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1 Resumo
2 Introdução e Justificativa
A vulnerabilidade social representa a exclusão de um grupo da sociedade,
retirando oportunidades e direitos socias básicos como recursos financeiros,
educação de qualidade e acesso a saúde. São fatores evitáveis e
desnecessários, que só ocorrem pela desigualdade criada pelos humanos,
através do governo político, econômico e sociocultural. As inquidades socias
são fatores que representa as carências sociais que determina cada pessoa do
território brasileiro em um grupo. O alto nível de pobreza acaba sendo um dos
pilares do processo de vulnerabilização social, fazendo com grande parte da
população seja esquecida e abandonada os tornando um grupo mais propenso
a doenças, falta de moradia, fome entre outros problemas que pode ocorrer
(Souza, Pinto, & Fiorati, 2019).
Já a prematuridade representa a principal causa de morte neonatal e
morbidade em crianças de até 5 anos de idade, representa 18% de morte de
crianças nessa faixa etária e 35% das entre recém nascidos. (Matos, Amorim,
Silva, Nogueira, & Alves, 2020) . Ela é definida quando o nascimento ocorre
antes de 37 semanas, sendo prematuridade tardia (nascimento entre 34 e 36
semanas), prematuridade moderada (32 a 33 semanas), prematuridade
extrema (28 a 31 semanas) e prematuridade muito grande (<28 semanas)
(Torchin & Ancel, 2016).
Há aproximadamente 15 milhões de bebês prematuros em todo o mundo a
cada ano, dos quais aproximadamente 1 milhão de crianças morrem de
complicações de parto prematuro. (Silva, et al., 2021). Nos últimos anos, a
tecnologia avançou muito e mais métodos foram produzidos para ajudar os
pacientes. Um exemplo é o aumento de bebês prematuros com baixa idade
gestacional, que podem ou não ter complicações clinicas, mas essas crianças
correm o risco de hipóxia, inflamação, lesão neurossensorial relacionado a
imaturidade e procedimentos dolorosos. Pode ter um impacto duradouro,
incluindo lesões comportamental, prejuízo cognitivo, da linguagem motora e
neurossensorial. (Carcelen, Schwartz , & Carcelen, 2018)
No Brasil ocorre o nascimento de 345 mil prematuros anualmente, dos quais
uma grande parte poderá precisar de hospitalização por um longo período, o
que pode gerar complicações futuras que atrapalhe o seu desenvolvimento, a
família terá que se adaptar a essas complicações e contar com a ajuda da
saúde pública. A promoção e prevenção de saúde no país precisa de mais
investimento para que diminua a situação de sobrecarga no atendimento à
saúde, para que ele seja eficiente e rápido para brasileiros e estrangeiros. Esse
investimento seria fundamental para ajudar as pessoas em vulnerabilidade
social resultando em um desfecho mais favorável. (Silva, et al., 2021) .
Estudos demostram que é necessário ter novas estratégias de prevenção,
transmitir o conhecimento sobre a prematuridade e suas intercorrências para
os pais de bebes prematuros é uma ótima forma de promoção a saúde, os
tornando mais preparados e fortes para agir de forma precoce caso o bebe
prematuro tenha alguma morbidade. Desta forma poderíamos contribuir de
forma mundial para a prevenção desta condição. (Matos, Amorim, Silva,
Nogueira, & Alves, 2020)
Este modelo foi criado com o intuito de facilitar a escrita do projeto de iniciação
científica que deverá ser elaborado em conjunto entre o orientador e o discente. Em caso de
dúvidas entrar em contato através do e-mail: iniciacao@ufabc.edu.br
3 Objetivos
O objetivo geral deste projeto é compreender a importância de avaliar de forma
correta e intervir de forma precoce em casos de crianças em vulnerabilidade
social e prematuras. Podendo contribuir para novos projetos de acessibilidade
voltado para essa área.
Os objetivos principais de um projeto de IC, independentemente da sua área de atuação, é
a inserção do aluno no mundo da Pesquisa. De acordo com o CNPq, os principais objetivos do
programa PIBIC são:
4 Metodologia
População
Participarão da pesquisa bebes na faixa etária entre 0 e 18 meses, com e sem
deficiência, provenientes de quatro estados brasileiros (RN, PB, RJ e SP).
Tamanho da Amostra
Será coletada amostra de conveniência, com todos os sujeitos acompanhados
que preencham os critérios de inclusão no período de 2021 a 2022, com a
análise preliminar dos dados após 1 ano de coleta será realizada análise
inferencial dos dados para se determinar o tamanho do efeito.
RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS
Espera-se neste estudo detectar o atraso do DNM em crianças portadoras de
SD e com cardiopatias congênitas, e determinar se este atraso é semelhante
ou não a crianças cardiopatas sem síndrome de down ou a SD sem cardiopatia
congênita.
O que se espera é levantar essas informações para assim, promover
intervenção precoce mais efetiva nesta população, melhorando a qualidade de
vida dessas crianças e a capacidade funcional a longo prazo.
Critérios de Inclusão
Serão incluídos no estudo os bebes com idades compreendidas entre 0 e 18
meses, com e sem deficiência física, de ambos os sexos, mediante aceitação
para participar na pesquisa.
Critérios de Exclusão
Serão excluídos do estudo a qualquer momento todos os bebes que os pais ou
responsáveis que desejarem retirar seu consentimento de participação.
