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Maçonaria.

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EGRÉGORA – ENERGIA CONCENTRADA


O AMOR DO NATAL
ENSAIO: GNOSE
A ESTRELA DE CINCO PONTAS
O NÍVEL CULTURAL DA MAÇONARIA
AS QUATRO BORLAS – UM ANTIGO SÍMBOLO
OPERATIVO
MAÇONARIA: PAZ, HARMONIA E CONCÓRDIA
SALMO 133 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO
TRABALHOS DE APRENDIZ: HISTÓRIA DO MAÇONARIA E REDES SOCIAIS – UMA
REFLEXÃO

BRASIL E A MAÇONARIA INSTRUÇÃO DE APRENDIZ 1


SÃO JOÃO PADROEIRO DA MAÇONARIA: MAS
ARTIGOS QUAL JOÃO?
PITÁGORAS E A SUA FILOSOFIA
O TEMPLO DE SALOMÃO
A ACÁCIA
A MAÇONARIA E O LIVRO DA LEI

De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioria


deles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico,
A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, os maiores
eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.

Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira no século XVIII, a Maçonaria empreendia sua luta em
favor da libertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria:
Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o
Judas, o traidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.

Apesar de não possuir definição político-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre atuou no campo
político-ideológico.
Destacaremos por partes estes principais momentos históricos.

Idependência do Brasil: – Em 17 de junho de 1822 – a Loja Maçônica, “Comércio e Artes na Idade do


Ouro” em sessão memorável, resolve criar mais duas Lojas pelo desdobramento de seu quadro de
Obreiros, através de sorteio, surgindo assim as Lojas “Esperança de Niterói” e “União e Tranqüilidade”,
se constituindo nas três Lojas Metropolitanas e possibilitando a criação do “Grande Oriente Brasílico
ou Brasiliano”, que depois viria a ser denominado de “Grande Oriente do Brasil”.

José Bonifácio de Andrada e Silva (O Patriarca da Independência) é eleito primeiro Grão-Mestre, tendo
Joaquim Gonçalves Ledo como 1º Vigilante e o Padre Januário da Cunha Barbosa como Grande
Orador. O Objetivo principal da criação do GOB foi de engajar a Maçonaria como Instituição, na luta
pela independência política do Brasil, conforme consta de forma explícita das primeiras atas das
primeiras reuniões, onde só se admitia para iniciação e filiação em suas Lojas, pessoas que se
comprometessem com o ideal da independência do Brasil. CATEGORIAS

– No dia 02 de agosto – por proposta de José Bonifácio, é iniciado o Príncipe Regente, D. Pedro,
Sobre a Maçonaria
adotando o nome histórico de Guatimozim ultimo imperador Asteca morto em 1522), e passa a fazer
Lista de Artigos
parte do Quadro de Obreiros da Loja Comércio e Artes. Biblioteca
Movimentos
– No dia 05 de agosto – por proposta de Joaquim Gonçalves Ledo, que ocupava a presidência dos Mitologia Egípcia
trabalhos, foi aprovada a exaltação ao grau de Mestre Maçom que possibilitou, posteriormente, em 04 História e Locais
de outubro de 1822, numa jogada política de Ledo, o Imperador ser eleito e empossado no cargo de Livro de Visitas
Grão-Mestre, do GOB. Informações Gerais

Porém, foi no mês de agosto de 1822 que o Príncipe, agora Maçom, tomou a medida mais dura em
relação a Portugal, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil sem o seu PESQUISAR
consentimento.

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Em 14 de agosto parte em viagem, com o propósito de apaziguar os descontentes em São Paulo,
acompanhado de seu confidente Padre Belchior Pinheiro de Oliveira e de uma pequena comitiva.

Encontrava-se na colina do Ipiranga, às margens de um riacho, quando foi surpreendido pelo Major
Antônio Gomes Cordeiro e pelo ajudante Paulo Bregaro, correios da corte, que lhes traziam noticias
enviadas com urgência pelo seu primeiro ministro José Bonifácio.

D. Pedro, após tom ar conhecimento dos conteúdos das cartas e das noticias trazidas pelos emissários,
pronunciou as seguintes palavras: “As Côrtes me perseguem, chamam-me com desprezo de rapazinho
e de brasileiro. Verão agora quanto vale o rapazinho. De hoje em diante estão quebradas as nossas
relações; nada mais quero do governo português e proclamo o Brasil para sempre separado de
Portugal”.

