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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – CMRV

CURSO FISIOTERAPIA BLOCO VII


THAMIRES DA SILVA LOPES

PORTFÓLIO: AULAS DE FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA II

PARNAÍBA-PI
JAN/2021
THAMIRES DA SILVA LOPES

PORTFÓLIO: AULAS DE FISIOTERAPIA CARDIORRESPIRATÓRIA II

Trabalho entregue à disciplina de


Fisioterapia Cardiorrespiratória II,
para obtenção de notas. Ministrada
pela Profa. Dra. Patricia Chaves
Coertjens.

PARNAÍBA-PI
JAN/2021
1. INTRODUÇÃO

A fisioterapia é uma ciência que vai da prevenção ao tratamento de distúrbios


cinéticos funcionais nos órgãos ou sistemas do corpo humano, gerados por algum trauma,
alterações genéticas ou doenças adquiridas (CREFITO).

Trata-se de uma profissão recente, com isso vem se desenvolvendo ao longo


dos anos. Entre as diversas áreas da fisioterapia, vale destacar o uso da fisioterapia
cardiorrespiratória, pois essa busca melhorar o sistema cardiorrespiratório através de
técnicas especificas e de acordo com a necessidade do paciente.

Com isso o objetivo desse trabalho é de expor um pouco do que foi realizado
durante o período de 3 meses de aulas por meio remoto.

2. MOMENTOS

2.1 Projeto: Ativando o meu melhor

O exercício físico é uma prática indicada para alcançar o bem estar físico e mental,
relacionado assim com a melhora significativa da saúde de forma geral. Com isso, dentro
da disciplina aprendemos a importância da prática do ato para tratamento de determinados
acometimentos.
No primeiro momento, compreendemos o uso da telereabilitação. Pois era o que
usaríamos devido aos novos acontecimentos, em que não permitia realizar de forma
presencial.
O processo depois disso foi a escolha do paciente entre os grupos, depois o
processo de avaliação, seguido pela determinação dos objetivos e condutas. Para a
segunda fase tivemos a execução do tratamento e por fim, a reavaliação.
A ficha de avaliação (ANEXO I) constou com o modelo semelhante ao usado na
Clínica Escola de Fisioterapia – UFDPar, incluindo os critérios comuns da anamnese.
Para realizar esse momento foi utilizado a plataforma Google Meet, com a ajuda de todos
os participantes do grupo.
Realizamos algumas etapas, como aferir os sinais vitais (frequência cardíaca e
frequência respiratória), a pressão arterial (foi realizada com a ajuda de uma pessoa que
estava junto da voluntária) e o teste de senta e levanta com talk test.
Elaboramos alguns objetivos e um dos principais era relacionado com a mudança
do padrão respiratório e melhorar o condicionamento físico da voluntária. As condutas
propostas foram desenvolvidas e planejadas para cada uma do grupo realizar de acordo
com os dias de atendimentos (ANEXO II). Primeiramente foi proposto 6 atendimentos,
para realizar durante duas semanas (sábado, terça e quinta feira), com a seguinte
sequência: alongamentos, aquecimento, exercícios respiratórios e aeróbicos, e por último,
o relaxamento. A voluntária executava todos os exercícios, alguns com mais dificuldades,
pois atingia a dispneia rapidamente ou interrompia o exercício por conta de fraqueza
muscular.
Apesar das dificuldades apresentadas no ultimo atendimento dos 6 primeiros, a
voluntária já se encontrava com uma aptidão física muito melhor que a inicial. Levando
esse fato em consideração, elaboramos outra sequência de atendimentos com formato de
circuito (ANEXO III).
Seguindo o mesmo padrão já mencionado: alongamento, exercícios e
relaxamento. Também aferindo os finais vitais pré e pós atividade e lembrado sempre a
voluntária a forma correta da respiração.
A segunda parte do atendimento também durou 2 semanas. Os exercícios tinham
por objetivo chegar a máxima FC da voluntária, com isso dia a pós dia de atendimento
foi possível observar a evolução.
Após a conclusão dos atendimentos realizamos a reavaliação com os testes usados
no início. O teste de senta e levanta não obteve tanta diferença, contudo foi possível
observar a diferença na realização da técnica e o estado da voluntária pós teste, assim coo
a mudança do padrão respiratório. O relato da mesma também foi de melhora do
condicionamento físico e da respiração. Com isso, entendemos que foi possível chegar
aos nossos objetivos através das nossas condutas.
No link do vídeo 1 encontra-se um resumo de todo o projeto, desde a avaliação
até a reavaliação final.

2.2 Gross Motor Skills

A segunda etapa desse portfólio é sobre o uso do aplicativo Groos Motor Skills.
Esse tem por objetivo ajudar na parte visual da aplicação do Teste de Desenvolvimento
Motor Grosso – TGMD. Um teste desenvolvido por Dale Ulrich, nos Estados Unidos, é
de natureza discriminativa e é usado para avaliar o nível de competência de crianças de 3
a 10 anos, em habilidades motoras que envolvem grandes grupos musculares (ULRICH,
2000).
As atividades do aplicativo foram realizadas por uma criança de anos, a habilidade
de locomoção foi a escolhida. O link do vídeo 2 vai mostrar de forma resumida como foi
a execução.

Foi utilizado dois celulares, um para gravação e o outro pra demonstrar o vídeo
da atividade. A criança conseguiu realizar todas as atividades, contudo a atividade de
correr de lado foi de muita dificuldade, pois além da compreensão a criança demorou
consegui fazer algo que se aproximava.

Fig. 01 – Criança saltando na horizontal.

2.3 Livro: Aventuras de uma pipa no ar puro

Fig. 02: Capa do livro “Aventuras de uma pipa no ar puro”

Essa atividade foi uma proposta extremamente interessante e surpreendente.


Primeiramente liguei para duas crianças, ambas com 6 anos de idades e que moram juntas.
Por isso, foi necessário realizar com as duas.
A melhor forma encontrada para passar as informações da leitura do livro foi
realizar uma vídeo chamada com as duas crianças. Foram 40mins de conversa, em que
cada página era um momento de discussão entre nós, pois eles queriam contar o que já
sabiam sobre os pulmões ou sobre o cigarro. Empolgados com a história, perguntaram
“como o cigarro era feito, como conseguíamos respirar, como o corpo fica na em pé e
outras inúmeras perguntas, respondi todas pra eles de forma para que voltássemos a
história do livro. No final entenderam como o cigarro é muito prejudicial à saúde e até
falaram de pessoas que fazem o uso do objeto.

Para finalizar, foi uma experiência muito incrível.

2.4 Seminários

Os seminários são ótimos para os participantes das aulas, pois assim é possível
escutar relatos de diferentes patologias e diversos tratamentos. Nesse período tivemos
assuntos relacionados ao tratamento fisioterapêutico na COVID-19, e cirurgias torácicas
e também sobre as doenças intersticiais pulmonares. Este último foi tema da minha
apresentação (ANEXO IV).

Onde mostra a fisioterapia como uma ótima escolha para realizar o tratamento
da doença e devolver um melhor estado de qualidade de vida.

