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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO VALE PARNAÍBA – CESVALE

CURSO: DIREITO – 4º PERÍODO MANHÃ


DISCIPLINA: DIREITO CONSTITUCIONAL III
PROFESSOR: NILO RODRIGUES
ACADÊMICO (A): KARUANNA MARIA ARAUJO

1ª ATIVIDADE AVALIATIVA DE CONSTITUCIONAL

01- D

02-
É notório que, em uma sociedade altamente organizada, como a dos
dias atuais, necessita-se de regras a serem seguidas. Com isso, no cenário
brasileiro para a melhor organização foi instituído o processo legislativo
constitucional, no qual consiste em um conjunto de fases, etapas, previstas na
Constituição Federal, que devem ser seguidos por ocasião da criação, sob
pena de se incorrer em inconstitucionalidade. Diante disso, existem três tipos
de processo constitucional legislativo: o ordinário ou comum, o sumário ou
reduzido e o especial. Dessa forma, o processo legislativo constitucional
ordinário se subdivide em seis fases: iniciativa, debates, votação, sanção/veto,
promulgação e a publicação.
Em primeira análise, cabe frisar que, a primeira fase do processo
legislativo constitucional ordinário é a iniciativa, onde se verifica quem possui
legitimidade para propor um projeto de lei, pode ser geral (art. 61, §2º CF),
concorrente (art. 60, I, II, III CF), privativa ou reservada (arts. 93, 61, §1º CF) e
popular (art. 61, §2º CF). Em seguida tem-se a fase dos debates, no qual no
primeiro momento passa pela comissão temática com o intuito de aprimorar,
melhorar o projeto, no segundo momento pela comissão de constituição e
justiça (CCJ) com a finalidade de analisar sobretudo a constitucionalidade do
projeto e por fim o terceiro momento é onde ocorre os debates no plenário.
Ademais, segue-se para a votação, isto é, aprovação, cujo quórum para a
aprovação de projetos de lei ordinária é por maioria simples (art. 47 CF) e para
projetos de lei complementar o quórum é por maioria absoluta (art. 69 CF).
Em outra análise, a seguinte fase é a sanção/veto; a sanção
corresponde na concordância do Chefe do Executivo com os termos do projeto
de lei (art. 66, caput CF), no prazo de 15 dias, podendo ser tanto expressa
quanto tácita; já o veto, totalmente o oposto da sanção, corresponde na
discordância do Chefe do Executivo com os termos do projeto de lei, total
(discordância com todos os termos) ou parcial (discordância com partes do
projeto), no prazo de 15 (quinze) dias, sendo somente expresso, pois não
existe veto tácito, relativo, já que não pode ser absoluto, jurídico (quando o
Presidente entende que o projeto de lei é inconstitucional) ou político (quando o
Presidente entende que o projeto de lei é inconveniente, inoportuno para o
momento). Entretanto, o Presidente da República não possui a última palavra,
pois o Congresso Nacional tem poder para derrubar no prazo de 30 (trinta) dias
o veto, por maioria absoluta dos votos (arts. 66, §§1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 67
CF). Por fim, as duas últimas fases são a promulgação, que atesta a existência
da lei, deixando assim de ser projeto e passando a ser já lei, e a publicação,
que consiste no ato que marca a obrigatoriedade da lei, respeitando a vacatio
legis (45 dias).
Portanto, verifica-se a suma importância do processo legislativo
constitucional ordinário, tanto para a organização da sociedade quanto para
garantir a coesão do ordenamento jurídico, sendo assim todas as etapas são
essenciais para a sua construção. Dessa forma, como visto todas as etapas
estão previstas na Constituição Federal, oferecendo assim maior confiança no
processo, sendo um documento que está no topo do ordenamento jurídico.

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