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PROCESSO: SPI-PRC-2023/00090
INTERESSADO: Secretaria de Parcerias em Investimentos
PARECER: NPT n.º 71/2023
EMENTA: LICITAÇÃO. Inexigibilidade. Proposta de celebração de
contratação direta entre a Secretaria de Parcerias em
Investimentos e a Companhia Paulista de Parcerias (“CPP”)
visando à prestação de serviços técnicos especializados de
consultoria e apoio para a estruturação de projetos integrantes
do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São
Paulo (“PPI/SP”), nos termos do art. 25, II, da Lei federal nº
8.666, de 21 de junho de 1993. Viabilidade jurídica
condicionada ao atendimento dos apontamentos e
recomendações constantes do opinativo.
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É o relatório. Opino.
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"Artigo único - Fica designado o Núcleo de Parcerias e Transportes para exercer as atividades de
consultoria e assessoramento jurídico à Secretaria de Parcerias em Investimentos, enquanto não for instalada
Consultoria Jurídica específica".
2
“Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput do art. 193, a Administração poderá optar
por licitar ou contratar diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis citadas no referido
inciso, desde que: I - a publicação do edital ou do ato autorizativo da contratação direta ocorra até 29 de
dezembro de 2023; e II -a opção escolhida seja expressamente indicada no edital ou no ato autorizativo da
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contratação direta”.
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“Art. 193. Revogam-se: (...) II - em 30 de dezembro de 2023: a) a Lei nº 8.666, de 1993”.
4
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: (...) II - para a
contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou
empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação; (...) §
1º Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua
especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização,
aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que
o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato”.
5
São eles: (i) Túnel Submerso Santos-Guarujá; (ii) PPP Educação; (iii) PPP Campos Elíseos; (iv) Conjunto
Desportivo Constâncio Vaz Guimarães (Complexo do Ginásio Ibirapuera); (v) Estrada de Ferro Campos do
Jordão (“EFCJ”); (vi) Serviços Públicos de Loterias; e (iv) Serviços Públicos do Departamento de Águas e
Energia Elétrica (“DAEE”).
6
São eles: (i) Linhas de Mobilidade – Sistemas Trilhos; (ii) Novos Lotes de Rodovias Estaduais; (iii)
Desestatização da Empresa Metropolitana de Água e Energia – EMAE; e (iv) Desestatização da Companhia
de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP.
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“18. [A] cessão de crédito, nos moldes aprovados pelo Conselho Gestor do
Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas, não constitui uma alienação
pura e simples - onde o procedimento licitatório seria o meio adequado para
assegurar a obtenção da proposta mais vantajosa para a Administração - mas sim
uma operação que atende, simultaneamente, a diversos interesses e finalidades
públicas perseguidas pelas partes envolvidas, não sendo passível de
compartilhamento, ao menos nos moldes aventados, com particulares alheios à
Administração. [...]
19. Como destacado na consulta, a operação aprovada pelo Conselho Gestor do
Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas não visa apenas possibilitar a
‘monetização’ de créditos do DER, mas sim a realocação desses ativos, no
âmbito da própria Administração. Os créditos em questão estão sendo adquiridos
por empresa controlada pelo Estado, em cujas finalidades, fixadas na Lei
estadual n° 11.688/2004, insere-se a de gerir os ativos patrimoniais a ela
transferidos pelo Estado ou por entidades da Administração Indireta (cf. art. 12,
III), com vistas a celebrar, entre outras avenças, contratos de parceria público
privadas, de forma isolada ou em conjunto com a Administração, bem como
prestar garantias (cf. art. 15, I e VI). Tendo o Conselho Gestor do Programa
Estadual de Parcerias Público-Privadas considerado que os referidos créditos
possuem o perfil adequado para utilização nos projetos que contarão com a
participação da CPP, como contratante ou garantidora, afigura-se legítima a
opção de ceder os mesmos, de forma onerosa, à companhia, ao invés de ofertá-
7
Na mesma linha, cita-se, também a título exemplificativo, o Parecer CJ/SF nº 972/2016 reconheceu que o
Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Fazenda, pode contratar diretamente a Companhia Paulista de
Securitização (“CPSEC”), “sendo inexigível a licitação por inviabilidade de competição”.
