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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
MESTRADO EM HISTÓRIA
RECIFE
2023
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
MESTRADO EM HISTÓRIA
Recife
2023
Espaço para a ficha catalográfica
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
_________________________ .
Banca Examinadora:
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(Titulação/nome/instituição)
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(Titulação/nome/instituição)
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(Titulação/nome/instituição)
Dedico aos que ensinaram a ter coragem e ser gentil
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Grande Arquiteto do Universo em todas as suas denominações e crenças por ter
ordenado o Caos e dele extrair a Ordem.
Agradeço aos meus mais, Eliane e Walter por nunca terem titubeado no Amor, me apoiarem,
serem meu porto seguro em todos os momentos difíceis e fáceis, tenebrosos e esplendorosos, de júbilo
e pesar. Sempre foram o alimento para a alma, o estímulo quando faltavam motivos para prosseguir.
Por terem me ensinado o que é o Ágape na prática.
À minha irmã Angelica, Gegel. Pela companhia na vida e pelo brilho nos olhos, sempre me
apoiando e incentivando, fazendo sorrir sempre e mostrando que a vida continua surpreendentemente
bela, basta aprender a olhar. Obrigado por Alice e Arthur, sobrinhos que ensinam o que nenhuma
disciplina de Didática ensinou.
Jamais on ne me dira
ABSTRACT
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................. 13
1. LIBERALISMOS, LIBERAIS E LIBERDADES ............................................................................... 16
SOB O COMPASSO E A CRUZ.................................................................................................................. 17
SOB OS AUSPÍCIOS DA SANTA CRUZ ................................................................................................. 17
SOB O SIGNO DO COMPASSO .................................................................... Erro! Indicador não definido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................ 30
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................................ 31
ANEXOS ........................................................................................................................................................ 33
INTRODUÇÃO
A Maçonaria figura entre uma das mais antigas sociedades discretas do Ocidente. Famosa por
sua tradição de segredos restritos aos iniciados, a irmandade foi alvo de perseguições por parte de
vários setores da sociedade, entre eles a Igreja Católica e o Estado.
As disputas entre a Igreja e a Maçonaria não são recentes. Os primeiros documentos católicos
condenando a fraternidade datam de 1738, com a publicação da encíclica In Eminenti, onde o papa
Clemente XII estabelecia que os maçons deveriam ser excomungados. Mas é com a bula Quanta
Cura, de 1864, que condenava o secularismo, a Maçonaria, e outros males da modernidade, que o
conflito é levado a um outro nível.
No Brasil, a bula repercutiu nos sermões, nas cartas pastorais e nas relações entre o clero e a
Maçonaria (CASTELLANI, 1996) sendo o mote da Questão Religiosa, também chamada de Questão
dos Bispos, Questão Episco-maçônica.
Apesar de ser um evento histórico marcante na história do país, há uma ausência de estudos
que se debrucem sobre a situação de modo mais profundo, em especial sobre como o conflito se
desenrolou na cidade do Recife, e suas consequências na sociedade.
A origem da Maçonaria é tão envolta em mistérios quanto seus rituais. Alexandre Mansur
Barata na obra Maçonaria, sociabilidade ilustrada e Independência do Brasil (1790-1822) relata que
os maçons do século XVIII, período de institucionalização da Maçonaria, se viam como herdeiros
diretos dos Mistérios do antigo Egito, da Cabala, do hermetismo, do rei Salomão, dos Cavaleiros
Templários, e outros grupos semelhantes.
Posteriormente, com uma maior identificação dos maçons com os pedreiros medievais e as
corporações de ofício, a maçonaria precisou ser diferenciada da profissão dos pedreiros, dando origem
ao termo Maçonaria Especulativa. E de acordo com Barata:
A partir de então, a maçonaria passa a interagir e estabelecer ligações estreitas com os diversos
aspectos da vida política, social e cultural do país.
A sala do Templo é por excelência um espaço onde os debates de cunho político e filosófico
são incentivados, ideias de viés revolucionário eram tratadas entre seus membros e,
consequentemente chegavam às diversas camadas da sociedade em que a loja estava situada.
A participação da Maçonaria na política brasileira ao longo do século XIX é um fato que pode
ser observado desde antes da Independência do Brasil, como no caso da Revolução de 1817, processo
de Independência.
Todavia, são poucas as produções sobre o tema, e as poucas existentes não são desvinculadas
da ideologia maçônica, antimaçônicas ou que reforcem uma visão mítica, imaginativa e até
preconceituosa sobre a fraternidade.
