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SISTEMA DE TRANSMISSÃO
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MANUAL DO PRODUTO

SISTEMA DE TRANSMISSÃO SERIAL

Revisor Aprovador
Sergio Roth Victor Spinelli
DECA DECA
Copyright © 2004 ThyssenKrupp Elevadores S.A
Proibida a reprodução ou divulgação sem consentimento prévio da ThyssenKrupp Elevadores S.A
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SISTEMA DE TRANSMISSÃO SERIAL
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SUMÁRIO

1. O PORQUE DA TRANSMISSÃO SERIAL ----------------------------------------------------------------------3

2. FUNCIONAMENTO:--------------------------------------------------------------------------------------------------3

3. COMO OCORRE EFETIVAMENTE A TRANSMISSÃO SERIAL. -----------------------------------------4

4. PADRÕES: -------------------------------------------------------------------------------------------------------------5

5. DESCRIÇÃO DA LIGAÇÃO DO Q.C. ATÉ A CABINA -------------------------------------------------------6

6. FIXAÇÃO DA MCC 1 NA TRAVESSA SUPERIOR DA CABINA E CAIXA DE PLUGAÇÃO NA

CABINA---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------7

8. CONECTORES DA PLACA MCC1 -------------------------------------------------------------------------------8

9. CONECTORES DA PLACA MCC2 -------------------------------------------------------------------------------9

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1. O PORQUE DA TRANSMISSÃO SERIAL

O sistema de Transmissão Serial nasceu da necessidade de se reduzir a quantidade de cabos de


manobra nos elevadores, principalmente em elevadores panorâmicos com muitas paradas.
O primeiro serial foi implantado em um elevador Ômicron, logo em seguida no Superdyne, esses
elevadores estão funcionando a mais de 5 anos com a placa MCS 1, sem apresentarem nenhum
defeito desde a sua instalação.
Esses elevadores possuem 20 paradas, e com a introdução do Sistema de Transmissão Serial,
foram retiradas 56 linhas de transmissão ( Linhas de Chamada, Auto-lumina, Indicador de Posição e
Setas ) ou seja uma redução de 6( seis ) cabos de manobra ( 9 linhas ):

SISTEMA ATUAL ( PARALELO)


DENOMINAÇÃO DAS LINHAS QUANTIDADE DE LINHAS
1) Linha de chamadas de Cabina 20
2) Linha de Auto Lumina de Cabina 20
3) Linhas de Indicador de Posição 14
4) Linhas de Setas 02
TOTAL 56 Linhas

OBS.: Atualmente as seguintes linhas não estão dentro da serial :Linhas do Motor de
Operador; Linhas da Chave de Indução; Linhas de Segurança; Linhas de Alimentação (A2+,
T2+, RX e SX) e as Linhas P14, FOT.

O objetivo é de se implantar a Transmissão Serial, de forma que todos os elevadores tenham a


mesma quantidade de cabos de manobra, independente do número de paradas e opcionais.

SISTEMA IMPLANTADO ( SERIAL )


DENOMINAÇÃO DAS LINHAS QUANTIDADE DE LINHAS
1) Rx,Tx,GND ( Padrão RS 232 ) 03
2) RRA,RRB,TTA,TTB,GND ( Padrão RS 422 ) 05
TOTAL 03 ou 05 Linhas

2. FUNCIONAMENTO:

Todo o elevador padrão da ThyssenKrupp possui a transmissão de informações da cabina para o


quadro de comando de forma paralela ( Figura 1 ), ou seja, cada sinal enviado corresponde a um fio
no cabo de manobra, assim nós teremos tanto fios quantas forem as informações enviadas da cabina
ao quadro de comando e vice-versa.

Figura 1

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Na comunicação serial necessitaremos de 3 ou 5 fios conforme o padrão adotado para enviar


toda a informação desejada: Padrão RS 232 (MCS 1 a 3 Fios) ou Padrão RS 422 (MCC1 e MCC2 a
5 fios) conforme Figura 2.

Fica claro que uma comunicação serial é extremamente econômica em relação ao meio físico
(número de linhas), porém a sua desvantagem apareceria em relação ao tempo( retardo na
transmissão ).
Como o elevador se caracteriza principalmente por apresentar um processo mecânico, com uma
inércia envolvida considerável, o tempo de retardo de uma transmissão serial não aparece para o
elevador.

Figura 2

3. COMO OCORRE EFETIVAMENTE A TRANSMISSÃO SERIAL.

Cada informação é enviada uma após a outra seqüencialmente como um trem de pulsos da
Figura 3. Essas informações são separadas apenas pelo fator tempo, ou seja, todas as informações
estão presentes a mesma duração de tempo definida pelo “clock” da transmissão que é o mesmo
nos dois lados da linha de transmissão.
Através da definição feita pelo protocolo de comunicação o receptor sabe que tipo de dados está
presente na linha de transmissão a cada instante.

Figura 3

Apesar da dificuldade inicial de se entender a transmissão serial, ela é tão segura como a
comunicação paralela pois ela possui um mecanismo de conferência dos dados recebidos.

Existem 3 estratégia básicas de conferência de dados em transmissões seriais:

1. Paridade do byte, numeração dos bytes e conferência do bloco de informações.


OBS.: A paridade de um byte é a conferência mais elementar e a de menor confiabilidade das
citadas. Ela é baseada na quantidade de bits “1” e bits “0” que o byte apresenta.