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contratado deve estar inserido entre os previstos no art. 13 do mesmo diploma legal 12; (ii) o
objeto contratado deve ostentar natureza singular; e (iii) a entidade contratada deve possuir
notória especialização.
13.6.1. O primeiro requisito está atendido porque o objeto da
contratação ora pretendida envolve a realização de robustos estudos técnicos e econômico-
financeiros, como típico da estruturação de projetos de parceria, caracterizando-se,
portanto, como serviço de assessoria e consultoria técnica, nos termos previstos no inciso
III do art. 13 da Lei federal nº 8.666/1993.
13.6.2. O segundo requisito também está presente. A
singularidade diz respeito à existência de um peculiar interesse público em determinada
situação que, por sua complexidade, demande o atendimento por profissional que imprima
traços excepcionais, não comuns, à sua prestação. O objeto de natureza singular alberga
uma prestação excepcional e complexa, e, justamente em decorrência dessa característica,
não permite competição entre possíveis interessados, já que exige um atendimento
capacitado por profissional excepcionalmente qualificado para tanto. Como já exposto, no
caso concreto, a realização de todos os objetivos de interesse público visados pela
Administração somente pode ser alcançada com a contratação da CPP. Ademais, a própria
estruturação de projetos de parceria possui complexidade e singularidade que demandam
conhecimentos muito específicos e que, por si só, já restringem a possibilidade de se
estabelecer um processo competitivo entre possíveis interessados.
13.6.3. O terceiro requisito foi certificado na nota técnica da
Assessoria Técnica da Secretaria de Parcerias em Investimentos (fls. 137/171). O
documento atestou a notória especialização da CPP, registrando que a empresa “possui
expertise técnica e equipe multidisciplinar, com experiência reconhecida no setor e em
diversos entes federativos, a qual poderão ser agregados conhecimentos técnicos de
especialistas contratados para lidar com pontos específicos da modelagem de cada um dos
12
“Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos
relativos a: I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos; II - pareceres, perícias e
avaliações em geral; III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias; IV -
fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços; V - patrocínio ou defesa de causas judiciais
ou administrativas; VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; VII - restauração de obras de arte e bens
de valor histórico”.
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projetos” e que “já participou de dezenas de projetos de parcerias, seja na composição dos
principais GTs, Comitês e Comissões responsáveis pelos projetos, seja na estruturação de
garantias necessárias aos projetos” (fl. 158). Foi atestado, assim, o grau de confiança
depositado pela Administração na CPP para a execução do objeto contratual, o que é
suficiente para realçar a inviabilidade de competição no caso concreto, conforme já
reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal (“STF”)13.
13.7. Sendo assim, conclui-se pela viabilidade jurídica da
contratação direta da CPP, com fundamento no regime de inexigibilidade de licitação, no
caso concreto.
14. Quanto aos requisitos formais previstos no art. 26, parágrafo
único, II e III, da Lei federal nº 8.666/1993 14 e no art. 2º, III, do Decreto nº 36.226, de 15
de dezembro de 199215, a Administração, além de ter justificado a escolha da CPP, também
buscou demonstrar a razoabilidade do valor da contratação.
14.1. A nota técnica da Assessoria Técnica da Secretaria de
Parcerias em Investimentos indica que o preço total da contratação equivale a R$
72.273.690,80 (setenta e dois milhões, duzentos e setenta e três mil, seiscentos e noventa
reais e oitenta centavos). Esse valor é dividido em duas parcelas de:
13
Nesse sentido, v.: STF, AP 348/SC, Tribunal Pleno, Relator Ministro Eros Grau, j. 15.12.2006; e STF, HC
86.198/PR, Primeira Turma, Relator Ministro Sepúlveda Pertence, j. 17.04.2007.
