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Parecer NPT nº 68/2023
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
NÚCLEO DE PARCERIAS E TRANSPORTES
É o relatório. Opino.
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05) e na Carta PCM nº 05/2023 (fls. 11.037/11.057 – v. 05), ao menos não a reprogramação
a que aludem as Cláusulas 18.5.1, e 44.6 do Contrato.
4.1. A Cláusula Décima Oitava (“Do restauro dos monumentos”),
Subcláusula 18.5.1, do Contrato de Concessão1, somada à Cláusula Quadragésima Quarta
(“Das penalidades”), Subcláusula 44.62, condiciona eventual reprogramação à não
alteração da data final do cronograma originalmente apresentado pela Concessionária.
4.2. Trata-se de exigência que, inclusive, foi expressamente
salientada pela Sra. Coordenadora do Grupo Técnico de Concessões no Termo de Ciência
nº 01/2022, encaminhado, em 08.09.2022, à Concessionária (fls. 9.988/9.996 – v. 05). A
cientificação foi feita justamente após a Fundação Florestal certificar a existência de
atrasos nos marcos intermediários do cronograma de execução das obras de restauro (fls.
9.976/9.979 – v. 05) e a Concessionária solicitar a aprovação de novo cronograma (fls.
9.980/9.984 e 9.996/10.188 – v. 05).
4.3. Apesar de, nesta última oportunidade, a Concessionária ter
apresentado cronograma reprogramado compatível com os marcos finais exigidos
contratualmente, indicando a conclusão do restauro do último monumento em 15/03/2023,
tal obrigação não foi cumprida. A Cláusula Quinta (“Do objeto da concessão”),
Subcláusula 5.5, inciso VI, do Contrato de Concessão3 estabeleceu que as obras de restauro
1
“18.5.1. Os atrasos no atingimento dos marcos estabelecidos para a realização das obras do RESTAURO,
tanto aqueles que indiquem o início quanto os que estabeleçam o final de cada etapa construtiva das obras,
poderão ensejar em aplicação de penalidades à CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo da possibilidade de
reprogramação do cronograma, observada a disciplina prevista na Cláusula 44.6”.
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“44.6. Quando a penalidade decorrer do descumprimento de prazos iniciais ou intermediários de
INVESTIMENTOS MÍNIMOS INICIAIS, do RESTAURO ou de INVESTIMENTOS ADICIONAIS, o
CONCEDENTE poderá aceitar nova programação dos serviços ainda não executados, de modo a permitir a
recuperação do prazo descumprido, desde que não seja alterada a data final do cronograma originariamente
prevista”.
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“5.5. Sem prejuízo do disposto neste CONTRATO e ANEXOS, a CONCESSIONÁRIA deverá observar os
seguintes marcos contratuais: (...) VI. até 21 (vinte e um) meses, contados da data de assinatura do TERMO
DE ENTREGA DO BEM PÚBLICO, a CONCESSIONÁRIA deverá concluir a realização do RESTAURO”.
No mesmo sentido: (i) o Item 7.4 (“Encargo de restauro dos bens tombados”) do Anexo II (“Caderno de
encargos”) do Contrato de Concessão: “Foram elaborados os projetos executivos dos MONUMENTOS,
apresentados no ANEXO IV, além das disposições do CONTRATO e ANEXO III, cujas obras de
RESTAURO deverão ser executadas em até 21 (vinte e um) meses contados a partir da assinatura do
TERMO DE ENTREGA DO BEM PÚBLICO, nos termos dos ANEXOS III e IV”; e (ii) o Item 11 (“Do
restauro”), Subitem 11.1.1, do Contrato de Concessão: “11.1.1. A CONCESSIONÁRIA deverá concluir as
INTERVENÇÕES inerentes ao RESTAURO em até 21 (vinte e um) meses, contados da data de assinatura do
TERMO DE ENTREGA DO BEM PÚBLICO”.
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deveriam ser concluídas em até 21 (vinte e um) meses contados da assinatura do Termo de
Entrega do Bem Público, o qual foi formalizado em 15.06.2021. Nesse sentido, o
cronograma originalmente apresentado pela Concessionária projetou o início das obras em
15.10.2021, com conclusão em 15.02.2023, em atenção à data-limite de 15.03.2023 (fls.