A bibliografia produzida ao longo do século XIX e XX sobre o tema tem como característica
analisar a maçonaria de modo parcial, tomando o partido dos maçons, defendendo a participação da
fraternidade e seus membros nos grandes eventos da história nacional, ou de modo contrário,
acusando e promovendo uma imagem negativa da maçonaria diante da opinião pública.
Ao longo do século XIX e XX, produções do segundo tipo foram as mais comuns, reforçados
pelos setores conservadores da sociedade, muitas vezes associados a Igreja.
Por isso, dissertação propõe investigar como ocorreram as disputas entre a Igreja
Católica e as lojas maçônicas em Pernambuco tomando como ponto de partida os periódicos
maçônicos e não-maçônicos durante a Questão Religiosa entre os anos de 1870. E assim, contribuir
para diminuir a lacuna existente sobra história da maçonaria e sua participação em importantes
eventos da história do Brasil e aprofundar o conhecimento sobre o tema de modo a facilitar para a
desconstrução de um posicionamento maniqueísta da fraternidade. Além de atualizar o debate
preexistente sobre as relações entre Sociedade, Estados e instituições como a Igreja e diversos espaços
de sociabilidade.
1. LIBERALISMOS, LIBERAIS E LIBERDADES
A Maçonaria é uma sociedade discreta e fraternal composta por homens (e, em algumas
vertentes, também mulheres) que se organizam em lojas maçônicas. Essa instituição possui uma longa
história que remonta aos séculos XVII e XVIII. Embora seja frequentemente associada a segredos e
mistérios, a Sociedade do Pedreiros-Livres é essencialmente uma organização filosófica que busca
promover o desenvolvimento pessoal e moral de seus membros, além de incentivar a busca pelo
conhecimento e a prática da tolerância e fraternidade.
A Maçonaria é baseada em uma série de princípios e valores. Acredita-se que todos os seres
humanos são iguais e, portanto, defende a fraternidade universal. A organização promove a tolerância
religiosa e incentiva a liberdade de pensamento. Além disso, a Maçonaria enfatiza a busca pelo
conhecimento e pelo aprimoramento pessoal e moral. Seus membros são chamados de "maçons" e
são incentivados a se engajarem em atividades filantrópicas, contribuindo para a sociedade em geral.
No contexto das revoluções dos séculos XVIII e XIX, a Maçonaria desempenhou um papel
significativo em alguns países, como Estados Unidos e França. Na Revolução Americana, muitos dos
líderes políticos e intelectuais envolvidos na luta pela independência dos Estados Unidos eram
maçons. A Maçonaria forneceu um ambiente propício para discussões e ideias que alimentaram o
movimento pela liberdade política.
Na Revolução Francesa, a influência maçônica é um fato incontestável. Muitos dos líderes
revolucionários, como Marquês de Lafayette e Jean-Paul Marat, eram membros da Maçonaria.
Embora a Maçonaria não tenha sido a única força motriz desses movimentos revolucionários, ela
ofereceu uma rede social e intelectual que permitiu a troca de ideias e o estabelecimento de alianças
entre pessoas com objetivos semelhantes (LINHARES, 2005).
No entanto, é importante ressaltar que a participação da Maçonaria nessas revoluções não foi
uniforme em todos os países, bem como a própria noção de Maçonaria era extremamente heterogênea
e cheia de cores e nuances locais. Em algumas nações, a Maçonaria foi vista com desconfiança pelas
autoridades e até mesmo proibida, como ocorreu em vários momentos na Europa Continental
(CAMINO, 1976).
Outro exemplo é a Revolução Francesa, onde a Maçonaria Especulativa teve uma presença
significativa. Muitos dos líderes revolucionários, como o Marquês de Lafayette, eram maçons. A
Maçonaria Especulativa forneceu um espaço para discussões sobre filosofia política, direitos
humanos e liberdade, influenciando os eventos que levaram à queda da monarquia absolutista na
França.
ESTRUTURA DA ORGANIZAÇÃO
A estrutura da Maçonaria é baseada em uma hierarquia organizacional que abrange desde as lojas
individuais até as Grandes Lojas ou Grandes Orientes nacionais. A estrutura varia em detalhes e
terminologia de acordo com cada jurisdição, mas há elementos comuns em toda a Maçonaria.
Na estrutura de uma loja maçônica, existem diferentes cargos e oficiais que desempenham funções
específicas. A seguir, descreverei mais detalhadamente algumas das principais funções de cada um
desses cargos:
Cargo Função
Venerável Mestre É o líder da loja e ocupa a posição mais alta. O Venerável Mestre
é responsável por presidir as reuniões da loja, garantindo que elas
ocorram de acordo com os rituais e protocolos maçônicos. Ele
também é encarregado de tomar decisões importantes
relacionadas às atividades e assuntos da loja.