14
“Art. 26. (...) Parágrafo único. O processo de dispensa, de inexigibilidade ou de retardamento, previsto
neste artigo, será instruído, no que couber, com os seguintes elementos: (...) II - razão da escolha do
fornecedor ou executante; III - justificativa do preço”.
15
“Art. 2º. Além das normas legais e regulamentares aplicáveis as licitações, deverão ser observadas as
seguintes: (...) III - nos expedientes em que for proposta a não realização da licitação, por se tratar de caso de
dispensa ou de inexigibilidade previsto nos artigos 24 e 25 da Lei n.º 6.544, de 22 de novembro de 1989, o
órgão proponente deverá manifestar-se, expressa e conclusivamente, sobre a razoabilidade do preço indicado
para contratação”.
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A esse respeito, conforme o entendimento exposto pela Subprocuradoria Geral da Área da Consultoria
Geral no Parecer SubG-Cons nº 48/2021, tem-se que é possível que o escopo de contratos firmados para a
estruturação de projetos de parceria contemple a prestação de serviços jurídicos, desde que estes sejam
concebidos como um insumo necessário para a realização de estudos técnicos e econômico-financeiros
pertinentes aos projetos e que a redação de documentos de cunho jurídico submeta-se à observância das
diretrizes traçadas pela Procuradoria Geral do Estado de São Paulo. Trata-se de informação cuja inclusão no
termo de referência da contratação ora pretendida é recomendável.
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manifestação que: (i) identifique precisamente a atividade nuclear do contrato, a qual não
poderá ser subcontratada; e (ii) arrole, ainda que exemplificativamente, os serviços
passíveis de subcontratação, conforme justificativa baseada nos costumes e melhores
práticas do mercado de estruturação de projetos de parceria.
14.3.10. Por pertinente, ressalta-se que, muito embora conste
dos autos menção, quanto a esta parcela que representa mero ressarcimento, de que o valor
efetivamente contratado estaria limitado a patamares de acréscimo ou redução equivalentes
a 25% (vinte e cinco por cento) do montante originalmente estimado, em razão do previsto
no art. 65 da Lei federal nº 8.666/1993, não é adequado que tal previsão venha a ser
inserida no contrato, especialmente pelo fato de que, muito provavelmente, sequer incidirá
tal limitação sobre esta parcela do preço contratual, que foi inserida a título meramente
estimativo, de maneira que as variações quanto ao valor efetivo não representarão
variações no escopo contratado, mas mera concretização de montantes distintos daqueles
originalmente estimados.
14.3.11. De todo modo, observando-se que tal limitação não
foi objeto de efetiva disciplina contratual, mas mera menção ao longo do processo, não é
necessário, neste momento, tecer maiores considerações a respeito, com vistas a traçar um
posicionamento definitivo da Procuradoria Geral do Estado quanto à matéria, podendo a
análise da incidência de tais limites ser realizada oportunamente, diante de eventual
situação concreta em que efetivamente identificada a concretização de variações superiores
aos patamares apontados nos autos.
14.4. Além disso, é necessária manifestação conclusiva sobre a
razão da escolha da CPP e a justificativa do preço da contratação ora pretendida pela
autoridade competente para a assinatura do contrato24, a qual poderá se remeter à nota
técnica elaborada pela Assessoria Técnica da Secretaria de Parcerias em Investimentos.
24
Considerando as disposições do Decreto nº 66.018/2021, que organiza a Secretaria de Projetos e Ações
Estratégicas, e do Decreto nº 67.435/2023, que altera a denominação de Secretaria de Projetos e Ações
Estratégicas para Secretaria de Parcerias em Investimentos, poderão figurar como autoridade competente o
Titular da Secretaria de Parcerias em Investimentos (artigo 22, VI, “a”, “1”), o Chefe de Gabinete (artigo 23,
VII, “a”, “1”) ou mesmo o Secretário Executivo da Pasta (art. 22-A, I).