9.835/9.844 – v. 05). E, conforme já salientado, com a reprogramação solicitada às fls.
9996/10021, o último dos monumentos teria o seu restauro concluído em 15/03/2023. Já
houve, assim, a expiração do prazo final estabelecido para a execução das obras, de modo
que não é mais possível a reprogramação sem prejuízo à data-limite originalmente
estipulada no cronograma, conforme exigido pelo Contrato de Concessão.
4.4. Além disso, eventual reprogramação do cronograma iria de
encontro à previsão constante da Cláusula Quadragésima Quarta (“Das penalidades”),
Subcláusula 44.6.3, do Contrato de Concessão4. Esse dispositivo estabelece que o pedido
de reprogramação é incompatível com a alegação de que os atrasos no cumprimento do
cronograma não são de responsabilidade da Concessionária. No entanto, no caso concreto,
a Concessionária, na Carta PCM nº 04/2023 e na Carta PCM nº 04/2023, mobilizou-se para
atribuir o atraso do restauro dos monumentos “Calçada do Lorena”, “Padrão do Lorena”,
“Ruínas” e “Rancho da Maioridade” a circunstâncias alheias à sua vontade:
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“44.6.3. A apresentação, pela CONCESSIONÁRIA, de pedido de reprogramação dos serviços ainda não
executados, a que alude a Cláusula 44.6, equivalerá ao reconhecimento de que o descumprimento do prazo
inicial ou intermediário decorre de fato de sua responsabilidade, não podendo a CONCESSIONÁRIA adotar,
no processo sancionatório, comportamento incompatível com este reconhecimento”.
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Anexo IV (“Projeto executivo do restauro e manual de uso e conservação da conservação”) do Contrato de
Concessão.
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“25.1. Sem prejuízo de outros riscos expressamente assumidos pelo CONCEDENTE em outras Cláusulas
deste CONTRATO, o CONCEDENTE assume os seguintes riscos relacionados à CONCESSÃO: (...) XVI.
necessidade de revisão do(s) projeto(s) executivo(s) para RESTAURO dos MONUMENTOS, na hipótese de
vícios ou erros de projeto que inviabilizem, tecnicamente, sua execução”.
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“25.1. Sem prejuízo de outros riscos expressamente assumidos pelo CONCEDENTE em outras Cláusulas
deste CONTRATO, o CONCEDENTE assume os seguintes riscos relacionados à CONCESSÃO: (...) XIX.
atrasos nas obras de execução dos INVESTIMENTOS MÍNIMOS INICIAIS, do RESTAURO ou dos
INVESTIMENTOS ADICIONAIS decorrentes do atraso na obtenção de autorizações, licenças ou permissões
de órgãos da ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, exigidos para construção ou operação das novas instalações,
exceto se decorrente de fato imputável à CONCESSIONÁRIA”.
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“54.2. O descumprimento de obrigações contratuais comprovadamente decorrentes de caso fortuito ou de
força maior, nos termos deste CONTRATO e ANEXOS, não será passível de penalização”.
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“18.5. Todos os marcos e etapas, inclusive marcos iniciais e intermediários apresentados no cronograma das
obras de RESTAURO, referido no inciso VII da Cláusula 5.5, deverão ser devida e tempestivamente
cumpridos pela CONCESSIONÁRIA, sob pena de incidência das penalidades previstas neste CONTRATO e
demais consequências cabíveis”.
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correspondente, caso as suas alegações não sejam acolhidas pela Administração, nos
termos do Item 4.6.2 do Anexo XVI (“Caderno de fiscalização e penalidades”) do Contrato
de Concessão10.
5.2. Há, portanto, um sistema contratual sancionatório que impele
a Concessionária à conclusão das obras de restauro independentemente de reprogramação
do cronograma, de modo que, além de não ser cabível, tal medida não é necessária para
que a Contratada adote todas as providências ao seu alcance para concluir, com a maior
brevidade possível, as intervenções pendentes.
