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Terminologia
• Análise térmica diferencial (DTA )
• Calorimetria diferencial exploratória ou Calorimetria
diferencial de varredura (DSC)
Técnicas de análise térmica
Objetivo: analisar eventos térmicos* ocasionados pelo
aquecimento ou resfriamento sem perda de massa
* Transformação no estado sólido, transição vítrea, cristalização e fusão
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Análise Térmica Diferencial
Na técnica de DTA a T (T = TA – TR) entre amostra e referência é
medida em função da T quando ambos são submetidos à um
programa de temperatura controlada.
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Princípios Gerais
Características da referência: não
apresentar eventos térmicos durante a
operação no intervalo de T, não reagir
com componentes do equipamento e ter
similar condutividade térmica e
capacidade térmica.
Alumina, carbeto de silício, pérolas de vidro
T = 0
Nenhum evento térmico
Similar condutividade e capacidade calorifica ou calor especifico (Cp)
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Curva de DTA
Termograma – T vs. TR ou t
(sob taxa de aquecimento constante).
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Calorimetria Exploratória Diferencial
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Instrumentação - DSC
Os dois sistemas mais utilizados:
DSC de fluxo de calor DSC de compensação de
potência
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Instrumentos DSC de compensação de
potência
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Curva de DSC
Termograma – fluxo de calor (W/g) vs. T
(sob taxa de aquecimento constante).
Fluxo de calor
entrando amostra
• Amostra (quantidade)
– Massa reduzida (minimizar gradiente de T e alcançar
equilíbrio de T). Depende do tipo de material ( 10 mg)
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Aspectos experimentais
• Taxa de aquecimento
– A taxa de aquecimento pode mudar a forma da curva e
temperatura característica. Portanto, deve-se indicar a taxa com
resultados de DSC/DTA.
aquecimento
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Efeito da taxa de aquecimento na curva de DSC de amostra de polietileno tereftalato (PET)
Aspectos experimentais
• Taxa de aquecimento
resfriamento
Temperatura de cristalização
40K/min diminui e largura do pico aumenta
com taxa de aquecimento
20K/min
10K/min
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Aspectos experimentais
• Taxa de aquecimento
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Aspectos experimentais
• Taxa de aquecimento
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Aspectos experimentais
• linha base do equipamento
Curva obtida com ambos cadinhos vazios e similar programa de
Temperatura
Idealmente linha reta, mas pode apresentar-se curva ou com ruídos
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Aspectos experimentais
• Linha de base da amostra
– Linha base que conecta a curva experimental antes e após o
pico.
– Precisão nas medidas de entalpia depende da construção
correta dessa linha base
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Medidas de Temperatura
Cristalização
exotérmico Temperaturas são
definidas na intersecção
Fusão
Endotérmico de duas tangentes –
onset
Transição vítrea
Alteração
na inclinação
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Curva de DTA amostra vitro-cerâmica
Medidas de Temperatura
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Medidas de Temperatura
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Medidas de Temperatura
Sólido ao fundir – TA =TF enquanto TR continua aumentar com aquecimento.
A T no pico representa que a fusão foi completa e TA volta a subir
exponencialmente diminuindo taxa quando gradiente é reduzido.
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Medidas de Entalpia
• Variação de entalpia decorrente de transformação de fases é
medida diretamente pela área do pico da curva de DSC.
• H é proporcional a área do pico (Ap)
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Medidas de Entalpia
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Calibração de Temperatura e Entalpia
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Artefatos – DSC/DTA
1) Movimento da amostra no cadinho; 2) Distorção no cadinho; 3) Amostra
move no forno; 4) Choque mecânico/batida na bancada; 5) Entrada de ar
frio.
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Informações obtidas a partir curva de
DSC/DTA
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Aplicações
• Fusão – Cristalização
• Diagrama de fases - polimorfismo
• Transição vítrea (Tg): estado vítreo para elástico.
• Grau de cristalinidade de materiais semi-cristalino: entalpia de
fusão comparado a um material totalmente cristalino;
• Grau de cura/reticulação
• Decomposição
• Cinética de reação: Taxa de calor liberado(dH/dT) em função
do tempo;
• Estabilidade oxidativa
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Aplicações
Fusão
Substâncias impuras
Substâncias Pura
• Pico de fusão largo e
• Curva de fusão linear
assimétrico
• Ponto de fusão definido
• Ponto de fusão
pela temperatura inicial
definido no máximo
extrapolada
do pico
• Impurezas eutéticas,
Fusão com decomposição
fases metaestáveis
• Exotérmica podem produzir pico
adicional
• Endotérmica
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Aplicações: determinação da
capacidade calorífica
P
= Taxa de aquecimento
B = fator calibração
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Aplicações: Processo de cura de polímeros
termofixos
Durante cura, as cadeias poliméricas apresentam reticulação e esse
processo libera calor que é refletido na curva de DSC.
Curva de DSC blenda contendo vários polímeros: polietileno de baixa densidade, polietileno de
alta densidade, polipropileno, nylon 6, nylon 6-6 e politetrafluoroetileno. 37
Aplicações: Estabilidade térmica de
polímeros
Netzsch
Linseis
PerkinElmer
Setaram 39
Custo de equipamento /
Fornecedores
Marca Netzsch
Modelo DSC 404 F3 Pegasus® € 116.983,00
Faixa de Temperatura: de acordo com o
forno escolhido -150 … 1000°C, 25...
2000C, fornos e suporte de amostra
intercambiáveis.
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Custo de análise – LRAC FEQ
https://www.feq.unicamp.br/index.php/lrac2
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Custo de análise –
Central analítica IQ
R$ 174,00/hora
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Custo de análise –
LabMeV – DEMa – FEM/UNICAMP
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