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QUESTÕES ABERTAS

0 de 7 pontos
Após a leitura do texto "Por que estudar Filosofia é perigoso?", de R. C. Sproul,
responda as perguntas abaixo:

Leia todo o capítulo 17 do livro de Atos dos Apóstolos e responda se a


igreja em Bereia era crítica ou acrítica. Justifique.
*

A Igreja em Bereia era uma igreja que ao escutar a fala de Paulo, buscava nas
escrituras a comprovação da doutrina apregoada por Paulo. Isso mostra que a Igreja
era Crítica, não aceitavam cegamente o que era pregado por Paulo.

Sobre o texto lido, você concorda com o autor R. C. Sproul quando ele
diz que "não pensar é impensável!"? Justifique.
*

Sim, o não pensar irá restringir toda a humanidade, pois tudo passa primeiro pelo
pensamento para depois ir para a materialidade, portanto não pensar ou restringir o
pensamento realmente é impensável.

1). Na sua opinião, a postura acrítica, ou seja, de não criticar as coisas,


de não duvidar ou de não pensar sobre algo, é uma boa postura para o
cristão?
*

Não, acredito que semelhante aos cristãos de Bereia, devemos buscar o conhecimento,
mas sempre com a vertente crítica, questionando, analisando se convém à minha ética
e minha moral.

QUESTÕES FECHADAS

(UECE) “De fato, a corrupção é nociva, e, se não diminuísse o bem, não


seria nociva. Portanto, ou a corrupção nada prejudica – o que não é
aceitável – ou todas as coisas que se corrompem são privadas de algum
bem. Isto não admite dúvida. Se, porém, fossem privadas de todo o bem,
deixariam inteiramente de existir. [...]. Logo, enquanto existem, são boas.
Portanto, todas as coisas que existem são boas, e aquele mal que eu
procurava não é uma substância, pois, se fosse substância, seria um bem”.
HIPPONA, Agostinho. Confissões. Coleção “Os Pensadores”. Livro VII,
cap. XII, 1983. – Texto adaptado.
Sobre a questão do mal em Santo Agostinho, considere as seguintes
afirmações:
I. O mal não existe sem o bem.
II. O mal diminui o bem, e vice-versa.
III. O mal absoluto pode existir.
É correto o que se afirma em

 I e III apenas.
 I e II apenas.
 II e III apenas.
 I, II e III.

II apenas.
Resposta correta
I e II apenas.
Feedback
I. O mal não existe sem o bem: Santo Agostinho afirma que a corrupção é nociva, mas só
é nociva porque diminui o bem. Portanto, o mal existe em relação ao bem, e não de
forma absoluta.

II. O mal diminui o bem, e vice-versa: Santo Agostinho afirma que a corrupção é nociva,
mas só é nociva porque diminui o bem. Ele diz que “se não diminuísse o bem, não seria
nociva”, então a corrupção só existe em relação ao bem e a diminuição do bem é o seu
efeito.

III. O mal absoluto pode existir: Isto não é afirmado no texto, mas sim o contrário, o mal
não é uma substância e só existe enquanto há bem, logo não pode ser considerado como
absoluto.

O filósofo que vulgarmente é conhecido por ter sido cristianizado por Tomás de
Aquino foi:
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Sócrates
Agostinho
Platão
Aristóteles

Paulo de Tarso
(ENEM 2020) Sem negar que Deus prevê todos os acontecimentos
futuros, entretanto, nós queremos livremente aquilo que queremos.
Porque, se o objeto da presciência divina é a nossa vontade, é essa
mesma vontade assim prevista que se realizará. Haverá, pois, um ato de
vontade livre, já que Deus vê esse ato livre com antecedência.
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995
(adaptado).
Essa discussão, proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-430),
indica que a liberdade humana apresenta uma
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utilização facultativa.

aplicação subsidiária.

natureza condicionada.

autonomia irrestrita.
Resposta correta

natureza condicionada.
Feedback
Sim, é correto afirmar que a discussão proposta pelo filósofo Agostinho de Hipona (354-
430) indica que a liberdade humana apresenta uma natureza condicionada. Ele afirma
que Deus prevê todos os acontecimentos futuros, mas isso não significa que os seres
humanos não possuem livre arbítrio. Ele argumenta que a vontade humana é prevista
por Deus, mas ainda é livre, já que é essa mesma vontade prevista que se realizará. Isso
sugere que a liberdade humana é condicionada pela presciência divina, mas ainda é
livre, já que é a vontade humana que se realiza.

