Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
c om
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 1/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
BRASÍLIA -1998
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 2/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
13edição 1996
23 edição 1998
Distribuição e Informação:
Coordenação e Controlede Zoonoses Animais PeçonhentosCCZAP.
CentroNacionalde Epidemiologia CENEPI. FundaçãoNacionalde Saúde.
SAS -Setor de AutarquiasSul- Quadra4 -Bloco N -60 andar sala 629.
70058 -902 -Brasília/DF
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 3/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Sumário
I -Introdução 07
11.1.Diversidade de Espécies 09
11.2.Ecolocalização , ,... 10
11.3.Reprodução 10
11.4.Hábitos Alimentares 12
11.5.Abrigos 15
111.1.Mitos e Lendas 23
111.2.Morcegose SaúdePública 24
111.2.1. istoplasmose 29
111.2.2. aiva 30
111.2.2.1. istribuição 30
111.2.2.2.nimais Hospedeiros 30
111.2.2.3.atogenia 30
111.2.2.4. intomatologia 30
111.2.2.5.ransmissão or MorcegosHematófagos 31
111.2.2.6.ransmissão or MorcegosnãoHematófagos 31
111.2.2.7. intomatologia a Raiva emMorcegos 33
111.2.2.7.1.mMorcegosHematófagos 33
111.2.2.7.2.mMorcegosnão Hematófagos 34
111.2.3. ordedurasProvocadas or MorcegosHematófagos nãoHematófagos 35
111.2.3.1. ordedurasDefensivas 35
111.2.3.2. ordedurasAlimentares 35
111.3.eiturasAdicionais Recomendadas 36
IV -Principais Grupos Brasileiros (Famílias) 37
IV.1. Introdução 37
IV.2. FamíliaPhyllostomidae 37
IV.3. FamíliaMolossidae 37
IV.4. FamíliaVespertilionidae 38
IV.5. FamíliaEmballonuridae 38
IV.6. FamíliaNoctilionidae 38
IV.7. FamíliaMormoopidae 39
IV.8. FamíliaNatalidae 39
IV.9.
IV.10.FamíliaFuripteridae
FamíliaThyropteridae 40
40
IV.11. Leituras Adicionais Recomendadas , 40
-MorcegosemÁreasUrbanas 41
V.l. Introdução 41
V.2. FichaTécnicadasPrincipaisEspécies e OcorrênciaemÁreasUrbanasno Brasil 42
V.2.1. Morcego-comedor-de-frutasrtibeus amaicensis 42
V.2.2. Morcego-das-listras-brancas-na-cabeça
rtibeus lituratus 43
ostasPlatyrrhinus lineatus
V.2.3. Morcego-das-listras-brancas-na-cabeça-e-nas 44
V.2.4. Morcego-de-cauda-curta-e-comedor-de-frutasarollia perspicillata 45
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 4/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
VI -Morcegos Hematófagos , 71
VI.1. Introdução 71
VI.2. FichaTécnicadosMorcegosHematófagos 72
VI.2.1. Desmodus otundus 72
VI.2.2. Diaemusyoungi 73
VI.2.3. Diphylla ecaudata 74
VI.3. Biologia, Ecologiae Etologia dos MorcegosHematófagos 75
VI.3.1. Atividade Alimentar 75
VI.3.1.1. Períodode Atividade Alimentar 75
VI.3.1.2. Procurae LocalizaçãodasPresas 75
VI.3.1.3.
VI.3.1.4. Acessibilidadee
AproximaçãodasEscolhadasPresas
Presas 76
76
VI.3.1.5. Escolhade Locaispara Morder asPresas 77
VI.3.1.6. Ato de TomarSangue 79
VI.3.1.7. Abrigos NoturnosTemporários 83
VI.3.2. InteraçõesSociais 84
VI.4. ImportânciaSociale Econômica 86
VI.4.1. ImportânciaSocial 86
VI.4.2. ImportânciaEconômica 88
VI.5. Controlede MorcegosHematófagos 89
VI.5.1. Métodosde Controle 89
VI.5.1.1. MétodosRestritivos 89
VI.5.1.2. MétodosSeletivos 90
4
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 5/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
VI.5.1.2.1. ndiretos 90
VI.5.1.2.1.1. Anticoagulante ntrarruminal 91
VI.5.1.2.1.2. Anticoagulante ntramuscular 91
VI.5.1.2.1.3. AnticoagulanteTópico emMordeduras 91
VI.5.1.2.1.4. AnticoagulanteTópico "Pour-on" 92
VI.5.1.2.2.Direto 92
VI.5.1.2.2.1.AnticoagulanteTópico emMorcegos 92
VI.6. LeiturasAdicionais Recomendadas 94
VII.l. Introdução 95
VII.2. Materiaise Equipamentos 95
VII.2.1. Equipamentos e Proteção ndividual .(EPIS) 95
VII.2.2. Equipamentos e Uso Técnico 95
VII.2.3. Equipamentos e Apoio 96
VII.3. Métodosde Captura 96
VII.3.1. CapturaManual 97
VII.3.2. CapturaComPuçá
VII.3.3. Capturacom ou Coador
Redes-de-Espera 97
97
VII.3.3.1. Utilização de RedesemÁreasUrbanas 98
VII.3.3.2. Utilização de RedesemÁreasRurais 98
VII.3.4. Alguns Cuidadosno ManuseiodosMorcegos ..,..""""""""".""".""".."", 99
VII.3.5. LeiturasAdicionais Recomendadas 99
VII.4. Preservação e MorcegosparaColeçõesDidáticase Zoológicas 100
VII.4.1. Objetivos 100
VII.4.2. Métodosde Preparação e Coleções 100
VII.4.2.1. PorVia Seca 100
VII.4.2.2. PorVia Úmida 101
VII.4.3. LeiturasAdicionais Recomendadas ,.""""""""""""".."""."""""", 103
IX -Anexos 107
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 6/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Introdução
Desdeque os morcegosse tomaramo segundomaior transmissor a raiva aos sereshumanos
no Brasil, a Coordenação e Controle de Zoonosese Animais Peçonhentos CCZAP), Fundação
Nacional de Saúde,Ministério da Saúde,sentiu a necessidade e um texto abrangente, m língua
portuguesa, ue pudesse ornecersubsídiosà atuaçãodos técnicos igados à saúdepública. A idéia
básica para a produção do texto visava dar conhecimento eórico e prático 'a esses écnicos,
capacitando-os orientar pessoaseigas sobrea importânciados morcegospara a saúdepública, a
economiae, também,paraa natureza.
Assim, o termo manejo está sendo aqui utilizado para designaro convívio pacífico das
populaçõesde diferentesespéciesde morcegoscom o homem, que deve ser marcado,sempreque
necessário,por açõesque objetivem afastar os morcegosdas habitaçõeshumanase dos animais
domésticos.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 7/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Diversidade de Espécies
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 8/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Ecolocalização
Reprodução
Carregando ilhotes,
Por essemotivo, as mãesperdemparte
os filhotes de sua mobilidade
podem serdeixadosnos e agilidade
abrigosdiurnos para as caçadas
ou transportados noturnas.
té um abrigo
noturno mais próximo da áreade caçade suasmães.Nos primeirosmeses, s filhotes sãoalimentados
com leite materno e, gradativamente, omeçama ingerir o mesmo alimento dos adultos. O leite,
branco, é produzido por um par de mamas,habitualme,,-teituado nas regiõesaxilares e peitorais
(apenas duas espécies apresentammamas abdominais funcionais). Mamas peitorais são uma
característicaque somenteo homem,macacos, irênios,elefantese morcegospossuem nos outros
grupos as mamassão abdominais,como nos bovinos e eqüinos).Geralmente,as mães ensinamaos
seus ilhotes o que comer,como conseguir onde encontrar alimento.
10
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 9/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.2. Uma fêmeado morcegohematófago,Diaemusyoungi, pouco antesde dar à luz a um único filhote, após
setemeses e gestação. o mais ongo periodode gestação onhecidonos morcegos. Foto: W. Uieda)
Fig.II.3. Uma fêmea do morcego hematófago, Diaemus youngi, logo após dar à luz a um filhote, que
imediatamente e agarrouao ventre da mãe,com os polegares os pés,para se alimentardo leite por ela produzido. (Foto:
W. Uieda)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 10/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
uma vez por ano. Os morcegoshematófagos ão têm uma épocadefinida para se reproduzir,pois a
quantidade e seualimentona natureza constante,sto é, não sofre variaçãosazonal.Eventualmente,
podem er mais de uma cria ao longo do ano.
Hábitos Alimentares
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 11/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
fig.1I.5. o pequeno morcego beija-flor, G/ossophagasoricina, visitando uma flor de dedaleiro (Lafoensiapaccari)1l
procurade néctar.Estaespécie e morcegoé um dosagentesesponsáveisela suapolinizaçãona natureza.O uso
de plantasnativas,como esta,no processo e arborização e cidadesatraem euspolinizadorespara as áreasurbanas. Foto:
I. Sazima)
13
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 12/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.". 7. As papilasna ponta da lingua, a longa extensão a língua do morcegobeija-flor e seu ocinho, também
alongado, permitem que o animal possa retirar o néctar do fundo do tubo floral. Estas estruturassão especializações
morfológicas que permitemque este morcegopossa sereficiente em sua unção ecológicade polinizar as plantas. Porém,
nem odos os morcegosque visitam as lores possuem ssas aracterísticas,omo estábemexemplificadona figura anterior.
(Foto: W. Uieda)
14
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 13/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.8. Após pegar um fruto na amendoeira Terminalia catappa),o morcegoArtibeus lituratus carrega-opara
um pouso noturno (aqui representado ela copa de uma sibipiruna, Caesalpinia peltophoroides),onde irá consumi-lo
vagarosamente.Foto: W. Uieda)
Abrigos
Os morcegos podem fazer uso de abrigos também durante o período noturno, que são
denominados e abrigos noturnos,abrigos noturnos emporários,pouso noturno ou digestório. Os
abrigosnoturnos são ocais para ondeos morcegos evamo alimento (frutos, artrópodose pequenos
vertebrados) ara seremconsumidos.No chãodesses brigos,podem-seencontrar estosalimentares
e fezes.