Instrumentos
Será aplicada as escalas: Test Infant Motor Performance (TIMP) – 0 a 4 meses;
General Movements (GM) – 0 a 4 meses; Alberta Infant Motor Scale (AIMS) – 0
a 18 meses
Resultados
TIMP
Itens: 42 total (13 observados e 29 eliciados)
Escore: Dentro da média; média baixa (-0,5 a -1DP); Abaixo da média (-1 a -2
DP); Muito abaixo da média (-2 DP) Duração: 20 – 30 minutos
GM
Repertório motor espontâneo infantil: rotações ao longo do eixo e ligeiras
alterações na direção do movimento, envolvendo o corpo inteiro, intercalando
MMSS, MMII, tronco e pescoço. (Writhing Movements e Fidgety Movements:
Variabilidade, fluência e complexidade)
Escore até a nona semana: Movimentos anormais são qualificados em
repertório pobre, sincronismo limitado, ou caóticos
Escore após a nona semana: Movimentos irregulares ausentes, ou movimentos
irregulares anormais.
Duração: 2 minutos por vídeo
AIMS
Itens: 58 total em 4 posturas: prono (21), supino (9), sentado (12) e em pé (16)
Soma dos itens 0-58 em escore bruto e conversão em percentil
Score: > 10th (normal); 10 – 5th (em risco); < 5th (atraso)
Duração: 15 – 30 minutos
PLANEJAMENTO ESTATÍSTICO
Estatística Descritiva
• Variáveis numéricas com distribuição normal serão apresentadas como
media e desvio padrão
• Variáveis numéricas com distribuição não normal serão apresentadas
como mediana e intervalo interquartil
• Variáveis categóricas serão presentadas como porcentagem e intervalo
de confiança de 95%
Analise Inferencial
• Nível de significância estatística: = 0,05
• Comparação de proporção entre grupos: Teste Qui-quadrado
• Comparação entre médias de dois grupos: Teste t ou Mann-Whitney
• Comparação entre médias de três grupos: ANOVA ou Kruskall Wallys
• Avaliação de preditores: Analise de Regressão (uni e multivariada)
ambientais que facilitam ou dificultam a participação das crianças (quatro opções: não é uma
questão, geralmente ajuda, às vezes ajuda/às vezes torna mais difícil e geralmente torna mais
difícil), bem como devem comentar recursos de apoio percebidos disponíveis, informações,
dinheiro ou suprimentos (com quatro opções: não é necessário, na maioria sim, às vezes sim /
às vezes não e normalmente não) (JEONG et al., 2016).
Riscos e benefícios
5 Viabilidade (Opcional)
Na Seção de Viabilidade orienta-se que sejam descritos os materiais e/ou
equipamentos que serão utilizados para a realização do trabalho, bem como se os mesmos se
encontram disponíveis ou não.
CEP - http://cep.ufabc.edu.br/index.php/en/
CEUA - http://comissoes.ufabc.edu.br/ceua/
O comitê também entende que em alguns casos esta seção não se aplica, podendo
optar por dizer na Seção de Viabilidade "Não se aplica".
6 Cronograma de atividades
1. Etapa 1
a. Etapa 1.a.
b. Etapa 1.b.
c. Etapa 1.c.
2. Etapa 2
a. Etapa 2.a.
b. Etapa 2.b.
c. Etapa 2.c.
3. Etapa 3
a. Etapa 3.a.
b. Etapa 3.b.
c. Etapa 3.c.
Mês
Etapa
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
1.a. X X X
1.b. X X X
1.c. X X X
2.a. X X X
2.b. X X X
2.c. X X X
3.a. X X X
3.b. X X X
3.c. X X X X
Referências
Obras Citadas
Carcelen, M., Schwartz , J., & Carcelen, A. (2018). Behavioral and Socioemotional Development
in Preterm Children. Clinics in Perinatology, 529-546.
doi:https://doi.org/10.1016/j.clp.2018.05.003
Matos, J., Amorim, M., Silva, S., Nogueira, C., & Alves, E. (2020). Prematurity-related
knowledge among mothers and fathers of very preterm infants. Jornal of Clinical
Nursing, 15-16. doi:https://doi.org/10.1111/jocn.15361
Silva, R., Zilly, A., Ferreira, H., Pancieri, L., Pina, J., & Mello, D. (2021). Fatores relacionados à
duração da hospitalização e óbito em recém-nascidos prematuros. Revista da Escola
de Enfermagem da USP, 55. doi:https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019034103704
Souza, L. B., Pinto, M. P., & Fiorati, R. C. (2019). Crianças e adolescentes em vulnerabilidade
social: bem-estar, saúde mental e participação em educação. Cadernos Brasileiros de
Terapia Ocupacional, 27. doi:https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1812
Suir, I., Boonzaaijer, M., Nijmolen, P., Westers, P., & Nuysink, J. (2019). Cross-Cultural Validity:
Canadian Norm Values of the Alberta Infant Motor Scale Evaluated for Dutch Infants.
pediatric physical therapy, 354-358. doi:10.1097
Torchin, H., & Ancel, P. (2016). Epidemiology and risk factors of preterm birth. Journal de
Gynécologie Obstétrique et Biologie de la Reproduction, 1213-1220.
doi:https://doi.org/10.1016/j.jgyn.2016.09.013
Tsuji, T., Nakashima, S., Hayashi, H., Soh, Z., Furui, A., Shibanoki, T., . . . Shimatani, K. (2020).
Markerless Measurement and Evaluation of General Movements in Infants. Scientific
Reports, 1422. doi:DOI: 10.1038/s41598-020-57580-z
WANG), C.-J., ZHAO, S.-L., SHEN, L., HU, B., PU, X.-Q., CAI, Y., . . . ZHANG, Y.-P. (2017). Analysis
of the Test of Infant Motor Performance data from 642 infants with a postconceptual
age of 38-58 weeks. Zhongguo Dang Dai Er Ke Za Zhi., 1252-1256.
doi:10.7499/j.issn.1008-8830.2017.12.006