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FEIRA DE SANTANA
2023
RIAN SANTIAGO, RUAN CRUZ, LUIS CARLOS VILAS BOAS E LUIS MÁRIO
SANTANA
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PODER JUDICIÁRIO
FEIRA DE SANTANA
2023
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1. PROCESSO ELEITORAL
Logo em seu caput, o artigo citado nos informa a respeito das datas de
eleição, contidas na redação da EC n.16/97, em que, no primeiro domingo de
outubro, ocorre o primeiro turno, e em caso de necessidade, no ultimo domingo de
outubro, ocorrerá o segundo turno, do ano anterior do término do mandato
presidencial vigente. Seguindo esse raciocínio, se faz importante concluir que, só
ocorrerá o segundo turno de eleição quando nenhum dos candidatos alcançar
maioria absoluta de votos – não computados os em branco e os nulos –, assim, será
realizada uma nova votação no ultimo domingo de outubro, elegendo, agora por
segundo turno, aquele que alcançou a maioria dos votos válidos (LENZA, p.754,
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2022). Contudo, uma indagação se torna imprescindível, tal qual: “Na hipótese de
um empate no segundo turno, o que deverá ser feito?”. A resposta é simples, caso
exista um empate entre os candidatos, levará a vitória aquele que esteja em uma
idade mais avançada, ou seja, se leva em consideração a idade do candidato. Outra
ressalva cabível, é o caso de morte, desistência ou impedimento legal de candidato,
que podem vir a ocorrer antes da eleição de segundo turno, nesse caso, serão
convocados, dentre os remanescentes, o de maior votação, desta maneira,
desmitificando a ideia de que, se o candidato a Presidência sofrer algum dos tipos
de impedimentos citados, então no seu lugar ficará o seu respectivo Vice.
Diante do exposto, de maneira lógica, após os termino das eleições teremos o
momento de posse do candidato eleito. De maneira breve, mas não menos
importante, o eleito Presidente da República junto ao seu Vice-Presidente, só
tomarão posse no ano seguinte ao da eleição no dia 5 de janeiro – data modificada
pela recente EC n. 111/2021, que mudou a data de 1 de janeiro para 5 de janeiro –,
em sessão do Congresso Nacional. O mandato é de 4 anos, permitida a reeleição,
para um único período subsequente (art.14, §5, na redação da EC n.16/97).
Conforme anotou o Min. Ayres Britto, “aqui se aplica a regra elementar de que
quem tem competência para nomear também tem para ‘desnomear’, chamemos -
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3. O PODER REGULAMENTAR
O inciso IV do art. 84 atribui competência privativa ao Presidente da
República para sancionar, promulgar e fazer publicar leis, bem como expedir
decretos e regulamentos para sua fiel execução.
Todavia o STF admite, até mesmo, o controle por ADI genérica, na hipótese
de decreto autônomo revestido de indiscutível conteúdo normativo. Nesse sentido:
REFERÊNCIAS
LENZA, Pedro. Direito Constitucional: Coleção esquematizado. 26. ed. atual. [S. l.]: Saraivasjus,
2022. 1541 p.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional.; São Paulo: Ed. Atlas,10 ed. 2001, p.418).
ARAÚJO, Luiz Alberto David e Vidal Serrano Nunes Júnior. Curso de Direito Constitucional. São
Paulo: Saraiva. 9 ed. 2005, p.312.