15
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 14/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.9. A caverna representaum bom abrigo diurno para morcegos,pois fornece condições estâveis detemperatura,
umidade do ar e luminosidade,além da proteçãocontra intempériesambientaise predadores ventuais.Por
causadisso,vârias espécies e morcegosutilizam este ipo de abrigo, nclusive a do morcegovampiro comum, Desmodus
rotundus.Na cavernada foto, a colônia devia ter, aproximadamente,00 morcegos.Foto: W. Uieda)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 15/116
16
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.".I'. Casa abandonada. ujo porão era usadocomo abrigo diurno pelo morcego hematófago,Desmodus otundus. Essa
situaçãoé comum no meio rural e deveria ser evitada, pois diminuiria a disponibilidade de abrigos ao morcego, um dos fatores que
contribuíramparao aumentode suaspopulações.Foto: W. Uieda)
c. i;'-'
Fig.II.12. Diversasespéciesde morcegosutilizam bueiros de água luvial ou pluvial como abrigo diurno. Com o aumentoda
malha odoviária,o númerode bueiros aumentoumuito e isto favoreceuasespécies ueos utilizam, como a espécie ematófagaDesmodus
rotundus. Em várias regiõesbrasileiras,quasea metadedos abrigosusadospor estaespécieé artificial, isto é, foi produzidapelo homem.
Dessemodo,o homem em oferecido casa"e "comida",contribuindoparao aumentodaspopulações essesmorcegos. Foto: W. Uieda)
17
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 16/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.13. Nas áreasurbanas,algumas casaspossuem orões subutilizadosque podem representar ons abrigos
para morcegos, como os pequenosmorcegos beija-flor, Glossophagasoricina. A ocupaçãonão demora muito para
acontecer, ois os morcegosestãosempreexaminando s recursos otenciais abrigo e alimento)de sua áreade vida. (Foto:
M. Yoshizawa)
18
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 17/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.15.Uma palmeira apresenta um tipo de folhagem que pode muito bem ser explorada por diversas espécies de morcegos.
I:nquanto verdes, as folhas abertas podem abrigar, em sua face inferior, pequenos grupos de morcegos frugivoros (por ex. Platyrrhinus
lineatus, Artibeus lituratus); entre as bainhas e o tronco, pode-se encontrar colônia de morcegos insetivoros (Eumops, Promops,
,'vIolossops),e na folhagem seca pendurada junto ao tronco, podem-se encontrar pequenos morcegos insetivoros de hábitos quase solitários,
como espécies do gênero Lasiurus. (Foto: W. Uieda)
Fig.II.16. Palha seca de palmeira sendo utilizada como abrigo diurno pelo morcego nsetivoro, Lasiurus ega. Esta árvore
encontrava-se o ardim de umacasada área ural; masestasituaçãoocorre ambémem áreaurbana.No centroda foto é possívelobservar
um únicomorcego abrigando-se esta olhagem. Foto: W. Uieda)
19
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 18/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.18. Apesar da coloraçãoevidente de seus pêlos,este grupo de morcegos nsetívoros (Lasiurus borealis)
permaneceuessaplantade folhagem erde por vários dias,numaárea esidencialurbana. Foto: W. Uieda)
20
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 19/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.II.19. Um grupo (harém)de Artibeus lituratus usandoa copa de um ambolão (Syzigiumjambolanum) omo
abrigo diurno em área urbana.A copa é, relativamente, em fechada,protegendoos morcegosdos raios solares. Foto: W.
Uieda)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 20/116
21
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
ffiLL, J.E.; SMITH, J.D. Bals: a naturalhistory. London: British MuseumofNatural History, 1984.
243p.
YALDEN, B.W.; MORRIS, P.A. The lives o/hals. NewtonAbbot: David & Charles,1975. 247p.
FENTON, M.B. Bals. New York: Factson File, 1992. 207p.
22
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 21/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
23
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 22/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
111.2.Morcegos e SaúdePública
De modo geral, a maioria dos morcegosé considerada,pela população,como vampiros
sedentos e sangue,animais sujose que carregamescondidas oençasprejudiciais à saúdehumana.
De fato, alguns morcegosestãoenvolvidos na epidemiologia incidência e distribuição) de doenças
importantes, ais como a raiva e a histoplasmose.Estasdoençaspodem ser transmitidas aos seres
humanos,direta ou indiretamente,assim como a outros animais de sanguequente. No entanto, a
crença popular de que todos os morcegos são portadores de muitas doenças(transmissíveisao
homem)é simplesmente rrônea.Apesarde sabermos ue á foram encontradosmorcegosalbergando
uma variedadede organismosnocivos, ou potencialmente ocivos,a transmissão e doençasaosseres
humanosé rara. Porém, relatos sensacionalistas, em cuidados ou inverídicos sobre os morcegos
podemestimular a antipatiapública, a tal ponto quemuitos sãodestruídos esnecessariamente.
Seres humanos e seus animais domésticos estão em equilíbrio com certos agentes
microbianos, mas freqüentem nte tornam-sesusceptíveisa outros agentes,para os quais não são
hospedeirosnaturais. Isto pode acontecer, ambém, com morcegos,pois são elementosda fauna
nativa, freqüentem nte encontradosunto ao homem e/ou aos animais domésticos.Os morcegose
alguns ipos de roedoressãode particular nteresse orqueestãoem odo lugar, sãoaltamentemóveis
e podem abrigar-se em ambientesdomiciliares, aumentandoassima probabilidadede contato. Um
outro fator de interesse está no fato de que morcegos, por serem mamíferos, possuemcertas
semelhanças om o homeme, portanto, podemsersusceptíveis algumasdoençashumanas.Assim,
os morcegospodem ornar-seum transmissornão-intencional e algumasdoenças umanas.
24
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 23/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Raiva
Causada or vírus do gêneroLyssavirus Rhabdoviridae).Doençacaracterística e mamíferos
do mundo todo, com exceçãode áreas nsulares Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Japãoe
Havaí). Geralmente ransmitido por mordedur!iS; írus rábico afeta SNC, causandoalteraçõesde
comportamento,paralisia e quase sempremorte. Cerca de 50.000 pessoase milhões de animais
morrem anualmente. á isolado de várias espéciesde morcegos, ncluindo as de hematófagos ver
texto destecapítulo).
-Doenças Virais Potenciais: váriashepatites irais, citomegalovírus, írus de Epstein-Barr,
dengue,adenoviroses.
25
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 24/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Bactérias dados
26
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 25/116
~~~ ~ ~-~~ ~
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
27
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 26/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Histoplasmacapsu/atum -Histoplasmose:
importante, causadadoença cosmopolita
por fungos. Aparecemais
na
forma de levedura florescida em tecidos
infectados e como hifas e esporos no solo
(Saprófitas). Contágio por inalação de esporos
contidos na matéria orgânicado solo de abrigos
quentes e úmidos dos morcegos e aves. Esta
infecção respiratória pode ser fatal ao homem,
mas é rara. (Mais informações no texto deste
capítulo).
Paracoccidioidesbrasiliensis -Blastomicose sul-americana: doença
granulomatosa das membranas das mucosas
(gastrointestinal, nódulos
pulmões),altamente linfáticos,
erigosae comumnas pele e
zonas
tropicais e subtropicais da América Latina.
Esporos iáveis em ezesde morcegos.
Scopu/ariopsis -Esporotricose: semelhante a blastomicose,
encontrado m ezesde morcegos a Colômbia. I
Cryptococcuseoformans -Meningite crônica: geralmenteatal, em esporos
encontrados m ezesde morcegos. i
Sporot-i::humschenckii -Esporotricose humana: isolada de fezes de
morcegos olombianos.
Candidaalbicans -Candidíase ou Monilíase: doençade homense
animais. soladade fezes de morcegos rugívoros
(Pteropus)do Velho Mundo, que foram criados
em cativeiro. Morcegosdoentesnão encontrados
na natureza.
Candida chiropterorum -Isolada de morcegos da Colômbia.
Experimentos indicam que há certa
patogenicidade o homem.
Candidaparapsilosis -Fungo não patogênico,encontradoem fígado de
morcegoLeptonycterissanborni americano.
Torulopsisglabrata -Fungo comum da pele e de membranasdas
mucos sdo homem,encontrado mmorcego
Microsporum gypseum -Fungoencontrado m ezesde morcegos.
28
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 27/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
111.2.1. istoplasmose
A Histoplasmose é uma enfermidade causada pela inalação de esporos do fungo Histoplasma
capsulatum, comumente encontrado em solos enriquecidos por matéria orgânica, especialmente em
locais !,Totegidos, como abrigos de aves e de morcegos. Produz uma infecção respiratória que,
eventualmente, pode ser fatal para o homem, embora os casos graves sejam raros, já tendo sido
encontrado em diversos paísesdo Novo Mundo (inclusive no Brasil), da Europa e da África. De modo
geral, o fungo não sobrevive em sótãos quentes e secos, e a infecção humana, oriunda de morcegos,
ocorre mais freqüentemente em cavernas quentes, úmidas, sem ventilação e com acúmulo de fezes
dessesanimais. Apesar de as pessoas associarem a histoplasmose aos ambientes freqüentados pelos
morcegos, as mais importantes fontes desta nfecção parecem ser os abrigos de aves, como galinheiros
e pombais.
Por ser pouco conhecida (até mesmo para a medicina), não existe estatísticasobre afreqüência
de ocorrênciadestaenfermidade.
29
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 28/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Raiva
111.2.2.1.istribuição
ilhas dooCaribe,o
vírus rábico temalgunsPaíses
Japãoe uma distribuiçãocosmopolita,
Europeus. excetuados Austrália, o Uruguai, algumas
Animais Hospedeiros
Patogenia
Sintomatologia
A fase prodrômica é a fase de mais curta duração 2 a 3 dias), caracterizada elos sinais
iniciais da doença, quando o animal apresenta pequenas alterações comportamentaiscomo:
hiperexcitabilidade osestímulosexternos, omo uz, ruídos,deslocamentose ar, etc.
30
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 29/116
.2.2.2.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Transmissão or MorcegosHematófagos
o vírus rábico parece er, nos morcegoshematófagos, melhore o mais eficiente veículo de
propagação, ma vez que estesagridemdiariamenteoutros animais (suaspresas,para se alimentar,
e/ou seus próprios companheiros,nas interaçõessociais agressivas).Essas agressõesenvolvem,
principalmente,aplicaçãode mordedurase outros tipos de comportamentonterativo. Assim, um
morcego hematófago nfectado tem chancesdiárias e freqüentesde transmissão, endo, por isso,
responsável ela nfecçãodireta de animaisdomésticos , eventualmente, e sereshumanos.Quando
transmitida,atravésde mordeduras, doença, eralmente, egueum cursoparalítico.
Transmissão or MorcegosnãoHematófagos
A transmissão o vírus da raiva nos morcegosnão hematófagos, stá geralmente estrita aos
mesmos, ois o contato com outrosmamíferosé ocasional.Assim, muito raram~nte, raiva pode ser
contraída diretamente (por mordeduras)ou indiretamente(via aerossol)de outras espécies de
morcegos.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 30/116
5.
6.
31
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
QUADRO6
Espéciesde Morcegos á Diagnosticadoscom Raiva no Brasil.
