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Universidade Cidade de São Paulo - UNICID

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Tel: 2178-1200
CEP 03071-000

Projeto de Iniciação Científica submetido


para avaliação no Edital: (Colocar número
do edital)

Título do projeto: Crianças em vulnerabilidade social, prematuridade e as suas intercorrências.

Palavras-chave do projeto: Prematuridade; Crianças; vulnerabilidade; social.

Área do conhecimento do projeto: Pediatria; fisioterapia; saúde


Sumário
1 Resumo.....................................................................................................................................2
2 Introdução e Justificativa...........................................................................................................2
3 Objetivos...................................................................................................................................2
4 Metodologia..............................................................................................................................3
5 Viabilidade (Opcional)...............................................................................................................3
6 Cronograma de atividades........................................................................................................4
Referências...................................................................................................................................4

1 Resumo

2 Introdução e Justificativa
A vulnerabilidade social representa a exclusão de um grupo da sociedade,
retirando oportunidades e direitos socias básicos como recursos financeiros,
educação de qualidade e acesso a saúde. São fatores evitáveis e
desnecessários, que só ocorrem pela desigualdade criada pelos humanos,
através do governo político, econômico e sociocultural. As inquidades socias
são fatores que representa as carências sociais que determina cada pessoa do
território brasileiro em um grupo. O alto nível de pobreza acaba sendo um dos
pilares do processo de vulnerabilização social, fazendo com grande parte da
população seja esquecida e abandonada os tornando um grupo mais propenso
a doenças, falta de moradia, fome entre outros problemas que pode ocorrer
(Souza, Pinto, & Fiorati, 2019).
Já a prematuridade representa a principal causa de morte neonatal e
morbidade em crianças de até 5 anos de idade, representa 18% de morte de
crianças nessa faixa etária e 35% das entre recém nascidos. (Matos, Amorim,
Silva, Nogueira, & Alves, 2020) . Ela é definida quando o nascimento ocorre
antes de 37 semanas, sendo prematuridade tardia (nascimento entre 34 e 36
semanas), prematuridade moderada (32 a 33 semanas), prematuridade
extrema (28 a 31 semanas) e prematuridade muito grande (<28 semanas)
(Torchin & Ancel, 2016).
Há aproximadamente 15 milhões de bebês prematuros em todo o mundo a
cada ano, dos quais aproximadamente 1 milhão de crianças morrem de
complicações de parto prematuro. (Silva, et al., 2021). Nos últimos anos, a
tecnologia avançou muito e mais métodos foram produzidos para ajudar os
pacientes. Um exemplo é o aumento de bebês prematuros com baixa idade
gestacional, que podem ou não ter complicações clinicas, mas essas crianças
correm o risco de hipóxia, inflamação, lesão neurossensorial relacionado a
imaturidade e procedimentos dolorosos. Pode ter um impacto duradouro,
incluindo lesões comportamental, prejuízo cognitivo, da linguagem motora e
neurossensorial. (Carcelen, Schwartz , & Carcelen, 2018)
No Brasil ocorre o nascimento de 345 mil prematuros anualmente, dos quais
uma grande parte poderá precisar de hospitalização por um longo período, o
que pode gerar complicações futuras que atrapalhe o seu desenvolvimento, a
família terá que se adaptar a essas complicações e contar com a ajuda da
saúde pública. A promoção e prevenção de saúde no país precisa de mais
investimento para que diminua a situação de sobrecarga no atendimento à
saúde, para que ele seja eficiente e rápido para brasileiros e estrangeiros. Esse
investimento seria fundamental para ajudar as pessoas em vulnerabilidade
social resultando em um desfecho mais favorável. (Silva, et al., 2021) .
Estudos demostram que é necessário ter novas estratégias de prevenção,
transmitir o conhecimento sobre a prematuridade e suas intercorrências para
os pais de bebes prematuros é uma ótima forma de promoção a saúde, os
tornando mais preparados e fortes para agir de forma precoce caso o bebe
prematuro tenha alguma morbidade. Desta forma poderíamos contribuir de
forma mundial para a prevenção desta condição. (Matos, Amorim, Silva,
Nogueira, & Alves, 2020)
Este modelo foi criado com o intuito de facilitar a escrita do projeto de iniciação
científica que deverá ser elaborado em conjunto entre o orientador e o discente. Em caso de
dúvidas entrar em contato através do e-mail: iniciacao@ufabc.edu.br

Apesar de não haver um número mínimo e máximo de páginas, o comitê recomenda


que o projeto tenha em torno de 5 a 10 páginas, sendo o mais objetivo, claro e sucinto
possível.