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“Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações
de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do
parágrafo único do art. 8o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior,
para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia
dos atos”.
26
“Art. 26. As dispensas previstas nos incisos III a X do Artigo 24, a situação de inexigibilidade referida nos
incisos I, II e III do Artigo 25, necessariamente justificadas, e o parcelamento previsto no § 1.º, do Artigo 6.º,
deverão ser comunicados por escrito, dentro de 5 (cinco) dias úteis, à autoridade superior, para ratificação,
em igual prazo, como condição de eficácia dos atos. Parágrafo único - As comunicações a que se referem o
"caput" deste artigo deverão ter cópias encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo de 10 (dez)
dias úteis após a ratificação da autoridade superior”.
27
“Art. 23. O Chefe de Gabinete, além de outras que lhe forem conferidas por lei ou decreto, tem as seguintes
competências: (...) VII - em relação à administração de material e patrimônio: a) as previstas: 1. nos artigos
1º e 2º do Decreto nº 31.138, de 9 de janeiro de 1990, e alterações posteriores, quanto a qualquer modalidade
de licitação”.
28
“Art. 1º. São competentes para autorizar a abertura de licitação ou sua dispensa: (...)”.
29
“Art. 1. A denominação das Secretarias de Estado adiante indicadas fica alterada na seguinte conformidade:
(...) V - de Secretaria de Projetos e Ações Estratégicas para Secretaria de Parcerias em Investimentos”.
30
“Art. 1º. A celebração de contratos relativos à contratação de obras, à aquisição de material permanente e
equipamentos, à contratação de serviços terceirizados e de contratos de gestão, com valor superior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais), dependerá de prévia manifestação do Secretário da Fazenda e
Planejamento, quanto aos aspectos orçamentários e financeiros, e do Secretário-Chefe da Casa Civil, quanto
à compatibilidade da proposta com as diretrizes governamentais”.
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“Art. 2º. Compete ao Comitê Gestor do Gasto Público de que trata este decreto: (...) IX - manifestar-se
previamente à realização de certame licitatório ou contratação direta de: a) serviços técnicos profissionais
especializados, nos termos dos incisos I a IV e VI do artigo 13 da Lei federal nº 8.666, de 21 de junho de
1993”
32
“Art. 7º (...) § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando: (...) IV - o produto dela
esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no Plano Plurianual de que trata o art. 165 da
Constituição Federal, quando for o caso”.
33
“Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos
orçamentários, exceto quanto aos relativos: I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e
desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório”.
34
“Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social: (...) XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e
de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos”.
35
“Art. 117. (...) Parágrafo único - É vedada à administração pública direta e indireta, inclusive fundações
instituídas ou mantidas pelo Poder Público, a contratação de serviços e obras de empresas que não atendam
às normas relativas à saúde e segurança no trabalho”.
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“PARÁGRAFO PRIMEIRO
O valor de que trata o inciso II do “caput” desta Cláusula possui natureza
meramente estimativa, devendo o montante devido à CONTRATADA a título de
ressarcimento das despesas relativas às contratações por ela realizadas para a
estruturação dos Projetos de Parceria abrangidos pelo CONTRATO ser
oportunamente determinado, correspondendo estritamente aos custos
efetivamente incorridos durante a execução desses contratos, à vista das notas
fiscais/faturas emitidas e dos pagamentos efetivamente realizados pela
CONTRATADA, de acordo com as melhores práticas administrativas e
tributárias cabíveis nos termos da legislação aplicável, conforme o discriminado
nos Produtos relativo a cada Projeto de Parceria”.
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ASSUNTO: Contratação de Serviços Técnicos Especializados - CPP
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