MORCEGOONÍVORO Phyllostomusastatus
MORCEGOSCARNívoROS Chrotopterusuritus
Trachopsirrhosus
MORCEGOSHEMATÓFAGOS Desmodus otundus
Diaemusyoungi
Diphylla ecaudata
32
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 31/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Nos últimos trinta anos, dez mortes de seres humanos foram atribuídas, diretamente,a
morcegosnsetívorosna América do Norte (EstadosUnidos e Canadá).Vários destes ~os resultaram
de mordedurasocorridas
transmissão durantea manipulaçãode
a raiva, resultandoem um morcegomoribundo.
duasmortesde sereshumanosno Um segundomodo
Texas (EstadosUnidos), foide
a
exposiçãoaos vírus suspensos o ar de uma caverna habitada por morcegos,pouco ventilada e
densamente ovoada.A baixa ncidência egistrada e ransmissão umanapor aerossóis ugereque o
risco envolvido neste modo de transmissãoé tambémbaixo. Certamente,este último não parece
representar m sério risco à saúdepública, exceto quandouma enormepopulaçãode morcegosestá
concentradanuma área relativamentepequena.Situaçõesde grandesconcentrações milhões) de
morcegosparecemnão ocorrer no Brasil e, por isso, não se acreditaque a transmissão a raiva por
aerossóispossa acontecerno território nacional. Desse modo, a transmissãode raiva aos seres
humanos,por morcegosnão hematófagos, epende rincipalmentedo contatodireto, via mordedura,
com os animais nfectados.
Num estágio mais avançado da doença, os morcegos enfermos começam a ter mais
dificuldades de caminhar
desidrataçãosão e deHá
percebidos. sustentarseu
um aumento corpo sobre osdos
gradativo péssintomas
e polegaresdas asas.
paralíticos, Sinais
com de
maior
intensidadenas asas do que nas extremidadesposteriores.A paralisia mandibularnão tem sido
observada, ossibilitandoaosmorcegos manutenção a suacapacidade e morder.
33
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 32/116
111.2.2.7.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Em MorcegosnãoHematófagos
34
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 33/116
~
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
111.2.3.1.Mordeduras Defensivas
Fig.III.2. Uma pessoaeiga e despreparadaode sofreruma agressão, omo uma mordedura efensivaprovocada
pelo morcego rugívoro Artibeus lituratus no dedo da mão de uma senhora.Na ocasiãoem que foi mordida, estasenhora
seguravao animal com a mão desprotegida.Percebem-se itidamente as perfuraçõesprofundas feitas com os caninos
superiore inferior de umdos adosda mandíbulado morcego, ue mordeupara se ibertar. (Foto: W. Uieda)
Mordeduras Alimentares
35
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 34/116
~.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
BRASS, D.A. Rabies in bats: natural history and public health mplications. Connecticut : Livia
Press,1994. 335p.
36
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 35/116
111.3.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Introdução
Nesta família está incluído o principal transmissorda raiva aos animais de criação daAmérica
Latina e cujascaracterísticaserão omentadas o CapítuloVI.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 36/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família Noctilionidae
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 37/116
38
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
7. Família Mormoopidae
É uma família constituída por oito espéciesnsetívoras,das quais cinco ocorrem no Brasil.
Possuem orte medianoe peso variando entre 10 e 20g. A coloraçãodos pêlos varia de castanho
escuroao castanhoavermelhado.Numa mesmacolônia podemosencontrar ndivíduos de coloração
diferente e parecenão haver elaçãode coresda pelagemcom o sexo.Os mormopídeosabrigam-se,
geralmente,em cavernas, úneis, minas, ocos-de-árvore edificações,onde formam de médias a
grandes olônias.Em boa partedo ano,os morcegosmachos ostumamviver em ocais separados as
fêmeas, agrupando-sena época do acasalamento.É relativamente reqüente capturarmosapenas
morcegosde um dos sexos.Porém,coletassistemáticas o longo do ano num dado local permitem
obter ndivíduosde ambosos sexos.
39
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 38/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
nos pés,Aque
característicamaisventosapara
funciona como marcantedestegrupo
fixar-se éàsafolhas
presença
lisaseda
umbananeira.Possuemum
disco adesivonos polegarese
ventre
castanho sbranquiçado dorsocastanho vermelhado u escuro.
ffiLL, J.E.; SMITH, J.D. Bats: a naturalhistory. London: British MuseumofNatural History, 1984.
243p.
NOWAK, R.M., 1991. Walker'sMammals o/lhe world. 5ed.Baltimore: JohnsHopkins University
Press,1991. 2v.
40
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 39/116
Chica o:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
V.1. Introdução
o homem tem provocadodiversasmodificaçõesno ambiente natural adaptando-oàs suas
necessidadesásicasde moradiae de bem-estar ocial.Essasmodificaçõespodem ornar-sepropícias
epara urnasériede animais exóticose nativos)cornobaratas,ormigas,cupins,pardais,pombos, atos
morcegos.
Com relação aos morcegos,dois grupos foram especialmente eneficiadospelo homem ao
construircidades:morcegos nsetívoros fitófagos(frugívorose nectarívoros).
As edificações urbanas representam erdadeirascavernas artificiais para abrigar essesanimais,
apresentando ótãos,porões,untas de dilataçãoe outrosespaços onstrutivos.
Além disso, a iluminação noturnadas vias públicas e das residênciasé atrativa aos insetos,
favorecendoos morcegos nsetívoros.O plantio de árvores que produzem rutos e flores podem
constituir ontesde alimento, avorecendo s morcegos itófagos.
Os tipos
frugívoros, de morcegos
nectarívoros mais encontradosnas
e onívoros. cidadespodem
Morcegos sanguívoros são os ser
insetívoros, seguidos
encontrados com pelos
certa
freqüência nas áreasperiurbanas, avendopoucascitaçõesnas urbanas.Numa cidade grandecomo
São Paulo,conhecemos penas caso de um exemplarde morcegohematófago,Desmodus otundus
(macho adulto), encontradono centroda cidadede SãoPaulo,alimentando-se m cavalosda Polícia
Militar. As investigações ealizadasnão trouxeramesclarecimentos e seuaparecimento esse ocal.
Na cidade do Rio de Janeiro,a FundaçãoParqueZoológico registroucasosde D. rotundusatacando
cãese tambémo homem na área urbana,além de algunsanimais do próprio Zoológico. A presença
dessesmorcegosnas cidadesé ainda um fenômenomal compreendidoe necessitade estudosmais
detalhados.Pelo conhecimentoatual e para o presenteManual, não serãoconsiderados omo um
problemasério e freqüenteemáreasurbanas rasileiras.
41
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 40/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Pbyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 30,Ocm
Comprimento da cabeça-corpo: 8,Ocm
Peso: 40 a 43g
Cor da pelagem: Castanho claro, acinzentado ou escuro
Biologia:
Alimentação: Frutos, pólen, néctar, partes de flores e insetos
Abrigos: Cavernas, ocos-de-árvore
Agrupamentos: Colônias pequenas de 4 a 11 indivíduos
Época de parturição: Junho a ulho e fevereiro a março
Período de gestação: 3 a 4 mesese 1 filhote por parto
Filhotes: 2 por ano
Longevidade: 10 anos, em condições de cativeiro
Enfermidades: Raiva,Histoplasmose
Particularidades: Presençade quatro listras brancas aciais, pouco evidentes. Comum em áreas
urbanasdas regiões norte e nordestedo Brasil, onde podem ser observados oando em pequenos
bandosao redor das árvores ruteiras como sapotizeiros,oitizeiros, mangueirase amendoeiras.Nas
áreas urbanasdas regiões sudestee sul do Brasil, esta espécieé aparentemente ubstituída por
Artibeusituratus.
42
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 41/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
NomePopular: Morcego-das-listras-brancas-na-cabeça
Família: PhylIostomidae
Particularidades: Presença de quatro listras faciais brancas, bem evidentes. Recentemente, duas
outras espéciesde grandes Artibeus foram redescritas para a região sudeste do Brasil (A. fimbriatus liA.
obscurus) e sua distribuição e freqüência precisam ser melhor estudadas. Recomendamos a
consulta de especialistas para a identificação correta destas espécies. Por causa de seu porte
avantajado e do seu comportamento de voar em pequenos grupos ao redor das fruteiras, esta espécie
tem causado um medo injustificado às pessoas que se encontram nas proximidades dessas plantas.
Não atacam as pessoase nem se emaranhamnos cabelos das pessoas.
43
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 42/116
Biolo
lo ia: ia:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 30cm
Comprimento da cabeça-corpo: 6,4 a 6,7cm
Peso: 20,0 a 26,5g
Cor da pelagem: Castanho acinzentado a castanho escuro
Biologia:
Alimentação: Frutos, néctar, folhas e insetos
Abrigos: Folhagem de palmeiras, bananeiras, telhados de casas
sem forro e cavernas
Agrupamentos: Pequenas colônias (6 a 20 indivíduos)
Época de parturição: Pode se reproduzir em qualquer época do ano, com dois picos de
parturição em algumas regiões
Período de gestação: Desconhecido e 1 filhote por parto
Filhotes: 2 por ano
Longevidade: 10 anos em cativeiro
Enfermidades: Raiva
Particularidades: Quatro istras brancasna cabeçae uma ao longo do dorso. Os indivíduos de uma
colônia mantêm-seem contatocorporal, ormandouma penca.No início da noite, é comum observar
pequenosbandosdestaespécievoando ao redor das fruteiras, em grupos mistos com uma das duas
espécies eArtibeus. É encontrado asáreasurbanas e praticamenteodasascidadesbrasileiras.
44
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 43/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Phyllostomidae
Envergadura: 8 a 32cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,8 a 6,5cm
Peso:16 a 17g
Cor da pelagem:Castanho cinzentado escuro
Biologia:
Alimentação:Frutos,néctar,pólene insetosAbrigos:
Cavernas,minas,coberturas e casassem orro e bueirosAgrupamentos:
Colôniaspequenas u atéde centenas e ndivíduos
Épocade parturição:Julho a outubroe outubroa aneiro.
Períodode gestação: ,5 a 3 meses 1 filhote por parto
Filhotes:2 por ano
Longevidade:Desconhecida
Raiva,Histoplasmose,Rocky MountainSpottedFever"
Particularidades: Presençade uma verruga centro marginal no lábio inferior rodeada por numerosas
papilas. Esta espécie é mais comum nas áreas rurais brasileiras e na periferia das cidades. É uma das
espéciesmais estudadase um dos principais agentesda regeneraçãode nossasmatas.
