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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOBRE

JOICE DOS SANTOS SANTANA

TDE II – CIÊNCIA POLÍTICA

Feira de Santana
2021
JOICE DOS SANTOS SANTANA

Trabalho Discente Efetivo II (TDE) sobre os conceitos


dados em sala referente à disciplina Ciência Política,
ministrada pelo docente Tomaz Borges, ao 1° semestre
noturno de direito.

Feira de Santana
2021
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 2021

PREÂMBULO

Consciente da sua responsabilidade perante a humanidade, movido pela vontade de servir à


paz do mundo, como membro com igualdade de direitos de uma nação unida, o povo
brasileiro, em virtude do seu poder constituinte, outorgou-se a presente Lei Fundamental.

CAPÍTULO I
DO ESTADO
Art. 1º O estado será organizado de acordo com os fundamentos do regime
Representativo Parlamentarista Unicameral.
Art. 2º O estado será governado pelos poderes independentes, indissolúveis e
harmônicos:
I – Legislativo;
II – Executivo;
III – Judiciário
Art. 3º Todo poder emana do povo, e estes terão seus direitos exercidos por meio de seus
representantes eleitos diretamente.

Art. 4º O poder legislativo está submetido à ordem constitucional; os poderes executivo e


judiciário obedecem à lei e ao direito.

Art. 5º Contra qualquer um, que tente subverter esta ordem, o povo tem o direito de
resistência, quando não houver alternativa.]
CAPÍTULO II

DO SENADO FEDERAL

Art. 6º O Senado Federal será composto por 54 senadores, sendo dois representantes
por unidade federativa.

Art. 7º Os senadores serão eleitos pelo voto direto e secreto a cada dois anos, sem
possibilidade de reeleição.

Art. 8º Os senadores deverão se reunir no mais tardar, trinta dias após as eleições.

Art. 9º O senado elegerá seu presidente através de eleição interna. Ele estabelece seu
regimento interno.

Art. 10 O presidente exerce o poder de gestão e de polícia nos recintos do Senado. Sem
a sua autorização, nenhuma busca ou apreensão poderá ser efetuada nas dependências
do Senado.

Art. 11. Os projetos de lei propostos e aprovados pelo Senado Federal deverão passar por
consulta pública através de plebiscito para serem sancionados.

Art. 12. Compete ao Senado Federal o controle das eleições federais.

Art. 13. Estarão sujeitos à perda de mandato os parlamentares que cometerem delitos
graves, crime de corrupção, peculato, ou manifestar-se de forma antidemocrática.

Art. 14. Cabe ao Senado Federal decidir sobre perda de mandato.

Art. 15. Cabe ao Senado Federal nomear o chanceler.

Art.16. As sessões do Senado são públicas.


CAPÍTULO III

DO PRESIDENTE FEDERAL

Art. 17. O Presidente Federal é eleito e nomeado a cada dois anos, sem debate prévio,
pela Assembleia Federal no senado.

Art. 18. O chefe de estado (presidente), será nomeado pelo parlamento.

Art. 19. O Presidente Federal desempenhará um papel diplomático e moderador em


questões partidárias.

Art. 20. Em casos particulares, o Presidente Federal poderá exercer o direito de indulto
em nome da Federação.

Art. 21. Presidente Federal representa a Federação no âmbito internacional. Ele firma os
tratados com Estados estrangeiros em nome da Federação. Ele acredita e recebe os
chefes das missões diplomáticas.

Art. 22. O presidente Federal estará sujeito à perda do mandato caso venha a incorrer os
seguintes atos:

I – Corrupção;

II – Delitos graves previstos no código penal;

III – Manifestações com teor antidemocrático.

Art. 23. Em caso de constatação do atos descritos no Art.22. caberá ao Senado deliberar
a respeito da restituição do Presidente Federal e por meio de uma disposição provisória,
poderá determinar o impedimento do mesmo para o exercício do seu cargo, depois de
formalizada a acusação.
CAPÍTULO IV

DO CHANCELER FEDERAL E OS MINISTROS FEDERAIS

Art. 24. O Chanceler deve ser eleito e nomeado pelo Senado Federal.

Art. 25. Fica eleito quem obtiver os votos da maioria dos membros do Senado Federal.

