -> morte imediata.
*Checar sinais vitais.
*Sinais de hemorragia.
*Perfusão periférica.
3: Atendimento secundário: realizado a caminho do
hospital: o principal propósito da análise secundária é
descobrir lesões ou problemas diversos que possam
ameaçar a sobrevivência da vítima, se não forem
tratados convenientemente.
4: Monitorização do paciente: comunicação prévia
com hospital.
5: Transporte adequado do paciente: imobilização
correta.
ATENDIMENTO HOSPITALAR:
-Atendimento primário rápido.
-Ressuscitação.
-Adjuntos do atendimento primário e ressuscitação.
-Atendimento secundário detalhado.
-Adjuntos (procedimentos que acompanham) do
atendimento secundário.
-Realização (pode estar bem no início e piorar
posteriormente.
-Cuidados definitivos.
-O atendimento primário rápido e a ressuscitação das
funções vitais são realizados SIMULTANEAMENTE.
-Devem ser usados EPI’s, e o hospital deve ter um
equipamento preparado com uma equipe treinada e
preparada.
ATENDIMENTO PRIMÁRIO DEVE SEGUIR O
ABCDE:
>Airway (vias aéreas)
>Breathing (respiração)
>Circulation (circulação)
>Disability (função neurológica)
>Exposure (exposição do doente)
Catástrofes ou Acidentes cuidados médicos forem iniciados imediatamente.
EMERGÊNCIAS. São pacientes com:
com Múltiplas Vítimas -Choque;
CATÁSTROFE: -Amputações;
-Lesões arteriais;
Fenômeno ecológico súbito de magnitude suficiente
-Hemorragia severa;
para necessitar de ajuda externa.
-Lesões por inalação;
PRINCÍPIOS BÁSICOS NO ATENDIMENTO -Queimaduras em face;
DESSAS SITUAÇÕES SÃO FUNDAMENTAIS: -Lesão da face e olhos;
>Triagem; -Lesões intra-abdominais;
>Tratamento; -Insuficiência respiratória;
>Transporte; -Pneumotórax hipertensivo;
>Comando; -Lesões extensas de partes moles;
>Comunicação; -Queimadura de 2º grau maior que 20% a 40%, ou
>Controle. de 3º grau maior que 10% a 30%.
COMUNICAÇÃO ENTRE AS EQUIPES DE *CARTÃO AMARELO: vítimas com necessidade de
atendimento médico no local e posterior transporte
ATENDIMENTO: hospitalar. São pacientes com:
>Comandante da área do local; -Fraturas;
>Coordenador médico - para chefiar as atividades -TCE leve, moderado;
médicas; -Queimaduras menores;
>Coordenador operacional - oficial de socorro. -Traumatismos abdominais e torácicos;
FUNÇÃO DE COMANDO: -Ferimentos com sangramento que necessitam de
suturas.
-Objetivo: evitar três grandes transtornos:
*CARTÃO VERDE: vítimas que apresentam
>Novos acidentes (acidentes dentro de acidentes).
pequenas lesões:
>Tratamento e transporte inadequado das vítimas
-Contusões;
aos hospitais.
-Hematomas;
>Que o caos local seja transferido ao hospital mais
próximo (devemos direcionar para locais diferentes, -Escoriações;
não a apenas um único hospital) -Pequenos ferimentos.
*CARTÃO PRETO: vítimas de óbito. São pacientes:
TRIAGEM
-Em óbito.
-Consiste numa avaliação rápida das condições clínicas -Múltiplos traumas graves.
das vítimas para estabelecer prioridades de
-Queimaduras de 2º grau e 3ºgrau extensas.
tratamento médico (não necessariamente um
paciente que não fala nada não necessita de mais TÉCNICA START - SIMPLE TRIAGE AND RAPID
prioridade do que aquele que faz muito barulho). TREATMENT
*CARTÃO VERMELHO: pacientes com risco de vida
-Este método utiliza do mnemônico “30-2-pode
imediato e que terão uma evolução favorável se os
fazer” para triar as vítimas de um incidente, no qual
“30” avalia a capacidade respiratória em um minuto, -Definir e estabelecer áreas de prioridade.
“2” a qualidade da perfusão periférica em 2 segundos -Organizar e distribuir recursos.
e “pode fazer” o nível de consciência dessa vítima -Comandar atividades médicas.
para seguir os comandos dos socorristas.
-Essa avaliação inicial dura aproximadamente 30 FUNÇÕES DO COORDENADOR OPERACIONAL:
segundos e não deve ultrapassar 60 segundos. -Assumir o comando, coordenação e controle da cena
Portanto, é rápida e não requer equipamentos do acidente.
médicos especializados. -Identificar-se como cooperador operacional.
-Lembre-se que o START é um processo dinâmico e -Congelar a área.
contínuo. Assim, as vítimas devem ser avaliadas,
-Definir e estabelecer áreas de prioridade médica,
classificadas e reavaliadas constantemente até que o
em local seguro.
tratamento definitivo em um centro de trauma seja
feito, pois uma classificação inicial pode ser alterada -Dar prioridade e apoio às atividades médicas.
à medida que decorre o tempo após o trauma (as -Coordenar isolamento, combate a incêndio, proteção
lesões ocultas aparecem). às vítimas, transporte e apoio logístico.
-Abaixo segue o fluxograma sugerido pelo Hoag -Organizar e distribuir os meios disponíveis para
Hospital e o Corpo de Bombeiros de Newport Beach, atenção às vítimas.
publicado na 8ª edição do PHTLS/NAEMT:

>Respiração
>Perfusão
>Nível de consciência
-FUNÇÕES DO COORDENADOR MÉDICO
-Assumir a coordenação das atividades médicas.
-Identificar-se como médico coordenador.
-Definir prioridades médicas.
Tétano DIAGNÓSTICO
-É uma doença infecciosa não contagiosa causada por -Essencialmente clínico/epidemiológico.
ação de exotoxinas produzidas pela bactéria TRATAMENTO
Clostridium tetani. -Debridamento e limpeza da área contaminada;
-Clostridium tetani é um bacilo esporulado que, devido -Deixar o paciente em um ambiente calmo;
à ação de suas toxinas, causa hiperexcitabilidade do
SNC. -Antibiótico;
-Soro e vacina.
TRANSMISSÃO:
PROFILAXIA/PREVENÇÃO
-Se dá pela introdução de esporos da bactéria em
ferimentos. -Vacinação;
PATOGÊNESE -Uso de EPI’s.

Produção de tetanoespaminas CONDUTAS PROFILÁTICAS


Inibição de interneurônios inibitórios
Hiperexcitabilidade do SNC
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-Período de incubação: de 3 a 21 dias.
-Riso sardônico e trismo
(contração do masseter) >
dificuldade de abrir a boca.
-Contraturas paroxísticas
(espasmos) com estímulos
externos.
-Hipertonia muscular.
-Disfagia e espasmo glótico.
SÃO SINTOMAS DESCENDENTES
DETERMINANTES DO PROGNÓSTICO
-Período de incubação: quanto menor for o período
de incubação, maior é o risco de ser uma forma mais -Feridas com baixo risco são feridas superficiais,
grave de tétano. limpas, sem corpos estranhos ou tecidos
-Período de progressão (tempo entre primeiros desvitalizados.
sintomas e hipertonia): quanto menor o tempo de
progressão, pior é o prognóstico.
FOCOS DE INFECÃO
-Ferimentos superficiais ou profundos;
-Focos dentários;
-Mordeduras;
-Acidentes ofídicos.
Raiva Acidentes leves:
-Cão sem suspeita de raiva: observar o animal
-Trata-se de uma doença transmitida pela inoculação por 10 dias – se ele morrer ou se tornar raivoso,
do vírus presente na saliva e secreções do animal administrar vacinação 0,3,7,14.
contaminado. É, portanto, uma antropozoonose.
-Cão com suspeita de raiva: esquema
-Doença com quase 100% de letalidade. profilático no dia 0 e 3 e observar por 10 dias para
TRANSMISSÃO: determinar conduta.
-Se dá principalmente por mordeduras, mas também -Cão ou gato raivoso: 4 doses de vacina.
ocorre por arranhaduras e lambeduras nas mucosas. Acidentes graves:
CICLOS DA RAIVA: -Cão sem suspeita de raiva: esquema com 2
doses e observar por 10 dias.
-Morcego, cão e gato: alto risco.
-Cão com suspeita de raiva: soro e vacina 4
-Grandes animais: médio risco.
doses mais observação.
-Outros animis: baixo risco.
-Cão ou gato raivoso: soro e vacina 4 doses.
PATOGENIA: -Lembrar de realizar o debridamento e a limpeza.
-O Vírus da raiva se liga a receptores de Acetilcolina PREP:
das células musculares e sinaliza a contração
muscular, causando hiperexcitabilidade do SN. -Para pessoas com exposição permanente.
-Esquema com 3 doses de vacina 0,7,28 dias.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
-Paciente apresenta um período prodrômico febril
com sintomas gerais que evolui para:
*Aerofobia e hidrofobia;
*Alucinações e agressividade;
*Hipertonia muscular;
*Espasmos musculares devido à hiperexcitabilidade.