3. CONCLUSÃO

Diante todo o relato aqui colocado, a disciplina de Fisioterapia


Cardiorrespiratória foi dada de forma didática, usando os recursos possíveis devido aos
acontecimentos, para que os alunos aprendessem da melhor forma possível e assim
consegui realizar um pouco do que seria de forma presencial.

REFERÊNCIAS
CREFITO, Disponível em < https://crefito4.org.br/site/definicao>. Acesso em:
Ulrich DA. Test of gross motor development-2. Austin: Prod-Ed; 2000
ANEXO I

FICHA DE AVALIAÇÃO EM REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR I- IDENTIFICAÇÃO


Nome: Maria Karliane Arruda Fontenele Endereço: Rua Mark Jacob n°7 apto 9
Bairro: São Benedito Cidade: Parnaíba Estado: Piauí _
Tel.: ( ) Cel: ( 99 ) 8801-7314
Data de nascimento: 03_ / _05_ / 1999 Naturalidade: Brasília - DF Idade: 21 Sexo ( ) M ( x ) F
Estado Civil: Solteira
Responsável:
Parentesco:
Médico: Tel.: ( 99 ) 8801-7314
Diagnóstico Médico: Luxação patelar
Diagnóstico Fisioterapêutico:

Data da Avaliação: 25/11/2020


Escolaridade: Ensino superior incompleto Profissão: Estudante
Condições socioeconômica: ( )Ativo ( ) Aposentado ( x ) Dependente ( ) Desempregado

II- ANAMNESE
Queixa Principal
_Apresenta dificuldade de respirar ao realizar exercícios que exijam mais esforço.

História da doença atual (HDA)


_Sente crise quando o lugar está com mofo, com poeira, pois tem alergia a ácaro e fungo, nesses casos
uma crise leve. Tem labirintite. Às vezes sente a respiração um pouco mais reduzida.

História da doença pregressa (HDP)


_Respirava muito pela boca e fez tratamento ortodôntico onde levou a respirar mais pelo nariz, porém em alguns
momentos se pega respirando pela boca. Já fez tratamento.

História Familiar
Primo e tio são diagnosticados com alergia e a mãe também apresenta sintomas principalmente quando
mexe em
poeira.

História Social
Mora perto de construção. O ambiente tem que estar sempre limpo, sem presença de urso de pelúcia.
Convive com fumante. Sedentária, não faz prática de exercício
físico.
Medicamentos
Avamys – quando está em crise.

Exames Complementares

III- EXAME FÍSICO

SINAIS VITAIS
Posição do Paciente: Sentada Horário: _14:31_
Temperatura = 36.7° C FC = 75 bpm FR =20 ipm_ PA = 100x80mmHg
Tosse: ( ) Sim ( x ) Não ( ) Produtiva ( ) Improdutiva ( ) Eficaz ( ) Ineficaz
Padrões Ventilatórios:( x ) Costal ( ) Diafragmático ( ) Misto
INSPEÇÃO

Característica do tipo de toráx: “chato”

PALPAÇÃO

AUSCULTA

FORÇA MUSCULAR -
Diafragmática:

TESTES:
INICIAL:
1) Teste senta e levanta:
39 repetições em 1’ com
comando verbal e talk test
2) Manovacuometria:
Inicial (data): 25/11/2020
Borg inicial: Fadiga: 0 Dispneia: 0
Borg final: Fadiga: 2 Dispneia: 3
FC: 72 bpm FR: 20 ipm PA: 100X80 mmHg
FC: 92 bpm FR: 22 ipm PA: 100X60 mmHg
FINAL:
1) Teste senta e levanta:
39 repetições em 1’ com
comando verbal e talk teste
2) Manovacuometria (data): 14/01/2021
Borg inicial: M: 0 R:0 Borg final: M:2 R:2
Inicial: FC:84 bpm FR:16 ipm PA :90X60 mmHg
Final: FC:112 FR:28 ipm PA:110x60 mmHg

Pi máx cm H20
Final (data): Pe máx cm H20

3) Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6): 4) Pico de fluxo expiratório:


Distância percorrida metros; PFE: l/m
FRinicial: FR final: PFE: l/m
FCinicial: FC final PFE: l/m
PAinicial: PA final Maior valor observado:
Sat O2inicial: Sat O2 final: Valor previsto:

OBJETIVOS CONDUTAS
Curto Prazo Curto Prazo
Melhorar o padrão ventilatório Fazer respiração diafragmática
Diminuir o cansaço Reeducação diafragmática
Realizar exercícios aeróbicos
Ensinar a controlar a respiração e o padrão
respiratório correto

Médio e Longo Prazo Médio e Longo Prazo


Melhorar o condicionamento Realizar exercícios para fortalecimento da
Aumentar a tolerância do paciente às atividades físicas musculatura respiratória
e da vida diária Orientar a prática de atividades físicas

OBSERVAÇÕES: Cançaso quando realizou o teste com o talk test. Fez 46,26% da frequência cardíaca
máxima.

ESTAGIÁRIO SUPERVISOR

EVOLUÇÃO

Dia 01/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 18 ipm; FC: 92bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. No primeiro momento foi feito aquecimento com duração de 5’, dividido
em, marcha estacionária (2’ com 30” de descanso) e lateral step (2’ com 30” de descanso), nesse
momento a paciente já apresentou fadiga muscular e dificuldade de coordenação ao fazer o segundo
exercício. Em seguida, foi feito exercício de respiração diafragmática (3x8), onde relatou sentir o
abdômen doer e a respiração mais curta. Ainda trabalhando padrão diafragmático, foi realizado treino
com livro na barriga e a paciente sentiu um pouco de fadiga muscular, apresentando tremor na
musculatura. Após, com o cabo da vassoura, realizou-se um exercício de respiração associado com os
membros superiores. Para finalizar foi feito alongamento de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. Durante todo o teleatendimento foi observado a face da paciente e perguntado
sobre o borg, em que apresentou sempre 1 em fadiga muscular e em dispneia. Ao final, apresentou
SSVV finais FR: 20ipm; FC: 88 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 0,5. Fez 44,22% da FCmáx.

Dia 03/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 17 ipm; FC: 80 bpm;
Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 0. Relatou que antes de iniciar fez alguns exercícios durante a aula, por
isso referia dispnéia muito, muito leve e que está andando de bicicleta no período da tarde, cerca de 30
a 40’. Por apresentar fadiga no atendimento anterior optamos por iniciar com alongamentos de
membros superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps
e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada membro. Em seguida foi feito aquecimento,
dividido em, marcha estacionária (1’ com 30” de descanso) e polichinelo, nesse a paciente parou 10”
antes de completar 1’ que era previsto, referindo fadiga 1 e dispneia 2. Após descansar, começou com
exercício com livro na barriga (2x10) para trabalhar o padrão diafragmático. Por seguinte, fez um treino
de respiração associado com os membros superiores utilizando a almofada (inspira, almofada relaxada,
expira, aperta a almofada) (2x10), relatou fadiga de membro superior. Com o mesmo objetivo do
segundo exercício, foi feito outro com o cabo da vassoura e relatou que na hora da inspiração não
consegue levantar o braço na mesma proporção, pois quando vai chegando no final do movimento não
consegue mais puxar o ar. Observou-se que consegue fazer 3” para inspirar e 5” para expirar. Após, fez
uma série de exercício aeróbico, com passada lateral o mais rápido que conseguir. Para finalizar o
teleatendimento foi feito relaxamento na posição sentada, olhos fechados e música relaxante. Ao final,
apresentou SSVV finais FR: 26 ipm; FC: 92 bpm; Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0,5. Fez 46,26% da FCmáx.

