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D I V E R S I DA D E D O S C I C L O S D E

V I DA N A N AT U R E Z A

Realizado por Anastasia Maladet nº30 e Liandra Pais Alba nº17, turma 11º2ª
Disciplina de biologia e geologia
Escola Seomara da Costa Primo
Í NDI C E
❖ Introdução;
❖ Ciclo de vida haplonte;
❖ Ciclo de vida diplonte;
❖ Ciclo de vida haplodiplonte;
❖ Coclusão;
❖ Bibliografia
Introdução

O objetivo deste trabalho é estudar e analisar os três ciclos de vida ( haplonte,


diplonte e haplodiplonte), utilizando exemplos de organismos que envolvem
reprodução sexuada e assexuada.
Pretende-se, também, idendificar o habitat, a classificação taxonómica ( Reino,
Filo, Classe, Ordem;Família, Género e Espécie) e classificar de acordo com os 5
reinos de Whittaker de cada ser vivo referido.
Também é objetivo identificar a meiose e a fecundação dos
organismos mencionados.
C I C L O D E V I DA H A P L O N T E
Hidras – O que são e seu habitat

As Hidras são animais aquáticos e invertebrados pouco desenvolvidos que vivem em ambientes
de água doce, como lagos, rios, lagoas e riachos. Estes organismos preferem águas limpas e claras,
onde se podem fixar a plantas submerssas, como também em folhas e rochas.
Têm um corpo tubular com tentáculos ao redor da boca (os tentáculos ajudam a levar o
alimento para a cavidade gastrovascular, e também, ajudam a capturar as presas); o seu tamanho
pode variar desde os 30 mm de comprimento, assim como a sua cor, entre o verde, castanho,
cinzento ou o incolor.
Alimentam-se de pequenos invertebrados, tais como, vermes e crustáceos microscópicos
paralisando e capturando-os. Isso acontece pois as hydas possuem células urticantes nos seus
tentáculos para injetar uma toxina na presa que as toca.
As hidras reproduzem-se sexuadamente e assexuadamente.
CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO
TAXONÓMICA WHITTAKER

Reino: Animalia;
Filo: Cnidária;
Classe: Hydrozoa; Segundo a classificaão de
Ordem: Hydroida;
Família: Anthomedusae; Whittaker, o organismo, Hidra,
Género: Hydra; pertence ao reino Animalia.
Espécie: Chlorohydra viridissima.
R E P RO D U Ç Ã O
A S S E X UA DA - H I D R A

A hidra reproduz-se por brotamento (fig.2) e assexuadamente


através do qual um só organismo origina outros geneticamente
iguais, considerados seus clones. Os descendentes resultarão de
células formadas por divisão mitótica, razão pela qual recebem
cópias da totalidade do material genético do organismo
progenitor.
Durante o abrotamento, a hidra produz um broto , isto é,
uma protuberância constituída por
uma massa de células em divisão mitótica. Esta estratégia que as
hidras utilizam denomina-se por gemulação.
Á medida que o broto cresce ele se torna maduro e depois,
Fig.1 separa-se da mãe-hidra, dando origem a um novo indivíduo Fig.2
Origem de um índividuo, capaz de se desenvolver independentemente (fig.1). Broto ligado ao corpo
depois do broto se soltar da da hidra-mãe.
hidra-mãe.
Fig.3 Reprodução
sexuada da hidra

REPRODUÇÃO SEXUADA - HIDRA


As hidras são hermafroditas, o que significa que possuem tanto orgãos sexuais femininos e masculinos.
Logo elas têm a capacidade de produzir óvulos e espermatozoies, podendo-se reproduzir individualmente
ou com um parceiro.
No entanto, quando as hidras se acasalam, elas se aproximam e uma delas liberta os seus espermatozoides na
água, enquanto que a fêmea retém o seu óvulo na superfície do seu corpo. De seguida, forma-se o zigoto e
este forma um embrião. Posteriormente, o embrião liberta-se do corpo da hidra-mãe (fig.3) originando
uma nova hidra.
Em outros casos, ocorre a reprodução externa na qual os gametas de ambas as hidras são lançados na
água onde acabam por se cruzar, formando o zigoto. Após a fecundação, dá-se a formação do embrião que
se desenvolverá em um novo indivíduo.
FECUNDAÇÃO E MEIOSE -
HIDRA