Art. 26. Cabe ao Chanceler a nomeação ou exoneração dos Ministros Federais.

Art. 27. O Chanceler Federal nomeará um dos Ministros Federais como seu suplente.

Art. 28. O Chanceler Federal determina as diretrizes da política e assume a


responsabilidade por elas.

Art. 29. Cada Ministro Federal dirige a sua pasta com autonomia e sob própria
responsabilidade.

Art. 30. Sobre divergências de opinião entre os Ministros decidirá o Governo Federal.

Art. 31. Fica designado ao Chanceler Federal, conduzir os assuntos governamentais de


acordo com um regulamento interno elaborado pelo Governo Federal e aprovado pelo
Presidente Federal.

Art. 32. O Ministro Federal da Defesa exerce o poder de ordenança e comando das
Forças Armadas.

Art. 33. Em caso de exoneração do Ministro da Defesa, o poder de comando das Forças
Armadas é passado ao Chanceler, de forma provisória, até que um novo Ministro da
Defesa seja nomeado.

Art. 34. Com a proclamação do estado de defesa, o poder de ordenança e de comando


das Forças Armadas é transferido para o Chanceler Federal.

Art. 33. O Chanceler federal estará sujeito à perda do mandato caso venha a incorrer os
seguintes atos:

I – Corrupção;

II – Delitos graves previstos no código penal;

III – Manifestações com teor antidemocrático;

IV – Quebra de decoro;

V – Prevaricação.
Art.35. Em caso de constatação do atos descritos no Art.32, caberá ao Senado deliberar a
respeito da restituição do Chanceler Federal e por meio de uma disposição provisória,
poderá determinar o impedimento do mesmo para o exercício do seu cargo, depois de
formalizada a acusação.

CAPÍTULO II
DOS PARTIDOS POLÍTICOS

Art.36. Os partidos devem colaborar com o cumprimento da vontade e soberania do povo.

Art.37. A organização interna partidária deve estar de acordo com os princípios


democráticos e republicanos.

Art.38. Serão inconstitucionais os partidos políticos cujo os objetivos ou atos de seus


integrantes tenham viés antidemocrático e estarão sujeitos às seguintes sanções:

I – Suspensão do financiamento estatal;

II – Pagamento de multa;

III – Extinção.

Art. 39. Cabe à Suprema Corte Federal deliberar e julgar os processos a respeito dos
partidos políticos, após acusação oficializada pelo Parlamento.

CAPÍTULO III
DOS GOVERNOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS

SEÇÃO I
DOS ESTADOS

Art.40. Nos estados, as eleições serão realizadas pelo sufrágio universal.

Art.41. Cada unidade federativa terá um governador que será eleito a cada 2 (dois) anos,
sem possibilidade de reeleição.

Art.42. Cada unidade federativa terá uma casa legislativa composta por parlamentares
cuja a quantidade será de acordo com o número de municípios, sendo que cada distrito
municipal terá 2 (dois) representantes.

Art.43. Os parlamentares serão eleitos pelo voto direto a cada 4 (quatro) anos, sem
possibilidade de reeleição.
Art.44. Os projetos propostos, após aprovação parlamentar, irão para a consulta pública e
após aprovação popular, serão sancionados.

Art.45. Os Estados são entidades autônomas com estatutos próprios, com poderes e
funções conforme os princípios estabelecidos pela Constituição.

SEÇÃO II
DOS MUNICÍPIOS

Art. 46. As eleições municipais serão realizadas pelo sufrágio universal a cada dois anos,
sem possibilidade de reeleição.
Art. 47. A casa legislativa será composta por vereadores que deverão legislar e votar de
acordo com a vontade do povo.
Art. 48. O número de parlamentares que irão compor a câmara legislativa municipal será
de acordo com o que define o estatuto municipal.
Art. 49. Os projetos de lei propostos e aprovados deverão ir à consulta pública para serem
sancionados.
Art. 50. Os municípios são entidades autônomas com estatutos próprios, com poderes e
funções conforme os princípios estabelecidos pela Constituição.

CAPÍTULO IV
DO JUDICIÁRIO

SEÇÃO I
DA SUPREMA CORTE FEDERAL

Art. 51. A suprema corte federal será composta por 27 juízes, sendo um representante por
unidade federativa.