45
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 44/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyl1ostomidae
Morfologia:
Envergadura:18cm
Comprimentoda cabeça-corpo: ,8 a 6,5cm
Peso:10g
Cor dapelagem:Castanho cinzentado escuro
Biologia:
Alimentação:Néctar,pólen, nsetos, rutos e partes lorais
Abrigos: Cavernas, ueiros,sótãose porõesde edificações
Agrupamentos:Colôniasde seisa centenas e ndivíduos
Épocadeparturição:Podese reproduzirem qualquerépocado ano
Períodode gestação: a 3 meses 1 filhote por parto
Filhotes: 2 por ano
Longevidade:10 anos,emcondiçõesde cativeiro
Particularidades: Morcego com focinho alongado, íngua comprida e muitas papilas filiformes na
ponta da língua,
para baixo, usadaspara
agarradoao retirar oum
substratopor néctardas
ou pelosflores. Quando
dois pés. em repouso,permanece
Mantémsempreuma e cabeça
certa distânciados
outros indivíduos, nunca tendo contato corporal. Esta espécie é comum em áreas urbanas e,
freqüentemente, ode serobservada mpequenos andos isitando lores de árvorescomo:mirindiba,
pacari, pequizeiro,maracujásilvestre,etc. Ocorre em todo território brasileiro, sendomuito comum
emáreasurbanase rurais.
46
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 45/116
me
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 5cm
Comprimento abeça-corpo: 0 a 13cm
Peso:50 a 100g
Cor de pelagem:Castanho cinzentado, laranjadoa quasenegro
Biologia:
Pequenos ertebrados,rutos, partes lorais e insetos
Tipos de abrigo: Cavernas, cos-de-árvores,olhagemde palmeiras, ótãose edificaçães
Agrupamentos:Colôniascom 100 ndivíduosou mais (harénsde 20 a 100 fêmeas)
2poca de parturição: abril a maio
Períodode gestação: esconhecido
Filhotes: filhote por gestação
Longevidade: esconhecida
Particularidades: Os machos possuem uma glândula situada no lado ventral do pescoço que é,
provavelmente, utilizada na atração sexual. Num dado abrigo, é possível encontrar mais de um
agrupamento desta espécie, podendo representar um harém e vários grupos de machos solteiros. Em
uma mesma colônia podemos encontrar indivíduos com diferentes cores de pelagem: aqueles quase
negros e outros castanho-alaranjados.
47
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 46/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura:45cm
Comprimentoda cabeça-corpo: ,5cm
Peso:20 a 40g
Cor da pelagem:Castanho cinzentado avermelhado
Biologia:
Alimentação: Partes florais, frutos, insetos e pequenos vertebrados
Abrigos: Cavernas, ocos-de-árvore, folhagem de árvores e edificações
Agrupamentos: Pequenas colônias (10 a 20 indivíduos).
Época de parturição: Qualquer mês do ano.
Período de gestação: 2 a 3 meses e 1 filhote por parto
Filhotes: 2 por ano
Longevidade: desconhecida
Enfermidades: Raiva,Histoplasmose
48
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 47/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
NomePopular: Morcego-da-cauda-livre
Molossidae
Morfologia:
Envergadura: 22cm
Comprimento da cabeça-corpo: 5,7 a 8,Ocm
Peso: 10 a 30g
Cor da pelagem: coloração predominantemente castanho-escuro,quase preto
Alimentação: Insetos
Abrigos: Forro de casas,caixas de persiana, vãos em edificações, ocos-de-árvore e bainha de
folhagens
Agrupamentos: Colônias de dezenas a centenasde morcegos
Época de parturição: Outubro a Dezembro
Período de gestação: 2 a 3 meses e 1 filhote por parto
rilhotes: 1 por ano
wngevidade: Desconhecida
Raiva,Histoplasmose, almonelose
Particularidades:
e M. ater, sendo aDuas espécies
primeira podemmenor
de porte ser encontradas
e a mais e~ nossas
comum. áreas
Sua urbanas:noturna
atividade Molossus molossus
inicia-se ao
entardecer quando freqüentemente observa-se revoadas dessasespéciessaindo do telhado das casas e
dos prédios. Seu vôo pode ser alto ou chegar próximo ao chão, dependendo do tipo de inseto
perseguido. Ocorrem em todo o território nacional e, dificilmente, são encontradas nas áreas naturais
brasileiras. A cauda livre, cor negra, hábito de caminhar apoiado nos polegares das asase nos pés e a
ocorrência em forros das casas, acredita-se que sejam responsáveis pela crença popular de que "reta
quando fica velho vira morcego".
49
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 48/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Molossidae
Morfologia:
Envergadura: 0 a 21cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,4 a 12,6cm
Peso:25 a 30g
Cor da pelagem:Castanho u avermelhado
Alimentação:
Abrigos: nsetos
Grandes avernas,endasemrochas, ãos emedificações forros de casas
Agrupamentos:Colôniaspodemcontercentenas , às vezes,milharesde ndivíduos
Épocadeparturição:Outubroa Dezembro
Períododegestação: a 3 meses, om1 filhote por parto
Filhotes:1 por ano
Longevidade:até35 anos T. brasiliensis)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 49/116
Biolo
50
Fi . ia:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Envergadura: 6 a 40cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,0 a 13,Ocm
Peso:40 a 65g
Cor da pelagem:castanho scuro,castanho cinzentado u preto
Alimentação: nsetos'
Abrigos: Fendasemrochas,untas de dilataçãoem edificações, oberturas e residências
(principalmente umeeiras),orresde grejas,bainhasdas olhas de palmeiras
Agrupamentos:Colôniasgeralmente equenas(lO 20 indivíduos)
Épocade parturição:Outubroa Dezembro
Períododegestação: a 3 meses 1 filhote por parto.
Filhotes:1 por ano
Longevidade:Desconhecida
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 50/116
rfolo
ia: ia:
mília:
rticularidades:
me
lo
51
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Vespertilionidae
Morfologia:
Envergadura:18cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,0 a 6,Ocm
Peso:6 a 20g
Cor da pelagem:Avermelhado,alaranjadoou amarelado
Biologia:
HábitosAlimentares: nsetos
Tipos deAbrigos: Folhassecas e palmeiras, olhagens erdese ocasionalmente m ocos-de-
árvoree edificações
Agrupamentos:Solitáriosou empequenos rupos
Épocade parturição:Outubroa Janeiro
Períododegestação: 0 a 90 dias e 2 a 3 filhotes por parto
Filhotes:2 a 3 por ano
Longevidade:Desconhecida
Raiva
Particularidades: Lasiurus
filhotes por gestação é o únicoIsto
até 4 filhotes). gênerode morcegosque,
ocoue porque comumentedá
as fêmeaspossuem oisàparesde
luz a mais de Por,
tetas. dois
geralmente,seremsolitários,essesmorcegosdificilmente são observados ela populaçãohumananas
áreas urbanas. Quando são encontrados,os morcegos devem ser consideradoscomo altamente
suspeitosde estaremcom algum problemade saúde,possivelmenteaiva. No Brasil ocouem quatroespécies:
L. ega,L. borealis,L. cinereuse L. egregius.
52
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 51/116
Enfermidades:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Vespertilionidae
.
Envergadura: 0cm
Comprimentoda cabeça-corpo: ,3 a 5,4cm
Peso:7 a lOg
Cor da pelagem:Castanho scuro
Biologia:
InsetosAbrigos:
Ocos-de-árvore forro de casasAgrupamentos:
Pequenas olôniasde 5 a 10 ndivíduos
Épocade Parturição:Outubroa Janeiro
Períododegestação: meses 1filhote por parto
Filhotes:2 por ano
Longevidade:Alta, maisde 10 anos
Raiva,Histoplasmose.
Particularidades: Apesar de sua ampla distribuição geográfica (sul do México a nordeste daArgentina),
é uma espéciepraticamente ouco abundante. acilmenteconfundidacom as duas outras
espécie"que aqui ocorrem (E. diminutuse E. furinalis), das quais se diferencia por seu tamanho
maior. Em áreasurbanas,pode ser observada oando ao redor dos postesde iluminação das ruas e
praças, à caça dos pequenos nsetos atraídos pela iluminação. Em Brasília, E. brasiliensis foi
encontrado oabitando om Molossusmolossus m orro de umacasahabitada.
53
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 52/116
limenta
mília:ia: ão:
nfermidades:
orfolo
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
NomePopular: Morcego-cara-de-bulldog
Família: Noctilionidae
Envergadura: 5cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,7 a 8,5cm
Peso:18 a 44g
Cor da pelagem:Castanho cinzentado, marelado alaranjado
Biologia:
Alimentação:
Abrigos: nsetoscapturados
Ocos-de-árvore,enda emarochas,sobpontesde
superfícied'águae pequenos eixes de dilataçãoem
concreto,untas
edificações,elhadosde casas próximosa corposd'água
Agrupamentos:Pequenas grandes olônias,commaisde 500 ndivíduos
Épocadeparturição:Outubroa Janeiro.
Períododegestação:3 meses 1 filhote por parto
Filhotes: 1porano
Longevidade:11 anos N. leporinus)
54
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 53/116
orfolo
.2.13. ia:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Científico: Peropteryxmacrotis
Emballonuridae
Envergadura: 16 a 18cm
r:omprimento da cabeça-corpo: 4,5 a 5,5cm
Peso: 4 a 7g
Cor da pelagem: Castanho escuro
InsetosAbrigos:
Cavernas, fendas em rochas, sótãos e porões de casas e prédios
Agrupamentos: Colônias de mais de 10 indivíduos (formam haréns)
Época de parturição: Maio a outubro
Período de gestação: 50 a 60 dias e 1 filhote por parto
Filhotes: 1 por ano
Desconhecida
Desconhecid(
Particularidades: Espécies o gênero Peropteryxpossuem acosalares glandulares)ocalizadosna
membranaantibraquial, unto ao antebraço.Essessacosglandularessão mais desenvolvidosnos
machose secretam ma substância e odor orte, provavelmente, araatração exual.Nos abrigos,os
indivíduos repousamem locais iluminados,geralmenteno teto ou na paredevertical, onde mantêm
uma certa distânciaentreeles.No Brasil, ocorremas duasoutrasespécies estegênero:P. kappleri eP.
leucopterus.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 54/116
Biolo
5 ia:
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
BARQUEZ, R.M.; GIANNINI, N.P.; MARES, M.A. Guide to lhe bats of Argentina. Norrnan:
OklahomaMuseumof NaturalHistory, 1993. 119p.
EISENBERG, J.F. Mammals of lhe neotropics: the northem neotropics. Chicago: University
ChicagoPress,1989. 449p.
NOWAK, R.M. Walker's mammalsofthe world. 5ed. Baltimore JohnsHopkins University Press,
1991.2v.
REDFORD, K.H.; EISENBERG, J.F. Mammals of lhe neotropics: the southem cone. Chicago:
UniversityChicagoPress,1992. 43Op.
56
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 55/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Morcegos em Edificações
V.3.1.Casas
Cobertura
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 56/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
V.3.1.1.1.Cumeeira
A cumeeiraé o ponto mais alto da coberturae servede divisor de águas,sendonecessária
colocação de uma peça do mesmo material da telha, com inclinação para ambos os lados. É
justamentena aberturaentre a peçae as telhas ou a estruturade madeira (por falha na execuçãodos
serviços)que os morcegosusamcomo acesso.