PROFILAXIA ANTIRRÁBICA:
-Devemos considerar o tipo do acidente e a espécie
e procedência do animal.
-Acidentes são classificados em:
*Sem risco;
*Acidentes leves;
*Acidentes graves.
Contato indireto: não tratar;
SBV *Remover a pessoa do trânsito
*Remover a pessoa da água e enxugá-la.
REGRAS GERAIS:
-Primeiro avaliar e depois executar as ações
apropriadas.
-Segurança em primeiro lugar.
-É importante se ter um líder: ele coordena e avalia
a qualidade dos cuidados.
CORRENTE DE SOBREVIVÊNCIA -2: AVALIAR A CONSCIÊNCIA DA VÍTIMA.
*Chamar pelo paciente com toques na clavícula.
*Não fazer compressão dolorosa no esterno.

-É o elo que determina se o paciente sobreviverá ou


não.
-Chain of survival.
-3: CHAMAR PELO SAMU (SERVIÇO DE
1:Acesso rápido – chegar ao paciente, verificar seu
EMERGÊNCIA) E DEA.
estado, chamar pelo serviço de emergência e pedir
pelo DEA. *Mais de 1 pessoa: pedir para que ela faça.
2: RCP precoce: devemos sentir o pulso entre por no *No caso de ambiente extra-hospitalar, pegar o DEA
mínimo 5 a 10 segundos e posteriormente iniciar a antes das compressões ou, caso na rua, ligar e deixar
RCP. o telefone no viva-voz.
3: Desfibrilação precoce: o desfibrilador é a principal
prioridade.
4: Suporte avançado.
5: Cuidados pós-ressuscitação.
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA PEDIÁTRICA -4: CHECAR O PULSO E MOVIMENTOS
RESPIRATÓRIOS.
*O pulso a ser checado deve ser o carotídeo
ipsilateral por no mínimo 5 segundos até 10 segundos.

-A grande diferença se dá no fato de que a cadeia


pediátrica se baseia na prevenção.
-O resto é a mesma coisa
SUPORTE BÁSICO DE VIDA:
-1: VERIFICAR SEGURANÇA DA CENA: BE SAFE!
-5: INICIAR RCP: AIRWAY
*Deve ser feita centralmente no esterno. -Realizar manobras de Chin-Lift (inclinação da cabeça
*Ciclo de 30 compressões e 2 ventilações. e elevação do queixo) ou Jaw Thrust (no caso de
suspeita de lesão na coluna cervical = elevação da
*Paciente om VAV: 1 ventilação por 6 segundos.
mandíbula).
Obs: 1 ventilação deve durar 1 segundo.

BREATHING
-Ventilação boca a boca ou com ambu (com C e E nas
PROTOCOLO DO SAMU: mãos).
-Realizar 2 respirações.

DEA
-É prioridade inicial total.
-Devemos interromper as compressões caso
recomendado.
-Devemos esperar um ciclo de 2 minutos para checar
o pulso novamente, pois o coração pode estar
batendo fraco.

COMPRESSION
-Realizar compressões dentro de 10 segundos do
reconhecimento da PCR e chamada do SAMU e DEA.
-Frequência: 100-120bpm.
-Profundidade: 5-6cm adultos e 4-5cm crianças.
-Permitir retorno completo do tórax entre as
compressões.
-Interrupções de no MÁXIMO 10 segundos para
trocar pessoa ou chegar pulso.
-Ventilações: 30/2 ou 1/6 (VAV ou PR).
-5: INICIAR RCP: AIRWAY
*Deve ser feita centralmente no esterno. -Realizar manobras de Chin-Lift (inclinação da cabeça
*Ciclo de 30 compressões e 2 ventilações. e elevação do queixo) ou Jaw Thrust (no caso de
suspeita de lesão na coluna cervical = elevação da
*Paciente om VAV: 1 ventilação por 6 segundos.
mandíbula).
Obs: 1 ventilação deve durar 1 segundo.

BREATHING
-Ventilação boca a boca ou com ambu (com C e E nas
PROTOCOLO DO SAMU: mãos).
-Realizar 2 respirações.

DEA
-É prioridade inicial total.
-Devemos interromper as compressões caso
recomendado.
-Devemos esperar um ciclo de 2 minutos para checar
o pulso novamente, pois o coração pode estar
batendo fraco.

COMPRESSION
-Realizar compressões dentro de 10 segundos do
reconhecimento da PCR e chamada do SAMU e DEA.
-Frequência: 100-120bpm.
-Profundidade: 5-6cm adultos e 4-5cm crianças.
-Permitir retorno completo do tórax entre as
compressões.
-Interrupções de no MÁXIMO 10 segundos para
trocar pessoa ou chegar pulso.
-Ventilações: 30/2 ou 1/6 (VAV ou PR).

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