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Devem consultar o nosso manual História Oito e sempre que quiserem, outros bancos de
dados , como a Escola virtual, ou a www.raizeditora.pt História Oito – 8.º ano.
• Serão condenados por toda a eternidade os que acreditarem ter assegurado a sua salvação
através das bulas de indulgências.
• Porque é que o Papa, cuja bolsa é mais rica do que a dos ricos, não constrói a basílica de S.
Pedro com o seu próprio dinheiro e não com o dos pobres? As indulgências, de que tanto
apregoam os méritos, não têm senão um: darem dinheiro.
• É preciso ensinar aos cristãos que, se o Papa conhecesse os abusos dos pregadores de
indulgências, preferiria ver a basílica de S. Pedro reduzida a cinzas do que sabê-la edificada
com a pele, a carne e os ossos das suas ovelhas.
No início do século XVI, segundo a doutrina da ortodoxia católica, uma indulgência consistia na
dispensa da penitência devida pelos pecados. O crente católico, quando obtinha indulgências,
através de esmolas ou de orações e jejuns, podia aplicá-las em favor das almas de familiares
ou de amigos que, previsivelmente, se encontrassem no Purgatório. As 95 Teses Contra as
Indulgências, afixadas publicamente por Martinho Lutero em 1517 e que são o primeiro
momento da sua rutura com a Igreja Católica, recusavam este poder das indulgências. De
facto, Lutero não era contra todas as indulgências mas apenas contra as que eram concedidas
a troco de dinheiro, mesmo que a Igreja considerasse que se tratava de esmolas.
Para Lutero (e também para alguns humanistas que não aderiram à Reforma Protestante,
como Erasmo de Roterdão), a riqueza e o luxo em que vivia a elite eclesiástica eram
contrastantes com a pobreza evangélica que a Igreja não só defendia como desde há muito era
praticada, por exemplo, pelos Franciscanos.
Quando, numa das teses citadas no documento, Lutero refere «abusos de pregadores», está
sobretudo a pensar em Johann Tetzel, monge dominicano que desenvolveu por toda a
Alemanha uma agressiva campanha de angariação de fundos para a construção da basílica de
S. Pedro.
Finalmente: na última tese do documento, Martinho Lutero aponta para aquela que considera
como a verdadeira fonte da doutrina cristã, o Santíssimo Evangelho. Por isso, ele achava que
os crentes deveriam poder ler e interpretar livremente a Bíblia, que ele próprio traduziu do
latim (língua pouco acessível à generalidade dos cristãos) para alemão.
1. Como é que Lutero tenta persuadir os leitores da inutilidade de obterem estas indulgências?
__Lutero tentou mostrar que a salvação se obtem pela fé e que o perdão não é obtido a troco
de dinheiro. Defende que a Bíblia é a fonte do ensinamento
cristão._______________________________________________________________________
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2. A segunda tese citada no documento é muito crítica relativamente a outro aspeto sensível
da vida da hierarquia católica. Qual?
___Lutero pôs em causa o poder do Papa e recusava a sua autoridade. Mostrou-se contra o
“abuso dos pregadores” que queriam fazer dinheiro para bem da Igreja Católica.
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3. Na última tese do documento, Martinho Lutero remete para a verdadeira «norma das
normas». Qual?
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Nesta passagem da Crónica do Felicíssimo Rei D. Emanuel, Damião de Góis narra os dramáticos
acontecimentos do massacre de judeus de 1506: numa cerimónia pascal celebrada na igreja do
Mosteiro de S. Domingos, perto do Rossio, em Lisboa, alguém notou um brilho especial num
crucifixo, o que levou muita gente a exclamar «milagre! milagre!»; o facto de um cristão-novo
dizer que era apenas o reflexo de uma candeia desencadeou a ira da multidão que, incitada
por alguns frades dominicanos, iniciou o terrível massacre que o cronista aqui descreve com
tanto realismo.
Calcula-se que o número de vítimas tenha sido de aproximadamente 4000. O rei D. Manuel I
encontrava-se naquela altura em Évora mas, regressado a Lisboa, mandou punir severamente
os instigadores do massacre e os principais cabecilhas.
Damião de Góis publicou esta Crónica cerca de dez anos depois da morte de D. João III, o seu
grande amigo e protetor. Pelo seu desassombro nesta obra, o grande humanista não tardaria a
cair em desgraça, a ser denunciado à Inquisição, preso, julgado e condenado.
__Os judeus que se converteram ao cristianismo, eram os novos, os velhos eram aqueles que
sempre tinham sido cristãos.
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_”E era tamanha a crueldade que até executavam os meninos e crianças de berço”
3. Faz uma apreciação dos acontecimentos descritos por Damião de Góis neste documento,
referindo os aspetos que consideras mais condenáveis.
______São vários os aspetos que podemos condenar, tais como: matar todos os cristãos-novos
que apanhavam nas ruas , queimar os seus corpos mesmo vivos, assaltar as suas casas e matar
toda a família mesmo que fossem bébés. Como se não bastasse, incentivavam os outros a
fazer o mesmo. Tudo isto sem medo de Deus.
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A Professora de História,