Existiria uma relação entre os filósofos gregos e a Bíblia? Haveria uma


contradição entre a revelação de Deus aos homens, representada pela
Bíblia e pela interpretação da Igreja, e a razão, representada pela filosofia,
ou ambas poderiam conviver em harmonia?

De acordo com o e-book de Filosofia Cristã postado no Classroom


(página 5), o período da chamada Filosofia Medieval pretendeu
conciliar:
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Cosmologia + Cosmogonia

Empirismo + Racionalismo

Fé + Ceticismo

Fé + Razão

Papado + Mariolatria
Também conhecido como Período Clássico, a Filosofia Grega
Clássica compreende o momento da história da filosofia que se inicia
com o surgimento da figura de _______________, o desenvolvimento
de ____________ e culmina nos trabalhos de _____________.

Assinale abaixo a sequência que preenche corretamente as lacunas do


enunciado acima.
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Platão - Aristóteles - Sócrates

Aristóteles - Sócrates - Platão

Sócrates - Platão - Aristóteles


Sócrates - Aristóteles - Platão

Platão - Sócrates - Aristóteles


Então, alguns filósofos epicureus e estóicos começaram a argumentar com
ele. Alguns indagavam: “O que deseja comunicar esse tagarela?” Outros
comentavam: “Parece ser um anunciador de deuses estranhos”, pois
Paulo lhes pregava as Boas Novas de Jesus e a ressurreição. (Atos 17.17-
18)

O texto bíblico acima menciona duas escolas filosóficas do período


*
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Antigo (Helenismo)

Moderno

Contemporâneo

Medieval
Leia o texto a seguir:

Sapere aude! Tem a coragem de servires de teu próprio entendimento! Eis


a palavra de ordem do Iluminismo.

(KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: que é o iluminismo? In: A paz


perpétua e outros opúsculos. Trad. de Artur Morão. Lisboa: Edições 70,
1995. p. 11.).

O que significa a expressão kantiana "sapere aude"?


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Ouse saber

Supere o saber

Abstenha-se de saber

Só sei que nada sei

Penso, logo existo


Friedrich Wilhelm Nietzsche filho de eruditos e de família de pastores
protestantes (luteranos). Cresceu em Saale, com sua mãe, duas tias e da
avó. Nietzsche obteve uma bolsa acadêmica onde se consagrou nos
estudos de teologia e filosofia.

baseado no niilismo, subverteu a filosofia tradicional, chegando as vias


de propor a filosofia da morte de deus.

Assinale abaixo o nome do período histórico pelo qual Nietzsche está


inserido
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Filosofia Clássica

Filosofia Moderna

Filosofia Contemporânea
Filosofia Liberal
Todas as opções abaixo tratam de uma área da Filosofia, exceto:
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epistemologia

ética

contemporânea

metafísica

estética
(UEMA) No amor tudo é mistério: suas flechas e sua aljava, sua chama
e sua infância eterna. Mas por que o amor é cego? Aconteceu que num
certo dia o Amor e a Loucura brincavam juntos. Aquele ainda não era
cego. Surgiu entre eles um desentendimento qualquer. Pretendeu então
o Amor que se reunisse para tratar do assunto o conselho dos deuses.
Mas a Loucura, impaciente, deu-lhe uma pancada tão violenta que lhe
privou da visão. Vênus, mãe e mulher, pôs-se a clamar por vingança,
aos gritos. Diante de Júpiter, de Nêmesis – a deusa da vingança – e de
todos os juízos do inferno, Vênus exigiu que aquele crime fosse
reparado. Seu filho não podia ficar cego. Depois de estudar
detalhadamente o caso, a sentença do supremo tribunal celeste consistiu
em declarar a loucura a servir de guia ao Amor.
Fonte: LA FONTAINE, Jean de. O amor e a loucura. In: Os melhores
contos de loucura. Flávio Moreira da Costa (Org.). Rio de Janeiro:
Ediouro, 2007.
A fábula acima traz uma explicação oriunda dos deuses para uma
realidade humana. Esse tipo de explicação classifica-se como
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Crítica