Dia 05/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 20 ipm; FC: 76 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. No primeiro momento foi feito alongamentos de membros superiores
(ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e
tronco, com duração de 30” em cada membro. No aquecimento foi realizado o exercício de pular corda
(1’) e o exercício de tesoura MMSS (1’) com descanso de 30’’ entre eles. Após o exercício de pular
corda a paciente relatou sentir desconforto no peito e na região do diafragma devido ao treino
respiratório anterior. Para trabalhar o padrão ventilatório foi feita inspiração sustentada com livro na
barriga (10 repetições na primeira e 13 repetições na segunda). Depois foi realizado um treino de elevar
o braço acima da cabeça associado a respiração (2x10). No treino foi realizado Abdominal bicicleta de
pé (1,5’’), Giro de braço no sentido horário (1,5’’), Afundo (10x cada lado), Afundo tríceps com a cadeira
- (2x10), Em seguida foi realizado o afundo lateral mas a paciente relatou desconforto durante a
realização devido a instabilidade patelar por isso o mesmo foi interrompido e foi finalizado com o giro
de braço no sentido anti-horário (1,5’’). Após o exercício o paciente apresentou SSVV FR: 28 ipm; FC:
112 bpm. No relaxamento foi realizado 3 posturas, postura cobra (2 repetições de 30’’) Postura
borboleta deitada (1’) postura de giro deitado (30’ cada lado), durante a execução das posturas a
paciente ficava de olhos fechados e respirava profundamente. SSVV finais FR: 18 ipm; FC: 96 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. Fez 56,28% da FCmáx.

Dia 08/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 16 ipm; FC: 72 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. No primeiro momento foi feito alongamentos de membros superiores
(ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e
tronco, com duração de 30” em cada membro. No aquecimento foi feito polichinelo, onde relatou
cansaço e percebia-se que estava quase parando no final; e oblique twist (elevação lateral), nesse
relatou que a perna esquerda dói mais, levantando menos, o que é perceptível, pois durante o
alongamento da perna ver-se que é mais encurtada. Em seguida, foi feito exercício de elevar o tronco
associado com a respiração (2x8). Após fez um treino de respiração diafragmática com expiração
fazendo frênico bocal (2x8), verificou-se que faz elevação do ombro durante a respiração, ou seja, ainda
utiliza musculatura acessória; relatou que na posição sentada é mais difícil para realizar, nesse caso
pede-se para tomar cuidado com a postura. Depois foi feito exercício aeróbico de marcha estacionária
(2x1,5”), onde relatou cansaço e percebia-se que estava quase parando no final, nesse momento
apresentava dispneia 2 e fadiga 2. Por seguinte foi feito relaxamento na posição sentada. Ao final,
apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 92 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 1. Fez 46,26% da FCmáx.
Dia 10/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 16 ipm; FC: 80 bpm;
Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 0. Relatou que estava um pouco cansada, podendo ser devido ao clima de
chuva. Para iniciar foi feito alongamentos de membros superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e
extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada
membro. No aquecimento foi feito marcha estacionária (1’ e 30” de descanso), observou-se cansaço
mas realizou todo o exercício; e no polichinelo (1’ e 30” de descanso) foi bem melhor que da última vez.
No final do aquecimento estava com dispneia 1 e fadiga 1. Para trabalhar o padrão ventilatório foi feita
inspiração sustentada com livro na barriga (2x8). Depois foi realizado um treino de elevar o braço acima
da cabeça associado a respiração, verificou-se uma melhora significativa no tempo de inspiração. Após
foi realizado uma elevação alternada das pernas associado com a respiração (2x8). Ao final dos
exercícios respiratórios apresentou fadiga 0,5. Em seguida foi feito exercícios aeróbicos de corrida
parada (1’ e 30” de descanso), observou-se que ficou bem cansada, apresentando dispneia 3 e fadiga 3
e no final relatou desconforto abdominal; e fez saltinhos (1’ e 30” de descanso), corrigiu a respiração e
não sentiu desconforto. Para finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na posição sentada com
música relaxante. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 92 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e
Fadiga 0,5. Fez 46,26% da FCmáx.

Dia 12/12/2020: Paciente iniciou o teleatendimento apresentando SSVV inicias: FR: 18 ipm: FC: 80
bpm; Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. No primeiro momento foi realizado alongamentos de membros
superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada membro. Na fase de aquecimento foi realizado
movimentos circulares com os braços (2’ e 30” de descanso) seguida de exercícios high knee jacks (2’ e
30” de descanso). No final do aquecimento a paciente apresentou dispneia 1 e fadiga 2 com destaque
para os membros superiores. Após o descanso foi realizado os seguintes exercícios respiratórios para
trabalhar o padrão ventilatório: paciente sentado com os braços na altura do peito, abrir os braços na
inspiração e fechar os braços na expiração. ( 3 séries de 8 repetições com descanso de 15” entre as
séries), em seguida o paciente eleva o braço e gira o tronco para o mesmo lado na inspiração e baixa o
braço e retorna com o tronco na expiração primeiro do lado direito e depois do lado esquerdo (2 séries
de 8 repetições com descanso de 15” Entre as séries), nesse último exercício a paciente relatou maior
dificuldade de fazer a rotação do tronco para o lado esquerdo, apresentando uma inspiração mais curta.
Ao final dos exercícios respiratórios apresentou dispneia 1 e fadiga 2. Para a fase de exercícios
aeróbicos foi realizado inicialmente o exercício lateral shuffle tap ( 2 séries de 8 repetições com
descanso de 15” entre as séries), depois foi feito o exercício de skater jumps laterais, no qual a paciente
não conseguiu se manter em apoio unipodal devido a insegurança que a mesma tem com a
instabilidade no seu joelho. Para concluir a fase de exercícios aeróbicos foi feito o exercício de
agachamento sumô (2 séries de 8 repetições com descanso de 15” entre as séries), a paciente relatou
dificuldade de manter os pés virados para fora. Para finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na
posição sentada com música relaxante. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 21 ipm; FC: 104bpm;
Borg: Dispneia 3 e Fadiga1. Fez 52,26% da FCmáx.

Dia 15/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 20 ipm; FC: 80 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. Houve uma mudança no protocolo e foi realizado um circuito. Para iniciar
foi feito alongamentos de membros superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de
punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada membro. No
aquecimento foi feito chute com impulso (1x10) em cada lado, movimento de espreguiçando (1x10) e
remada (30”). Após, foi dado início ao circuito contendo os exercícios de aerohit (movimentos ao ritmo
da música); pula corda (1,5”); bicicleta parada (deitada - 1’); e passada lateral com agachamento (1’).
Foi feito 2 vezes e todo o atendimento foi feito com música para deixar a paciente mais motivada. Ao
final, apresentou SSVV finais FR: ipm; FC: 132 bpm; Borg: Dispneia e Fadiga. Fez 66,33% da FCmáx.

