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X Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG

& VIII Salão de Extensão

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ISSN 2318-8014

FARMACODERMIA EM PEQUENOS ANIMAIS


Katiane Carvalho Colomboa, Liseane Duarte Ricardoa, Alessandra Gasparina, Gabriele
Casagrandea, Renato Lorinia, Pietro Maria Chagasa, Liziane Bertotti Crippaa, Diane Alves de
Limaa*
a) Curso de Medicina Veterináia, Centro Universitário da Serra Gaúcha, Caxias do Sul, RS.

Informações de Submissão Resumo


*Orientador (autor correspondente): A farmacodermia em pequenos animais caracteriza-se como
Diane Alves de Lima, endereço: Rua Os uma reação alérgica medicamentosa (RAM), gerando lesões na
Dezoito do Forte, 2366. Caxias do Sul – RS. pele, mucosas e anexos, podendo ser classificada em
CEP: 95020-472. hipersensibilidade tipo I, II, III, IV. Por se tratar de uma afecção
E-mail: lisedr@hotmail.com de ocorrência rara na clínica veterinária e apresentar alta
mortalidade, o objetivo deste trabalho foi reunir e descrever por
Palavras-chave:
meio de uma revisão de literatura, os principais aspectos da
Dermopatias. Farmacologia. Pele. farmacodermia. Os principais sinais dermatológicos
Hipersensibilidade. Pequenos animais. apresentados são: eritrodermia esfoliativa, erupção
medicamentosa fixa, urticária, angioedema, dermatopatias
vesico-bolhosas ou pustulares, vasculites e necrólise
epidérmica tóxica. O diagnóstico muitas vezes se torna um
desafio para o médico veterinário devido a administração de
diferentes medicamentos simultaneamente. Contudo é
importante descartar possíveis dermatopatias por meio de
biópsias de pele. Após o diagnóstico, recomenda-se a suspensão
imediata do medicamento causador. Em situações graves, o
animal necessita de cuidados intensivos para a melhora
completa do quadro clínico.

1 INTRODUÇÃO
A utilização de medicamentos tem por finalidade auxiliar no diagnóstico, prevenção,
tratamento e alívio de doenças sendo estes efeitos alcançados por meio de uma ou mais substâncias
ativas, que sejam comprovadamente terapêuticas. Essas substâncias, que compõem o produto,
recebem o nome de fármacos, drogas ou princípios ativos (ANVISA, 2010) e são selecionadas de
acordo com seu objetivo terapêutico. No entanto, com a crescente demanda e produção de novos
fármacos na indústria farmacêutica, houve aumento no uso indisciplinado de medicamentos, como
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também, na ocorrência de efeitos adversos em diferentes órgãos e sistemas de pequenos animais


(GIACHETTO, 2008). Dentro destes efeitos adversos, destacam-se as manifestações cutâneas, as
quais são denominadas de farmacodermias (SEVERINO, 2018).
A farmacodermia é uma reação adversa a fármacos com manifestações na pele, mucosas e
anexos, de forma isolada ou de forma associada a alterações em outros órgãos ou sistemas (ALEIXO
et al., 2010). As manifestações dermatológicas observadas incluem dermatite esfoliativa, necrólise
epidérmica tóxica (NET), urticária, dermatite vesículo bolhosa, angioedema, urticária, eczema e
pênfigo bolhoso (COELHO et al., 2010). Apesar de ser incomum em cães e gatos, é uma afecção
preocupante por apresentar recidivas e um prognóstico variável. Além disso, acompanhando os
variados tipos de lesões de pele, pode haver a ocorrência de sinais sistêmicos que podem evoluir para
o óbito do animal (CORROCHANO & MOURINO, 2012).
Por se tratar de uma afecção de ocorrência rara na clínica veterinária e apresentar alta
mortalidade, o objetivo deste trabalho foi reunir e descrever por meio de uma revisão de literatura, os
principais aspectos da farmacodermia. Por meio deste trabalho, visa-se esclarecer pontos relacionados
a etiologia, fisiopatologia, sinais clínicos, diagnóstico tratamento e prognóstico da farmacodermia.