Estética

Mitológica

Filosófica

Científica
Feedback
A fábula traz uma explicação mitológica para a cegueira do Amor, atribuindo-a a uma
brincadeira com a Loucura e um suposto crime cometido por ela. A mitologia é um
conjunto de lendas e crenças de um povo que visam explicar ou justificar os fenômenos
da natureza, os acontecimentos da vida humana e os mistérios da existência.

A opção "estética", está incorreta, pois estética é a teoria da beleza e da arte. A opção
"filosófica", também está incorreta, pois a filosofia é o estudo crítico e sistemático da
realidade, da verdade, da moral, da mente e do conhecimento. A opção "científica",
também está incorreta, pois a ciência busca explicar os fenômenos da natureza através
de métodos científicos rigorosos e testáveis. E a opção "crítica", também está incorreta,
pois a crítica é o exame crítico e a avaliação de obras literárias, artísticas, científicas,
etc.

(ENEM 2015) Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma


natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas
considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como
a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo
Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é
contrário à sua natureza.
AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005
(adaptado).
Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque
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por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto, o mal.

o surgimento do mal é anterior à existência de Deus.

Deus apenas transforma a matéria, que é, por natureza, má.

Deus se limita a administrar a dialética existente entre o bem e o mal.


Feedback
Isso significa que, para Agostinho, o mal é algo que não tem existência real, mas é
criado pelo uso indevido do livre-arbítrio humano, afastando-se do Sumo Bem, que é
Deus. Ele afirma que a lei eterna, que procede da natureza de Deus, é a origem da
justiça, e que as leis temporais devem se basear nela para evitar a irresponsabilidade e o
egoísmo humano.

A história da Filosofia costuma ser dividida em quatro grandes períodos


(vide imagem abaixo):

- Filosofia Antiga (séc. VII a.C. à V d.C.),


- Filosofia Medieval (séc. V à XV),
- Filosofia Moderna (séc. XVI à XVIII)
- Filosofia Contemporânea (séc. XIX à atual).

Esses períodos possuem um caráter didático, e se referem a produção


filosófica ocidental, sobretudo da Europa.

A Filosofia Cristã ocorreu em qual destes períodos?


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Período Antigo

Período Contemporâneo

Período Moderno

Período Medieval
Feedback
A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média
(séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na
Europa Ocidental.

A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência


cristã com a razão filosófica e científica. Por isso afirmamos que foi na Idade Média que
tivemos o domínio da Filosofia Cristã.

A palavra filosofia é grega. É composta por duas


outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amizade,
amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela
vem a palavra sophos, sábio.Filosofia significa, portanto, amizade pela
sabedoria, amor e respeito pelo saber.
Filósofo: o que ama a sabedoria, tem amizade pelo saber, deseja saber.
Assim, filosofia indica um estado de espírito, o da pessoa que ama, isto é,
deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita.
(Chaui, Marilena. Convite à Filosofia. Ática, 1995).
No texto, a filósofa Marilena Chauí define o sentido da palavra filosofia, criada
por Pitágoras. A filosofia nasce com o objetivo de:
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concordar com as explicações dadas pela mitologia.

demonstrar a impossibilidade de construção de um conhecimento verdadeiro

atentar contra os deuses e desenvolver uma sociedade sem crenças.

questionar o conhecimento mítico e buscar explicações lógicas e racionais para


o universo.

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