Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AMOR PATERNAL
Luanda 2018
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................2
3. CONCLUSÃO...............................................................................................................5
4. BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda questões relacionadas ao amor paterno. Eis um tema que os
cientistas sociais sentem dificuldade em tratar, não só porque existem poucos estudos a
respeito mas, muito mais, porque é difícil evitar a subjectividade ao tratar dele. É
sempre mais fácil escrever na terceira pessoa, sobre temas que não nos impliquem como
sujeitos e que podemos manter certa distância.
Salientar que, os dois primeiros anos na vida de uma criança são os dois anos mais
importantes no que diz respeito à reciprocidade ao amor paterno. É nesse período que
sua confiança ou sua desconfiança e seu respeito ou desrespeito à autoridade são
determinados.
1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O amor paternal contribui tanto (e por vezes mais) para o desenvolvimento da criança
quanto o amor maternal; Tal descoberta fora realizada por recente pesquisa da Universidade
de Connecticut, que objectivou investigar o impacto da rejeição parental e aceitação da
formação da personalidade na infância e na fase adulta.
Em mais de meio século de pesquisas internacionais, nunca foram descobertos nenhum tipo
de experiência que possua um efeito tão forte e consistente na personalidade e no
desenvolvimento desta como a experiência da rejeição, principalmente realizada por pais
durante a infância; “Crianças e adultos – independentemente de raça, cultura ou género –
tendem a responder exactamente da mesma maneira quando percebem-se rejeitados por
seus cuidadores e por outras figuras de apego”.
Analisando mais de 36 estudos realizados no mundo todo e que envolveram mais de 10 mil
participantes, os pesquisadores descobriram que em resposta a rejeição sofrida pelos pais, as
crianças tendem a se sentirem mais inseguras e ansiosas, assim como mais hostis e
agressivas com os outros. A dor da rejeição, principalmente quando tal facto ocorre durante
algum período da infância, tende a persistir durante a fase adulta, fazendo com que seja
mais dificultoso para adultos rejeitados durante a infância serem seguros e estabelecer
relações confiáveis com parceiros íntimos. O estudo foi baseado em relatos de crianças e
adultos acerca dos níveis de aceitação e rejeição de seus pais durante a infância, associado
em questões acerca da personalidade.
2
mais propensos a atentar acerca de qual cuidador (pai ou mãe) possui maior prestígio ou
poder interpessoal e, caso a criança perceba que seu pai possui maior prestígio, ele pode ser
maior factor influente na sua vida do que a mãe.
Uma importante conclusão percebida pela pesquisa aponta que o amor do pai é facto
primordial no desenvolvimento pessoal; A importância desse amor pode ajudar a motivar
muitos homens a se envolverem em uma relação mais acolhedora durante os cuidados de
seu filho e, o reconhecimento de tal influência paternal no desenvolvimento da
personalidade pode ajudar a diminuir a incidência de diagnóstico de culpa a figura materna,
facto frequente em situações escolares ou clínicas. “O grande ênfase dado as mães levou a
uma inapropriada mania de se culpar a mesma por problemas comportamentais das crianças
quando, de facto, os pais são frequentemente factores mais determinantes do que as mães no
desenvolvimento de tais problemas”.
Estudos envolvendo a imagem paterna com a rejeição na vida em fase adulta foram bem
fundidos em estudos e publicações de artigos. Muitas mulheres, inclusive se tiveram
uma relação conturbada com seus pais, ou até quando se sentiram rejeitadas pelo pai,
tendem a ter uma relação íntima mais complicada, faltando confiança em compreender
o novo parceiro, justamente pelo facto de ela associar ao pai, as suas atitudes e
comportamentos.
Assim como foi uma barreira para muitas crianças e famílias entenderam os
relacionamento e convívio de pais separados, que ainda existe hoje, assim será com este
novo modelo de família que surge.
3
2.4 A função paterna
Por mais que a mãe tenha assumindo muitas responsabilidades dos pais, a falta desta
figura paterna influencia negativamente o desenvolvimento da criança.
Não é mais uma obrigação à família ser constituída de pai e mãe, mas havendo
referências do masculino e do feminino para a criança, mais tranquilamente ela se
desenvolverá. Muitas famílias que são exemplo não tem uma relação tranquila, outras
onde o pai não está presente a criança se desenvolve bem e a figura do pai pode ser
explorada no próprio avô, tio, padrinho e depois até de um amigo.
Independente desse papel, é preciso ficar claro que amor, diálogo e afecto estarão em
primeiro lugar neste alicerce da família. Educar filhos é uma grande responsabilidade, e
devemos nos preparar para ela.
4
3. CONCLUSÃO
Concluir que, após muitos anos de estudos, pesquisas têm mostrado como a figura do
pai em especial é importante para configuração da personalidade da criança na fase
adulta.
Muitas vezes as mães são condenadas pelo facto de seus filhos não irem bem à escola,
brigarem, mas estas pesquisas têm apontado que isso pode estar ligado directamente à
figura do pai. No caso, a rejeição está muito associada quando vier do pai. Isso
demonstra que essa imagem apontada muitas vezes como coadjuvante é muito mais
importante do que se pensa.
O amor de pai ou amor paterno é algo superior, é um sentimento que vai além da
compreensão racional, é puro instinto, é puro amor.
5
4. BIBLIOGRAFIA
https://www.eusemfronteiras.com.br/pai-e-pai-a-importancia-do-amor-paterno/
https://pt.slideshare.net/Taliban_0T/amor-paternal
Society for Personality and Social Psychology
ARIÈS, P. História Social da Criança e da Família. Trad. Dora Flaksman. 2 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 1978.
BOCK, A.M.B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L.T. Psicologias: uma introdução
ao estudo de psicologia. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
https://www.esoterikha.com/presentes/pps-definicoes-de-amor-presente-dia-dos-
pais.php