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ARTE
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
Tema: O corpo fala: combatendo preconceitos.
Competência da área 5: Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e
identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
Habilidade EM13LGG502 Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder
presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de
injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos.
Objetos de Conhecimento: preconceitos, estereótipos e relações de poder presentes nas práticas
corporais.
- Mediação Cultural – Imagens estáticas e em movimento de artes visuais, dança, música e teatro.
- Processo de Criação – Customização de roupas; produção textual.
- Saberes Estéticos e Culturais – História da Dança, Tatoo – tatuagem.
1. Quais preconceitos existem nas práticas corporais? Idoso pode fazer tatuagem ou isso é coisa só
de jovem? Justifique a resposta.
Resposta: Espera-se que o estudante responda que existem preconceitos de várias formas: O gordo,
o velho, o mal vestido, o que não acompanha por conta de dificuldades físicas, entre outras formas. A
tatuagem é uma técnica usada há milhares de anos e que pode ser feita em pessoas de qualquer idade,
sexo, religião etc. Muitas pessoas deixaram de fazer suas tatuagens quando jovens por preconceitos
sociais, proibição dos pais e que só agora mais velhos puderam realizar essa vontade e tomar tal atitude.
2. Quais estereótipos existem nas práticas corporais da tatuagem? Pessoas tatuadas são “bader-
neiras”, “marginais”, “vagabundas”? Justifique a resposta.
Resposta: Espera-se que o estudante responda que, há tempos, a tatuagem era considerada por
algumas pessoas da sociedade como uma atitude de rebeldia aos padrões convencionais impos-
tos. Alguns indivíduos que faziam uso da tatuagem eram pessoas já “excluídas" e/ou marginali-
zadas pela sociedade como: prisioneiros, piratas, prostitutas; então, a tatuagem passa a ter essa
conotação como regra para “todos”. São estereótipos estabelecidos, mas que após muitos anos
foram quebrados e tomaram outro sentido no mundo contemporâneo.
3. Quais relações de poder estão presentes nas práticas corporais da tatuagem? Ser tatuado atra-
palha na hora de conseguir um emprego? Justifique a resposta.
Resposta: Espera-se que o estudante responda que a tatuagem, ainda hoje, pode interferir ou não
na conquista de um emprego.
Imagem 1: Acervo pessoal de Edgar de Oliveira Moraes. (Edgar Elijah). Piracaia/SP.28. jul.2020
Imagem 2: Fonte: Pixabay – Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/tatuagem-tatuador-
bra%C3%A7o-3268988/>. Acesso em: 10 nov. 2021.
A proposta da atividade pedagógica era fazer maquiagem no rosto dos estudantes, e depois fotografar para
criar um álbum virtual, quando percebi elas já estavam explorando outras partes do corpo. Depoimento da
professora de Arte - Evania Escudeiro da EE. Mário Trombini – Caraguatatuba/SP. 2014.
“...Queríamos fazer uma tatoo que tivesse o significado da nossa união, do amor, cuidado e parceria que
temos uma com a outra, e foram surgindo várias ideias, em vários lugares que procuramos, aí optamos
por essa no dia 14 de dezembro de 2019. Significando que caminharemos sempre juntas.
Depoimento das irmãs Glauci Crespo (43 anos) Gleici Crespo (39 anos) e Glaciele Crespo (35 anos).
São Paulo/SP. 28. jul. 2020.
“Sister”
Imagem: Fonte: Acervo pessoal de Gleici Crespo. São Paulo. 24 dez. 2019.
Depois de muita mobilização e debates, em 24 de maio de 1978, o Ministério do trabalho, cria a Lei
nº 6.533 que trouxe benefícios à classe artística, pois a partir dela ficou regulamentada a profissão
de Ator. Mas como toda a profissão tem direitos e deveres, assim foram criadas também exigências
para se tornar um artista. É importante lembrar que para ter a profissão regulamentada, os artistas
brasileiros travaram uma luta árdua, tendo como protagonistas vários atores e várias atrizes, que
antes da regulamentação eram obrigadas a tirar uma carteira de saúde, o mesmo tipo de documento
que as prostitutas tinham de portar.
Professor, para este momento, oriente os estudantes a ler os textos e responder aos questionamentos,
pesquisar imagens e outras informações sobre a temática apresentada e publicar no Blog que eles já
criaram anteriormente no componente de Língua Portuguesa. Aproveite para acessar os links do “Para
saber mais” e estimular que os estudantes ampliem seu repertório.
1. Quais preconceitos existem nas práticas corporais do dançar? Dançar balé está condicionado a
um único público? Pessoas com biotipos apontados como fora do padrão desejável pela socie-
dade não conseguem dançar? Justifique a resposta.
Respostas: Espera-se que o estudante fale sobre suas vivências pessoais. Se ele não tiver ex-
periências pessoais para contar, uma sugestão é passar, ou indicar para que ele assista filmes,
documentários que apresentem esta temática.
2. Quais estereótipos existem nas práticas corporais do dançar? Qual público e em que locais a
dança funk é mais consumida? Justifique a resposta.