Acima das lojas, há as Grandes Lojas ou Grandes Orientes, que são órgãos superiores que
exercem autoridade sobre um determinado território. Essas entidades são responsáveis por regular a
Maçonaria em sua jurisdição, estabelecendo regras e regulamentos, concedendo cartas patentes para
a criação de novas lojas e supervisionando as atividades maçônicas. O líder de uma Grande Loja é
conhecido como Grão-Mestre, e ele é eleito pelos membros da Grande Loja para um mandato
determinado.
Além das Grandes Lojas, existem também Grandes Lojas Provinciais, Grandes Orientes
Estaduais ou outras subdivisões regionais, que têm autoridade sobre uma área geográfica específica
dentro de uma jurisdição maior. Essas subdivisões podem ser responsáveis pela supervisão das lojas
em suas regiões, mantendo contato direto com os líderes das lojas locais e coordenando atividades
maçônicas em nível regional.
Vale ressaltar que, além da estrutura organizacional, a Maçonaria possui um sistema de graus,
que são subdivisões dentro da organização que representam diferentes estágios de progresso e
conhecimento maçônico. Os graus maçônicos são obtidos por meio de cerimônias de iniciação e cada
grau traz consigo ensinamentos e simbolismos específicos.
RITOS MAÇÔNICOS
De acordo com Joaquim Gervásio de Figueiredo, a Maçonaria possui uma rica tradição de
ritos maçônicos, que são cerimônias formais e simbólicas que compõem o sistema de graus maçônicos
(FIGUEIREDO, 1998). Os ritos maçônicos desempenham um papel fundamental na transmissão dos
ensinamentos e valores da Maçonaria, proporcionando uma experiência educativa e transformadora
para os maçons.
Cada rito maçônico é um sistema estruturado de cerimônias e rituais que são conduzidos
dentro das lojas maçônicas. Cada rito tem suas próprias particularidades, símbolos e ensinamentos,
mas todos compartilham o objetivo comum de promover o crescimento espiritual, moral e intelectual
dos maçons.
Existem vários ritos maçônicos praticados em todo o mundo, com alguns dos mais conhecidos
sendo o Rito Escocês Antigo e Aceito, o Rito de York, o Rito de Emulação, o Rito Adonhiramita, o
Rito de Memphis-Misraim, entre outros. Cada um desses ritos possui sua própria estrutura e sistema
de graus.
Os graus maçônicos são subdivisões dentro da Maçonaria que representam diferentes estágios
de progresso e conhecimento maçônico. Geralmente, um maçom avança pelos graus por meio de
cerimônias de iniciação, que são rituais especiais que marcam a transição para um novo grau. Cada
grau traz consigo uma série de ensinamentos simbólicos e filosóficos que são transmitidos ao maçom.
Os ritos maçônicos são organizados em sistemas de graus, que podem variar em número e
estrutura de acordo com o rito praticado. Os sistemas de graus mais comuns são:
Rito de três graus: Esse sistema é adotado pela maioria das Grandes Lojas ao redor do
mundo. Os três graus principais são o Aprendiz Maçom (primeiro grau), o
Companheiro Maçom (segundo grau) e o Mestre Maçom (terceiro grau). Cada grau
tem sua própria cerimônia de iniciação e ensinamentos associados.
Rito de 33 graus: Esse sistema é praticado no Rito Escocês Antigo e Aceito. Além dos
três graus simbólicos, o rito apresenta uma série de graus adicionais, conhecidos como
graus filosóficos ou capitulares. Esses graus abordam temas mais profundos e
complexos da Maçonaria, explorando conceitos como moralidade, virtudes e filosofia.
Rito de York: Esse rito é amplamente praticado nos Estados Unidos e segue um
sistema de dez graus. Além dos três graus simbólicos, o rito inclui graus como o Mestre
de Marca, o Mestre de Pedreiro Livre e o Mestre de Ofícios.
Cada rito e sistema de graus tem suas próprias características distintas, simbolismos e
ensinamentos específicos. Os ritos maçônicos oferecem uma progressão gradual através dos graus,
fornecendo aos maçons a oportunidade de aprofundar seu conhecimento e compreensão da Maçonaria
ao longo de sua jornada maçônica.
É importante destacar que o valor e o significado dos ritos maçônicos vão além da mera
memorização de cerimônias. Eles são projetados para incentivar a reflexão, promover a
autotransformação e despertar o crescimento pessoal e espiritual dos maçons. Os ritos maçônicos são
uma parte integral da experiência maçônica, proporcionando um caminho para a busca da sabedoria
e do aprimoramento pessoal.