2 FARMACODERMIA
As farmacodermias são reações adversas a medicamentos (RAM), também conhecidas como
erupções medicamentosas, reações cutâneas por medicamentos (RCM), tóxico esteroides e
dermatoses medicamentosas. Tais alterações correspondem a uma reação alérgica ocasionada após a
administração de um medicamento (via oral, parenteral, tópica ou nasal), levando ao aparecimento
de lesões dermatológicas, que podem variar de tamanho, aspecto e gravidade. Em casos mais graves,
pode ocorrer o desenvolvimento da Síndrome de Stevens-Johnson ou a necrólise epidérmica tóxica
(NET) (CABALLERO, 2004). Nesses casos, as RAM podem contribuir para o aumento da
mortalidade de pacientes, assim como prolongar o tempo de internação ou ainda causar novas
hospitalizações (CRF, 2021).
As reações adversas cutâneas podem ser classificadas pela sua origem imunológica ou não
imunológica. Nos casos de reação não imunológica, a afecção é desencadeada por meio de
propriedades químicas ou físicas de determinado agente ou metabólito, é de caráter dose dependente,
de maneira previsível e não apresenta relação imunomediada (SCHNYDER & BROCKOW, 2015).
Diferentemente das reações adversas a medicamentos que representam efeito colateral, superdosagem
e/ou interação medicamentosa, a farmacodermia surge de uma reação de hipersensibilidade causada

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pela resposta imunológica individual do indivíduo (SILVA & ROSELINO, 2003). Dessa maneira,
quando a droga é aplicada, torna-se capaz de gerar uma resposta de hipersensibilidade devido a
formação de anticorpos específicos contra aquele agente, mais comumente após a segunda exposição
do medicamento. Entretanto, em alguns animais a reação pode ser observada na primeira
administração, onde o fármaco ativa a cascata de reação alérgica sem a formação do complexo
antígeno-anticorpo (SANTOS, 2015).
Os medicamentos mais observados em situações de farmacodermia são os antibióticos,
principalmente as penicilinas e outros β-lactâmicos, medicamentos inibidores da enzima conversora
da angiotensina (IECA), insulina, anti-inflamatórios não esteroidais (AINES), diuréticos,
anticonvulsivantes e anestésicos (SANTOS, 2015). Em casos onde as farmacodermias são causadas
por antibióticos, como as penicilinas e β-lactâmicos, essas alterações imunológicas geralmente irão
ocorrer após a segunda exposição do paciente ao fármaco (SILVA & ROSELINO, 2003). Nesses
casos não é indicado utilizar antibióticos que fazem parte do mesmo grupo farmacológico para a
continuidade do tratamento (NAYAK & ACHARJYA, 2008).

2.1 Etiologia e fisiopatologia


Com a crescente demanda e procura de novos fármacos na indústria farmacêutica, foi
observado um aumento nos números de casos relacionados ao desenvolvimento de efeitos adversos
cutâneos (GIACHETTO, 2008). No entanto, mesmo havendo o aumento da frequência de RCM, na
maioria das vezes a etiologia não é definida por conta da utilização de vários fármacos
simultaneamente, dificultando a definição do fármaco desencadeador da farmacodermia (CRF, 2021).
Devido às diversas formas de apresentações de hipersensibilidade em pequenos animais perante as
consequências dos fármacos, e sobre relação à resposta imunológica dos pacientes, a farmacodermia
é classificada a partir dos níveis de hipersensibilidade sendo divididos em tipos I, II, III, e IV
conforme mostra a Tabela 1 (SILVA & ROSELINO, 2003).

Tabela 1.: Classificação das reações de hipersensibilidade de acordo com o mecanismo envolvido

Classificação da
Manifestações clínicas
reação de Mecanismo Envolvido Drogas Envolvidas
dermatológicas
hipersensibilidade

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- Penicilina
- Proteínas de alto
Mediada por IgE ligada
peso molecular: anti
a receptores de - Urticária
soros heterólogos,
mastócitos => -Angioedema
Tipo I insulina
degranulação e -Broncoespasmo
-Anti-inflamatórios
liberação de aminas -Anafilaxia
-Inibidores da
vasoativas
enzima conversora
da angiotensina

- Penicilinas
- Metildopa - Anemia
Citotoxicidade => IgM
-Fenotiazínicos - Hemolítica
ou IgG dirigidos contra
Tipo II -Sulfonamidas - Trombocitopenia -
antígenos (droga) na
-Quinidina Petéquias
superfície da célula
-Heparina - Nefrite
-Meticilina

- Anti-
sorosheterólogos
- Penicilinas
- Cefaclor
- Doença do soro like
Tipo III Imunocomplexos - Alopurinol
- Vasculites
- Fator estimulante
de colônia de
granulócitos
- Propiltiouracil

Imunidade mediada por - Penicilinas


células ou - Sulfa - Eczema
Tipo IV hipersensibilidade - Prometazina - Fotodermatite
tardia - Hidroclorotiazida

- Penicilinas
Não identificado como - Sulfas -Exantema Morbiliforme -
Não Classificada
único - Anti-inflamatórios Outras
- Anticonvulsivantes
Fonte: Adaptado de LIMA (2020).