A independência do Brasil foi realizada à sombra da acácia, cuja as raízes prepararam o terreno para
isto. A Maçonaria teve a maior parte das responsabilidades nos acontecimentos literários. Não há
ARTIGOS DESTACADOS
como negar o papel preponderante desta instituição maçônica na emancipação política do Brasil.

Posteriormente, no dia 04 de Outubro de 1822, D. Pedro comparece ao Grande Oriente do Brasil e PREBOSTE E JUIZ – TRABALHO SOBRE O
toma posse no cargo de Grão-Mestre, senda na oportunidade aclamado Imperador Constitucional e GRAU 7
A RELIGIÃO NATURAL
Defensor Perpétuo do Brasil.
TRABALHO A.’.M.’.O.’.R.’.C.’. – 2
A INSTRUMENTAÇÃO PARA A EVOLUÇÃO DO
No mesmo dia, Joaquim Gonçalves Ledo, redigiu uma nota patriótica ao povo Brasileiro, a primeira
MAÇOM
divulgação, depois da independência, que dizia: “Cidadãos! A Liberdade identificou-se com o terreno; a
AS PORTAS DO TEMPLO
natureza nos grita Independência; a razão nos insinua; a justiça o determina; a glória o pede; resistir-
O QUE HAVERÁ APÓS A CURVA
lhe é crime, hesitar é dos covardes, somos homens, somos Brasileiros. Independência ou Morte! Eis o
O QUE VEM A SER O BEM E O MAL NA ORDEM
grito de honra, eis o brado nacional…”
MORAL E SOCIAL – TRABLHO DO GRAU 30
A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil. O A CORDA DE 81 NÓS
grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estava A PEDRA BRUTA E SUAS APLICAÇÕES
praticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi um grande FILOSÓFICAS
empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons AS VIAGENS SIMBÓLICAS DA INICIAÇÃO DO
patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a APRENDIZ
ficada. NÚMEROS E ESOTERISMO – PARTE IV: OS
NÚMEROS POLIGONAIS
Libertação dos Escravos: A libertação dos escravos no Brasil foi não há como negar, uma iniciativa de SER APRENDIZ
maçons, um empreendimento da Maçonaria. DE PÉ E À ORDEM, NÃO ADORMEÇAS
A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pela reivindicação dos direitos do homem, de SOCIEDADE DESAJUSTADA
batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem, empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, MAÇONARIA: PAZ, HARMONIA E CONCÓRDIA
incessantemente pela emancipação dos escravos.

Para confirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderes
abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, Joaquim
Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, e muitos
outros.

8 de junho de 1833: O Grande Oriente do Brasil aprova gastos para libertar uma escrava.

3 de março de 1872: O padre Joaquim de Almeida Martins, Orador de uma Loja Maçônica, discursa
ressaltando a importância da lei do “Ventre Livre”.

4 de abril de 1870: Rui Barbosa apresenta na Loja “América” em São Paulo, a primeira proposta de
Lei referente a libertação de escravos.

25 de março de 1884: O maçom Satiro Dias, governador da província do Ceará decreta a liberdade
dos escravos em sua província.

17 de maio de 1884: Nota de um Jornal de Porto Alegre – Rio Grande do Sul: “Declaração” – A
comissão da Loja Maçônica “Luz e Ordem” para promover a libertação dos escravos no próximo 24
de junho convidam, aos interessados a apresentar suas petições ao nosso irmão tesoureiro Bentas
Batista Orsi, na Rua Voluntários n° 237, até o dia 12 de junho, dia em que a comissão designará os
escravos que serão comprados e libertados conforme o dinheiro disponível no caixa da Loja, ficando
o escravo de retirar sua carta de liberdade no dia 24 de junho, as 8 horas da noite na casa Maçônica.
Assinam o “Presidente João Carlos Quelma e o Tesoureiro Bento Batista Orsi.”

10 de outubro de 1887: A Loja Capitular “Cavaleiros da Cruz” publica o seguinte anuncio: “A Aug.’.
Loja Capitular “Cavaleiros da Cruz” resolve

Art. 1° – A contar de 7 de novembro, a nenhum membro desta organização será permitido ter
escravos de qualquer titulo, devendo até esta data, libertar os que ainda tenham.

Art. 2° – Todo candidato a iniciação, filiação ou regularização, tomará por escrito o


compromisso de libertar todos os escravos que tenha.

