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Sistema de Osciladores Harmônicos Quânticos

Modelo para um sólido


N osciladores harmônicos quânticos , INDEPENDENTES, que
oscilam todos com a mesma frequência angular ω e se
encontram em um reservatório térmico a temperatura T.

Níveis de energia de cada oscilador

1
Função de partição de um oscilador 𝛽=
𝐾𝐵 𝑇

Denote,

falta cortado

ℎ𝜔
−𝛽
𝑍= 𝑒 2 ∑ 𝑥𝑛
𝑛=0

O somatório da função de partição , substituindo a exponencial


por x, é a expressão da série geométrica,
1
Substituindo x pela exponencial , obtemos a função de partição
para um oscilador

Para N osciladores harmônicos, (sólido , distinguíveis)

𝑍𝑁 = 𝑍1𝑁

𝑁ℎ𝜔 −𝛽ℎ𝜔 )
𝐿𝑛𝑍𝑁 = −𝛽 − 𝑁𝐿𝑛(1 − 𝑒 falta cortado
2

2. Energia Média dos N osciladores

2
𝑁ℎ𝜔 −𝛽ℎ𝜔 )
𝐿𝑛𝑍𝑁 = −𝛽 − 𝑁𝐿𝑛(1 − 𝑒 falta cortado
2

𝜕𝑙𝑛𝑍𝑁 𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔 𝑒 −𝛽ℎ𝜔 𝑒 𝛽ℎ𝜔


𝐸 = −( )= + x
𝜕𝛽 2 (1−𝑒 −𝛽ℎ𝜔 ) 𝑒 𝛽ℎ𝜔

𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 (𝑒 − 1)

Limites de temperatura para a energia média ,

1. T → 0 β→ ∞

ℎ𝜔 ℎ𝜔
𝐸=𝑁 =𝑁
4𝜋 2
Energia do estado fundamental

2. Temperatura baixa kBT < hω cortado

ℎ𝜔
≫1 𝛽ℎ𝜔 ≫ 1
𝑘𝐵 𝑇

𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 (𝑒 − 1)
𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 𝑒

3
𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝑁ℎ𝜔 𝑒 −𝛽ℎ𝜔 T baixa
2

3. T alta β pequeno, kBT >> hω cortado

ℎ𝜔
≪1
𝑘𝐵 𝑇

𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 (𝑒 − 1)

x = βhω
exp(x) ~ 1+x para x<<1

exp (βhω) = 1+ βhω

ℎ𝜔 1 2𝜋
𝐸=𝑁 ( + )
2𝜋 2 𝛽ℎ𝜔

ℎ𝜔 1 2𝜋 𝐾𝐵 𝑇
𝐸=𝑁 (2 + )
2𝜋 ℎ𝜔

ℎ𝜔
𝐸=𝑁 + 𝑁𝐾𝐵 𝑇 T alta
4𝜋

Desprezível para kBT >> hω

𝐸 = 𝑁𝐾𝐵 𝑇 T alta
4
Resultado Clássico para T alta
A energia térmica é grande comparada com a separação
entre os níveis de energia, ~ hω . (contínuo)
Descrição clássica boa aproximação,

kBT >> hω

Teorema da Equipartição , Sistema clássico


𝑘𝐵 𝑇
”Cada termo quadrático na energia contribui com
2
para a energia média.”
Energia mecânica por oscilador

𝑝2 𝑘𝑥 2
𝐸= +
2𝑚 2
𝐸 = 𝑁𝐾𝐵 𝑇 T alta

Calor Específico Molar

𝜕𝐸
𝐶𝑉 = ( )
𝜕𝑇

𝜕𝐸 𝑑𝛽 −1 𝜕𝐸
𝐶𝑉 = ( ) = ( )
𝜕𝛽 𝑑𝑇 𝑘𝐵 𝑇 2 𝜕𝛽

5
𝑁ℎ𝜔 𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 (𝑒 − 1)

2
𝜕𝐸 −𝑁(ℎ𝜔) 𝑒𝛽ℎ𝜔
( )= 2
𝜕𝛽 (𝑒𝛽ℎ𝜔 − 1)

2
𝑁(ℎ𝜔) 𝑒𝛽ℎ𝜔
𝐶(𝑇) = 2
𝑘𝐵 𝑇 2 (𝑒𝛽ℎ𝜔 − 1)
C depende da temperatura ≠ clássico
3 dimensões
3𝑁ℎ𝜔 3𝑁ℎ𝜔
𝐸= + 𝛽ℎ𝜔
2 (𝑒 − 1)
Um mol de substância contém NA atómos,

2
3𝑁𝐴 (ℎ𝜔) 𝑒𝛽ℎ𝜔
𝐶(𝑇) = 2
𝑘𝐵 𝑇 2 (𝑒𝛽ℎ𝜔 − 1)

ℎ𝜔
𝑇𝐸 = temperatura de Einstein
𝑘𝐵

temperatura característica

Calor Específico do diamante como função da temperatura

6
Fonte e-USP Aulas virtuais da USP
Curso de Física Moderna

Para T baixa C(T) difere do resultado experimental porque no modelo de Einstein →


todos os átomos vibram com a mesma frequencia ( aproximação)
Modelo de Debye considera frequencias distintas e está de acordo com resultado
experimental

Calor Específico molar N = NA


2
3𝑁𝐴 (ℎ𝜔) 𝑒𝛽ℎ𝜔
𝐶(𝑇) = 2
𝑘𝐵 𝑇 2 (𝑒𝛽ℎ𝜔 − 1)

Calor específico molar à temperatura alta,


Para T alta β pequeno
exp (βhω) = 1+ βhω
falta o cortado em h

3𝑁𝐴 (ℎ𝜔)2 (1+𝛽ℎ𝜔)


𝐶 (𝑇) =
𝑘𝐵 𝑇 2 (𝛽ℎ𝜔)2

7
𝛽ℎ𝜔 ≪ 1

3𝑁𝐴 (ℎ𝜔)2
𝐶(𝑇) =
𝑘𝐵 𝑇 2 (𝛽ℎ𝜔)2
T alta
3𝑁𝐴 𝑘𝐵 2 𝑇 2
𝐶 (𝑇 ) = = 3𝑁𝐴 𝑘𝐵 = 3𝑅 = 3𝑥 8,31
𝑘𝐵 𝑇 2

𝐶(𝑇) = 24,93 𝐽/𝑚𝑜𝑙 𝐾

Vale o Teorema da equipartição,

𝑘𝐵 = 1,38 . 10−23 𝐽/ 𝐾
𝑁𝐴 = 6,02. 1023 /𝑚𝑜𝑙

R =8,31 J/mol K constante universal dos gases


Temperatura ambiente
Substânci Calor Específico Molar
a (J/mol.K)
chumbo 26,5
tungstênio 24,8
prata 25,5
cobre 24,5
alumínio 24,4

Fonte da tabela : Google Wikipédia

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