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RESISTÊNCIA BACTERIANA A ANTIBIÓTICOS NO TRATAMENTO DE

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO


Fernanda Alves Sousa
Gilvanha da Silva Ferreira
Nara Ticiana R. F. Barbosa
Nivaneide Bianca Silva Ferreira
Tamires Lima da Silva
Suzane Meriely da Silva Duarte

Acadêmica de Farmácia da Faculdade Pitágoras, Imperatriz-MA


E-mail: nandasousa0015@gmail.com

Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é uma das causas mais comuns de
infecção na população geral. É mais prevalente no sexo feminino, mas também
acomete pacientes do sexo masculino principalmente quando associada à manipulação
do trato urinário e à doença prostática. Em mais de 95% dos pacientes, a infecção é de
origem bacteriana, sendo a bactéria Escherichia coli (E. coli) responsável por mais de 3/4
destes casos. Às vezes, o próprio organismo dá conta de eliminar as bactérias presentes em
seu corpo. Em certos casos, o tratamento requer o uso de antibióticos, que deverão ser
escolhidos de acordo com o tipo de bactéria encontrada nos exames laboratoriais específicos
para urina. Objetivo: Informar e alertar que o uso indiscriminado de antibióticos é um dos
fatores que leva a pessoa a ter resistência antimicrobiana no organismo, o que pode complicar
o seu tratamento no caso de infecção urinária. Metodologia: O embasamento do artigo se deu
por meio de pesquisas bibliográficas já publicadas em plataformas, como Google acadêmico,
Scielo e sites de pesquisas. Realizado na Faculdade Pitágoras de Imperatriz, analisou-se dados
já disponíveis em artigos para promover uma relação entre os mesmos, buscando demonstrar
o efeito da resistência bacteriana a antibióticos no tratamento da infecção urinária. Sendo
assim, o artigo tem como método uma abordagem de caráter explicativo. Discussão: As ITU,
são caracterizadas e têm em sua maior parte, uma origem bacteriana (SOARES, et al, 2006).
Entre os bacilos Gram-negativos, a maioria é causada por Escherichia coli. Devido ao grande
aumento de pessoas com organismo resistentes à antibióticos, o exame mais pedido pelos
médicos é a urocultura, exame realizado pela urina e que identifica a bactéria causadora, bem
como a lista de antibióticos que o paciente é resistente e os antibióticos que são sensíveis
(KARIN GUTZ INGLEZ, P. 39, 2014). O desenvolvimento de resistência bacteriana aos
antibióticos tem sofrido uma expansão muito acelerada devido à utilização inadequada de
fármacos, existindo uma correlação muito clara entre um maior consumo de antibióticos e
níveis mais elevados de resistência microbiana (LOUREIRO, et al, 2016). Conclusão:
Portanto, com relação ao uso indiscriminado e incorreto dos antibióticos uma das maiores e
perigosas consequências é a resistência bacteriana, que impede a eficácia do tratamento e a
demora na cura do paciente. Essas bactérias, resistentes a antibióticos, são difíceis de tratar,
além de serem responsáveis pela morte de várias pessoas todos os anos.
Palavras-Chave: Infecção Urinária; Resistência Bacteriana; Antibióticos.

Referências Bibliográficas
LOUREIRO, Rui João et al . O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: breves notas
sobre a sua evolução. Rev. Port. Sau. Pub., Lisboa , v. 34, n. 1, p. 77-84, mar. 2016.
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SOARES, Leandro Antonio; NISHI, Catalina Yumi Masuda; WAGNER, Hamilton Lima.
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Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (47. : 2014 : São Paulo)
Recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial
(SBPC/ML) : boas práticas em microbiologia clínica. -- Barueri, SP : Manole : Minha
Editora, 2015. ISBN 978-85-7868-192-0 1. Diagnóstico de laboratório 2. Laboratórios
médicos 3. Patologia clínica I. Título.

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