2.2 Epidemiologia
A estimativa é de que 5% a 15% dos pacientes que fazem tratamento com algum fármaco
acabem desenvolvendo reações cutâneas medicamentosas (SILVARES et al., 2008). Entre as RCM
já relatadas, as farmacodermias representam de 10% a 30% das ocorrências (CONSELHO

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REGIONAL DE FARMACIA, 2021) e dependem de fatores como: idade, sexo, raça, herança
genética, gravidez, histórico de doença prévia e utilização concomitante de outros medicamentos
(FERREIRA et.al., 2019). De acordo Amarante (2012), um estudo evidenciou que a predisposição
racial não tem relevância para essa patologia, já que diversas raças como Pinscher (3,1%), Chow
Chow (2,4%), Teckel (1,5%), Pit Bull (1,4%), Poodle (0,5%) e o SRD (0,4%) foram acometidas.

2.3 Sinais clínicos


O surgimento e gravidade dos sinais clínicos irão depender do grau de hipersensibilidade (I,
II, III e IV) de cada animal, podendo ser observado eritrodermia esfoliativa, erupção medicamentosa
fixa, urticária, angioedema, dermatopatias vesico-bolhosas ou pustulares, vasculites e NET como
pode ser observado na Figura 1. A NET caracteriza-se pela destruição generalizada dos queratinócitos
e do desprendimento da epiderme no nível da junção dermoepidérmica (FERREIRA et.al., 2019).

Figura 1 - Canino com suspeita clínica de farmacodermia causada por


antibióticos do grupo βlactâmico. Observa-se o desprendimento da pele na
região lombar. Fonte: Aleixo e colaboradores (2009).

2.4 Diagnóstico
O diagnóstico de farmacodermia é difícil, visto que grande parte dos pacientes recebem
diversos medicamentos simultaneamente. Dessa forma, é recomendado inicialmente a suspensão de
todos os fármacos seguido da realização exames laboratoriais, como por exemplo a biópsia da pele,
visando a exclusão de outras possíveis afecções dermatológicas. Outra possibilidade, é a realização
do exame marcador bioquímico, os quais se tratam de células específicas, moléculas, genes, enzimas

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ou hormônios que passam por um processo de medição e indicam a ocorrência de resposta normal ou
patológica a um agente farmacológico. No entanto, alguns fármacos não são detectados nesse tipo de
método (LARSSON & LUCAS, 2016).

2.5 Tratamento
O tratamento das farmacodermia deve ser instituído de forma individualizada, conforme o
quadro clínico do paciente. Em casos mais graves recomenda-se a internação do paciente com a
realização protocolos de suporte como incluindo a reposição de eletrólitos, dieta hiperprotéica,
antibioticoterapia, fluidoterapia intravenosa, aplicação de soluções antissépticas sobre as lesões e
analgesia para a dor (PÉREZ & YABOR, 2001).

3 METODOLOGIA
A revisão bibliográfica foi realizada por meio de consultas em materiais científicos, incluindo
artigos científicos e livros, e em ambiente digital, como as plataformas PubMed, Scielo. A pesquisa
dos artigos foi realizada no período de 18 de abril a 27 de junho de 2022, utilizando as seguintes
palavras chaves em português: farmacodermia, efeitos adversos de medicações, sistema tegumentar,
dermatologia. Os indexadores em inglês utilizados foram: Pharmacodermia, adverse effects of
medications, integumentary system, dermatology. Os critérios de escolha dos materiais para consulta
incluíram a abordagem de cada estudo, com preferência a trabalhos que apresentavam resultados
sobre efeitos adversos cutâneos causados por medicamentos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar da farmacodermia ser considerada como uma afecção de baixa ocorrência na
Medicina Veterinária, a mesma pode acarretar em casos de mortalidade caso não haja o diagnóstico
precoce do fármaco causador e principalmente a suspensão do mesmo. Por este motivo, é importante
que haja o acompanhamento de pacientes internados e pós internação, que estejam fazendo tratamento
com diferentes fármacos, para que se possa ter maior rastreabilidade do medicamento causador da
farmacodermia e dessa forma fazer a suspensão imediata do mesmo, assim como o tratamento
adequado das lesões.
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