DISCIPLINA: CURRICULOS E PROGRAMAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA – UFAM 2023

PROFESSOR (A): Francisco Jacob Paiva da Silva

ESTUDANTE: Fernando Gomes Teixeira Matrícula: 21954642

Atividade sobre o filme “Escritores da liberdade”

Resumo
Uma jovem e idealista professora chega a uma escola de um bairro pobre, que está
corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem
vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer
com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a
professora Gruwell aposta em métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos
vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento e
reconhecendo valores.
Data de lançamento: 5 de janeiro de 2007 (EUA)
Diretor: Richard LaGravenese
Roteiro: Richard LaGravenese
Adaptação de: The Freedom Writers Diary
Autores: Erin Gruwell, Freedom Writers
Produção: Danny DeVito, Michael Shamberg, Stacey Sher
Elenco:
Hilary Swank April Lee Patrick Imelda Jason Finn
Erin Gruwell Hernández Dempsey Staunton Marcus
Eva Scott Casey Margaret
Campbell
Deance Wyatt Jaclyn Ngan Scott Glenn Kristin Herrera Hunter Parrish
Jamal Hill Sindy Steve Gruwell Gloria Munez Ben
Sergio Gabriel Vanetta Smith Armand Jones Giovonnie
Montalvo Chavarria Brandy Ross Grant Rice Samuels
Alejandro Tito Victoria
Pat Carroll John Benjamin Robert Ricardo Molina Mario
Miep Gies Hickey Wisdom Pai de Eva Andre Bryant
Brian Gelford Dr. Carl Cohn
Angela Tim Halligan Liisa Cohen Will Morales Carl Paoli
Alvarado Diretor Mãe de Paco Policial #3
Mãe de Eva Banning Brandy
Dan Warner Lisa Banes Giselle Bonilla Sharaud Blake
Policial #1 Karin Polachek Eva Moore Hightower
Monitor Clive
Chil Kong Cody Chappel Dominic Daniel Abel Soto Robin Skye
Dono da loja Balconista da Traficante Membro da Mãe
loja gangue
Larry Cahn Randy Hall DJ Motiv8 Matt Riedy Renée
Acusador Policial #2 DJ Actor Firestone
Denney Pierce Juan García Katie Soo Mary Strong
Advogado de Amiga de
defesa Sindy
A função escolar apresentada no filme “Escritores da Liberdade” também se apresenta
de maneira tradicional com relação a escola, a diferença encontra-se na pratica
docente exercida pela professora Gruwell, incutida dos saberes da teoria critica
curricular e aplicada no cotidiano da sala de aula, mesmo sem o aval da direção, ela
busca de todas as formas encontrar um caminho para que consiga trazer os alunos
em sala a buscar o conhecimento que ela propõe. Mesmo que isso custe muito a sua
carreira e perspectiva em encontro com as políticas educacionais da escola, a
inclusão, virou um fator negativo perante os índices da escola anteriormente e por
agora com uma “queda” e a “fuga” de muitos alunos considerados acima da média.
Nas questões de currículo, encontra-se uma ferramenta mais tradicional, onde a
missão do professor em questão seja somente passar os conteúdos sem se preocupar
como os alunos estão aplicando e se estão como no fato explicito no filme.
A professora, com muito empenho encontra um caminho a alcançar os alunos,
fazendo sem apoio e com auto comando em sala de aula, mostrando que seu currículo
foi eficaz e dar uma amostra de resultados ao longo do tempo com os alunos, onde
acaba sendo até hoje, inspiração para muitos educadores a procurar alcançar seus
alunos, atravessando os “muros” do currículo escolar exposto no determinado local,
qual seja este.
Ao colocar este roteiro com a realidade brasileira, é por hora muito difícil, creio que
expor aqui, não seria o suficiente, mas em contraposição, quando vamos da faculdade
para a sala de aula, nos vemos engessados sobre uma malha de dificuldades e
posições já estabelecidas, mostrando que não somente nosso currículo é engessado,
mas também nosso sistema educacional inteiro, somente escolas tradicionais e
particulares detém de impor padrões ,digamos “a mais” no currículo, mesmo este
sendo de teor tradicional, pela passagens em algumas escolas, hoje inserem outros
temas e mais liberdades aos alunos do que em algumas décadas atrás, mas isso é
superficial.
Ao longo da passagem pelo currículo escolar brasileira, vemos que não somente uma
educação bancária, mas também hoje, um “adestramento” superficial dos alunos, onde
não estamos somente ensinando a ler e escrever, mas deve ser muito mais profundo,
ensinar a pensar, ensinar a criticar a não aceitar a imposição de forçada de temas e
valores na qual o indivíduo deva sim, escolher qual seja seu potencial na sociedade. A
falta de um currículo que possa colocar em questão vertentes muito importantes para
a vida do brasileiro como educação sexual e relação as suas escolhas sem distorcer
sua idade/ série, uma educação financeira abrangendo o conhecimento do dinheiro,
sua origens, como se tornar um cidadão que possa escolher ter as ferramentas para
mudar de vida e mostrar ao aluno que seu aprendizado dependerá mais dele que
somente o professor que tem que ter um papel só de mediador mostrando a estes que
todo uma história tem várias vertentes, várias situações e objetivos e não com
ideologias utópicas mas com a verdadeira e dura realidade brasileira que com muitos
séculos eé escrava de grupos de pessoas, públicas ou não que comanda como as
pessoas devem ser, seja dependentes do governo ou de outras pessoas, seja com
“esmolas sociais” ou subempregos sem perspectivas de mudanças na classe baixa
neste país.
“Um homem inteligente pode ir longe na vida, mas um homem sábio é detentor dela”.