Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processos de Geodinamica Externa e Recursos Minerais - Guenta
Processos de Geodinamica Externa e Recursos Minerais - Guenta
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Mark Sithole
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Realizado por:
Mark Sithole
Docente:
Chimoio, 2023
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................4
1.3. Metodologia.................................................................................................................5
2. Geodinâmica.......................................................................................................................6
2.3. Vulcanismo................................................................................................................11
2.4. Sismos........................................................................................................................14
3. Conclusão..........................................................................................................................17
4. Bibliografia.......................................................................................................................18
1. Introdução
Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano das pessoas,
independentemente destas, residirem ou não em áreas de risco. Ainda que em um primeiro
momento o termo esteja associado a terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e
furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenómenos mais
localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer
naturalmente ou induzidos pelo homem.
4
1.1. Objectivo geral
Compreender os Processos de Geodinâmica Externa e Recursos Minerais.
1.3. Metodologia
5
2. Geodinâmica
Ramo da geologia que se dedica ao estudo do conjunto de fenómenos que ocorrem na Terra e
as suas consequências.
Os fenómenos que ocorrem na superfície terrestre são estudados pela geodinâmica externa ou
geografia física. Esta ciência inclui diversas especialidades como a meteorologia, a
hidrologia, a oceanografia, a geomorfologia, a fisiografia, a glaciologia e a limnologia.
A geodinâmica está na origem das mudanças geológicas da Terra quer por ação de
fenómenos destrutivos, como a meteorização e a erosão, que alteram o relevo terrestre, quer
através de fenómenos construtivos, como o vulcanismo, com a edificação de novas
montanhas.
Erosão: A erosão pode ser de origem natural ou antrópica, quando natural os principais
agentes moduladores são a água e o vento, causando a erosão hídrica e eólica, na qual esses
6
agentes, através da interação com solo, provocam mudanças em sua estrutura. Também existe
a erosão rochosa, que consiste na remoção de blocos rochosos pelas flutuações de pressões
durante a dissipação de energia das quedas d’água, como cachoeiras e corredeiras.
7
Fonte: GABRIEL LOPES
Inundação: Processo de extravasamento das águas de um curso d´água para áreas marginais,
ou seja, ocorre quando o fluxo d’água é superior à capacidade de descarga do canal.
8
Além desses fenômenos, vale destacar os ciclos biogeoquímicos, que consistem no
movimento cíclico de determinados elementos no meio ambiente. Elementos essenciais para
a manutenção dos fenômenos naturais e para a vida na terra, diretamente relacionados com a
geodinâmica externa da terra, como o ciclo hidrológico, do carbono, do oxigênio, do enxofre,
do cálcio, do fósforo, dentre outros. Porém esses temas serão abordados de forma mais
expressiva futuramente e de forma separada, no entanto não é difícil relacioná-los com as
atividades humanas.
O homem, desde que começou o processo de civilização, buscou construir suas moradias e se
estabelecer em solos que apresentam estabilidade e segurança, logo seu desenvolvimento se
deu de forma a evitar se instalar próximo de ambientes com riscos de processos erosivos.
Porém, como esses fenômenos podem ser naturais, nem sempre o ser humano consegue se
esquivar de eventos ambientais relacionados a geodinâmica externa, como no caso das
inundações, dos assoreamentos e erosões naturais que dão grandes prejuízos financeiros,
materiais e mortes.
9
especiarias marinhas, que necessitam do cálcio para se desenvolver, no efeito estufa, na qual
o ciclo do carbono colabora na manutenção da temperatura da terra.
Ao longo dos tempos, o homem se mostrou com grande capacidade de interferir nesses
agentes e fenômenos, em relação ao solo, tem provocado uma intensificação nos processos de
erosão, assoreamentos e inundações, através do manejo inadequado do solo e dos rios, na
qual as barragens e atividades agrícolas mal planejadas e a ocupação desordenada do solo
acabam por desestabilizar a geodinâmica externa, fazendo aumentar os desastres ambientais e
trazendo prejuízos para as populações, como redução da profundidade dos canais, perda de
eficiência de obras hidráulicas, alteração e morte da vida aquática, intensificação de cheias e
perda de volume de reservatórios.
10
2.3. Vulcanismo
2.3.1. Conceito e Origem
Mais de dois terços da superfície da terra, são inteiramente formados por tachas derivadas de
lavas, durante os últimos 200 milhões de anos. Ele é também o mais significativo processo na
construção de arcos de ilhas e é expressivo em muitas cadeias de montanhas, pois tal
actividade está intimamente associada com o movimento da litosfera, e suas características
dependem do tipo de limite de placas.
A estrutura vulcânica que forma um vulcão é designada por aparelho ou edifício vulcânico.
Normalmente, os vulcões são constituídos pelas seguintes partes:
11
c) Cratera, abertura ou depressão mais ou menos circular, em forma de um funil,
localizada no topo da chaminé vulcânica e;
I. Vulcanismo Primário
Também chamado de "vulcanismo residual", esse tipo de vulcanismo está relacionado com a
energia térmica e não é tão violento resultando na formação de nascentes termais, fumarolas e
geiseres.
