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«Reflexões do Poeta.
O dinheiro enquanto
fonte de corrupção» —
Canto VIII,
estâncias 96-99
(p. 207)
Estas estrofes constituem um comentário sobre o poder perverso
do dinheiro, indicando o Poeta que a avidez deprava quer os ricos quer
os pobres.
Origem da reflexão:
Esta análise do Poeta surge no seguimento das ciladas sofridas por Vasco
da Gama em Calecute. O nauta é detido pelo Catual de Calecute quando
regressa às naus. O Catual, corrompido pelos muçulmanos, não permite que
a troca das fazendas portuguesas por especiarias da Índia seja efetuada.
Os portugueses apenas podem partir quando entregam as fazendas.
1.ª parte
Vasco da Gama:
Estância 96
a figura da prudência
Aviso do Poeta:
o poder do dinheiro
(de que nem ricos
nem pobres se libertam)
é fatal
Exemplos da mitologia clássica
2.ª parte Estância 97 que comprovam a afirmação inicial:
o desejo do ouro leva à traição
• Rei da Trácia
Rei Treício,
• Assassinou Polidoro, filho de Príamo, rei de Troia
Polimnestor
• Desejava roubar o ouro que Polidoro transportava
Filha de Acrísio, • Acrísio encerrou a sua filha numa torre para a impedir de ter filhos
Dánae • Júpiter penetra na torre sob a forma de uma chuva de ouro e seduz a jovem
• Jovem romana que abriu as portas da cidade aos Sabinos, inimigos de Roma
Tarpeia • Esperava ser recompensada com pulseiras de ouro
• Os Sabinos esmagaram-na com os seus escudos
O poder do dinheiro:
3.ª parte Estâncias 98 e 99
consequências negativas
Enumeração