O projeto não deve conter nenhuma indicação quanto ao nome do orientador e do


discente. Possibilitando assim que o projeto seja avaliado da forma mais cega possível.

As citações e referências bibliográficas devem ser feitas, preferencialmente, no padrão


ABNT. Exemplos:

 Exemplo de citação de um livro (Sobrenome1 et al., Ano);


 Exemplo de citação de um artigo de revista (Sobrenome1, Ano);
 Exemplo de citação de um artigo de simpósio/congresso (Sobrenome1; Sobrenome2,
Ano);

Na Seção de Introdução e Justificativa, orienta-se que se faça uma introdução


contextualizando o trabalho, assim como uma breve justificativa para a realização do mesmo.

3 Objetivos
O objetivo geral deste projeto é compreender a importância de avaliar de forma
correta e intervir de forma precoce em casos de crianças em vulnerabilidade
social e prematuras. Podendo contribuir para novos projetos de acessibilidade
voltado para essa área.
Os objetivos principais de um projeto de IC, independentemente da sua área de atuação, é
a inserção do aluno no mundo da Pesquisa. De acordo com o CNPq, os principais objetivos do
programa PIBIC são:

 despertar vocação científica e incentivar novos talentos entre estudantes de


graduação;
 contribuir para reduzir o tempo médio de titulação de mestres e doutores;
 contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão a
qualquer atividade profissional;
 estimular uma maior articulação entre a graduação e pós-graduação;
 contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;
 contribuir para reduzir o tempo médio de permanência dos alunos na pós-graduação.
 estimular pesquisadores produtivos a envolverem alunos de graduação nas atividades
científica, tecnológica e artístico-cultural;
 proporcionar ao bolsista, orientado por pesquisador qualificado, a aprendizagem de
técnicas e métodos de pesquisa, bem como estimular o desenvolvimento do pensar
cientificamente e da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto
 direto com os problemas de pesquisa; e
 ampliar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

Já o PIBITI, os principais objetivos são:


 Contribuir para a formação e inserção de estudantes em atividades de pesquisa,
desenvolvimento tecnológico e inovação;
 Contribuir para a formação de recursos humanos que se dedicarão ao
fortalecimento da capacidade inovadora das empresas no País, e
 Contribuir para a formação do cidadão pleno, com condições de participar de
forma criativa e empreendedora na sua comunidade.
No Edital 01/2019, durante a submissão do projeto será solicitado que o orientador
identifique se o projeto de pesquisa que será submetido se enquadra como
PIBITI/CNPq.

4 Metodologia
População
Participarão da pesquisa bebes na faixa etária entre 0 e 18 meses, com e sem
deficiência, provenientes de quatro estados brasileiros (RN, PB, RJ e SP).

Tamanho da Amostra
Será coletada amostra de conveniência, com todos os sujeitos acompanhados
que preencham os critérios de inclusão no período de 2021 a 2022, com a
análise preliminar dos dados após 1 ano de coleta será realizada análise
inferencial dos dados para se determinar o tamanho do efeito.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
Espera-se neste estudo detectar o atraso do DNM em crianças portadoras de
SD e com cardiopatias congênitas, e determinar se este atraso é semelhante
ou não a crianças cardiopatas sem síndrome de down ou a SD sem cardiopatia
congênita.
O que se espera é levantar essas informações para assim, promover
intervenção precoce mais efetiva nesta população, melhorando a qualidade de
vida dessas crianças e a capacidade funcional a longo prazo.

Critérios de Inclusão
Serão incluídos no estudo os bebes com idades compreendidas entre 0 e 18
meses, com e sem deficiência física, de ambos os sexos, mediante aceitação
para participar na pesquisa.

Critérios de Exclusão
Serão excluídos do estudo a qualquer momento todos os bebes que os pais ou
responsáveis que desejarem retirar seu consentimento de participação.