Respostas: Espera-se que o estudante fale sobre suas vivências pessoais.
3. Quais as relações de poder presentes nas práticas corporais nas danças Lundu e Funk? Justifi-
que a resposta.
Respostas: Espera-se que o estudante comente se ele percebe a existência de preconceitos que
envolvem, os estereótipos que a sociedade costuma estabelecer tanto em relação ao Funk como
ao Lundu.
Dança brasileira que tem origem na O funk tem origem influenciada pela música negra
mistura de ritmos angolanos e norte americana, pela soul music, pelo rock e pela
portugueses. Tem como herança música psicodélica. Pelo seu caráter de erotização
africana a base rítmica, passos da expresso na dança, nas letras e no vestuário, foi
umbigada e os rebolados. Se considerado polêmico. Ao longo do tempo, foi
assemelha às danças e ritmos sofrendo transformações, dando origem a
europeus pela melodia, harmonia e subgêneros para atender às demandas comerciais:
acompanhamento instrumental do assim surgiram o rap, o hip-hop, o break, e o house
bandolim. Em Portugal, por "contrariar music.
os bons costumes", tornou-se dança
proibida por Dom Manuel.
Como o Funk surgiu no Brasil e quais são as suas principais polêmicas? Disponível em:
https://www.politize.com.br/funk-no-brasil-e-polemicas/.Acesso em: 10 nov. 2021.
Dream Team, Cebolinha e Jeffinho apertam o play!. Disponível em: https://www.
youtube.com/watch?v=S-5LEx6gXyc&feature=emb_rel_end. Acesso em: 10 nov.
2021.
Disponível em: https://dancasfolcloricas.blogspot.com/2011/07/lundu.html. Acesso
em: 10 nov. 2021.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/artes/funk.htm. Acesso em: 10 nov.
2021.
A dança no Ensino Médio: reflexões sobre estereótipos de gênero e movimento:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-30832013000100008
Acesso em: 10 nov. 2021.
Estudante, um dos temas preferidos dos compositores da música brasileira, seja para o estilo rap,
forró, bossa nova, xote, samba, pop rock, entre outros, tem um ponto comum, o corpo de mulheres e
de homens. Na maioria dos casos, o corpo feminino aparece em muitas letras, implícita ou explicitamente,
tratando de preconceitos, estereótipos corporais e relações de poder presentes em práticas corporais.
A proposta, neste momento, é que você pesquise e selecione 3 músicas de estilos diferentes, que
tratem da temática corporal feminina e/ou masculina. Em seguida, registre no portfólio a letra da música,
fazendo uma leitura atenta, e grifando (utilizar caneta marca texto e/ou lápis de cor com cores diferentes),
cada frase e/ou palavras que indiquem preconceitos, estereótipos e relações de poder, finalize
escrevendo um comentário com uma análise crítica e suas considerações pessoais sobre essas
temáticas.
3. Até que ponto você se sente seduzido pelas “roupas de marca” presentes nas culturas juvenis?
Quais relações de poder estão presentes na forma como elas são divulgadas nas mídias?
Resposta: Espera-se que o estudante fale sobre suas vivências pessoais e comente como as
mídias costumam divulgar e influenciar o consumo de roupas de marca.
4. Você já presenciou demonstrações de preconceitos quando você ou outra pessoa está utilizando
uma peça de roupa customizada? Comente a situação.
Resposta: Espera-se que o estudante fale sobre suas vivências pessoais.
5. A linguagem do design de roupa conecta-se com outras linguagens artísticas, além das artes vi-
suais? Quais?
Resposta: Espera-se que o estudante já tenha conhecimento prévio e comente sobre a presença
do design na música (roupa do regente, do coral, do grupo de rock etc.) na dança (nos figurinos
dos bailarinos tanto das danças modernas como das clássicas) no teatro (nos figurinos das perso-
nagens antigas e modernas contextualizando a época e a apresentação).
A expressão “customizar” tem origem na palavra em inglês “custom”, um adjetivo que significa “feito
sob a encomenda”. No Japão, a busca de diferenciação fez adolescentes entre 13 e 19 anos criarem
suas próprias roupas sob a influência das culturas cyber, punk e anime. Hoje em dia, customizar é
um termo muito utilizado em relação à moda; modificar, adaptar ou personalizar uma peça do
vestuário, sapatos, bolsas, sandálias, bonés, biquínis, cortinas, almofadas, revestimentos de modo
a adequá-los ao seu gosto ou às suas necessidades, criando uma peça única. A customização
permite a transformação de roupas antigas, muitas vezes já fora de moda, em peças atualizadas e
criativas. Essa modificação pode ser realizada com pequenas alterações ou por completo, permitindo
renovar o guarda-roupa com economia, utilizando diversos recursos para a transformação das
peças, entre eles, cortes que modificam o decote, a manga ou a barra, apliques com taxas, rendas,
pedrarias ou adesivos e processos de tingimento ou descoloração.
[Texto elaborado especialmente para este material.]