Solução
Para mpedir o acesso e morcegospela cumeeiradascasas,é necessário ue se executeuma
vedaçãodesse ocal com argamassa e cimento e areia em suas extremidades.Antes da vedação,
deve-seobedecer osprocedimentos e comodesalojarmorcegos.
".3.1.1.2. 3eirais
Os beirais sãoextremidades a coberturaque ultrapassam limite das paredesmais externas
de uma edificação,como objetivo de protegê-Ias aschuvas.
V.3.1.2. Porão
Num país ropical como o nosso,o invernoé pouco igorosoe nascasasque têm areiraso seu
uso não é freqüente, icando grandepartedo ano emdesuso.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 57/116
.3.1.3.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
59
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 58/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. V .16. Sótãode uma casa esidencial,com aje e forro preso ao madeiramento o telhado,da região de Belém,
Pará, mostrando a situação problemática provocada pela presençade morcegos. Os morcegos insetivoros (,\10/ossus
m%ssus e M. ater) e o onívoro (Phyllostomushastatus)abrigavam-se o espaçoentre o forro e o madeiramentoe, no
horário mais quentedo dia, desciamemdireçãoà laje. Note-sequepartedo forro á cedeu, evido à corrosãoprovocadapela
urina e umidade e pelo peso das ezes,que agora ambém eacumulasobrea laje. (Foto: W. Uieda)
60
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 59/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Edifícios
V.3.2.1.Juntasde Dilata<:ão
Solução
1. Repararas superfíciese as arestasdanificadas,deixando-as egularesao longo de toda a
2. junta;
Executara vedaçãoda junta com material elástico
estrutura; .3. para não suprimir os movimentosda
Obedecer osprocedimentos e como desalojarmorcegos.
61
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 60/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. V 19. Uma junta de dilatação,devidamentevedada com material elâstico apropriado,não possibilitando
acomodar nimais ndesejáveis.Foto: A. Bredt)
Fig. V 20. Um prédio residencialondeajunta de dilatação oi vedadacom um perfil de aluminio apropriado. Foto:
W. Uieda)
62
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 61/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Esta igação do meio externo com o interno pode ser eita atravésde um duto propriamente
dito (tubos,condutosmetálicos,etc.) ou de um forro falso, deixandoum espaço ivre que possibilitea
ventilaçãodesseambiente.
Solução
O acessode morcegos,nessesocais, poderáser evitado,vedando-se aberturaexterna,por
meio detela resistente corrosãoe às ntempéries.
Esquadrias
Solução
Preenchimento as alhas de acabamento u assentamentoas esquadrias om argamassa e
cimentoe areia ou a utilizaçãode materialvedantee aderente as alhasde soldagem aspeças.
ElementosDecorativos
Solução
Executara vedaçãono perímetrodas bordasdas peçascom o anteparo,aplicandomaterial
elástico
Caixasde Persiana
63
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 62/116
.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Solução
Para impedir o acessode morcegos por este espaço,será necessária instalação de um
anteparo lexível, como iras de feltro, de borracha, tc.,ao ongo de todo o vão da anela, que permita
o livre movimentoda persiana.
64
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 63/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Existem alguns produtos que podem funcionar como repelentespara morcegos. Esses
produtos,de odor forte, são a naftalina,o formol (líquido ou em pastilhas),a pedrasanitáriae outros,
que podem ser utilizados em locais com espaços eduzidose pouca ventilação.Estesprodutos,no
entanto, são pouco duráveis e podem fazer mal à saúdehumana.Além disso, não há garantia de
sucesso.
65
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 64/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Esses morcegos utilizam-se das plantas de dois modos: como fonte de alimento e como
abrigo.
V.4.1.Plantas omoFontedeAlimento
V.4.1.1. o Problema
66
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 65/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. V 22. Desenho squemáticomostrando padrãode comportamento oturnode um morcego rugivoro, do tipo
Artibeus ituratus. No inicio da noite,os morcegos bandonam euabrigo diurno e voam à procurade árvores rutiferas. Ao
chegarunto à fonte de alimento realizam,em pequenos andos, ôos ao redorda planta,escolhendo fruto a sercolhido.
Pousam o galho, arrancam fruto e voam em direçãoaosabrigosnoturnos, ituadosnas proximidades cercade 100 a 200
m). Em alguns casos, bservados penas máreasurbanas, sses brigossituavam-se a mesmaplantade onde foi retirado o
alimento. Esquema:A. Bredt)
Fig. V 23. Paredede uma residêneiamanchada or fezesde morcegos rugivoros que voavam ao redor da árvore
frutífera plantada na calçada da rua. No pico da frutificação, o bando de morcegosvoando ao redor da planta deve,
provavelmente,provocar medo nas pessoase muita sujeira nas paredes,muros, chão e objetos (incluindo carro) nas
proximidades.Note-sea presença e sementes as ezesdo morcego. Foto: M.C..M.lnsua)
67
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 66/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
TABELA!
E:s~écies e Plantas e Tipos de Alimento Fornecidos aosMorcegos em Áreas Urbanas.
Abacateiro(Persiaamericana)- x x
Abieiro (Pouteria caimito) x
Alecrim de carnp~HolocalYljlaziovil)- x
Amendoeira! (Tenninalia catapy~- x
Amoreira (Morus nigra) x
Areca-bambú (~rvsalidocarp~l:I;t~scens) x
Ateira (Annona squamosa)- x
Bananeira Musa spp.) xx
.~.iribazeiro Annona reticulata)
ombax(Bombaxaquaticum)- x
~ÇQ(fea ambica)- x
: ~aJueiro Anacardium occidentale) x x
Calabura:L.~ia calabura)- x
Ca x.K
: ~ararnboleira Averrhoa carambola)
Cinamomo:' M.~@ azedarach) x
E x
Es x
~ ,sponjeira (Acacia,farnesiana)
lCuS benjamina (r ICUS retusa)
Ficus taliano Ficuselas~~).
xx x
J!jgQjFicus carica)- x
x
,iava) x
omeira x
Gravioleira (Annona muricata) x
imelina (Gmelina rbo~- x
In azeiro-mirim In a1!!~azeiro x
(lnga spp.) x
;aboticaba) x
Jambeiroamarelo ~,-,geniajam~- x x
arnbeiro ermelho(~llenia malaccensis)- x x
68
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 67/116
~i~~~ Mvrciaria
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
x
X
IX
X
X X I x
X
I~ --
x
u un u t nna s . x
Nes' ...X
Oitizeiro (Mochilea tomentosa) X
Pacarí (Lafoensia pacan)
I~ I
X
X
Palmeira livistona (Livistona chinensis) X
Pa" A~ hnl~n8 /'}_"_~_~ ;"'~In\ IX
Pe x
Pe X
Pi X
Sa X
Sa X
Sa X
Se X
U X I
Vi X I
lchapéu-de-sol, hapéu-de-praia,ete-copas,hapéu-chinês.
2pau-de-seda
3árvore-santa,asmim-azul,asmim-de-soldado,ilás-da-india, írio-da-india
4tulipeira
5jambolâo,azeitona
6flor de coral
7ameixeira
8pau-de-jangada, orcegueira, rvoredo morcego
V.4.1.2.PossíveisSoluções
Para minimizar o problema dos morcegosque utilizam as flores e os frutos das espécies
vegetaiscomoalimento,sugere-se:
.A exemplo,em
utilização bosques,
dessasespéciesem áreasafastadas
stradas, arques, as edificações esidenciaiscomo, por
raçaspúblicas,etc.
A retirada de uma planta, substituindo-apor outra que não seja fornecedorade alimento
aosmorcegos.
69
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 68/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
V.4.2.Plantas omoAbrigo
V.4.2.1.Problema
Folhagens ocos-de-árvore ão,geralmente, tilizadospelos morcegos itófagos e insetívoros
para se protegerem asvariações limáticase dos predadores. o entanto,as folhagensconstituem-se
abrigos temporáriosenquantopermanecerem as plantas, ao passoque os ocos são abrigos mais
duradouros.
Em áreasurbanas,os morcegos e abrigam,principalmente, a folhagemda copa das árvores,
pois a ocorrência de cavidades em troncos é reduzida. Árvores como mangueiras, ambeiros e
palmeiras constituem excelentesabrigos diurnos para morcegos por causa de suas copas quase
fechadas.Entretanto, emos encontradoagrupamentos e morcegos rugívoros em plantas de copas
mais abertas, ue permitema passageme luz solare chuva,mesmoem presença e muitas plantasde
copasdensas.
Soluções ?)
o uso de plantascomo abrigos diurnos de morcegosem áreasurbanasé um problema de
difícil solução,pois a eliminaçãode árvoresde copasmais fechadasnão é uma garantiade que os
morcegosnão passema utilizar plantasmais abertas.Assim, acreditamosque as soluçõespara o
problemados morcegos itófagos em áreasurbanasdeve depender, asicamente, o manejo de suas
fontes de alimento.
V.4.3.LeiturasAdicionaisRecomendadas
DALQUEST, W.W.; WALTON, D.W. Diurna! retreats n bats. In: SLAUGHTER,B.H.; WALTON,
D. W (Ed.) About bats: a chiropteran biology symposium. Dallas: Southern Methodist
University,1970. 339p. p.162-187.
GARDNER, A.L. Feedinghabits. In: BAKER, R.J.;JONES,Jr., J.K.; CARTER, D.C. (Ed.) JBiology
01 bats01 he new world anJÜYPhyUostomatidae,art 2. [s.l.]: Mus. TexasTec. Univ..,1977.
364p.p.293-350.
KUNZ, T H. RoostingEcology of Bats. In : KUNZ, T H. (Ed.) Ecology ofbats. New York : Plenum
Press,1982. 425p. p.1-54.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras. SãoPaulo: 1992. 352p.
RODRIGUES, M.G.R.;
possíveis ontes BREDT, para
de alimento A; UIEDA, W.itófagos.
morcegos Arborização de Brasília, Distrito Federal,
In: CONGRESSOBRASILEIRO DEe
ARBORIZAÇÃO URBANA (2. : 1994: SãoLuís). Anais. SãoLuís, 1994. p.311-326.
