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COFINANCIAMENTO REALIZAÇÃO
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2. Contexto e premissas
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da necessidade e interesse em entender
e reconhecer como a população afro-brasileira
elaborou tecnologias e formas de sobreviver
aos impactos deste passado produzindo
e mobilizando tradições ancestrais afro-
diaspóricas.
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3. Organização e curadoria
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INSTITUTO IBIRAPITANGA
LUCIANA BRITO
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IMAGINABLE FUTURES
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4. Programação
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PROGRAMAÇÃO
Poemas de Recordação
Conceição Evaristo
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Esta mesa tem como objetivo refletir sobre
as formas nas quais o passado é objeto
de produção de subjetividades, sensibilidades,
traumas, memórias e crenças individuais
e coletivas. Entre o dever de lembrar e o desejo
de esquecer, o povo negro em diáspora navegou
diferentes modalidades de memorialização. Seja
nas comunidades de terreiro, ou entre os povos
quilombolas, a cultura afro-brasileira reinventou
mecanismos de memorialização do passado
e suas tradições por meio da história oral,
do segredo e da preservação de costumes
ancestrais. Através do olhar sobre a cultura
popular, da compreensão dos silêncios e
do entendimento das (re)leituras mais diversas
do passado, reconhecemos o papel transformador
e fundamental dos movimentos que tomam
para si a tarefa de democratizar o poder de contar
a história do Brasil. É nosso interesse entender
e reconhecer como a população afro-brasileira
elaborou tecnologias e formas de sobreviver
aos impactos deste passado e seu legado
no presente, produzindo e mobilizando tradições
afro-diaspóricas.
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MESA 2 Nada os trará de volta:
políticas de reparação e seus limites
12 de setembro, 2023 | 12h
Poemas de Recordação
Conceição Evaristo
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das pessoas que foram vítimas diretas
do racismo escravista e das políticas eugenistas
do pós-abolição. A proposta é refletir sobre
as diversas estratégias de fabulação crítica,
de narrativa literária e pesquisa histórica,
que possam contribuir com o refazimento
da memória negra enquanto mecanismo
de revelação do legado presente da escravidão.
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e oficial funciona como mecanismo
de fortalecimento da identidade e poder
de determinados grupos sociais, enquanto
outros acabam ocupando um "não-lugar
histórico", ou um lugar de negação, na
construção da sociedade brasileira?
Fernanda Thomaz,
Valdecir Nascimento, Vilma Reis
e Selma Dealdina (Coordenadora)
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socioeconômica da população negra é fato
incontornável e legado presente da escravidão,
de modo que as conquistas garantidas pela
implementação da política de cotas, bem como
o início do proceso de titulação de terras
quilombolas, demonstram a necessidade
de ampliar a agenda de políticas reparatórias.
O objetivo dessa mesa é refletir sobre
a construção, histórica e atual, de uma agenda
de políticas públicas de reparação, considerando
os avanços no campo da educação, e os desafios
ainda a serem enfrentados tanto nesta área
quanto no acesso à terra, trabalho, saúde
e desenvolvimento econômico.
Justin Hansford
e Nathalia Oliveira (Coordenadora)
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A história, a despeito de sua dor dilacerante, não
pode ser desfeita, mas se olharmos para a história
com coragem não precisaremos vivê-la novamente.
Maya Angelou
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MESA 6 Memória em disputa: monumentos,
acervos e museus nas políticas de
reparação
13 de setembro, 2023 | 12h às 13h30
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organizados por comunidades e movimentos
negros, a proposta desse debate é ter maior
compreensão dos desafios atuais do campo.
Para além de inserir a história e a memória
do negro, essa mesa tem por objetivo refletir
sobre a promoção de políticas públicas de
memória que dialoguem com as tecnologias
e tradições afro-brasileiras, bem como sobre
os limites e possibilidades da atuação
das instituições de memória.
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reconhecemos a memória como fator
transformador da história e da própria
identidade brasileira. Sendo assim,
as políticas de reparação que se originam
nessa concepção de memória podem
ser compreendidas enquanto dever
do Estado mediante sua dívida histórica
e continuamente reposicionada perante
a população afro-descendente.
Nikole Hannah-Jones
e Bianca Santana (Coordenadora)
Beatriz Nascimento
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Em 2001, lideranças negras e chefes de Estado
presentes na Conferência de Durban deram dois
passos importantes em direção a uma agenda
global igualitária e antirracista: acordou-se que
enfrentar o passado seria condição fundamental
para que diversas sociedades fossem alicerçadas
em valores de igualdade, solidariedade e justiça.
Reconhecia-se que políticas de reparação, além
de seu caráter simbólico, também envolviam
políticas públicas de combate à pobreza, com
investimento nas áreas da saúde, educação
e renda para a população negra. Resultado
de décadas de militância do movimento negro
brasileiro, as políticas de ação afirmativa – como
a política de cotas nas universidades, os programas
especificos de saúde para a população negra,
a lei que institui obrigatório o ensino da história
e cultura afro-brasileira – são exemplos de políticas
que vieram na esteira dos compromissos
estabelecidos em Durban. O afrofuturismo e os
estudos do pensamento negro radical refletem
sobre a interrupção de futuros negros imaginados
e a necessidade de pensar o amanhã em conexão
com o presente e o passado. Após 22 anos
da construção dessa agenda, essa mesa tem
como objetivo refletir sobre o futuro das políticas
reparatórias considerando o papel do Estado
e dos movimentos negros.
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2. Participantes
ANIELLE FRANCO
ALEX DEJESUS
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BIANCA SANTANA
CONCEIÇÃO EVARISTO
CICI DE OXALÁ
21
EDSON CARDOSO
FERNANDA THOMAZ
FERNANDO BALDRAIA
GALO DE LUTAS
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JULIANA BORGES
JUSTIN HANSFORD
23
MÁRIO CHAGAS
MONICA CUNHA
24
NATHALIA OLIVEIRA
NEGO BISPO
NIKOLE HANNA-JONES
SELMA DEALDINA
TÁSSIA MENDONÇA
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VALDECIR NASCIMENTO
VILMA REIS
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YNAÊ LOPES
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PRIMEIRO DIA 12/09/2023
9h — 9h30 Recepção
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SEGUNDO DIA 13/09/2023
9h — 9h30 Recepção
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COFINANCIAMENTO REALIZAÇÃO