Instrumentos
Será aplicada as escalas: Test Infant Motor Performance (TIMP) – 0 a 4 meses;
General Movements (GM) – 0 a 4 meses; Alberta Infant Motor Scale (AIMS) – 0
a 18 meses

Resultados
TIMP
Itens: 42 total (13 observados e 29 eliciados)
Escore: Dentro da média; média baixa (-0,5 a -1DP); Abaixo da média (-1 a -2
DP); Muito abaixo da média (-2 DP) Duração: 20 – 30 minutos
GM
Repertório motor espontâneo infantil: rotações ao longo do eixo e ligeiras
alterações na direção do movimento, envolvendo o corpo inteiro, intercalando
MMSS, MMII, tronco e pescoço. (Writhing Movements e Fidgety Movements:
Variabilidade, fluência e complexidade)
Escore até a nona semana: Movimentos anormais são qualificados em
repertório pobre, sincronismo limitado, ou caóticos
Escore após a nona semana: Movimentos irregulares ausentes, ou movimentos
irregulares anormais.
Duração: 2 minutos por vídeo
AIMS
Itens: 58 total em 4 posturas: prono (21), supino (9), sentado (12) e em pé (16)
Soma dos itens 0-58 em escore bruto e conversão em percentil
Score: > 10th (normal); 10 – 5th (em risco); < 5th (atraso)
Duração: 15 – 30 minutos

PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO
Estatística Descritiva
• Variáveis numéricas com distribuição normal serão apresentadas como
media e desvio padrão
• Variáveis numéricas com distribuição não normal serão apresentadas
como mediana e intervalo interquartil
• Variáveis categóricas serão presentadas como porcentagem e intervalo
de confiança de 95%
Analise Inferencial
• Nível de significância estatística:  = 0,05
• Comparação de proporção entre grupos: Teste Qui-quadrado
• Comparação entre médias de dois grupos: Teste t ou Mann-Whitney
• Comparação entre médias de três grupos: ANOVA ou Kruskall Wallys
• Avaliação de preditores: Analise de Regressão (uni e multivariada)

A Alberta Infant Motor Scale (AIMS) é muito usado em bebes de 0 a 19 meses,


para medir o desenvolvimento motor, é um instrumento de observação que
utilizamos desde o nascimento até a marcha independente (Suir, Boonzaaijer,
Nijmolen, Westers, & Nuysink, 2019).
O Teste de Desempenho Motor Infantil (TIMP) tem sido usado para identificar
atrasos motores em bebês de 34 semanas de idade pós-menstrual (PMA) a
quatro meses, é um método de avaliação da postura e do movimento de bebês
(WANG), et al., 2017),
O General Movements (GM), são movimentos espontâneos, usados para
realizar diagnósticos de doenças infantis de forma precoce, são realizados por
pessoas licenciadas de forma visualmente na pratica clinica (Tsuji, et al., 2020).
às crianças e adolescentes (idade, situação escolar, renda familiar, tipo de família,
escolaridade e profissão dos pais ou cuidadores, tipo e grau de comprometimento,
presença ou ausência de comorbidades associadas, etc.). Para o grupo de crianças e
adolescentes sem deficiência, a ficha não conterá perguntas sobre características da
incapacidade.

ambientais que facilitam ou dificultam a participação das crianças (quatro opções: não é uma
questão, geralmente ajuda, às vezes ajuda/às vezes torna mais difícil e geralmente torna mais
difícil), bem como devem comentar recursos de apoio percebidos disponíveis, informações,
dinheiro ou suprimentos (com quatro opções: não é necessário, na maioria sim, às vezes sim /
às vezes não e normalmente não) (JEONG et al., 2016).

Riscos e benefícios

Os benefícios relacionados à essa pesquisa serão: a possibilidade de ampliar a percepção sobre


a participação de crianças e adolescentes com e sem deficiência em atividades domiciliares,
escolares e na comunidade, bem como conhecer o contexto ambiental nos quais eles estão
inseridos, além de apontar a necessidade de adaptações. As informações levantadas poderão
contribuir para o desenvolvimento de intervenções direcionadas a melhorar os níveis de
participação de crianças e adolescentes com e sem deficiência física.

Os riscos envolvidos se referem a possíveis desconfortos ou cansaço pelo tempo gasto no


fornecimento das respostas. Se isso ocorrer, o participante poderá interromper e propor a
continuidade da coleta de dados em outro momento, de acordo com a sua disponibilidade. Ele
também poderá se recusar a responder as perguntas que lhes causem constrangimentos de
qualquer natureza, sem que haja nenhum tipo de prejuízo para ele.

