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APÊNDICE Nº 1- Guia para a observação de aulas

Objectivo: diagnosticar o comportamento da contextualização do conhecimento químico no

processo de ensino-aprendizagem, nos alunos da 9ª Classe do Complexo Escolar Nº 333
– “Kipata”, em Ndalatando.

Indicadores a avaliar:

1. Asseguramento do nível de partida mediante a comprovação dos conhecimentos,

habilidades e experiências precedentes dos alunos, que servirão de base para a
assimilação do novo conteúdo de forma integrada.

2. Orientação para os objectivos mediante a acções claras, de modo que os alunos

valorizem a aprendizagem, tendo em conta para quê, o quê, como e em quê condições
vão aprender.

3. Os métodos e as técnicas utilizadas pelo professor para leccionar a temática.

4. Motivação dos alunos para a participação e realização das actividades orientadas pelos
professores.

5. Independência dos estudantes na resolução das actividades.

APÊNDICE Nº 2- Guia para a análise documental

Objectivo: conhecer como está concebida nos documentos normativos, metodológicos e

didácticos da disciplina, a contextualização do conhecimento químico dos alunos da 9ª classe
do Complexo Escolar Nº 333 – “Kipata”, em Ndalatando.

Documentos analisados:

 Programa da disciplina;

 Plano de aula do professor

 Manual do aluno;

 Caderno do aluno.

Aspectos a analisar:

1. Relação dos objectivos gerais do programa e os temas do manual;

2. Relação entre os objectivos específicos e o aspecto relevante do subtema;

3. Sugestões metodológicas propostas;

4. Conteúdos e estratégias de contextualização dos diversos subtemas referidas no

manual.
APÊNDICE Nº 3- Guia para a entrevista ao professor

Objectivo: conhecer o parecer do professor sobre a importância e a utilização da

contextualização do conhecimento químico no processo de ensino-aprendizagem dos alunos
da 9ª Classe do Complexo Escolar Nº 333 – “Kipata”, em Ndalatando.

Querido professor, pedimos-lhe com respeito, que responda com clareza as seguintes
perguntas, porque servirá de grande valor à investigação que se está a levar a cabo.

1- Há quantos anos lecciona a disciplina de Química e qual a sua relação com os alunos?

2- Que importância tem a contextualização do conhecimento químico no processo de

ensino-aprendizagem? Por quê?

3- A contextualização do conhecimento químico pode tornar o aluno mais preparado para

lidar com os fenómenos e dificuldades do dia-a-dia? Como?

4- O programa e os manuais oferecem estratégias suficientes e claras para contextualizar o

conhecimento químico? Seria bom a sugestão e orientação de como utilizar algumas
estratégias para o efeito?

5- Existem materiais suficientes para o ensino da Química, na escola, em especial para a

contextualização do conhecimento químico?

Sugestões para a melhoria da temática

6- Qual é a sugestão para a melhoria do ensino da Química sobre a temática

contextualização do conhecimento químico durante as aulas?
APÊNDICE Nº 4 - Guia para o inquérito por questionário aos alunos

Objectivo: constatar a motivação dos alunos pela disciplina e os seus critérios em torno á
contextualização do conhecimento químico nas aulas da 9ª Classe do Complexo Escolar Nº
333 – “Kipata”, em Ndalatando.

Querido (a) aluno (a), pedimos-lhe com respeito, que responda com clareza as seguintes
perguntas, porque servirá de grande valor a investigação que se está a levar a cabo.

1- Gostas da disciplina de Química? Argumenta a tua resposta.

Sim ; Não .
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__

2- A Química é útil para entender cada vez mais o mundo que nos rodeia, os diversos
acontecimentos do dia-a-dia, desde os mais simples até aos mais complexos. Desejam
aprender a Química de modos que possas lembrar e utilizar estes conhecimentos quando
necessários?

Sim ; Não .

3- Gostarias de aprender a Química partindo de exemplos do dia-a-dia? Por quê?

Sim ; Não _____;

_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________

4- De que forma avalias as estratégias utilizadas pelo professor para relacionar os

conhecimentos de Química com o dia-a-dia?

Insuficiente ; Suficiente ; Mais que suficiente .

APÊNDICE Nº 5- Guia da prova pedagógica aplicada aos alunos

Objectivo: determinar o nível de conhecimento que os alunos possuem acerca da

contextualização do conhecimento químico nas aulas da 9ª Classe do Complexo Escolar Nº
333 – “Kipata”, em Ndalatando.

1- Cite 4 exêmplos do dia-a-dia, que podemos relacionar com os conhecimentos de Química

aprendidos durante as aulas de Química na 9ª classe?