A Hidra é um organismo haplonte, o que significa que o seu ciclo de


vida é dominado por uma fase haploide e uma fase diploide, estando,
esta última, reduzida a uma única célula, o ovo ou zigoto. O ciclo de
vida deste organismo é dividido em três estágios: estágio adulto,
estágio de brotamento e o estágio do desenvolvimento do zigoto.
No estágio adulto, a Hidra é um organismo maduro, composto por
células haplontes. Tal como foi referido no sexto slide, a Hidra pode
reproduzir-se assexuadamente por brotamento na qual pequeno
brotos crescem e se desenvolvem no corpo da hidra-mãe.
O estágio de brotamento inicia-se quando começa a crescer um
pequeno broto no corpo da hidra-mãe. Mais tarde, o broto se separa
da hidra-mãe onde começa uma nova vida independente.
Fig.4
Ciclo de vida da Hidra
FECUNDAÇÃO E MEIOSE
- HIDRA

No estágio do desenvolvimento do zigoto, a Hidra reproduz-se


sexuadamente. Como foi referido no slide anterior, durante esse
estágio, os dois indivíduos se aproximam e um liberta os gametas
masculinos enquanto que o outro retém o seu óvulo. Quando os
gametas haplóides de fundem, forma-se um zigoto diplóide. É
neste momento que intervém a meiose (tipo de divisão celular
que é precedida por uma interfase durante a qual ocorre, na fase
S, a replicação semiconservativa do DNA, passando os
cromossomas a apresentar dois cromatídios), neste caso, ocorre a
meiose pós-zigótica, pois ocorre após a formação do zigoto. Da
meiose pós-zigótica, resultam células haplóides que se dividem
Fig. 5
por mitoses sucessivas, dando origem a um organismo
Ciclo de vida haplonte
pluricelular haplonte.
C I C L O D E V I DA D I P L O N T E
CAVALOS-MARINHOS – QUEM SÃO E SEU HABITAT

Hippocampus guttulatus, conhecido como cavalo-marinho é um animal que tem o focinho


comprido e apêndices ao longo da cabeça e do pescoço, que fazem lembrar uma coroa. Medem até
25 centímetros e a sua coloração é geralmente acastanhada, mas conseguem mudar rapidamente de
cor para se camuflarem ou cortejarem o parceiro.
Vivem em águas costeiras, pouco profundas, como rias e estuários, preferindo as pradarias marinhas.
Os cavalos-marinhos não são bons nadadores e usam a cauda para se segurar a algas, ramos e até
estruturas artificiais. Podem girar os olhos de forma independente, o que é útil para procurar
alimento. São caçadores «por emboscada», sugando as presas, pequenos crustáceos, com a sua boca
em forma de tubo.
Formam casais que duram toda a vida e durante a reprodução fazem a sua elaborada «dança». O
macho faz movimentos circulares ao redor da fêmea, nadando os dois ao longo da coluna de água,
formando uma espiral.
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO
CLASSIFICAÇÃO WHITTAKER
TAXONÓICA

Reino: Animalia; Segundo a classificação de


Filo: Chordata; Whittaker, o organismo, cavalo-
Classe: Actinopterygii; marinho, pertence ao reino
Ordem: Gasterosteiformes; Animalia.
Família: Syngnathidae;
Género: Hippocampus;
Espécie: Hippocampus reidi.
REPRODUÇÃO E FECUNDAÇÃO –
CAVALOS-MARINHOS

A reprodução desta espécie ocorre sexuadamente e é muito peculiar e única


no reino animal. Ao contrário das outras espécies de animais, estes cavalos-
marinhos possuem um sistema de acasalamento e de reprodução invertido, isto
é, é o macho que é responsável pela gestação e pela incubação dos ovos, e a
fêmea deposita os ovos no macho.
Durante o acasalamento (que ocorre entre Março e Outubro) o macho e a
fêmea se aproximam e começam a fazer uma dança de corte entre os dois. De
seguida, o macho apresenta a sua bolsa incubadora, uma estrutura em forma de
saco na parte inferior do seu abdómen e que também funciona como um
útero de um mamífero, para que a fêmea possa depositar os seus ovos dentro
do saco. Depois de a fêmea depositar os seus ovos de uma só vez, o
macho fertiliza-os logo que os recebe, garantindo a paternidade. De seguida, a
bolsa do macho fecha-se, protegendo os ovos em desenvolvimento. No útero
do macho, os ovos são envolvidos por uma extensa rede capilar que constitui
uma membrana. Neste meio envolvente ocorre uma eficaz oxigenação e
fornecimento de nutrientes para o desenvolvimento dos embriões. Os
embriões começam por consumir todas as suas reservas vitalinas e só
posteriormente consomem os recursos fornecidos pelo progenitor.
REPRODUÇÃO E FECUNDAÇÃO -
CAVALO-MARINHO

