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Fonte: Netflix.
O filme foi lançado em 2007, baseado em fatos reais “Escritores da Liberdade”, relata a
história de uma professora chamada Erin Gruwell, uma jovem professora, recém formada
que vai dar aula em uma escola onde há alunos indisciplinados, difíceis, a sala de aula que
ela leciona (sala de projeto de integração) tem adolescentes com idade entre 14 e 15 anos,
que sofrem com diversas ocorrências de guerras de gangues, o preconceito racial favorece
a realidade violenta e sofrida nos bairros mais pobres.
Erin chega alegre e com alto grau de entusiasmo na escola e se depara com uma sala bem
problemática. Com o passar de alguns dias, a professora percebe que precisa reformular e
reinventar a forma de dar aula, então ela começa a ensinar de outra forma, com
características em comum das deles, e os alunos começam a se interessar pelo assunto
exposto e querem aprender. A primeira coisa que ela decide fazer, é mostrar para eles que
eles são todos iguais, mesmo tendo suas diferenças, e através de algumas dinâmicas,
mostra que de alguma forma todos sofreram e todos tiveram algum problema e a cor da
pele não torna um melhor que o outro.
Além dos problemas com o desestímulo, Erin enfrenta desafios e problemas com a
resistência da direção da escola e outros professores, que rotulam a turma como “sem
solução”, “caso perdido”, ela decide agir sozinha e se dedica plenamente ao contratempo da
classe e isso acaba influindo em sua vida pessoal (o marido não satisfeito com a situação,
discorda do tempo extra dedicado aos alunos, decide se separar).
Os alunos começam a absorver o conteúdo e se abrir para a didática da professora, criando
um laço de afeto e confiança, se tornam todos amigos e deixam de lado a rivalidade que
existia entre grupos distintos dentro da sala de aula.
A professora Erin utiliza muitos meios de leitura, faz uma analogia com o Holocausto,
compra livros novos para todos os alunos (sem a ajuda da direção, ela decide arcar com o
custo dos livros) O diário de Anne Frank, e ao mesmo tempo, cada um escreveu seu próprio
diário, narrando seus sonhos, medos, frustrações, angústias, passado, sentimentos e etc.
No decorrer do filme, os alunos passam a ter momentos de felicidade, sentem prazer em
assistir as aulas, vontade de aprender mais, alegria em ter alguém tão dedicada e especial
ensinando. Próximo do final de ano, e a chegada das férias, todos se preocupam sobre qual
será o destino da turma no ano posterior, Erin não pode dar aula para a turma do 2º e 3º
ano, pois ainda não possui um currículo cabível para isso, mas apesar da rijeza da equipe
escolar e da direção agindo contra ela, Erin consegue permissão para continuar com a
turma, pois ensinou a turma brilhantemente, visível nas notas e participação de todos. A
professora ensina os alunos e acompanha a turma até a formatura e seguidamente passa a
dar aulas em uma universidade, em que muitos desses jovens cursam o ensino superior e
adquirem o almejado diploma.
O filme traz no seu âmago, a valorização e o resgate de uma educação de qualidade, a
empatia com cada um, trata de problemas educacionais da atualidade, questões que
envolvem aceitação da diversidade, com diálogos objetivos e claros. Um educador que ama
o que faz e ensina com dedicação e empenho, transforma problemas em soluções para um
caminho de aprendizagem com excelência!