2. A numeração dos bytes é uma estratégia mais segura, onde cada byte só é aceito em um
único momento dentro da seqüência de bytes.

3. A última verificação dos dados recebidos é feito pela checagem do bloco. O receptor
realiza uma seqüência de operações lógicas e ou aritméticas com os bytes recebidos e o
resultado obtido é comparado com o byte de checagem de bloco recebido na transmissão,

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se eles forem idênticos a informação recebida é válida porém se houver qualquer


diferença toda a informação recebida é abandonada e se aguarda uma nova transmissão.

4. PADRÕES:

Para o funcionamento de um sistema serial nós devemos definir dois padrões, um Padrão de
Linguagem que determinará um Protocolo tornando a transmissão compreensível para as unidades
comunicantes e um Padrão Físico que determinará um caminho comum e igual entre as unidades
comunicantes.

Um exemplo simples desses dois padrões pode ser visto da seguinte maneira:

• Se duas pessoas tentarem conversar por telefone, uma no Brasil ( falando Português ) e outra
na Rússia ( falando Russo ), a comunicação não será possível, pois o padrão de linguagem é
diferente, apesar do meio físico ( telefone ) ser igual.
• Da mesma forma se duas pessoas tentarem conversar no Brasil, porém uma pelo telefone e a
outra por rádio ( mesmo falando Português ) não conseguirão pois o padrão físico não é o
mesmo apesar do padrão de linguagem ser o mesmo.
• No caso do elevador com MCS1, o padrão físico é o RS 232 com 8 Bits ( Figura 4), que é um
padrão internacional usado principalmente em comunicações de computadores. O padrão de
linguagem foi desenvolvido pela equipe de projeto, sendo um protocolo particular da
Elevadores ThyssenKrupp.

Figura 4 - Esquema Simplificado de Hardware.

Hoje com a padronização dos Elevadores Seriais, o programa do elevador já vem gravado para
serial, e o padrão usado será o RS 422 com 8 Bits (Figura 5), que utiliza duas linhas para
transmissão (TTA e TTB) e duas linhas para recepção (RRA e RRB), ou seja, linhas mais imunes a
ruídos.

Figura 5 - Esquema Simplificado de Hardware.

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OBS.: Para os elevadores seriais com MCP5, não existirá a Placa de Interface do Conversor
TTL, pois a mesma estará incorporada a MCP 5 para a comunicação com a MCC2.

5. DESCRIÇÃO DA LIGAÇÃO DO Q.C. ATÉ A CABINA

Para visualização da ligação, ver figura 6.

• A Linha GND da MCP 3 ( Pino 32 ) será ligada na Placa SER (Interface) ( Pino 8 ) do Q.C
• A Linha +5V da MCP 3 ( Pino 31 ) será ligada na Placa SER (Interface) ( Pino 7 ) do Q.C.
• A Linha TX da MCP 3 ( Pino 30 ) será ligada na Placa SER (Interface) ( Pino 6 ) do Q.C.
• A Linha RX da MCP 3 ( Pino 29 ) será ligada na Placa SER (Interface) ( Pino 5 ) do Q.C.
• A Linha RRA da Placa SER (Interface) ( Pino 1 ) será ligada no Conector CMS ( Pino 1 ) do
Q.C.
• A Linha RRB da Placa SER (Interface) ( Pino 2 ) será ligada no Conector CMS ( Pino 2 ) do
Q.C.
• A Linha TTA da Placa SER (Interface) ( Pino 3 ) será ligada no Conector CMS ( Pino 3 ) do
Q.C.
• A Linha TTB da Placa SER (Interface) ( Pino 4 ) será ligada no Conector CMS ( Pino 4 ) do
Q.C.
• A Linha A- da MCP 3 ( Pinos 35,34,33) será ligada no Conector CMS ( Pinos 8,9,10) do Q.C.
• As Linhas RRA,RRB,TTA,TTB,A- do Conector CMS do Q.C., serão Ligadas via Cabo de
Manobra no Conector CMS da MCC 1.
• Do conector CMS existe um rabicho até o carrier K 15 da MCC 1.

Figura 6 - Esquema de ligação do Q.C. até a Cabina

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6. FIXAÇÃO DA MCC 1 NA TRAVESSA SUPERIOR DA CABINA E CAIXA DE PLUGAÇÃO NA


CABINA

7. Correspondência dos Conectores “CS’ ( Elevador Serial ) com os Conectores “CM”


(Elevadores Convencionais)

Elev. Serial Elev. Conven.


CS 1 CM 7
CS 2 CM 8
CS 3 CM 9
CS 4 CM 10
CS 5 CM 11
CS 6 CM 12
CS 7 CM 13
CS 8 CM 14
CS 9 CM 15
CS 10 CM 16
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OBS: Os Conectores CMS, CS 11 e CS 12 não correspondem a nenhum conector dos


Elevadores Convencionais.

CMS: Serial (RRA, RRB, TTA e TTB)


CS 11: Opcionais (FP, AP, LOT, Exc.carga e Cab.)
CS 12: Indicador Plus (A-, T2+, INT e DD)

8. CONECTORES DA PLACA MCC1

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9. CONECTORES DA PLACA MCC2

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