Dois meses mais tarde, os óvulos eclodem e o macho


realiza violentas contrações para expelir os filhotes que se
encontram dentro da sua bolsa incubadora e são
independentes deste o momento em que nascem.
Os filhotes são pequenos e frágeis, apenas medindo alguns
milímetros de comprimento.
Além disso, os filhotes passam a viver em habitats
protegidos, como recifes do coral, onde podem encontrar
alimento e se esconder dos predadores.
MEIOSE – CAVALO-MARINHO

O cavalo-marinho é um ser diplonte, uma vez que a


quase totalidade do seu ciclo de vida ocorre na fase
diploide. A meiose é pré-gamética, ou seja,
ocorre aquando a formação dos gâmetas. Os gâmetas
( fase haploide), ao fundirem-se, originam o ovo ou
zigoto (diploide) que contém um conjunto
completo de cromossomas, metade do pai e metade
da mãe. O zigoto, então, passa por mitoses sucessivas Fig.6
e por diferenciação celular, originando um cavalo- Ciclo de vida do cavalo-marinho
marinho jovem. Legenda da figura 6

A - Adultos preparados para se entrelaçarem na corte;


B - Macho e fêmea mostram evidências visuais de ter acasalado;
C - Parto;
D – Crias;
E - Cavalo-marinho juvenil;
F – cavalo-marinho adulto.
C I C L O D E V I DA H A P L O D I P L O N T E
Briófitas - O que são e seu habitat
Bryophyta sensu lato, conhecida como briófita, é uma planta terrestre que engloba três grupos de plantas que
produzem esporos: musgos, hepáticas e antóceros.Estas plantas são descendentes das algas verdes e, também,
foram algumas das primeiras plantas a colonizar a terra durante a evolução (cerca de 450 milhões de anos atrás).
Elas não possuem raízes, caules ou folhas verdadeiras; em vez disso, reproduzem-se por esporos e possuem
rizoides (estruturas semelhantes a raízes) que as prendem ao solo.

Elas são frequentemente encontradas em ambientes úmidos como brejos e pântanos, pois têm um
sistema avascular e por isso estas plantas são incapazes de tranportar água e nutrientes para as partes superiores
da planta. Por outro lado, elas são capazes de obter água do ar, o que lhes permite sobreviver em ambientes
úmidos.
Também podem ser encontradas em rochas ou árvores, em áreas secas onde há pouca competição de outras
plantas por nutrientes e suprimento de água.
Podem reproduzir-se sexuadamente e assexuadamente.
E S P É C I E TA K A K I A L E P I D O Z I O I D E S

Quem são e seu habitat

A espécie Takakia Lepidozioides pertence a uma espécie de


musgo cujo grupo pertence às brófitas.
Este organismo é muitas vezes encontrado em locais húmidos,
frescos e sombreados, como por exemplo, nos musgos, nas
rochas a altitudes mais elevadas.
Este organismo é autotrófico, o que significa que ele obtém
os nutriente através da fotossíntese. A planta tem uma estrutura
de folhas únicas em forma de escamas chamadas filídios e
contêm cloroplastos, tal como todas as plantas, responsáveis pela
produção de energia através da fotossíntese.
A espécie Takakia lepidozioides é monóica, uma vez que possui
orgãos sexuais masculinas e femininas.
A fertilização ocorre quando as células espermáticas produzidas
nos anterídios se movem para os arquegônios e fertilizam os
óvulos.
CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO
TAXONÓMICA WHITTAKER