2- De quê forma o oxigénio é extraído para ser utilizado nos hospitais?

3- Onde podemos encontrar alguns elementos químicos do grupo 16 ou calcogênios da tabela

periódica e qual é a sua importância?
ANEXO Nº 1- Programa de química da 9ª classe

1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO

PROGRAMA APROVADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

EDICTORA: MODERNA, 1ªEDIÇÃO, 2019.

Objectivos gerais da disciplina química na 9ºclasse

› Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela

periódica, distinguindo o oxigénio do enxofre;

› Analisar experimentalmente as propriedades do oxigénio na natureza;

› Compreender o conceito de mole, de volume para relacionar massa com o número de

unidades estruturais de uma porção de substância;

› Aplicar cálculos sobre a quantidade em química na relação entre massa das substâncias com
volume dos gases;

› Analisar a importância do carbono nos compostos orgânicos;

› Analisar a importância da Química Orgânica para o Homem na sociedade;

› Analisar a importância da exploração diamantífera como fonte de rendimento em Angola;

› Compreender a relação entre a actividade da indústria extractiva de diamantes e a

preservação e conservação do ambiente;

› Avaliar a produção do petróleo, a sua importância económica em Angola;

› Analisar as alterações climáticas que ocorrem na natureza.

ANEXO 2. Programa de química da 9ª classe 1º Trimestre

Tema A – Estudo do grupo 16 da tabela periódica

Objectivo geral: Compreender a estrutura baseada nas propriedades dos elementos do grupo
16 da tabela periódica, distinguindo o oxigénio do enxofre;

Subtemas:

A1 – Os elementos do grupo 16 e a sua posição da tabela periódica;

A2 – Estrutura electrónica e propriedades químicas dos elementos do grupo 16; A3 – O

oxigénio:

-Estrutura do átomo e da molécula;

-Estado natural;

-Obtenção no laboratório. Propriedades.

A4 – O enxofre:

-Estrutura do átomo e da molécula;

-Estado natural;

-Alotropia;

-Propriedades;

-Aplicações.

A5 – Os óxidos de enxofre na natureza:

-Estrutura molecular;

-Propriedades;

- Formação de chuvas ácidas;

-Consequências das chuvas ácidas.

Objectivos específicos

› Identificar os elementos na tabela periódica;

› Escrever os símbolos dos elementos do grupo 16;
› Comparar os elementos do grupo 16 com elementos de outros grupos.
› Representar as estruturas electrónicas dos elementos do grupo 16;

› Citar os electrões do último nível a partir da distribuição electrónica dos elementos do

grupo 16.

› Comparar as propriedades químicas do grupo 16, com outros grupos já estudados;

› Escrever as fórmulas químicas dos compostos dos elementos do grupo 16 ao reagir com o
hidrogénio;

› Representar as estruturas do átomo, molécula do oxigénio;

› Descrever o estado natural do oxigénio;

› Demonstrar a obtenção do oxigénio no laboratório;

› Descrever as propriedades do oxigénio:

 Físicas;
 Químicas.
› Comprovar experimentalmente as propriedades do oxigénio:
 Físicas;
 Químicas.

› Descrever as aplicações do oxigénio nas diferentes áreas;

› Representar a estrutura do átomo, molécula do enxofre;

› Descrever o estado natural do enxofre;

› Representar as formas alotrópicas do enxofre;

› Descrever as propriedades do enxofre:

 Físicas;

 Químicas.
 › Comparar as formas alotrópicas do enxofre existentes na natureza;

› Descrever as aplicações do enxofre nas diferentes áreas;

› Escrever as fórmulas dos óxidos de enxofre existentes na natureza;

› Representar a estruturas molecular dos óxidos de enxofre existentes na natureza;

› Representar as equações de formação das chuvas ácidas;

› Interpretar as consequências das chuvas ácidas.

Técnicas e Procedimentos Didácticos

Partindo-se da concepção de que as actividades que devem ser planificadas no processo de

ensino-aprendizagem referem-se àquilo que o aluno precisa fazer para apreender determinado
conteúdo e que a natureza dessas actividades, de preferência, deve ser aquela que faz o aluno
permanecer activo durante todo o processo, cabe ao professor escolher, as técnicas e os
procedimentos que estejam orientados por esses pressupostos. Se a limitação do professor é
grande na escolha dos conteúdos a ensinar, a sua liberdade quanto aos métodos a aplicar é
significativa. Decidir por um método ou outro, portanto, é quase que exclusivamente da alçada
do professor.