Art. 52. Os juízes que irão compor a Suprema Corte do Judiciário serão designados pelo
Senado através de lista tríplice, enviadas pelos gestores das 27 unidades federativas e
substituídos a cada oito anos, estando sujeitos à exoneração caso incorram os seguintes
atos:

I – Corrupção;

II – Prevaricação;

III – Crimes graves previstos no Código Penal;


IV – Quebra de decoro;

V – Qualquer manifestação pública com viés antidemocrático.

Art. 53. A exoneração de Juízes da Suprema Corte, se dará através do processo de


Impeachment no Senado.

Art. 54. Após denúncia protocolada no Senado o acusado terá um prazo de 15 dias para
apresentar defesa.

Art. 55. Após o prazo de 15 dias para defesa, o Senado dará um parecer também dentro
de 15 dias sobre a procedência ou improcedência da acusação.

Art. 56. Qualquer cidadão pode protocolar uma denúncia contra um Juiz da Suprema
Corte ao Senado. Para que a denúncia seja aceita, o mesmo deverá estar em exercício
do cargo, caso contrário, o processo não terá seguimento.

Art. 57. A Suprema Corte Feral decidirá sobre:

I – A interpretação desta Lei Fundamental em controvérsias a respeito da extensão dos


direitos e deveres de um órgão superior da Federação ou de outros interessados, dotados
de direitos próprios pela presente Lei Fundamental ou pelo regulamento interno de um
órgão federal superior;

II – Divergências ou dúvidas a respeito da compatibilidade formal e material da legislação


federal ou estadual com a presente Lei Fundamental ou da compatibilidade da legislação
estadual com outras leis federais, quando for solicitado pelo Governo Federal, algum
governo estadual ou um quarto do senado;

III – Divergências sobre direitos e deveres da Federação e dos Estados, especialmente a


respeito da execução de leis federais pelos Estados e do exercício da fiscalização federal;

IV – Controvérsias de direito público entre a Federação e os Estados, entre diversos


Estados e dentro de um Estado, sempre que não exista outra via judicial;

V – Sobre os recursos de inconstitucionalidade, que podem ser interpostos por todo


cidadão com a alegação de ter sido prejudicado pelo poder público nos seus direitos.

VI – Sobre os recursos de inconstitucionalidade de municípios e associações de


municípios contra a violação por uma lei do direito de autonomia administrativa,
estabelecido no Artigo 45 desta Constituição.

Art. 58. Os juízes da Suprema Corte são independentes e somente subordinados à lei.
SEÇÃO II
DOS JUIZADOS ESTADUAIS

Art. 59. As Cortes Estaduais serão compostas por juízes nomeados em número definido
pelas leis Estaduais.

Art. 60. As cortes Estaduais além de outras competências irão julgar os processos
disciplinares e de recursos, envolvendo as pessoas ligadas ao poder público federal por
contrato de trabalho de direito público.

Art. 61. Os juízes titulares e nomeados definitivamente com caráter permanente não
poderão, contra a sua vontade, ser destituídos antes de terminado o prazo de exercício
das suas funções, ser suspensos dos seus cargos definitiva ou temporariamente,
transferidos para outro posto ou aposentados, salvo em virtude de uma decisão judicial e
exclusivamente por motivos e formas prescritos nas leis. A legislação pode fixar limites
etários, passados os quais serão aposentados os juízes nomeados com caráter vitalício.
Ao modificar-se a organização dos tribunais ou suas jurisdições, os juízes poderão ser
transferidos para outro tribunal ou afastados do cargo, desde que continuem recebendo
seus vencimentos integrais.

Art. 62. Os juízes das Cortes Estaduais são independentes e somente subordinados à lei.

Art. 63. Os Estados podem determinar que a nomeação dos juízes na Corte Estadual seja
decidida pelo Ministro Estadual da Justiça, junto a uma comissão magistral de eleição.

SEÇÃO III

DOS TRIBUNAIS DE EXCEÇÃO

Art.65. São proibidos os tribunais de exceção.

Art. 66. Ninguém pode ser privado de seu juiz legal.

Art. 67. Tribunais para matérias especiais só podem ser instituídos por lei.

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