6. No entanto, embora a reprogramação não seja cabível no caso
concreto, inexistem óbices jurídicos a que o Grupo Técnico de Concessões avalie
preliminarmente as alegações da Concessionária, veiculadas na Carta PCM nº 04/2023 e na
Carta PCM nº 05/2023, visando a identificar, ainda que perfunctoriamente, se os atrasos na
execução das obras de restauro decorreram total ou parcialmente de circunstâncias alheias
à vontade da Contratada.
6.1. Com efeito, considerando que tal análise já haveria de ser
feita no âmbito de processo administrativo sancionatório, não há impedimento a que a
questão seja desde logo avaliada pela Administração.
6.2. Nesse contexto, muito embora não se trate, propriamente, da
reprogramação a que aludem as Cláusulas 18.5.1 e 44.6 do Contrato, cuja aplicação,
conforme dito, pressupõe a preservação do termo final de conclusão das obras, caso o
restauro tenha sofrido atrasos em função de evento cujo risco foi atribuído ao Concedente,
conforme alegado pela Concessionária, esta não poderá sofrer qualquer prejuízo diante
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“4.6.2. As infrações por mora são caracterizadas por refletirem um atraso da CONCESSIONÁRIA no
cumprimento de suas obrigações previstas em lei, no EDITAL, no CONTRATO ou nos ANEXOS, de modo
que a infração persiste até que a CONCESSIONÁRIA adimpla, ainda que extemporaneamente, a obrigação,
purgando a mora. 4.6.2.1. Nesta hipótese, sem prejuízo da imediata instauração do correspondente processo
administrativo sancionatório, o CONCEDENTE notificará a CONCESSIONÁRIA para que se proceda ao
cumprimento imediato da obrigação inadimplida, indicando a classificação da infração dentre as previstas na
Tabela de Infrações, quando pertinente. A falta da notificação não eximirá a CONCESSIONÁRIA do dever
de purgar a mora verificada. 4.6.2.2. O valor da infração, calculado com base no item 4.5, corresponde ao
valor da multa a cada mês completo em que perdurar a mora da CONCESSIONÁRIA, sendo a multa
calculada pela multiplicação de 1/30 (um trigésimo) do valor da infração por cada dia em que a
CONCESSIONÁRIA permanecer em mora, contados desde a data em que a obrigação deveria ter sido
adimplida”.
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desta situação, do que decorreria a necessidade, para este específico período de atraso, de
postergação do marco final exigido para conclusão do restauro, tolerando-se o atraso
imputável ao Concedente sem qualquer consequência à Concessionária.
6.3. Nestas circunstâncias, seria viável o acréscimo do número de
dias de atraso eventualmente imputáveis a eventos cujo risco foi atribuído ao Concedente
ao cronograma de execução das obras de restauro, o que pode, inclusive, tornar
desnecessária a instauração de processo administrativo sancionatório em desfavor da
Concessionária. Isso porque, a depender do número de dias a serem acrescidos ao
cronograma, é possível que fiquem descaracterizadas as situações tipificadas nos Itens 7 e
8 da Tabela de Infrações Contratuais do Anexo XVI (“Caderno de fiscalização e
penalidades”) do Contrato de Concessão.
6.4. A realização deste acréscimo não equivale a uma
reprogramação do cronograma de execução, não prevista, pelo Contrato de Concessão, na
presente situação. A uma, porque eventual acréscimo se resumiria a uma adição
matemática do número de dias de atraso não imputáveis à Concessionária aos marcos
intermediários e finais estabelecidos no cronograma, não envolvendo, assim, qualquer
outro tipo de alteração do documento, como, a rigor, possível nos casos de reprogramação.
A duas, porque a reprogramação pressupõe a responsabilidade da Concessionária pelo
descumprimento do cronograma11, enquanto eventual acréscimo será condicionado à
ausência de culpabilidade da Contratada e limitado ao número de dias de atraso a ela não
imputáveis.
6.5. Como observado pela Sra. Coordenadora do Grupo Técnico
de Concessões, a avaliação quanto ao cabimento deste acréscimo de dias ao cronograma de
execução das obras de restauro deve ser feita à luz da matriz de riscos do Contrato de
Concessão, a qual estabelece as circunstâncias que são ou não imputáveis à
Concessionária.
6.6. No entanto, preliminarmente à realização de qualquer análise
a partir da repartição contratual de riscos, a qual poderá contar com o apoio jurídico deste
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Cf. Cláusula Quadragésima Quarta (“Das penalidades”), Subcláusula 44.6.3, do Contrato de Concessão.