Dia 17/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 16 ipm; FC: 76 bpm;
Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 0. Foi feito todo o atendimento com música para deixá-la mais motivada.
Para iniciar foi feito uma auto massagem no pé direito no ponto doloroso. Depois partiu-se para
alongamentos de membros superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho),
inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada membro. No aquecimento
foi feito círculo com os braços (20" e 30” de descanso); a corrida estacionária (40” e 30” de descanso); e
agachamento (2x8). Para trabalhar o padrão ventilatório foi feita respiração diafragmática (2x8), relatou
que estava com nariz entupido e quase não consegue inspirar muito. Fez ainda respiração
diafragmática, porém deitada (1x10). Depois foi realizada respiração diafragmática em pé associada
com inclinação de tronco (2 vezes em cada lado). Em seguida foi feito exercícios aeróbicos de avanço
parada com elevação do braço na altura do ombro associado com a respiração (2 x10 em cada lado e
30” de descanso); fez saltos curtos com agachamento (3 séries de 10”, 20” e 15” respectivamente (era
para ter sido 30”, porém fez nesse tempo pois apresentou fadiga 5 e dispneia 4) e 30” de descanso); e
deitada, fez exercícios de nadador, alternando braços e pernas, contudo, não conseguiu realizar a
quantidade de repetições prevista pois apresentou dor na lombar, foi observado que compensa do lado
esquerdo. Para finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na posição sentada com música
relaxante e olhos fechados (5’). Ao final, apresentou SSVV finais FR: 16 ipm; FC: 104 bpm; Borg:
Dispneia 0,5 e Fadiga 3. Fez 52,26% da FCmáx.

Dia 19/12/20: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 16 ipm; FC: 76 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 1. Para iniciar foi feito alongamentos de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. Em seguida foi realizado um circuito com quatro exercícios, pular corda (1’),
Abdominal em pé associada a socos no estilo gancho (30 repetições), Salto e agachamento (1’) e
agachamento isométrico na parede (1’). Foram realizadas três voltas com descanso entre as voltas de
30’’ e 1,5’’ respectivamente. Após o circuito a paciente apresentava SSVV FR: 40 ipm; FC: 136 bpm;
Borg: Dispneia 5 e Fadiga 4. No relaxamento foi realizada uma meditação guiada durante 10 minutos e
após o relaxamento a paciente apresentava SSVV finais FR: 16 ipm; FC: 104 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e
Fadiga 1. Fez 67,33% da FCmáx.

Dia 22/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 18 ipm; FC: 88 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. Para iniciar foi feito alongamentos de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. No aquecimento foi feito aero hit contendo exercícios aeróbicos (2 x 5’ e 1’ de
descanso). Para trabalhar o padrão ventilatório foi feito exercício deitado na forma de bicicleta
associado com a respiração (2x30”). Depois foi realizado exercício diafragmático em pé (1x15). Para
finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na posição sentada com música relaxante (5’). Ao final,
apresentou SSVV finais FR: 22 ipm; FC: 112 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga 0,5. Fez 56,28% da
FCmáx.

Dia 28/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 22 ipm; FC: 92 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0. Para iniciar foi feito alongamentos de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. No aquecimento foi feito marcha estacionária (4’ e 30” de descanso), onde
apresentou fadiga e realizou quase parando no final; e polichinelo (3’ e 30” de descanso), onde
apresentou fadiga e parou três vezes durante o exercício. Logo após, foi feito circuito contendo os
exercícios de aerohit (movimentos ao ritmo da música); pula corda (1,5”); bicicleta parada (deitada - 1’);
e passada lateral com agachamento (1’). Foi feito 2 vezes e o atendimento foi feito com música para
deixar a paciente mais motivada. Após o circuito foi verificado a FC, em que estava de 132 bpm, para
verificar a % da FCmáx. Para finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na posição sentada com
música relaxante, associado com a respiração diafragmática e olhos fechados (5’). Ao final, apresentou
SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 104 bpm; Borg: Dispneia 1 e Fadiga 1. Fez 66,33% da FCmáx.

30/12/2020: Paciente iniciou teleatendimento apresentando SSVV iniciais FR: 20 ipm; FC: 80 bpm;
Borg: Dispneia 0 e Fadiga 0,5. Para iniciar foi feito alongamentos de membros superiores (ombro,
braço, antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com
duração de 30” em cada membro. No aquecimento foi feito polichinelo (3’ e 30” de descanso), onde
apresentou fadiga e parou duas vezes durante o exercício. marcha estacionária (4’ e 30” de descanso),
onde apresentou fadiga e realizou quase parando no final; e Logo após, foi feito circuito contendo os
exercícios de pular corda (1,5’’)); bicicleta parada (deitada - 1’); aerohit (movimentos ao ritmo da
música) (3’) e passada lateral com agachamento (1’). Foi feito 2 vezes e o atendimento foi feito com
música para deixar a paciente mais motivada. Após o treino a paciente apresentava SSVV FR: 30 ipm;
FC: 136 bpm; Borg: Dispneia 3 e Fadiga 4. Para finalizar o teleatendimento foi feito relaxamento na
posição sentada com música relaxante, associado com a respiração diafragmática e olhos fechados
(5’). Ao final, apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 108 bpm; Borg: Dispneia 1 e Fadiga 2. Fez
68,34% da FCmáx.

02/01/2021: Paciente iniciou o teleatendimento apresentando SSVV iniciais, FR: 20 ipm: FC: 80 bpm:
Borg: Dispneia 0 e fadiga 0. Iniciou-se o alongamentos de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. após o alongamento foi realizado o aquecimento, onde foi feito polichinelo (3’
e 30” de descanso) e marcha estacionária (4’ e 30” de descanso), em ambos exercícios a paciente
relatou um cansaço muscular, dando duas pequenas pausas, ao final do aquecimento apresentou Borg:
Dispneia 2 e Fadiga 4. seguido do aquecimento foi realizado um circuito contendo os exercícios de
pular corda (1,5’’)); bicicleta parada (deitada - 1’); aerohit (movimentos ao ritmo da música) (3’) e
passada lateral com agachamento (1’), o circuito foi repetido por 2 vezes, sendo que na segunda vez a
paciente apresentou uma dificuldade um pouco maior devido ao cansaço muscular, finalizou as
repetições do circuito com,FC: 144 bpm, FR: 28 ipm e o Borg: Dispneia 4 e Fadiga 4. Ao final do
teleatendimento foi feito um momento de relaxamento com duração de 5 minutos, onde a paciente ficou
sentada,com olhos fechados, com música relaxante ao fundo e associada com a respiração
diafragmática. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 116 bpm; Borg: Dispneia 1 e Fadiga 2.
Fez 72,36% da FCmáx.