I. Vulcanismo Explosivo
Processo de explosão vulcânica, que normalmente gera eventos catastróficos, os quais são
decorrentes da grande pressão no interior da Terra, que possui elevada quantidade de gases.
Processo de vulcanismo mais calmo decorrente da pouca presença de gases, que torna a
pressão menor.
Nesse caso, o processo de vulcanismo ocorre das duas maneiras: explosiva e efusiva, ou seja,
com períodos de violência vulcânica, seguida de momentos mais calmos.
12
2.3.4. Tipos de erupções vulcânicas
O vulcanismo é geralmente benéfico para as populações, porque está na origem de bons solos
agrícolas. O vulcanismo efusivo em regra de natureza basáltica, não é, em princípio, muito
perigoso, pelo menos em termos de acidentes mortais mas tem riscos para casas e culturas.
Muito mais perigoso do que o vulcanismo efusivo é o vulcanismo Explosivo.
13
2.4. Sismos
2.4.1. Conceito e Origem
Um sismo (tremor de terra ou abalo sísmico) é uma perturbação violenta na crusta causada
por um movimento brusco em profundidade, resultando na libertação instantânea de energia
lentamente acumulada ao longo do tempo.
Os sismos são movimentos bruscos da superfície terrestre. Estas resultam da libertação súbita
de energia numa zona de ruptura de energia.
Segundo o autor, todos os dias, centenas de tremores de terra abalam regiões diferentes em
todo o mundo. Estes tremores de terra podem ou não serem sentidos, dependendo da sua
magnitude e da profundidade a que se encontra. Os sismos podem fazer enormes estragos em
sítios localizados a centenas de quilómetros de distância da sua origem.
Os sismos acontecem devido às elevadas pressões existentes no interior da Terra, que actuam
sobre as rochas da litosfera, deformando-as. Tal como qualquer objecto se pode partir, as
rochas também se partem e dobram, levando à libertação de energia provenientes das falhas.
As outras causas estão relacionadas com actividade vulcânica, com grandes movimentos de
terras (deslizamentos) e, desde o século passado, a experiências nucleares subterrâneas. Os
sismos de profundidade não podem ser observados e os processos são inferidos a partir de
observações indirectas.
Todas as rochas têm certo grau de elasticidade e plasticidade como resposta às grandes
pressões que sobre elas se exercem devidas aos movimentos crustais. Sob tais pressões, as
14
rochas tendem a dobrar. Quando o limite de elasticidade é atingido, a rocha quebra e, nesse
momento, há uma enorme libertação de energia que se transmite pela crusta sob a forma de
ondas sísmicas.
Os Microssismos: sismos de pequena intensidade e, por isso, não são sentidos pelas pessoas.
Os riscos primários de um sismo têm a ver com a movimentação dos terrenos. Esta
movimentação é provocada pela passagem daquelas ondas e afeta as estruturas (casas, pontes,
etc.) em maior ou menor grau.
A deflagração de incêndios;
A liquefação de sedimentos empapados em água;
O desencadear de movimentos de terras; a formação de ondas gigantes, tanto no mar
(tsunamis) como, mais raramente, em lagos (seiches).
15
cidade Os riscos colaterais provocados por abalos sísmicos tais como incêndios, liquefação
ou tsunamis são os responsáveis pela contaminação das águas, solo e florestas.
II. Exposição
Tudo o que se encontra sobre a crosta terrestre está exposto ao risco. Não importa o hazard
ser muito elevado em determinada região se não tiver uma população e infraestruturas
associadas e expostas a esse mesmo hazard. A exposição inclui, das Infraestruturas, da
populção e das Actividades Económicas.
III. Vulnerabilidade
Este fator indica de que forma as perdas económicas, as interrupções nas redes, a vida
política e social serão afectadas para além do local onde se registou o abalo.
V. Capacidade de Resposta
Este factor descreve a eficiência de uma cidade em restabelecer as suas atividades e para isto
necessita de uma organização e planeamento operacional antes de ocorrer o sismo, recursos
financeiros equipamento e recursos humanos disponíveis, bem como de uma fácil mobilidade
no pós-sismo.
16
3. Conclusão
Os vulcões e sismos são fenómenos naturais que quando ocorrem em elevadas magnitudes,
provocam danos a sociedade e para o ambiente.
A sua ocorrência tem muito a ver com a estrutura da geodinâmica interna da terra por isso,
nem todas as regiões do mundo, são vulneráveis a esses fenómenos. Existem regiões no
mundo onde já se conhece o nível de ocorrência de cada fenómeno.
Os vulcões são resultado de aberturas naturais na crosta terrestre que põem em contacto o
interior da Terra com a superfície e, através dos vulcões, são expelidos materiais de diversas
composições químicas ou estados físicos, dando-se assim erupções vulcânicas.
Os sismos tem sua origem quando as rochas são sujeitas a forças e têm tendência a dobrar-se
e, quando as forças ultrapassam determinados limites, uma dobra pode quebrar-se e dar
origem a uma falha.
17
4. Bibliografia
8. www.biolohugo.xpg.uol.com.br/6p/geo_paleo/vulcanismo.pdf
18