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No dolo, a conduta é
voltada para a realização de um fato típico, ao passo que, na culpa, tem-se a intenção
de praticar uma conduta atípica, mas que acaba redundando em uma conduta típica
em razão de imprudência, negligência e imperícia do agente. O que se perquire na
análise do dolo e da culpa é simplesmente a vontade do agente, não importando a
consciência da ilicitude. É uma manifestação psicológica, não havendo juízo de valor. O
juízo de valor, ou seja, a presença da potencial consciência da ilicitude e a
inexigibilidade de conduta diversa, é feito num terceiro momento, o da análise da
culpabilidade.
A conduta, para a teoria FUNCIONALISTA também está no fato típico, com a alteração
de que, para Günther Jakobs, ela é o comportamento humano voluntário violador do
sistema e frustradora das expectativas normativas. Para essa teoria, crime é fato
típico, ilícito e culpável (a culpabilidade volta ao conceito).