05/01/2021: Paciente iniciou o teleatendimento apresentando SSVV iniciais, FR: 20 ipm: FC: 100 bpm:
Borg: Dispneia 0 e fadiga 0. Relatou que havia 20 min que tinha chegado caminhando do centro. Após 5
min foi aferida novamente a FC para saber se havia diminuído, essa que agora estava de 92 bpm. Em
seguida deu início aos alongamentos de membros superiores (ombro, braço, antebraço, flexores e
extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em cada
membro. Depois foi realizado o aquecimento, onde foi feito polichinelo (3’ e 30” de descanso) onde fez
8 pequenas pausas e sentiu câimbra no pé, apresentando fadiga 3 e dispneia 3; e marcha estacionária
(4’ e 30” de descanso), nesse sentiu as pernas pesar no final, contudo, conseguiu concluir o exercício,
referindo fadiga 2. Após descansar 30” foi dado início ao circuito contendo os exercícios de pular corda
(1,5’’); bicicleta parada (deitada - 1’); aerohit (movimentos ao ritmo da música - 3’) e passada lateral com
agachamento (1’), e após concluir apresentou fadiga 4 e dispneia 4. O circuito foi repetido por 2 vezes,
finalizando as repetições pela segunda vez com, FC: 140 bpm, FR: 29 ipm e o Borg: Dispneia 5 e
Fadiga 5. Para finalizar foi feito um momento de relaxamento com duração de 5 minutos, onde a
paciente ficou sentada, com olhos fechados e música relaxante ao fundo, associada com a respiração
diafragmática. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 108 bpm; Borg: Dispneia 0,5 e Fadiga
1. Fez 70,35% da FCmáx.

07/01/2021: Paciente iniciou o teleatendimento apresentando SSVV iniciais, FR: 20 ipm: FC: 80 bpm:
Borg: Dispneia 0 e fadiga 0,5. Iniciou-se os alongamentos de membros superiores (ombro, braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração
de 30” em cada membro. Em seguida foi realizado o aquecimento, onde foi feito polichinelo (3’ e 30” de
descanso) onde fez 5 pequenas pausas; e marcha estacionária (4’ e 30” de descanso). Após o
descanso foi dado início ao circuito contendo os exercícios de pular corda (2’); bicicleta parada (deitada
- 2’), onde parou uma vez; aerohit (movimentos ao ritmo da música - 2’); avanço alternado (8 repetições
em cada membro), em que apresentou um pouco de desequilíbrio; flexão na parede (2’); high knee jack
(2’), onde verificou-se um pouco de compensação; e abdominal abraçando as pernas ao flexionar (2’). O
circuito foi realizado apenas 1 vez, com pausas de descanso de 30”, finalizando com, FC: 120 bpm, FR:
24 ipm e o Borg: Dispneia 3 e Fadiga 4. Para finalizar foi feito um momento de relaxamento com
duração de 5 minutos, onde a paciente ficou sentada, com olhos fechados e música relaxante ao fundo,
associada com a respiração diafragmática. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 20 ipm; FC: 88 bpm;
Borg: Dispneia 1 e Fadiga 1. Fez 60,30% da FCmáx.

09/01/2021: Paciente iniciou o teleatendimento apresentando os seguintes SSVV iniciais, FR: 21 ipm:
FC: 78 bpm, relatou ter ficado um pouco dolorida após o último atendimento por terem sido inseridos
exercícios que trabalham novos grupos musculares apresentando portanto Borg: Dispneia 0 e fadiga
0,5. Iniciou-se os alongamentos já pré-estabelecidos de membros superiores (ombro, braço, antebraço,
flexores e extensores de punho), inferiores (quadríceps e isquiotibiais) e tronco, com duração de 30” em
cada membro. Em seguida foi realizado o aquecimento, onde foi feito polichinelo (3’ e 30” de descanso)
onde fez algumas pequenas pausas; e marcha estacionária (4’ e 30” de descanso). Após o descanso foi
dado início ao circuito, onde em relação ao último atendimento foram reduzidos os tempos de execução
de cada exercício de 2’’ para 1’ a fim de serem realizadas 2 repetições do circuito. Iniciou-se pelo
exercício de pular corda (1’); bicicleta parada (deitada - 1’), onde parou algumas vezes por poucos
segundos; aerohit (movimentos ao ritmo da música - 1’); avanço alternado (8 repetições em cada
membro), em que continuou apresentando um pouco de desequilíbrio apoiando-se no encosto de uma
cadeira algumas vezes; flexão na parede (1’); high knee jack (1’), onde verificou-se melhora na
execução quando comparada ao último atendimento em que apresentou compensações por já estar
apresentando fadiga muscular e por último abdominal abraçando as pernas ao flexionar (1’) onde parou
algumas vezes por alguns segundos já no final do exercício. A paciente conseguiu realizar o circuito 2
vezes, com pausas de descanso de 30” entre elas. Na segunda repetição do circuito o exercício de
aerohit foi deixado para o final a fim de captar a maior FC da paciente. Percepção de esforço após a 1ª
rodada de circuito: Borg: Dispneia 4 e Fadiga 4. SSVV finais imediatos após a 2ª rodada de circuito:
FC: 148 bpm, FR: 34 ipm Borg: Dispneia 4 e Fadiga 4.Para finalizar foi feito um momento de
relaxamento com duração de 5 minutos, onde a paciente ficou sentada, com olhos fechados e música
relaxante ao fundo, associada com a respiração diafragmática. Ao final, apresentou SSVV finais FR: 22
ipm; FC: 100 bpm; Borg: Dispneia 1 e Fadiga 0,5. Fez 74,37% da FCmáx. Ao final a paciente relatou
que o novo formato de execução de circuito foi mais proveitoso para ela.
ANEXO II

Protocolos de atendimentos.
Alunas: Alzira, Antônia Tainara, Geice, Maria Karliane, Sabrina, Stefany, Thamires.

• Dia: 05/12
Interação com o Paciente: 5 minutos.
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento: Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.

Aquecimento:
1- Pular corda (imaginária) - 1 minuto
Paciente fica em pé o mesmo vai simular que tem uma corda e realizará o movimento de pular corda.

2- Tesoura com os braços - 1 minuto


Paciente fica em pé com as pernas afastadas na largura dos ombros. Ele vai esticar os braços diante do corpo na altura dos ombros com um braço
sobre o outro, formando um X, em seguida, afastá-los.

Exercícios respiratórios:
1- Treino diafragmático com o caderno - 2 séries de 10 repetições
2- Treino inspiratório com elevação do cabo de vassoura - 2 séries de 10 repetições
Descanso de 30 segundos entre cada um dos exercícios.

Exercícios aeróbicos:
1- Abdominal bicicleta de pé - 2 minutos
Posição: Paciente em pé, com os pés alinhados com os ombros.
Execução: Levar o joelho em direção ao ombro oposto e o ombro em direção ao joelho simultaneamente, retorne a posição e repita com o outro
lado.
2- Giro de braço no sentido horário e anti-horário - 1:30 minuto para cada lado
Posição: Paciente em pé, com seus braços estendidos na altura do ombro.
Execução: Movimente seus braços no sentido horário ou anti-horário rapidamente fazendo grandes círculos.
3- Afundo - 20 repetições
Posição: Paciente em pé com os pés alinhados aos ombros e com as mãos na cintura.
Execução: Dê um grande passo para trás com sua perna direita e agache-se até que sua coxa esquerda fique paralela ao chão. Retorne à posição
inicial e repita com o outro lado.

4- Afundo tríceps com a cadeira - 20 repetições


Posição: Com o banco perpendicular ao seu corpo, apoie suas mãos em sua borda com as mãos totalmente estendidas, separados na largura dos
ombros e as pernas.
Execução: Dobre os cotovelos e desça para 90 graus.

