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Filme: Escritores da liberdade.

Título original: Freedom Writers.


Elenco: Pat Carroll, Patrick Dempsey, Jason Finn, Scott Glenn, David Goldsmith, Kristin
Herrera, Black Hightower, John Benjamin Hickey, Will Morales, Anh Tuan Nguyen, Vanetta
Smith, Imelda Staunton, Hilary Swank, Deance Wyatt.
Direção: Richard LaGravenese.
Roteiro: Richard LaGravenese.
Gênero: Drama.
Origem: Alemanha-EUA
Estréia: 2007 / Duração: 123 min.

Palavras-Chave: Violência, Relação professor-aluno, práticas pedagógicas, empatia,


agressividade, rebeldia, conhecimento e valores.

Fonte: Netflix.

O filme foi lançado em 2007, baseado em fatos reais “Escritores da Liberdade”, relata a
história de uma professora chamada Erin Gruwell, uma jovem professora, recém formada
que vai dar aula em uma escola onde há alunos indisciplinados, difíceis, a sala de aula que
ela leciona (sala de projeto de integração) tem adolescentes com idade entre 14 e 15 anos,
que sofrem com diversas ocorrências de guerras de gangues, o preconceito racial favorece
a realidade violenta e sofrida nos bairros mais pobres.
Erin chega alegre e com alto grau de entusiasmo na escola e se depara com uma sala bem
problemática. Com o passar de alguns dias, a professora percebe que precisa reformular e
reinventar a forma de dar aula, então ela começa a ensinar de outra forma, com
características em comum das deles, e os alunos começam a se interessar pelo assunto
exposto e querem aprender. A primeira coisa que ela decide fazer, é mostrar para eles que
eles são todos iguais, mesmo tendo suas diferenças, e através de algumas dinâmicas,
mostra que de alguma forma todos sofreram e todos tiveram algum problema e a cor da
pele não torna um melhor que o outro.
Além dos problemas com o desestímulo, Erin enfrenta desafios e problemas com a
resistência da direção da escola e outros professores, que rotulam a turma como “sem
solução”, “caso perdido”, ela decide agir sozinha e se dedica plenamente ao contratempo da
classe e isso acaba influindo em sua vida pessoal (o marido não satisfeito com a situação,
discorda do tempo extra dedicado aos alunos, decide se separar).
Os alunos começam a absorver o conteúdo e se abrir para a didática da professora, criando
um laço de afeto e confiança, se tornam todos amigos e deixam de lado a rivalidade que
existia entre grupos distintos dentro da sala de aula.
A professora Erin utiliza muitos meios de leitura, faz uma analogia com o Holocausto,
compra livros novos para todos os alunos (sem a ajuda da direção, ela decide arcar com o
custo dos livros) O diário de Anne Frank, e ao mesmo tempo, cada um escreveu seu próprio
diário, narrando seus sonhos, medos, frustrações, angústias, passado, sentimentos e etc.
No decorrer do filme, os alunos passam a ter momentos de felicidade, sentem prazer em
assistir as aulas, vontade de aprender mais, alegria em ter alguém tão dedicada e especial
ensinando. Próximo do final de ano, e a chegada das férias, todos se preocupam sobre qual
será o destino da turma no ano posterior, Erin não pode dar aula para a turma do 2º e 3º
ano, pois ainda não possui um currículo cabível para isso, mas apesar da rijeza da equipe
escolar e da direção agindo contra ela, Erin consegue permissão para continuar com a
turma, pois ensinou a turma brilhantemente, visível nas notas e participação de todos. A
professora ensina os alunos e acompanha a turma até a formatura e seguidamente passa a
dar aulas em uma universidade, em que muitos desses jovens cursam o ensino superior e
adquirem o almejado diploma.
O filme traz no seu âmago, a valorização e o resgate de uma educação de qualidade, a
empatia com cada um, trata de problemas educacionais da atualidade, questões que
envolvem aceitação da diversidade, com diálogos objetivos e claros. Um educador que ama
o que faz e ensina com dedicação e empenho, transforma problemas em soluções para um
caminho de aprendizagem com excelência!

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