70
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 69/116
V.4.2.2.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
VI.I. Introdução
Na Ordem Chiroptera, o hábito de se alimentarde sanguede vertebradosendotérmicosé
conhecido apenasem três espéciesde morcegos da região neotropical (América Latina), que
compõem ae sanguenão
sugadores subfamília existemem
Oesmodontinae,
outras aegiõesdo
família Phyl1ostomidae.sto
mundo. significa que morcegos
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 70/116
71
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 5cm
Comprimentoda cabeça-corpo: a 9cm
Peso:25 a 40g
Cor dapelagem:Castanho scuroacinzentado u avermelhado o dorsoe castanhomais claro
no ventre
Biologia:
Alimentação:Especializado m sangue e mamíferos, odendoaceitaro de aves
Abrigos: Locaismais escuros ascavernas, cos-de-árvore,minas,casas, ueiros,sobpontes
de estradas, tc
Agrupamentos:Colôniasde 10 a 50 indivíduossãoosmaiscomuns,porémnão são aros
as de mais de 100
Reprodução:Qualquerépocado ano
Gestação: meses, roduzindoapenas filhote por partoe por ano
Longevidade:19 anosemcativeiro e maisde 10 anosna natureza
Enfermidades: Raiva,Histoplasmose,Mal dascadeiras,Encefaliteeqüina,Brucelose
72
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 71/116
Nome
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 40cm
Comprimento da cabeça-corpo: 8,5cm
Peso: 30 a 50g.
Cor da pelagem: castanho claro, brilhante
Biologia:
Alimentação: Preferencialmente sanguede aves
Abrigos: Ocos-de-árvores, próximos às matas
Agrupamentos: Colônias pequenasde 6 a 30
Reprodução: Um pico de reprodução por ano, com partos nos meses de verão
Gestação: 7 meses e apenas1 filhote por parto e por ano.
Longevidade: Desconhecida, mas em cativeiro duas fêmeas foram mantidas vivas por seis
anos
Enfermidades: Raiva
73
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 72/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Família: Phyllostomidae
Morfologia:
Envergadura: 0cm
Comprimentodacabeça-corpo: ,5cm
Peso:25 a 30g
Cor da pelagem:Castanho scuroou claro
Biologia:
Alimentação:Preferencialmenteangue e avese, eventualmente, e mamíferos bovinos e
suínos)
Abrigos: Cavernas,minase túneisabandonados
Agrupamentos:Colôniasmuito pequenas3 a 12)e ocasionalmente té50 a 70 indivíduos
Reprodução:Desconhecida,êmeasgrávidassãoencontradas róximo ao meio do ano
Gestação:O tempode gestação desconhecido. roduzapenas filhote por parto e,
talvez,2 filhotes por ano
Longevidade:Desconhecida
Enfermidades: Raiva.
74
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 73/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
o conhecimentodo período de atividade alimentare dos fatores que podem influir nesse
período foi importantena elaboração e estratégias e atuaçãodas equipesque trabalharam,e ainda
trabalham,nascapturasde morcegoshematófagos. ssas essões e capturaspodemserprogramadas
de acordo comos ciclos unaresmensais, que as oma maiseficientes.
escurasDurante a noite,
sem uar), os morcegosnão passamotempo
os morcegospodemaproveitaro tempo todo se palimentando.Nas
disponível noites vida,
ara explorarsua áreade mais
conhecendomelhoras potencialidades e fontesalternativas e alimentoe de abrigo. Podemusaresse
tempo ambémparaas nterações ociaise reprodutivas.
75
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 74/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Um fator
acessibilidade. importante
Desmodus na seleção
escolhe deaspresas
e ataca pelas
presas maistrês espéciesnum
acessíveis de morcegos hematófagos
rebanho, que é a sua
são, geralmente,
aqueles animais de temperamento dócil e que dormem na periferia do rebanho. Isto poderia explicar
porque, num dado rebanho, alguns animais são mais atacados pelos morcegos que outros. Em relação
a Diaemus e Diphylla, estes morcegos atacam, preferencialmente, aves empoleiradas em ramos de
árvores livres de folhagem, pois isto facilita seus vôos de aproximação às presas, tomando-as mais
acessíveis.
VI.3.1.4. AproximaçãodasPresas
cabeça,
pé caudaeedar
no poleiro da musculatura da pele.
voltas em tomo de si,As
noreações
poleiro.das galinhas podem
Ocasionalmente, ser um curto
desferem cacarejo,
bicadas ficar de
nos morcegos.
Nessas ocasiões, essesmorcegos permanecem quietos e imóveis até que as aves voltem a se acomodar
nos poleiros. Durante a aproximação aos mamíferos domésticos, Desmodus se mostra bastante
cauteloso e está "de alerta" a qualquer reação da vítima. A qualquer sinal de perigo, o morcego afasta-
se do local até que o perigo cesse ou abandona este animal e sai à procura de uma outra presa mais
acessível. Por causa dessa cautela, não se acredita ser possível que os morcegos se aproximem das
pessoas adormecidas caminhando ou se arrastando por baixo do lençol ou cobertor, como já se ouviu
mencionar.
76
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 75/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
77
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 76/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 77/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
TABELA VI.I
Lista dos Principais Locais no Corpo das PresasUtilizados pelos MorcegosHematófagos
para Retirar seuAlimento.
1. Desmodusotundus
Bovídeos: Tábua do pescoço, orelhas, focinho, dorso, cauda,
pregasanais e vulvares, etas,axilas, base do casco e
entreos dedos.
Eqüinos: Tábua do pescoço, orelhas,base dos olhos, base da
caudae basedo casco.
Suínos: Orelhas, dorso, mamilos, focinho, dedos dos pés e
cauda.
Caprinos: Tábuado pescoço, orso,orelhase basedoscascos.
Aves: Dedosdos pés, arsos,dobra das asas,dorso, base do
pescoço, ristase barbeIas.
Humanos: Dedos e dorso dos pés, calcanhar,mãos, cotovelos,
" n;~n_..~ ,.~.._~;1 courocabeludo,orelhas, esta,pontado nariz e lábios.
2. Diaemus oungi
Aves: Dedos dos pés, tarsos, cristas, barbeIas e base do
~ Diphylla
3. n;"J...II~ ecaudata
nn~..J~#~l pescoço.
Aves: Bordasda cloaca,dedosdos pése tarsos.
1Em condiçõesde cativeiro, esta espéciesangroumamíferos bovinos por Diphylla e caprinos e suínos por
Diaemus). Por não haveremsido registrados ambém em condiçõesde campo, não foram aqui considerados.
Esses ados oram obtidospor Piccinini e colaboradores1991)e por Uieda(1994).
Feita a mordedura,o morcego nicia sua refeição. Na saliva de Desmoduse Diaemus foi
encontradauma
coagulação substância
o sanguee que possui
permitindoque luapropriedadesanticoagulantes, etardando o processo de
do ferimento por um tempomaior.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 78/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. VI.S. Diaemusyoungi tomandosanguenum ferimento aberto na barbeIada ave. No ato de se alimentar,o
sangue enetrana boca por baixo da língua,como pode servisto na foto. (Foto:W. Uieda)
80
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 79/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VI.9. o local no corpo da ave mais freqüentemente angrado elos morcegoshematófagos ão os dedos dos
pés. Para se alimentar nesse ocal, o morcego (aqui um Diaemusyoungi) pousano poleiro, evitando reaçõesda vítima.
Nestascircunstâncias, sangrianas avesé percebidapelo proprietárioatravésda observação e manchas rescasde sangue
nos poleiros em que suasavesdormem. Foto: W. Uieda)
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 80/116
81
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VI.ll. Apesarde atacarmamíferoscom mais freqüência,Desmodus otundus pode, ambém,se alimentar emaves.
Essesataquesacontecemem locais onde as aves dormem, em galinheiros ou outras construções, eralmente semproteção
contramorcegos. Foto: W. Uieda)
Fig.VI.12. Uma fêmea de Desmodus otundus após uma boa refeição. Note-se o volume do seu abdômen.
Inicialmente,acreditou-se ue o tamanhodo abdômenossedevido à gravidezavançada;posteriormente, erificou-se não
serverdade. Foto: W. Uieda)
82
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 81/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Abrigos NoturnosTemporários
Fig.VI. 13. Uma ave sangradapor morcegoshematófagos Diphylla ecaudata) ode ficar debilitadae morrer em
conseqüência isso. Pode também adquirir doençasatravésdos ferimentos em seucorpo. Em algumas egiõesdo Brasil,
bicheiraspodemserencontradasnvadindo esseserimentos, omo na galinhadesta oto. Note-seque a ave estácom aspecto
debilitado. Foto: W. Uieda)
83
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 82/116
.7.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VI.14. A mesmaave da foto anterior,aqui mostrando aspecto a bicheira em sua egião cloacal oveira). São
freqüentes s relatosde avesque morrem por causade bicheiranessa egião. Foto: W. Uieda)
InteraçõesSociais
84
I.3.2.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 83/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VI.15. Uma colônia (harém)de Desmodus otundusabrigando-se uma concavidade o teto de uma caverna
da regiãoCentro-Oeste o Brasil. (Foto: W. Uieda)
85
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 84/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
86
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 85/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VI.16. Um tipo de casacomum em vários povoadosdo interior do Brasil, principalmentena ârea rural do
I~stado o Maranhão.Casascomo esta não sãoà prova de morcegoshematófagos Desmodus otundus)e seusocupantes
podem serpresas aceis. Foto: W. Uieda)
Fig.VI.17. Cabana ípica de garimpeiroda região de Mato Grosso armaçãode paus coberta com lona plástica
preta). Essas abanas ão. normalmente, onstruidasunto à mata,para aproveitar seusombreamento. fundo das cabanas,
onde fica o dormitório. normalmente stâvoltado para a mata,o que facilita o acesso e morcegoshematófagos Desmodus
rotundus). Foto: W. Uieda)
87
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 86/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
VI.4.2. mportânciaEconômica
No período pré-colombiano,as fontes de alimento dos morcegos hematófagoseram os
animaissilvestresde sanguequentee o homemaborígene, omo mencionadono Capítulo 11.Naquele
período, a populaçãode morcegoshematófagos ra provavelmentemenor que a atual; contudo, a
colonizaçãodo continenteamericanopelos europeus,unto com seusanimaisdomésticos,parece er
provocadoum aumentopopulacionaldesses
Os animais domésticos, sem adaptaçãomorcegos, avorecendo
contra esses ambémsua
predadores, expa,nsão
tomaram-se erritorial.
presas fáceis,
representando ma fonte alimentar abundantee acessível.Em certas regiões, o vampiro comum
pareceestarse alimentando, xclusivamente, e sangue e animaisdomésticos.
Além dos prejuízos diretos por causa da raiva, outros danos podem ser citados, como:
diminuição da qualidadedo couro, enfraquecimento perdade pesodos animais, nfeçõesbacterianas
e viróticas e, miíasesnos erimentos.
Importânciaeconômica eDiaemusyoungi e Diphylla ecaudata
88
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 87/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
VI.5.1.MétodosdeControle
Paraefeito de esclarecimento,sses ovosmétodospodemserclassificados m:
VI.5.1.1. MétodosRestritivos
89
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 88/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Vantagens:
-ecologicamente correto
-não representa risco à saúde humana
-não necessita de treinamento específico
-fácil realização, odendoserutilizada qualquer onte de luz
VI.5.1.1.2. -Uso de barreira mecânica (telas de aramecom malhas inas ou outros): Este
método funciona impossibilitandoque o morcegohematófago,Desmodus otundus,chegueaté aos
animais ou ao homem.