5- Afundo lateral - 20 repetições


Posição: Em pé com os pés juntos.
Execução: Empurre o tórax para fora, dê um passo largo para o lado, leve os quadris para trás e flexione o joelho da perna principal. Mantenha a
outra perna o mais estendida possível.

Descanso de 30 segundos entre cada um dos exercícios.


Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC, FR e BORG
Relaxamento:
1- Postura cobra - 2 repetições
Paciente vai se deitar de bruços e dobrar seus cotovelos com as mãos debaixo dos ombros. Empurre o peito afastando o máximo possível do chão
e sustente essa posição por 30 segundos.

2- Postura borboleta deitada


paciente vai deitar no chão com seus pés juntos e abra os joelhos para os lados. Vai apoiar as mãos na barriga e respirar levantando as mãos. Deve
ficar nessa posição durante 1 minuto.

3- Postura de giro deitado - 30 segundos cada lado.


Paciente vai deitar de costas, com as pernas retas e os braços alongados para os lados. Vai levantar os joelhos e girar suas pernas para um dos lados.
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC, FR e BORG

• Dia: 08/12
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento: Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.

Aquecimento
Polichinelo
Oblique twist
Exercício respiratórios
Elevação de tronco associado com a respiração: 2 series de 8 repetições
Respiração diafragmática com expiração fazendo frênico bocal:2 series de 8 repetições

Exercício aeróbicos
Marcha estacionária:3 series de 4 min
Step: 3 series de 4 min

Relaxamento
Aferição de SSVV finais: (FC, FR, BORG: Dispneia e Fadiga)

• Dia: 10/12
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento: Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.

Aquecimento:
1- Marcha estacionária: simular uma marcha de forma parada, elevando o joelho ao máximo.(1’ e 30” de descanso)
2- Polichinelo: Com as pernas juntas e os braços posicionados ao junto às laterais, pula e abra as pernas, ao mesmo tempo em que abre os braços
e os eleva acima da cabeça. (2x8) Descansa 30”.

Exercícios para Padrão Diafragmático:


1-Inspiração sustentada com o livro na barriga: Puxa o ar pelo nariz, abrindo as costelas e enchendo a região de abdômen, faz uma pausa de 5”
e solta o ar pela boca. (2x8)
2- Elevar um objeto acima da cabeça associado com a respiração: No momento da inspiração, seguindo o tempo de expiração que a paciente
consegue puxar o ar, eleva o braço, e na expiração abaixa o braço. (2x8)
3- Elevar a perna associado com a respiração:No momento da inspiração, seguindo o tempo de expiração que a paciente consegue puxar o ar,
eleva a perna, e na expiração abaixa o perna. (2x8)

Exercícios aeróbicos
Corrida parada: Com o cotovelo flexionado, posicionado o braço a frente, simular uma corrida elevando os joelhos até tocar nas mãos, de forma
que eles formem um ângulo de 90 graus. (1’ e 30” de descanso)
Saltinhos: Simular que está pulando corda, com os braços estendidos ao longo do corpo, movimentando as mãos, e dando rápidos pulos. (1’ e 30”
de descanso).

PERGUNTAR BORG: Fadiga e Dispnéia


Relaxamento:
Posição sentada, com os olhos fechados, ouvindo música relaxante. (1 min)
Aferição de SSVV finais: (FC, FR, BORG: Dispneia e Fadiga)

• Dia: 12/12
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento: Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.
Aquecimento:
1- Círculos com os braços - paciente em pé com as pernas afastadas na altura do ombro, e realizará com os braços movimentos circulares.
2- high knee jacks
3- polichinelo frontal (variação do polichinelo tradicional)
paciente irá cruzar as pernas de forma longitudinal (para frente e para trás) e subir e descer os braços. alternar os braços com as pernas, ex: perna
direita para frente e braço esquerdo para cima 1 minuto em cada exercício com 30 segundos de descanso entre eles.

Exercícios respiratórios:
1- Paciente sentado com os braços na altura do peito, abrir os braços na inspiração e fechar os braços na expiração.
2- elevar o braço e girar o tronco para o mesmo lado na inspiração e baixar o braço e retornar com o tronco na expiração, alternar os lados.
Realizar 2 séries de 8 a 10 repetições para cada exercício, descanso de 15 segundo entre as séries e de 30 segundo entre os exercícios.
Exercício Aeróbico:
1- Lateral shuffle tap
O paciente irá agachar, com os pés mais largos do que a distância do quadril. Dê alguns passos para a esquerda e, em seguida, toque o chão com a
ponta dos dedos da mão esquerda. Depois dê alguns passos para a direita e toque o chão, desta vez com a mão direita

2- skater jumps laterais

paciente com a perna direita flexionada à frente, para sentar o corpo. A perna esquerda deve ficar cruzada para trás. Mantendo o tronco levemente
inclinado e os braços flexionados. O braço esquerdo deve ficar um pouco mais à frente do corpo, em seguida da lateral para a esquerda, deixando
o quadril e o joelho direito estendidos, aterrissando no solo com o pé esquerdo e flexionando os joelhos para minimizar o impacto do pulo. Neste
momento, a perna direita fica cruzada, atrás da esquerda.

3- Agachamento sumô

paciente em pé com os pés ligeiramente afastados virando-os ligeiramente para fora e sempre bem apoiados no chão, esticar os braços à frente do
corpo,Mantendo as costas retas e evitar compensar com o quadril, Inspirar antes de iniciar o agachamento e soltar o ar enquanto desce.
Realizar 3 séries de 8 a 10 repetições para cada exercício, com descanso de 15 segundos entre as séries e 30 a 45 segundo entre cada exercício.

Relaxamento
Aferição de SSVV finais: (FC, FR, BORG: Dispneia e Fadiga)

• Dia: 15/12
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento: Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.
Aquecimento: 5 min

30 segundos: mini agachamento (pernas afastadas, abdome e joelhos travados, empina o bumbum)
30 segundos: polichinelo
30 segundos em cada perna: variação de afundo (pisa atrás, dobra a perna da frente e depois chuta na frente com a perna que pisou atrás, mantendo
o tronco ereto)
60 segundos: flexão de tronco (alarga a base, espreguiça com os braços lá em cima e depois flexiona o tronco tocando os dedos no chão, sem
dobrar o joelho)
60 segundos: high knee (joelho alto com palmas)
60 segundos: remada (círculos de braço)

Exercícios respiratórios:
2séries de 10 repetições – Treino diafragmático com o caderno
2séries de 10 repetições – Treino inspiratório com elevação do cabo de vassoura
2séries de 10 repetições – treino respiratório com a almofada
* Intervalo de 30 segundos entre cada exercício

Exercícios aeróbicos:
2séries de 15 segundos – pedalada imaginária (decúbito dorsal)
2séries de 10 repetições – abdominal
1 minuto de aerohit – (música a escolher)
* Intervalo de 30 segundos entre cada exercício

Relaxamento
Aferição de SSVV finais: (FC, FR, BORG: Dispnéia e Fadiga)
• Dia: 17/12
Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC , FR e BORG.
Alongamento - Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e
isquiotibiais) e tronco. 30” para cada membro, nos dois lados.