5 Viabilidade (Opcional)
Na Seção de Viabilidade orienta-se que sejam descritos os materiais e/ou
equipamentos que serão utilizados para a realização do trabalho, bem como se os mesmos se
encontram disponíveis ou não.

Também poderá ser descrito se o projeto está vinculado a um projeto maior do


orientador e, de acordo com a natureza do projeto, informar se haverá condições como espaço
e equipamentos adequados à execução do mesmo, devendo sempre manter o anonimato dos
autores.

Caso o projeto proposto necessite de aprovação da comissão de ética em pesquisa


(CEP) e da comissão de ética no uso de animais (CEUA) solicita-se que o orientador busque a
aprovação dstes órgãos com antecedência o bastante para que haja tempo suficiente para o
discente cumprir todo o projeto proposto. Neste caso, solicita-se que este processo também
seja indicado na Seção Cronograma de Atividades, indicando as datas previstas para
submissão, análise e aprovação do mesmo. Mais informações podem ser encontradas em:

 CEP - http://cep.ufabc.edu.br/index.php/en/
 CEUA - http://comissoes.ufabc.edu.br/ceua/
O comitê também entende que em alguns casos esta seção não se aplica, podendo
optar por dizer na Seção de Viabilidade "Não se aplica".

6 Cronograma de atividades

1. Etapa 1
a. Etapa 1.a.
b. Etapa 1.b.
c. Etapa 1.c.
2. Etapa 2
a. Etapa 2.a.
b. Etapa 2.b.
c. Etapa 2.c.
3. Etapa 3
a. Etapa 3.a.
b. Etapa 3.b.
c. Etapa 3.c.

Tabela 1 – Exemplo de cronograma de atividades previstas

Mês
Etapa
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
1.a. X X X
1.b. X X X
1.c. X X X
2.a. X X X
2.b. X X X
2.c. X X X
3.a. X X X
3.b. X X X
3.c. X X X X

Referências
Obras Citadas
Carcelen, M., Schwartz , J., & Carcelen, A. (2018). Behavioral and Socioemotional Development
in Preterm Children. Clinics in Perinatology, 529-546.
doi:https://doi.org/10.1016/j.clp.2018.05.003

Matos, J., Amorim, M., Silva, S., Nogueira, C., & Alves, E. (2020). Prematurity-related
knowledge among mothers and fathers of very preterm infants. Jornal of Clinical
Nursing, 15-16. doi:https://doi.org/10.1111/jocn.15361

Silva, R., Zilly, A., Ferreira, H., Pancieri, L., Pina, J., & Mello, D. (2021). Fatores relacionados à
duração da hospitalização e óbito em recém-nascidos prematuros. Revista da Escola
de Enfermagem da USP, 55. doi:https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019034103704
Souza, L. B., Pinto, M. P., & Fiorati, R. C. (2019). Crianças e adolescentes em vulnerabilidade
social: bem-estar, saúde mental e participação em educação. Cadernos Brasileiros de
Terapia Ocupacional, 27. doi:https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1812

Suir, I., Boonzaaijer, M., Nijmolen, P., Westers, P., & Nuysink, J. (2019). Cross-Cultural Validity:
Canadian Norm Values of the Alberta Infant Motor Scale Evaluated for Dutch Infants.
pediatric physical therapy, 354-358. doi:10.1097

Torchin, H., & Ancel, P. (2016). Epidemiology and risk factors of preterm birth. Journal de
Gynécologie Obstétrique et Biologie de la Reproduction, 1213-1220.
doi:https://doi.org/10.1016/j.jgyn.2016.09.013

Tsuji, T., Nakashima, S., Hayashi, H., Soh, Z., Furui, A., Shibanoki, T., . . . Shimatani, K. (2020).
Markerless Measurement and Evaluation of General Movements in Infants. Scientific
Reports, 1422. doi:DOI: 10.1038/s41598-020-57580-z

WANG), C.-J., ZHAO, S.-L., SHEN, L., HU, B., PU, X.-Q., CAI, Y., . . . ZHANG, Y.-P. (2017). Analysis
of the Test of Infant Motor Performance data from 642 infants with a postconceptual
age of 38-58 weeks. Zhongguo Dang Dai Er Ke Za Zhi., 1252-1256.
doi:10.7499/j.issn.1008-8830.2017.12.006

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