Vantagens:
-ecologicamente correto
-não apresentaisco à saúdehumana
-não necessita e treinamento specífico
-eficiente
Desvantagens:
-restrito a pequenos ebanhos
custopoderáseralto, dependendo o materialutilizado
VI.5.1.2. MétodosSeletivos
Indiretos
a) hábito de utilizar da mesma presa por mais de uma noite seguida (anticoagulantevia
intrarruminalou via intramuscular);
b) hábito de utilizar o mesmo ferimento por mais de uma noite seguida (anticoagulantes
tópicos);
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 89/116
Desvanta
VI.S.I.2.1. ens:
Uso
Vantagens:
-ecologicamente correto
-não apresenta isco à saúde humana
-alta eficiência
Desvantagens:
-dificuldade de aplicação
-pouca aplicabilidadeem rebanhosextensivospela dificuldadede observação os animais
sugados
-restrito aosbovídeos,não podendoserutilizado emeqüídeos suínos
-não pode ser epetidoo tratamento ntesde decorridos30 dias da última aplicação
-não aplicávelnos 30 diasque antecedem abate
-necessidade de treinamentoaltamente specífico
-custo elevado
-Anticoagulante Intramuscular
Vantagens:
-ecologicamente correto
-baixo risco à saúde humana
-alta eficiência
-custo menor que o método anterior
91
ntagens:
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 90/116
VI.5.1.2.
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Vantagens:
-ecologicamente correto
-baixo risco à saúdehumana
-boa eficiência
-facilidade na aplicaçãodo produto
-não requer reinamento specífico
-baixo custo em elaçãoaosmétodosanteriores
Desvantagens:
-pouca aplicabilidade em rebanhos extensivos pela dificuldade de observação dos animais
sugados
VI.5.1.2.1.4. AnticoagulanteTópico "Pour-on"
VI.5.1.2.2.Direto
o método buscao controle daspopulaçõesde Desmodus otundus,atravésda captura e do
tratamento ópico, com produtosà base de anticoagulantes, os indivíduos capturados.O morcego,
uma vez tratado,serásolto para retomar ao abrigo e impregnarseuscompanheiros, ue irão morrer
apósa ngestãodo produto.
VI.5.1.2.2.1.AnticoagulanteTópico em Morcegos
Desvantagens:
-ecologicamente incorreto
-alto risco à saúdehumana
-necesssidade de treinamento specífico
-alto custo
92
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 91/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. VI.l9. Um Desmodus otundu,çmorto em seu abrigo diurno. Este morcegohavia sido tratado com a pasta
vampiricida e deve ter contaminadovários de seuscompanheiros.O morcego morreu devido à hemorragia nterna e é
possivelver manchas e sangue a paredeemque seencontra endurado. Foto: W. Uieda)
93
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 92/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
WittenbergLutherstadt
SCHMIDT, U. Vampirfledermiíuse: amilie OesmodontidaeChiroptera).
A. ZimsenVerlag, 1978. 99p.
TURNER, O.C. The vampirebat: a field study n behaviorand ecology. Baltimore: JohnHopkins
UniversityPress,1975. 145p.
UIEDA, W. Aspectosdo comportamentoa/imentllr das três espéciesde morcegoshematófagos
(Chiroptera, Phy//ostomidae).Campinas,1982.Dissertação Mestrado) Instituto de Biologia,
UniversidadeEstadual e Campinas.
UIEDA, W. Comportamentoalimentar de morcegos hematófagosao atacar aves, caprinos e
suínos, em condiçõesde cativeiro. Campinas,1994. Tese (Doutorado) Instituto de Biologia,
UniversidadeEstadual e Campinas.
ILKINSON, G.S. sharing n vampirebats. Scientific American, New York, v.262, n.2, p.64-
70, 1990.
94
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 93/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Devemos, ainda, lembrar que os morcegos são animais silvestres da fauna brasileira e,
portanto,sãoprotegidospela Lei no. 5.197 de 3 de aneiro de 1967, IBAMA (Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).Dessa maneira é importante estabelecer
objetivosclarospara a realização ascapturas:qualespécie por quecapturar.
Devemosenfatizarqueascapturasdevemser ealizadas:
1. por órgãosoficiais competentes;
2. por profissionais especializados,submetidos devidamente ao tratamento anti-rábico (pré-
exposição) comrespostamunogênica atisfatória.
3. com a autorizaçãodo
Licençapara ColetadeIBAMA,
Materialatravésda
Zoológico.Portarian°332 de 13 de março de 1990, que fornece a
b) 2 puçás,ou coador, com rede de náilon ou algodão, com malha inferior a 2cm, medindo
0,45 m de diâmetroe 0,85mde profundidadee comcaboquepermitao encaixede estacas.
c) 20 estacas e alumínio, madeira, ubos de PVC ou outros materiais ígidos, com encaixes
em uma das extremidades, ossibilitandoestendera(s) rede(s)na altura desejada.Cada estaca em,
aproximadamente, ,5mde comprimentoe diâmetro nferior a 3cm parafacilitar o seu ransporte.
95
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 94/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig.VlI.l. Partedo equipamento ecessário ara secapturarmorcegos.A gaiola em tela de arameé normalmente
utilizada para acomodare/ou transportarmorcegoshematófagos.Os sacosde algodãosão usadospara qualquer ipo de
morcego. Um cuidado especialdeve serdadoao Phyllostomus astatus, ue conseguemastigare furar esses acos.A lata de
18 itros é usadaapenas aramorcegos nsetívorosda Família Molossidae. Foto: R. Barroso)
a) 11 pinça
h) reta,gás
lampiãoa de ponta romba,com30cmde comprimento
c) 1 facão combainhade couro
d) 1 rolo de barbante
e) 1 corda em náilon ipo persiana om20m
f) 1 rolo de fita adesiva
g) 1 mochila em ona impermeável
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 95/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
As redes devem ser afixadasem estacas elos cordões ongitudinais ou "guias", geralmente
em númerode quatrode cada ado. Esses ordõesdevem icar esticados as malhassoltas, ormando
bolsas,onde os morcegos,apósse chocarem ontra a rede, icam emaranhados. eas malhas icarem
muito esticadas a rede funcionará apenascomo anteparo, não permitindo o enredamentodos
morcegos.
<)7
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 96/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Utilização de RedesemÁreasUrbanas
Nos ambientes urbanos toma-se, muitas vezes, difícil a fixação das estacas nos pisos
pavimentados.Dessemodo podemosutilizar latas de 18 litros (tipo lata de tinta), preenchidascom
argalQassae cimento e com um orifício no centro,permitindo o encaixeda estaca.Em fachadasdeprédios
que alojam morcegosnos elementosdecorativos,as redes podem ser armadasem cordas de
náilon (tipo persiana),que correm por roldanas ixadas nas extremidadesde dois caibros, que são
apoiadosno telhadodo prédio.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 97/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Os locais onde serão nstaladasas redes devem ser previamente impos de raízes,galhos,
folhas,pedras,etc, para evitar que danifiquemas redes.Essa impezadeve ocorrernuma aixa de dois
metrosde largura e em todo o sentido ongitudinalda rede, sendoa rede armadaao centro, ficando,
aproximadamente, m metro de área impa de cada ado. As redesdevemser armadas elo menosa
dois metrosde distânciadascercas,estando parte nferior da redepróxima ao solo, porém,sem ocá-
10. Dependendoda situação encontrada,como tipo de cerca, vegetaçãoarbustiva próxima, solo
enlameado, edrase outros obstáculos, s redespoderiamser armadasmais elevadas, orque nessas
condiçõesos morcegoshematófagos oam mais alto. Se necessário, odemser armadasduas redes,
umasobrea outra, duplicandoa superfícieda captura.
Antes do anoitecer, é preciso ter cuidado com redes armadas em currais, chiqueiros,
galinheiros,etc.,
ser omadonessas a fim de que avesdomésticas,
ondiçõesé ãese gatosnão a omente
deixara redeerguida,abaixando-a danifiquem.Um cuidadoque pode
póso anoitecer.
VII.3.5. LeiturasAdicionaisRecomendadas
KUNZ, T.H.; KURTA, A. Capturemethodsand holding devices. n: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecological
and behavioral methodsor lhe study of bats.Washington: Smithsonian nstitute Press,1988.
533p.
PICCININI, R.S. Métodos de coleta, preparaçãoe conservação e morcegos.Boletim de Defesa
Sanitária Animal, Brasília,v.13, n.1-4, p.106-125,1979.
99
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 98/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Através de uma incisão abdominal,da genitália à basedo tórax, retira-se a pele do morcego,
utilizando-seda prática radicional em axidermia.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 99/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. VlI.4. Morcego nsetívoropreparado or via secapara serusadoemcoleções idáticas. Foto: W. Uieda)
101
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 100/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
102
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 101/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Fig. VII.5. Uma coleçãode diversos ipos de morcegos, reparados or via úmida. (Foto: W. Uieda).
VII.4.3. LeiturasAdicionaisRecomendadas
HANDLEY JR., C. O. Specimenpreparation. n: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecological and behavioral
methodsforthe study ofbals. Washington: SmithsoniannstitutePress, 988. 533p. p.437-458
VIZOTfO, L.D.; TADDEI, V.A. Chave para determinaçãode quirópteros brasileiros. Revista
Faculdade Filosofia Ciências e Letras de SãoJoséRio Preto, Boletim de Ciências,v.l, p.l- 72,
1973.
103
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 102/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 103/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
b) a compreensãodos
espéciesdentificadas aspectos
como vivem, elacionadosà
como se biologia
relacionamcom dos morcegos,
o homeme considerandoas
com os animais,sua unção
ecológica,etc.);
c) a identificação dos fatores ambientais,econômicos,sociais e culturais que favorecema
multiplicaçãodos morcegos;
d) o relacionamento asespécies e morcegoscom a ocorrênciade casosde raiva e de outras
doenças, ompreendendoomo sedá a sua ransmissão.
106
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 104/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
IX. Anexos
IX.I. InfonnaçõesAdicionais
Os Profissionais abaixo dispuseram-sea fornecer, na medida do possível, informações
adicionaisàsexistentes o presentemanual.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 105/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 106/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Ministério da Saúde
FundaçãoNacionalde Saúde
Secretaria
SOLICITANTE
ENDEREÇO: FONE:
ATA:
1-1. ATENDIDO POR:
ATENDIMENTO
SITUAÇÃO ENCONTRADA:
CAPTURA
DATA:'-'O
MORCEGOSCAPTURADOS espécie,quantidade, exo,estágio eprodutivo):
109
ASSUNTO:
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 107/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
E DE 1995,
OFÍCIO N°
Cordialmente,
limo. Sr.