Aquecimento: 5 min
1º Círculo com os braços - 2 repetições de 20s
2º Agachamento com uma perna e chute para frente - 30s de cada lado
3º Corrida estacionária 40s
*Intervalo entre os exercícios

Exercícios para padrão diafragmático:

1º Respiração diafragmática e expiração com os lábios semicerrados em posição em pé, decúbito dorsal e lateral (direito e esquerdo). (2x8)
2º Respiração diafragmática com inclinação do tronco – Em pé, vai manter os pés afastados na largura do quadril, coluna reta e a mão na região
cervical, inspira, realizando a flexão lateral, expira e volta pra posição inicial. Depois repetir o movimento do outro lado. (2x8)
3ºRespiração diafragmática com um livro/caderno sobre o abdômen. (2x8)

Exercícios aeróbios

1º Exercícios nadador – decúbito ventral, no solo. O movimento é para levantar os braços e pernas de forma intercalada. Ex: levanta o braço
direito e a perna esquerda. (2x6)
2º Agachamento com uma perna na frente e outra atrás com elevação de membro superior. (2x8)
3º Pulos curtos e laterais (Realizar com muito cuidado) 30s
**Descansar entre os exercícios

Relaxamento
Aferição de SSVV finais: (FC, FR, BORG: Dispnéia e Fadiga)
ANEXO III
Protocolo à médio prazo;
Grupo: Alzira, Antonia Tainara, Geice, Maria Karliane, Sabrina, Stefany, Thamires

1ª e 2ª semana (Terça, Quinta e Sábado - 19, 22, 28, 30 de dezembro e 01, 05 de


janeiro); * obs: não houve atendimento na quinta (24/12) e no sábado (26/12) sendo
reposto no dia 28/12.

o Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC, FR e BORG.


• ALONGAMENTOS - Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro,
braço,
antebraço, flexores e extensores de punho), MMII (quadríceps e isquiotibiais) e tronco.
30” para cada membro, nos dois lados.

• AQUECIMENTO: Polichinelo (3 min) Marcha estacionária (4 min)


• EXERCÍCIOS - (Intervalo entre os circuitos de 30s)
Pular corda (1,5 min)
Bicicleta parada (1 min)
Aerohit (3 min)
Passada lateral com agachamento (1 min)
Aferir FC para verificar a % da FCmáx
Relaxamento com música associado com a respiração (5 min)
Aferir Sinais vitais finais: 2 minutos, FC, FR e BORG

3ª e 4ª semana (Terça, Quinta e Sábado - 07, 09,12,14 e 16 de janeiro)

Aferir os sinais vitais: 2 minutos, FC, FR e BORG.

• ALONGAMENTOS:

Manter os mesmos alongamentos de MMSS (Ombro, braço, antebraço, flexores e


extensores de punho), MMII (quadríceps e isquiotibiais) e tronco. 30” para cada
membro, nos dois lados.

• AQUECIMENTO: Polichinelo (3 min); Marcha estacionária (4 min)


• EXERCÍCIOS - (Intervalo entre os circuitos de 30s)
Pular corda (2 min)
Bicicleta parada (2 min)
Aerohit (2 min)
Avanço Alternado (8 repetições em cada perna)
Flexão na parede (2 min)
High knee jack (2 min)
Abdominal com flexão da perna (2 min)
Aferir FC para verificar a % da FCmáx
• Relaxamento com música associado com a respiração (5 min)
• Aferir Sinais vitais finais: 2 minutos, FC, FR e BORG

ANEXO IV
INTRODUÇÃO
REABILITAÇÃO PULMONAR EM
PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR •A doença pulmonar intersticial (DPI)
INTERSTICIAL: OS EFEITOS DE UM compreende um grupo heterogêneo de
doenças raras. Essas doenças são
PROGRAMADE 12 SEMANAS caracterizadas por vários graus de
inflamação pulmonar e fibrose. A maioria
dos casos de DPI são idiopáticos, mas tal
Anabel Sciriha; Stephen Lungaro-Mifsud; Peter Fsadni; Josianne doença pode ser causada por outros
Scerri; Stephen Montefort. fatores exógenos, como doenças do
tecido conjuntivo, poeira orgânica e certos
medicamentos.
Respiratory Medicine 146 (2019) 49–56

(Hyldgaard, Hilberg et al., 2014)


(Google imagens, 2020)

INTRODUÇÃO Objetivo
•O manejo médico da DPI são difíceis de desenvolver em vista da
heterogeneidade dos distúrbios raros que constituem essa doença, Contribuir para a literatura disponível, investigando os efeitos de
levando à falta de especialização em seu diagnóstico e manejo; um programa de RP de alta intensidade de 12 semanas nas
medidas funcionais e de qualidade de vida em pacientes com
• Inclusãoda Reabilitação Pulmonar (RP) como parte do manejo da DPI, com medidas feitas em intervalos de 4 semanas ao longo da
DPI é constantemente recomendada; duração deste programa.
• Com a tolerância ao exercício e a qualidade de vida gravemente
prejudicadas em pacientes com DPI, a RP pode ser útil para manter
suas atividades funcionais diárias.

(C. Gouder et al, 2012)

Métodos Métodos
120 participantes
foram recrutados
Estudo observacional, prospectivo e quase
experimental;
60 p = grupo
60 p = grupo ativo
inativo
Os dados foram registrados no início do estudo e em
intervalos de 4 semanas até a conclusão do
programa na 12ª semana de RP.
30 M e 30 F 32 M e 28 F
Métodos Métodos

Fig. 1. Different subsets patients with ILD included in the study. (NSIP – Non-Specific
Interstitial Pneumonia, PF – Pulmonary Fibrosis, RA – Rheumatoid Arthritis).

Métodos Métodos
• A DPI foi confirmada por tomografia computadorizada e teste de função • Cada participante foi classificado de acordo com a escala de
pulmonar; dispneia modificada do Medical Research Council e colocado em
• O tratamento farmacológico foi otimizado e mantido constante ao longo uma das 5 categorias (0–4) de acordo com a autopercepção da falta
do programa de RP; de ar durante as atividades diárias.
• Os pacientes que precisaram do uso de oxigênio suplementar durante o
programa de RP receberam esse recurso para garantir que mantivessem (Nishiyama et al, 2010)
os níveis adequados de oxigênio durante o exercício;
• Necessitaram de modificações em sua terapia medicamentosa devido a
exacerbações foram excluídos do estudo;

Google imagens, 2020.

Métodos Métodos
Medidas Teste de caminhada de seis minutos.
Os testes de linha de base foram realizados 2 semanas antes de
inscrever os pacientes no PR ; • Diretrizes da American Thoracic Society;
• Cada paciente foi instruído a andar o mais rápido possível em um
Em intervalos de 4 semanas ao longo do período de 12 semanas; corredor de 30 m no momento do teste. O teste foi repetido duas
vezes com um intervalo de 30 min;
Testes de função pulmonar: medidas de espirometria, pletismografia e •A maior distância em um TC6 e saturação de oxigênio foram
capacidade de difusão de monóxido de carbono (DLCO); utilizados para medir a capacidade de exercício;
Testes funcionais (teste de caminhada de 6 minutos, dispneia de Borg •A dispneia foi avaliada usando a Escala de Razão de Categoria de
Escala) Borg e e foram medidos os sintomas de dispneia antes e depois do
teste.
Medidas de estado de saúde (St George's Respiratory Questionnaire e
HADS);

Testes hematológicos para marcadores inflamatórios.