Art. 4° – A todos os membros desta Loja, fica proibido, sob pena de eliminação, requerer,
promover, denunciar, castigar ou permitir o castigo ao homem escravo.

Art. 5° – Requerer dos Poderes Soberanos da Maçonaria,que estas medidas sejam ampliadas a
todos os membros da ordem em todo o país”.

13 de maio de 1887: A princesa Isabel, Princesa Regente em substituição a D. Pedro em viagem ao


exterior, sensibilizada pelos manisfestos abolicionistas da Maçonaria e da Igreja Católica, decretou a
“Lei Äurea” colocando fim a escravatura dos negros no território brasileiro.

A proclamação da República: A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um


notável empreendimento maçônico.

O Império Brasileiro estava desgastado e vagarosamente ruía-se. Iniciou a sua queda em 1870, após a
Guerra do Paraguai, onde, mesmo o Brasil saindo vitorioso daquela campanha, o Exército, seu principal
agente, não foi devidamente valorizado, causando sérios descontentamentos. A igreja, por sua vez
queria a liberdade, pois, encontrava-se submetida ao padroado Imperial.

Mas o fato principal, que fez com que o Império perdesse a sua sustentação, foram as leis
antiescravistas, defendidas fervorosamente nas Lojas Maçônicas Brasileiras. Leis essas todas citadas
no tema anterior.
Em 10 de novembro de 1889, em uma reunião na casa do Irmão Maçom Benjamin Constant, onde
compareceram os Irmãos Maçons Francisco Glicério e Campos Salles, que decidiram pela queda do
Império. Benjamin Constant foi incumbido de persuadir o Marechal Deodoro da Fonseca, já que este
era muito afeiçoado ao Imperador.
Em 15 de novembro de 1889: Sob respaldo da Maçonaria, o Marechal Deodoro da Fonseca, liderando
as forças militares proclama a Independência do Brasil e seu primeiro Ministério foi composto por Rui
Barbosa, Campos Sales, Quintino Bocaiúva e Benjamin Constant, entre outros..

Mera casualidade? Não. Todos do ministério com registros históricos da condição de maçons. Em
editorial da Gazeta da Tarde, edição de 15 de Novembro de 1889, foi publicado o seguinte: “A partir de
hoje, 15 de Novembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois, pode-se considerar o fim da
MONARQUIA, passando o regime francamente democrático, com todas as conseqüências da LIBERDADE“.

E em mensagem ao novo governo, o Imperador D. Pedro I destinou o seguinte texto: “A vista da


representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde. Resolvo, cedendo ao império das
circunstâncias, partir com toda minha família para a Europa, deixando essa Pátria, de nós tão
estremecida, à qual me esforcei por dar constante testemunho de estranho amor e dedicação. Durante
mais de meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de Estado. Ausentando-me, pois, com todas as
pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo o mais ardente voto
por sua grandeza e prosperidade“.

Estava assim, finalmente Proclamada a República com LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE,


presente em todas as casas dos cidadãos brasileiros, que sofreram o amargor da tirania da Coroa de
Portugal.

E no dia 19 de Dezembro do mesmo ano, Marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado Grão – Mestre do
Grande Oriente do Brasil.

Conclusão
Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutando para a
concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade e
condenando as injustiças.

A exemplo de todos estes fatos devemos ter os mesmos atos de coragem que tiveram os maçons que
hoje fazem parte da história da Humanidade. Temos a obrigação de agir para que, no futuro, sejamos
citados pelos maçons que nos sucederem, e que, da mesma forma, os nossos nomes fiquem
registrados, como cidadãos atuantes, na memória histórica por toda a Nação.

Guilherme A. Tavares, A.’.M.’.


A.’.R.’.L.’.S.’. Fraternidade e Evolução nº 3198, Or.’. de São Paulo – SP / Brasil

Bibliografia:

Caderno de instruções do grau de A.’.M.’.;

http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=247

http://www.culturabrasil.pro.br/maconaria_no_brasil.htm

http://www.estrela.rudah.com.br/modules/news/print.php?storyid=13

http://www.pioneirosdebrasilia.com/A_MACONARIA_E_A_INDEPENDENCIA_DO_BRASIL.doc

http://br.geocities.com/feamorecaridade/historiaantiga.htm

http://www.samauma.biz/site/portal/conteudo/opiniao/emacv07independencia.html

http://www.museumaconicoparanaense.com

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