110
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 108/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
X. Bibliografia Consultada
ACHA, P.N.; MALAGA-ALBA, A. Economic ossesdue o Desmodus otundus. In: GREENHALL,
AM.; SCHMIDT, U. (Ed.) Natural history ofvampire bats. Florida: CRC Press,1988. 246p.
p.207-214.
ACHA, P.N.; SZYFRES,B. Zoonosis y enfermedades ransmisibles comunes ai bombre y aios
animales. 2 ed. Washington: OrAS, 1986. 989p.
ALLEN, G.M. Bats. NewYork: Dover, 1939. 368p.
BAER, G.M. Bovine paralytic rabies and rabies in vampire bato In: BAER, G.M. (Ed.) The natural
history of rabies. New York : Academic Press,1975. 387p. p.155-175.
R.M.; GIANNINI, N.P.; MARES, M.A. Guide to the bats of Argentina. Narman:
Ok1ahamaMuseumaf NaturalHistary, 1993. 119p.
BRAGUIM, J.R. Juntasestruturais. Revista de Tecnologia da Construção, São Paulo, n.8, p.3-4,
1994.
BRASIL. Ministério da Agricultura. Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária. Educação
sanitária e comunicaçãosocial. Brasília,1988. 68p.
CONSTANTINE, D.G. Bats in relation to the health, welfare, and economy of maij. In: WINSATT,
W.A. (Ed.) Biology ofbats. New York: Academic Press, 1970. 477p. p. 319-449.
CONSTANTINE, D.G. Health precautions for bats researchers. In: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecological
and bebavioral
533p. p. 491-521.metbods for tbe study of bats. Washington: Smithsonian Institute Press, 1988.
CRESPO, R.F.; BURNS, R.J.; LINHART, S.B. Comportamiento deI vampiro (Desmodus rotundus)
durante su alimentación en ganado bovino en cautiverio. Técnica Pecuaria en México, [s.l.],
n.18,p.40-44, 971.
111
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 109/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
CRESPO, R.F.; FERNÁNDEZ, S.S.; BURNS, R.J.; MITCHELL, G.C. Observaciones obre el
comportamiento deI vampiro comun (Desmodus rotundus) aI alimentarse en condiciones
naturales.Técnica Pecuaria en México.[s.I.], n.27,p. 39-45,1974.
DALQUEST, W.W.; WALTON, D.W. Diurnal retreatsn bats. In: SLAUGHfER, B.H.; WALTON,
p.W. (Ed.) About bats: a ChiropteranBiology Symposium. Dallas: Southern Methodist
University,1970. 339p. p.162-187.
DELPIETRO, H.A.; DIAZ, A.M.O.; LARGHI, O.L. Comportamientoen cautividad de vampiros
rabiosos nfectadosnaturalmente.Veterinaria Argentina, [s.l.] v.2, n.18,p.478-756,1985.
DELPIETRO, H. A.; RUSSO,G.; ALLI, C.; PATIRE, J. Una nueva orma de combatirvampiros.
Veterinaria Argentina, [s.l.], v.8, n.77, p.455-463,1991.
FENTON, M.B. Wounds and lhe origin of blood-feeding n bats. Bio). J. Lion. Soco s.1.],v. 47,
p.161-171,1992.
FLAIN, E.P.; CAVANI, G.R. Revestimentoserticaiscomplacasde rochas. Revista de Tecnologia
da Construção, SãoPaulo,v.10, p.59-63,1994.
FLEMING, T.H. Foragingstrategiesof plant-visitingbats. In: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecology of bats.
New York: PlenumPress,1982. 425p.p.287-325.
GARDl~i.R, A.L. Feedinghabits. In: BAKER, R. J.; JONESJr., J.K.; CARTER,D.C. (Ed.) Biology
of bats the New World family PhylIostomatidae,part 2. [s.I.]: Mus. TexasTec. Univ., 1977.
364p.p.293-350.
GLASS, B.P. Feeding mechanisms ofbats. In: SLAUGHTER, B.H.; WALTON, D.W. (Ed.) About
bats: a Chiropteran Biology Symposium. Oallas: Southem Methodist University, 1970, 339p.
p.84-92.
GOODWIN, G.G.; GREENHALL, A.M. A review of the bats of Trinidad and Tobago. Bulletin of
the American Museum ofNatural History, New York, v. 122,p.187-301,1961.
GREENHALL, A.M. The biting and eeding habitsof the vampirebat, Desmodus otundus. Journal
ofZoology, London,v.168, p. 451-461,1972.
112
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 110/116
EISENBERG
FENTON
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
GREENHALL, A.M. Food preferences f Trinidad fruit bats. Jounal of Mammalogy, Provo, v.38,
n.3, p.409-410,1956.
GREENHALL, AM. House bat management. Washington:US Departament f the Interior, Fish
andWildlife Servire, 1982. 33p.
HANDLEY JUNIOR,C.O. Specimen reparation. n: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecological and behavioral
methods for the study of bats. Washington: Smithsonian nstitute Press,1988. 533p. p.437-
458.
HILL, J.F.; SMITH, J.D. Bats: a naturalhistory. London: British Museumof NaturalHistory, 1984.
243p.
HUSSON,A.M. The batsof Suriname. ZoologischeVerhandelingen, Leiden,v.58, p.1-282, 1962.
KUNZ, T.H. Roostingecologyofbats. In: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecologyofbats. New York: Plenum
Press,1982. 425p. p.1-55.
KUNZ, T.H.; KURTA, A. Capturemethodsand holding devices. ln: KUNZ, T.H. (Ed.) Ecological
and behavioral methods for the study of bats. Washington: Smithsoniannstitute Press,1988.
533p.
KURTA, A.; TERAMINO, J.A. Bat commuoity structure io ao urbao park. Ecography,
C{\peohageo,.15, p.257-261,1992.
LINHART, S.B.; FLORES, R.F.; MITCHELL, G.C. ControI de murcieIagos vampiros por medio de
un anticoaguIante. Boletin de Ia Oficina Sanita ria Panamericana, Washington, v.73, n.2,
p.100-109,1972.
LORD, R.D. Control of vampire bats. In: GREENHALL, A.M.; SCHMIDT, U. (Ed.) Natural
history of vampire bats. Florida: CRC Press, 988. 246. p.215-226.
113
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 111/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
MORENO, J.A.; BAER, G.M. Experimental abies in the vampire bats. American Journal of
Tropical Medicine and Hygiene, Lawrence, .29, n.2, p.254-259,1980.
NOWAK, R.M. Walker's mammals of the world. 5. ed. Baltimore: Jobn Hopkins University
Press,1991. 2v.
ARANÁ. Secretariade
S1!lJitária Estado
ara o combate da Agricultura
à raiva e do Abastecimento.
animal. Curitiba, 1987. 24p. Campanha de educação
SAZIMA, I.; FISCHER,W.A.; SAZIMA, M.; FISCHER,E.A. Tbe fruit bat Artibeus lituratus as a
forestand city dweller. Ciência e Cultura, SãoPaulo,v.46, n.3, p.164-168,1994.
SAZlMA, I.; SAZlMA, M. Solitary and group foraging : two flower-visiting pattemsof the lesser
spear-nosed atPhyllostomusdisc%r. Biotropica, Lawrence, .9, n3, p.213-215,1977.
114
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 112/116
PICCININI
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
UIEDA, W. o vírus da raiva nos morcegose sua ransmissão o homemno Brasil. Virológica, [s.l.],
v.93, p.243-246,1993.
UIEDA, W.; HARMANI, N.M.S.; SILVA, M.M.S. Raiva em três espécies e morcegos nsetívoros
(Molossidae) o Estadode SãoPauloe sua mportânciapara a saúdepública. Revista de Saúde
Pública, SãoPaulo, 1995. Enviadoparapublicação.
UIEDA, W.; SILVA, M.M.S.; HARMANI, N.M.S. Quirópterose raiva: espéciescom diagnóstico
positivo no Brasil. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootécnica, [s.l.], 1995.
Enviadoparapublicação.
V AN der PUL, L. The dispersa!of plants by bats (Chiropterochory). Acta Botanica Neerlandica,
Leiden, v.6, p.291-315,1957.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 113/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
WILKINSON, G.S. Food sharing n vampirebats. Scientific American, New York, v.262, n.2, p.64-
70, 1990.
Y ALDEN, B.W.; MORRIS, P A. Tbe lives of bats. NewtonAbbot : David & Charles,1975. 247p.
ZORTEA, M.; MENDES, S.L. Folivory in the big fruit-eatingbat, Artibeus lituratus, (Chiroptera:
Phyllostomidae)n eastemBrazil. Journal of Tropical Ecology, Cambridge,v.9, p.117-120,
1993.
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 114/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
Elaboração
Angelika Bredt, bióloga -Instituto de Saúde/DF
Francisco Anilton Alves Araújo, médicoveterinário CCZAP/FNS/MS
Jorge CaetanoJúnior, médicoveterinário Instituto de Saúde/DF
Maria
Mario das Graças Ribeiro
Yoshizawa, Rodrigues,
engenheiro ivil engenheira grônoma DepartamentoParques Jardins/DF
Miriam Martos Sodré Silva, bióloga-Centro Controle Zoonoses/SP
Necira Maria SantosHarmani, médicaveterinária Centro ControleZoonoses/SP
Péricles Norimitsu Teixeira Massunaga,médicoveterinário Instituto de Saúde/DF
Silmar Pires Bürer, médicoveterinário-SecoAgricultura Paraná
Vera Antonieta RamosPorto, médicaveterinária MAARA
Wilson Uieda, biólogo -UNESP/Botucatu
Colaboradores:
Delma Moreira da Silva, bibliotecária Instituto de Saúde/DF
Núbia Brelaz Nunes, pedagogaGerênciaTecnicade Educação mSaúde,FNS/MS
Regina Lúcia CoelhoC. Lima, jornalista -COMED/ASPlAN/FNS/MS
Rosali Barreiros Caetano, ornalista -revisão do texto
Fotos:
Mário Yoshizawa
Wilson Uieda
Ivan Sazima
Angelika Bredt
Roberto da Costa Barroso
Câmera/Del Carmen
Agradecimentos:
A cooperaçãoécnica da OPAS/OMS, em especialao Dr. Miguel Angel Genovese onsultor
emSaúdePúblicaVeterinária.
As Instituiçõesacima epresentadaselosseus écnicos.
117
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 115/116
5/11/2018 Morc e gos e m á re a s urba na s e r ura is - ma nua l de ma ne jo e c ontrole - slide pdf.c om
REPRESENTAÇÃODO BRASIL
BRASÍLIA, 1996
http://slide pdf.c om/re a de r/full/morc e gos-e m-a re a s-urba na s-e -r ura is-ma nua l-de -ma ne jo-e -c ontrole 116/116