Métodos Métodos
Medidas de estado de saúde Intervenção
• Um programa de RP realizado duas vezes por semana durante 12 semanas;

• Cada aula teve a duração de 2 h;

Questionário Respiratório de St. George (SGRQ). • Sendo a primeira hora composta por exercícios de 5 min de aquecimento,
caminhada em esteira; escalada, ergometria de braço, ciclismo em bicicleta
ergométrica e também treinamento de força de membros superiores e
inferiores com pesos.

Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. • A frequência cardíaca alvo foi definida em 70% da frequência cardíaca em
repouso e monitorada continuamente com um oxímetro de pulso.

Métodos
Intervenção

• Treinamento muscular inspiratório com o Respironics IMT Threshold trainer® Análise estatística
por 15 min durante a aula.
• A análise estatística foi realizada com o software Statistical
• Em casa por 30 minutos de treinamento, 5 dias por semana, além do exercício Package for Social Science (SPSS) versão 24. As características da
geral. linha de base e os dados do exercício foram apresentados como
• As sessões educacionais de autogestão e cuidados prestados por médicos, médias (M) ± desvio padrão (DP).
psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiras respiratórias.

• Os pacientes também receberam um programa individualizado de exercícios


domiciliares, composto por exercícios semelhantes aos realizados nas aulas.

• Cada participante foi incentivado a realizar esses exercícios pelo menos 20


minutos por dia. Essas sessões foram auto-monitoradas por meio de um sistema
de diário Google imagens,
domiciliar que2020.
foi apresentado aos participantes no início do
programa.

Resultados Resultados
Testes de função pulmonar

• Ao comparar os resultados dos testes de função pulmonar obtidos


De um total de 120 pacientes com ao longo da fase PR tanto no grupo ativo quanto no inativo, não
foram encontradas mudanças significativas durante a 12ª semana
DPI, 85% (n= 51) dos participantes do do programa.
grupo ativo e 90% (n= 54) do grupo • (VEF1: grupo ativo p = 0,818, grupo inativo p = 0,525; CVF: grupo
inativo completaram o programa de ativo p = 0,832, grupo inativo p = 0,354; VEF1 / FVC: grupo ativo p =
12 semanas. 0,380, grupo inativo p = 0,836; medidas DLCO: para o grupo ativo p
= 0,782 e para o grupo inativo p = 0,497).
Resultados Resultados
Teste de caminhada de 6 minutos
• Os participantes do grupo ativo registraram melhorias
significativas ao longo do tempo na distância caminhada na
conclusão do programa de RP de 12 semanas.
• Um ganho médio total significativo (p <0,001) de 52,04m foi
registrado para o 6MWD, desde a linha de base (M = 370,26, DP =
90,47) até a conclusão da RP para o grupo ativo (M = 422,30, DP
97,20) no dia 12 semana.

Resultados Resultados
• Ao analisar as mudanças pela pontuação mMRC, os participantes nos grupos • No grupo de participantes mais grave (ou seja, tendo um mMRC 3-4), uma
ativo e inativo com uma pontuação mMRC de 1–2, demonstraram mudanças mudança estatisticamente significativa na distância de 35,71 m (p = 0,008)
significativas na DTC6. Apesar de haver melhoras significativas em ambos os foi obtida para o grupo ativo.
grupos, os indivíduos do grupo ativo tiveram um ganho percentual médio de
75,26% (p <0,001) em comparação ao grupo inativo de 33,49% (p = 0,001)

Resultados
Medidas de dispneia

• Após o programa de RP de 12 semanas, melhorias estatisticamente • Para o domínio de impacto, essa melhora pode ser detectada nas
significativas em dois dos quatro domínios do SGRQ para os participantes primeiras 4 semanas de RP.
ativos.
• O domínio atividade e sintomas, embora tenham registrado uma
• Essas alterações foram relatadas na pontuação total e na pontuação de melhora de 7% e 13% após este programa de RP de 12 semanas,
impacto. Uma melhora significativa na pontuação total do SGRQ foi
detectada pela primeira vez entre 8 e 12 semanas de RP.
tais mudanças não alcançaram significância estatística.
Resultados Resultados
Avaliações hospitalares de ansiedade e depressão Mudanças nas pontuações mMRC dos pacientes após PR

• Nenhuma mudança estatisticamente significativa foi identificada em ambos • Melhorias estatisticamente significativas foram observadas após o
os escores de ansiedade e depressão para a amostra total, mesmo quando programa de RP de 12 semanas nas classificações de mMRC para o grupo
se considera o escore de gravidade da dispneia por mMRC ao longo do ativo;
programa de RP de 12 semanas.
• Essas melhorias foram observadas nas primeiras 8 semanas. As pontuações
mMRC para a leve a moderada de pacientes melhoraram, mas não
alcançaram significância.

• Por outro lado, os participantes com uma pontuação mMRC de 3-4


alcançaram melhorias estatisticamente significativas após 8 semanas de RP
e novamente na 12ª semana.

Resultados Discussão
Mudanças nas pontuações mMRC dos pacientes após PR

• Houve um aumento no número de paciente com um escore mMRC de 1–2, • Um programa de RP de 12 semanas para pacientes com diagnóstico de DPI
aqueles em que a pré-reabilitação estava em sua maioria classificando um levou a melhorias significativas nas medidas funcionais avaliadas por meio
escore mMRC de 3–4. do 6MWDT, medidas de dispneia avaliadas por meio da Escala de Borg
modificada, pontuações mMRC e também nas medidas de estado de saúde
para o grupo ativo de pacientes.

• Por outro lado, embora o programa de exercícios apresentado neste estudo


exigiu altas demandas ventilatórias, incluindo exercícios respiratórios e
também treinamento muscular inspiratório, não foram observadas
alterações significativas na função pulmonar.

Discussão Discussão
• Vainshelboim et al, 2014: melhorias foram atribuídas ao estímulo • As medidas de tolerância ao exercício, avaliadas usando o 6MWDT,
repetitivo para altas demandas ventilatórias durante a sessão de resultaram em melhorias significativas após um programa de RP de
exercícios, levando à expansão do tórax durante exercícios de 12 semanas para a coorte ativa total de pacientes. A primeira
respiração profunda com consequente alongamento da melhora significativa foi identificada em 8 semanas de reabilitação,
musculatura torácica. após a qual tais medições atingiram um platô.
• Jackson et al, 2014: não relataram alterações significativas na DTC6
após um programa de RP de 12 semanas, que resultou em um
aumento nas medidas de dispneia.
Discussão
Conclusão

• O programa de RP de alta intensidade de 12 semanas elaborado para este


estudo e oferecido a pacientes malteses com diagnóstico de DPI foi
benéfico ao observar os aspectos funcionais medidos por meio do TC6 e do
escore de dispneia. Este estudo destaca a probabilidade do impacto
positivo de programas dedicados de reabilitação pulmonar em pacientes
com doença pulmonar intersticial.

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