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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 1ª VARA CRIMINAL DE BARUERI

– SÃO PAULO

Processo nº 0010580-60.2015.8.26.0068

GIVALDO TEIXEIRA GOMES, já qualificado nos autos do processo em epígrafe,


por seu advogado (nomeado pela Defensoria Pública) que esta subscreve, vem a
vossa Excelência, com fundamento nos artigos 396 e 396-A, do Código de Processo
Penal, apresentar

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

DOS FATOS

Consta dos autos que, em 17/08/2015, por volta das 16:50hs, na Alameda
Leningrado, nº 180, Recanto Prhynea, Barueri, o Réu tentou subtrair, para si, 2
celulares, um da marca LG e outro da Alcatel, avaliados em R$ 450,00, ambos
pertencente à Priscila Alves, não tendo consumado o crime por circunstâncias alheias
à sua vontade.
O réu ingressou na residência subtraiu os celulares e se evadiu do local. Ocorre
que a ofendida estava na residência e viu o réu na sala subtraindo os celulares. Então,
saiu em perseguição dele, momento em que solicitou o apoio da GCM de Barueri, que
abordou o réu e apreendeu os celulares em seu poder.
Desta forma, o Ministério Público denunciou o réu como incurso no artigo 155,
caput, na forma do artigo 14, II, ambos do Código Penal.

DO DIREITO

Diante dos fatos expostos, verifica-se que o crime é de valor insignificante, além
disso a conduta do réu não teve violência ou grave ameaça.
Portanto, é de rigor a absolvição sumária, nos termos do artigo 397, III,
do Código de Processo Penal, pois o fato narrado evidentemente não constitui crime.
Ademais, não houve prejuízo, pois a vítima recuperou os celulares subtraídos.
DO PEDIDO

Ante o exposto, requer:

a) A absolvição sumária do réu, com fundamento no artigo 397, III, do Código de


Processo Penal, em razão da atipicidade material decorrente da aplicação do
princípio da insignificância.

Termos em que,
pede deferimento.

Barueri, 19 de maio de 2017.

DIEGO R. P. OLIVEIRA
OAB/SP 368.134

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