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http://portal.iphan.gov.br/sgpa/cnsa_detalhes.php?14245
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Contrato de Concessão1516, o que deve ser avaliado, em concreto, pelo Grupo Técnico de
Concessões.
7.1. Com efeito, o custeio das obras de restauro foi estruturado da
seguinte maneira:
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“11.1.3. Serão considerados como EVENTOS DE DESEMBOLSO dos RECURSOS DE RESTAURO,
conforme detalhados no ANEXO IV, a: I. Conclusão do Monumento ao Pico; II. Conclusão do Pontilhão
Raiz da Serra; III. Conclusão do Belvedere Circular; IV. Conclusão do Cruzeiro Quinhentista; V. Conclusão
da Calçada do Lorena; VI. Conclusão do Padrão do Lorena; VII. Conclusão do Rancho da Maioridade; VIII.
Conclusão das Ruínas; e IX. Conclusão do Pouso de Paranapiacaba”.
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“11.1.3.1. Para a obtenção dos recursos inerentes ao RESTAURO, a CONCESSIONÁRIA deverá emitir
DOCUMENTO DE CONCLUSÃO DO EVENTO DE DESEMBOLSO, independente da ordem de
conclusão das INTERVENÇÕES listadas no subitem anterior, apresentando-o à FF, ou terceiro por ela
contratado, para que a FF emita o respectivo aceite”.
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“4.2. A CONTA BANCÁRIA DOS RECURSOS DO RESTAURO será movimentada apenas na seguinte
hipótese: I. Mediante apresentação, pela CONCESSIONÁRIA, do COMPROVANTE DE CONCLUSÃO
DO(S) EVENTO(S) DE DESEMBOLSO emitidos pela FUNDAÇÃO FLORESTAL. a. Os valores indicados
no COMPROVANTE DE CONCLUSÃO DO(S) EVENTO(S) DE DESEMBOLSO deverão ser transferidos
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas para a CONTA DE LIVRE MOVIMENTAÇÃO DA
CONCESSIONÁRIA ou outra indicada, sem a necessidade de notificação adicional”.
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“4.4. Observados os termos e prazos previstos no CONTRATO, as PARTES concordam que o valor do
RECURSO DO RESTAURO, depositado diretamente na CONTA BANCÁRIA DOS RECURSOS DO
RESTAURO, por quem assim competir, nos termos do EDITAL, do CONTRATO DE CONCESSÃO e dos
demais DOCUMENTOS DA CONCESSÃO, deve ser transferido pelo BANCO DEPOSITÁRIO, respeitando
a forma abaixo: a. O BANCO DEPOSITÁRIO depositará valores na CONTA DE LIVRE
MOVIMENTAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA indicada pela CONCESSIONÁRIA, conforme os seguintes
EVENTOS DE DESEMBOLSO”.
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Na hipótese de postergação, por prazo equivalente, da totalidade do desembolso
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Na hipótese de postergação do recebimento do aporte por período superior ao da postergação do conjunto
de desembolsos.
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experimentado pela Concessionária em razão de atrasos das obras de restauro que não lhe
sejam imputáveis; e (ii) não é passível de reequilíbrio eventual prejuízo econômico-
financeiro sofrido pela Concessionária em razão de atrasos das obras de restauro que lhe
sejam imputáveis, nos termos da Cláusula Vigésima Sétima (“Da identificação dos eventos
ensejadores do desequilíbrio econômico-financeiro do contrato”), Subcláusula 27.7, inciso
II, do Contrato de Concessão27.
8. Por todo o exposto, nos limites da competência estritamente
jurídica deste órgão consultivo, excluídos os aspectos técnicos e discricionários pertinentes
ao presente expediente, propõe-se o retorno dos autos à origem para prosseguimento do
tratamento da matéria telada, à luz dos apontamentos e recomendações constantes do
opinativo.
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“27.7. Não caberá a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro em favor da CONCESSIONÁRIA:
(...) II. quando, de qualquer forma e em qualquer medida, a CONCESSIONÁRIA tenha concorrido, direta ou
indiretamente, para o evento causador do desequilíbrio”.
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