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FACULDADE UNYLEYA

PG ACONSELHAMENTO E PSICOLOGIA PASTORAL

MARCUS VINICIUS MATOS UCHOA

PSICOLOGIA FAMILIAR E DA RELIGIÃO:


Atividade 3 - Unidade 3

SÃO LUÍS/MA
MARÇO/2023
Sem dúvida a família é o berço do indivíduo. Considerando a família como uma
célula social, podemos afirmar que ela será a primeira, e talvez mesmo a maior, influenciadora
dos padrões sociais e culturais às quais um indivíduo se sujeita ao longo de sua vida. Muitos
outros coletivos se seguirão à família: a escola, a igreja, os círculos de amizade, o círculo
profissional, as tribos de interesse etc. Todos eles com algum grau de influência sobre o
pensamento e o comportamento dos indivíduos que os compõem.

Porém, isso não significa que tal ascendência influenciadora seja a moldadora definitiva
dos comportamentos individuais. O indivíduo é capaz de pensamento autônomo, crítico e
criativo em sua interpretação do mundo e das exigências dos diversos agrupamentos sociais dos
quais faz parte. Assim como pode ser doutrinado, o homem é também capaz de ser disruptivo
e de se desprender de amarras sociais com as quais não se conforme.
Seguindo um entendimento mais kantiano, o homem não é sujeito passivo diante do
conhecimento, mas sujeito ativo. Assim, enquanto ser social, o homem é por um lado
pressionado pela sociedade a se conformar aos padrões existentes, enquanto de outro, sua
própria natureza inquiridora o faz questionar os motivos para tais padrões e, só então, se decidir
por amoldar-se ou rebelar-se em relação a estes. Enquanto se relaciona ele pode ser influenciado
pelo meio, mas, também, é agente de transformação deste meio pela via do confronto ou da
construção de um novo entendimento e de novos padrões.
Do ponto de vista cristão, o homem foi criado para o louvor ao Criador, e realiza seu
propósito de diversas formas, incluindo o cuidado e o respeito que tem para com toda a Criação,
especialmente para com o “seu próximo”, que é imago Dei, imagem conforme a semelhança de
Deus1. A vida em sociedade, para o cristão, tem como premissa servir e amar a Deus e ao
próximo, fazendo a este próximo aquilo que o próprio que serve desejaria lhe fosse feito2. Viver
em uma sociedade que tem seu fundamento na ausência de absolutos é o grande desafio para
os cristãos sinceros, já que os imperativos morais do cristão vêm de um Deus que É onipotente
e perfeito e, portanto, tais imperativos são, também, absolutos e perfeitos, logo, nenhuma regra
social que contrarie os imperativos de Deus pode sobrepô-los.

1
Bíblia, A.T. Gn 1.27
2
Bíblia, N.T. Mt 7.12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA. Português. BIBLIA de estudo da fé reformada: Tradução João Ferreira de Almeida
(SBB - 2ª ed.). 1. ed. São José dos Campos/SP: Fiel, 2021. ISBN 97816423236.

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