A caracterização da didáctica como mediação do processo de ensino-aprendizagem não

abandona a clássica metáfora do triângulo didáctico, mas amplia-a, já que a relação de
mediação faz explicitar o papel do professor na orientação da actividade de aprendizagem do
aluno, considerado o contexto e as condições do ensino e da aprendizagem. Com isso, a
relação dinâmica entre três elementos constitutivos do acto didáctico – o professor, o aluno, o
conteúdo formam as categorias da didáctica tanto de ordem epistemológica como
metodológica: (I) O quê? (II) Como? (III) Quando? (IV) Onde? (V) Porquê? (VI) Com quê?
(VII) Para quê? (VIII) Sob que condições se ensina e se aprende? Tais categorias formam, por
sua vez, o conteúdo da didáctica.

O “para quê ensinar” põe o problema dos objectivos da educação geral: o que se espera da
escola e do ensino em relação à formação da nova geração, que objectivos definir numa
sociedade marcada por desigualdades sociais, económicas, culturais, em que os grupos sociais
dominantes exercem influência determinante sobre objectivos e conteúdos da educação
escolar? “ o que ensinar” remete para a selecção e organização dos conteúdos, decorrentes de
exigências sociais, culturais, políticas, éticas, acção essa intimamente ligada aos objectivos, os
quais expressam a dimensão de intencionalidade da acção do professor, ou seja, as intenções
sociais e políticas do ensino. A selecção dos conteúdos implica, ao menos, os conceitos
básicos das matérias e respectivos métodos de investigação, a adequação às idades e ao nível
de desenvolvimento mental dos alunos, aos processos internos de interiorização, aos processos
comunicativos na sala de aula, aos significados sociais dos conhecimentos e das coisas.
“Quem ensina” remete aos agentes educativos presentes na família, no trabalho, nos média.
Na escola, o professor põe-se como mediador entre o aluno e os objectos de estudo, enquanto
os alunos estabelecem com o conhecimento uma relação de estudo. “Como ensinar”
corresponde aos métodos, procedimentos e formas de organização do ensino, em estreita
relação com objectivos e conteúdos, estando presentes, também, no processo de constituição
dos objectos de conhecimento.

2º Trimestre
Tema B- Quantidade em Química
Objectivo geral: Compreender o conceito de mole, de volume para relacionar massa com o
número de unidades estruturais de uma porção de substância;
Subtemas:
B1 – Massa atómica relativa, massa isotópica relativa e massa molecular relativa;
B2 – Massa molar de átomos, moléculas e iões;
B3 – Mole. Constante de Avogadro:
 Conceito de mole;
 Constante de Avogadro.
B4 – Volume molar de um gás;
B5 – Relação entre número de moles, massa molar e volume molar;
3ºTrimestre
Tema C- Química do Carbono
Objectivo geral: Analisar a importância da Química orgânica para o homem na sociedade;
Subtemas:
C1 – O átomo de carbono:
 Posição na tabela periódica;
 Estrutura e característica;
 As ligações do átomo de carbono;
  Variedades alotrópicas do carbono;
 Aplicações.
C1.1 – A exploração do diamante em Angola.

 Principais zonas diamantíferas em Angola;

 A exploração diamantífera em Angola;
 Fonte de rendimento;
 Preservação e conservação do ambiente, da saúde e higiene.

C2 – Compostos orgânicos e compostos inorgânicos:

 Compostos orgânicos naturais e sintéticos;

 Os elementos da química da vida.

C3 – Os hidrocarbonetos:
 O que são hidrocarbonetos;
 Classificação dos hidrocarbonetos;
 Hidrocarbonetos saturados;
 Série homóloga. Regras de nomenclatura dos alcanos.
 Propriedades físicas e químicas dos alcanos.
 Hidrocarbonetos insaturados;
 Série homóloga. Regras de nomenclatura dos Alcenos;
 Propriedades físicas e químicas dos alcinos;
 Série homóloga. Regras de nomenclatura dos alcinos.
 Propriedades físicas e químicas dos alcinos.
C4 – Isomerismo ou isomeria:
 Isomeria nos alcanos;
 Isomeria nos alcenos;
 Isomeria nos alcinos.
C5 – Hidrocarbonetos aromáticos: o benzeno, naftaleno e antraceno:

 Estrutura das moléculas do benzeno e seus compostos derivados;

 Obtenção: Alguns compostos aromáticos de importância biológica:

C6 – O petróleo:
  Breve história;
 Pesquisa, desenvolvimento e produção do petróleo em Angola;
 Importância económica do petróleo;
 Principais produtos da destilação do petróleo e suas aplicações;
 Principais jazidas e poços petrolíferos em Angola.
C7 – Alterações climáticas. Efeito de estufa;
 Gases de efeito de estufa;
 Consequências do efeito de estufa.