Reino: Plantae;
Divisão: Bryophyta; Segundo a classificação de
Classe:Takakiopsida;
Whittaker, o organismo da espécie
Ordem: Takakiales;
Família: Takakiaceace; Takakia lepidozioides, pertence ao
Gênero: Takakia; reino Plantae.
Espécie: Takakia lepidozioides.
A reprodução sexuada das briófitas inicia-se quando o gametófito
masculino produz células sexuais masculinas chamadas
anterozóides. Estas são produzidas em estruturas chamadas
anterídios no ápice do gametófito masculino onde existem várias
células espermatogénicas. Por sua vez, o gametófito feminino (a
hepática) produz células sexuais femininas chamadas oosferas. Estas
são produzidas em estruturas chamadas arquegónios.
A fertilização ocorre quando um espermátide ( gâmetas haplóides
REPRODUÇÃO masculinas) aproxima-se do arquegónio.Para que ocorra a
fecundação é necessário um meio líquido, como a água, por onde
SEXUADA E os anterozóides possam nadar até os arquegónios para fertilizar as
oosferas, formando um zigoto. De seguida, o zigoto cresce e se
desenvolve em um embrião, que é protegido e nutrido pelo
FECUNDAÇÃO - gametófito feminino. O embrião se desenvolve em um esporófito
(2n) (indivíduo diplóide que possui dois conjuntos de
BRÓFITA cromossomos em cada célula) que cresce a partir do gametófito
feminino e produz esporos através de um processo chamado
meiose.
Os esporos ( células haplóides que possuem apenas um conjunto
de cromossomos em cada célula) são lançados no ar e podem ser
levados pelo vento ou pela água para novos locais. Quando o
esporo encontra um local adequado, ele germina e se desenvolve
em um novo gametófito (n), reiniciando o ciclo de vida das
briófitas.
REPRODUÇÃO ASSEXUADA -
BRIÓFITAS

A reprodução assexuada das briófitas ocorre sem a participação


de células reprodutivas e pode ser realizado de diversas maneiras:

•Gemulação - Nas partes laterais das briófitas, crescem pequenas


estruturas chamadas de gemas e que contêm células em divisão
mitótica especializadas capazes de formar um novo indivíduo. As
gemas podem se desenvolver em outras briófitas geneticamente
idênticas à planta-mãe, que podem crescer e se espalhar pelo
ambiente;
•Fragmentação - As briófitas têm a capacidade de originar novas
briófitas a partir de porções que delas se separam. Neste processo
reprodutivo, as células de cada fragmento têm a possibilidade de
regenerar totalmente uma briófita, desenvolvendo um clone do
ser original;
•Propagação vegetativa - Este processo envolve a produção de
novos indivíduos a partir de tecidos da planta-mãe, como folhas
ou caules. Algumas briófitas produzem rizomas que se
desenvolvem a partir de folhas ou caules, formando novas
briófitas independentes.
MEIOSE - BRIÓFITAS

O ciclo de vida haplodiplonte inclui estruturas


pluricelulares diplontes (esporófito) e haplontes
(gametófito), verificando-se alternância de gerações.

A meiose é pré-espórica e ocorre aquando a produção


dos esporos haplóides na geração esporófita e pelo
esporófito diplóide na geração gametófita.Os esporos
sofrem mitoses sucessivas, originando o gametófito que,
por mitoses sucessivas produz gâmetas. Durante a
Fig.7
fecundação, os gametas fundem-se, originando um
Ciclo de vida da briófita
zigoto diplóide que, por sua vez, forma um novo
esporófito.
CONCLUSÃO
Este trabalho permitiu-nos conhecer melhor os organismos e os
seus ciclos de vida mencionados, assim como, relembrar os
conceitos dados e estudados em aula.
É importante referir que a reprodução é essencial para a
manutenção do equilibrio ecológico. Cada organismo tem um
papel específico e importantíssimo no ecossistema em que vive, e
a reprodução permite que esses organismos sejam substituídos à
medida que envelhecem ou morrem, mantendo assim, a
estabilidade do ecossistema.
Wikipédia - Briófitas;
Infopédia - briófitas;
briófitas
Green hydra (pdf)
Bibliografia ALGAE/ZOOPLANKTON SPECIES
Manual "Odisseia 11, Biologia" ;
Coala - Wikipédia
Cavalo-marinho - Wikipédia
Infopédia - Ciclos de vida
Takakia - Wikipédia
TAKAKIACEAE

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