Rito de York:
O Rito de York é um dos ritos mais amplamente praticados nos Estados Unidos. Ele é
composto por um sistema de dez graus, que inclui os três graus simbólicos (Aprendiz Maçom,
Companheiro Maçom e Mestre Maçom) e sete graus adicionais chamados de Graus Capitulares. Esses
graus capitulares exploram a história e a tradição dos construtores de catedrais medievais e
apresentam simbolismos e ensinamentos relacionados à construção do Templo de Salomão.
O método de ascensão no Rito de York envolve a progressão gradual por meio dos graus, com
a conclusão de cerimônias e rituais específicos para cada um deles. Os maçons geralmente recebem
instruções e ensinamentos correspondentes a cada grau, conforme avançam em seu caminho
maçônico.
Rito Adoniramita:
O Rito Adoniramita é um rito maçônico menos difundido, mas ainda praticado em algumas
jurisdições. Ele é composto por um sistema de sete graus, que se baseiam na construção do Templo
de Salomão. O rito é centrado na figura de Adoniram, um personagem bíblico associado à construção
do Templo.
O Rito Escocês Antigo e Aceito é um dos ritos maçônicos mais praticados em todo o mundo
e é composto por um sistema de 33 graus. Os três primeiros graus são os graus simbólicos (Aprendiz
Maçom, Companheiro Maçom e Mestre Maçom), que são comuns a todos os ritos maçônicos.
O método de ascensão no REAA envolve a progressão gradual pelos graus, com a participação
em cerimônias e rituais específicos para cada um deles. A ascensão aos graus superiores é geralmente
baseada no reconhecimento do mérito, serviço e dedicação à Maçonaria.
É importante ressaltar que os ritos maçônicos e seus graus podem variar em diferentes
jurisdições e obediências, e as descrições acima fornecem uma visão geral dos sistemas de graus mais
comuns associados a cada rito.
DA INGLATERRA A PORTUGAL
A Grande Loja de Londres e Westminster foi formada por quatro lojas maçônicas existentes
na época, que se uniram para estabelecer uma autoridade centralizada. Essa união permitiu que as
lojas trabalhassem sob uma mesma jurisdição e estabelecessem regras e regulamentos comuns para a
Maçonaria. Essa Grande Loja tornou-se o órgão regulador da Maçonaria na Inglaterra e foi o modelo
para a organização maçônica em outros países.
As lojas maçônicas, por sua vez, eram unidades básicas da Maçonaria. Cada loja era composta
por membros, conhecidos como maçons, que se reuniam regularmente para realizar suas atividades
maçônicas. Cada loja tinha sua própria estrutura interna, com um Venerável Mestre no comando,
auxiliado por outros oficiais, como Vigilantes e Secretário.
Uma das primeiras lojas maçônicas estabelecidas em Portugal foi a "Loja Real Estrella do
Ocidente", fundada em 1735 na cidade de Lisboa. Essa loja foi fundada por oficiais da Marinha
Britânica e teve um papel importante na propagação da Maçonaria em Portugal. Outras lojas
maçônicas surgiram ao longo do tempo em diferentes regiões do país, como Porto, Évora e Coimbra.
Essas lojas maçônicas seguiam a estrutura organizacional estabelecida pela Grande Loja de
Londres e Westminster. Elas trabalhavam sob a autoridade de uma Grande Loja Provincial, que era
uma extensão da Grande Loja inglesa. Essa Grande Loja Provincial tinha o poder de conceder licenças
para a abertura de novas lojas maçônicas em Portugal.
É importante ressaltar que, ao longo dos anos, a Maçonaria em Portugal passou por diferentes
fases e influências. A partir do século XIX, ocorreram mudanças na organização maçônica no país,
com a fundação de Grandes Orientes e Grandes Lojas independentes, que adotaram suas próprias
regras e rituais maçônicos. Essas mudanças foram impulsionadas pela busca de autonomia e
identidade nacional por parte dos maçons portugueses.
Os primeiros registros da presença maçônica no Brasil datam do final do século XVIII, com
a fundação de lojas maçônicas em diferentes regiões do país. No entanto, a Maçonaria começou a se
estabelecer de forma mais significativa nas principais cidades coloniais, como Rio de Janeiro,
Salvador e Recife (ANDRADE, 2016).
O Areópago de Itambé foi uma loja maçônica renomada e teve um impacto significativo na
disseminação dos princípios maçônicos em Pernambuco e além. Através de suas atividades e
membros, o Areópago promoveu a igualdade, liberdade e fraternidade, princípios fundamentais da
Maçonaria.
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2019